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História Prisioneiros da força. - A profecia do equílibrio - Final


Escrita por: lunanebulosa

Notas do Autor


CANSADA. ( defino eu depois desse capítulo)

Em fim consegui terminar ufaaaa. ( sono)

Muita coisa e muita correria define o capítulo. Resumi tudo de uma vez o máximo que consegui. Tomara que não deixe meus leitores zonzos kkkkkk

Boa leitura.

Capítulo 55 - A profecia do equílibrio - Final


Fanfic / Fanfiction Prisioneiros da força. - A profecia do equílibrio - Final

Num passe de mágica Yoda viu o Lord bem a sua frente encarando-o de forma analítica. Yoda ficou na defensiva com os braços posicionados:

- Enganando ela você está, matou um de nosso lideres!

- Aquele velho covarde que me atacou pelas costas era um de seus lideres? - o Lord emite um rosnar de deboche - Sinto muito, estava apenas me defendendo. 

O Lord o ignora passando por ele com os olhos atentos ao redor, parecendo procurar algo. E finaliza num tom de alerta:

- Eu gosto de você orelhudo, portanto...não conte o que aconteceu aqui.

E desaparece, deixando o jovem Yoda sozinho com os músculos ainda tensos. Virou o olhar em direção ao castelo e apertou os punhos: 

´´ Me odeio por confiar nele´´

Lá dentro do castelo uma sombra quase que invisível avançava pelos corredores com facilidade. Serehna dormia profundamente depois de um longo banho quente cheio de grandes reflexões. Meditou tanto que apagou num sono pesado - pensando em todo erro que cometeu colando seu corpo com um Lord Sith. 

O erro mais prazeroso que já cometeu.

Darth Spectro se transforma numa névoa, e adentra pelo vão da porta no quarto da Jedi que dormia. A criatura Sith se materializa destacando-se sua pele pálida no escuro do quarto. Seus olhos negros a fitavam desejosos – que eram desarmônicos com o ambiente suave do cômodo. O Líder Supremo dá um passo á frente em direção da cama, mas para, surpreendido com a ponta da espada de Souls pressionada de leve em sua nuca.

O silêncio do ambiente é cortado pela voz grave do homem que sussurrou baixo para não acorda-la:

- Faça silêncio ela está dormindo.

O Líder cerra os olhos negros e responde a mesma altura para não contraria-lo:

- Ora ora, se não é o traidor. O que está fazendo aqui dentro? – o alien cruza os dedos a altura do peito e continua - Não me diga que esta traçando ela?

- Não se intrometa em meus assuntos. - pressiona a extremidade da espada a enterrando na carne do Supremo Líder.

Sem mover um músculo ou demonstrar dor, ele responde com um tom de ira:

- Não. Esse assunto é do interesse de todos, nos Lords Sith.

Souls se continha para não aumentar a voz e se manter calmo:

- Pelo visto esqueceu-se que não faço parte de seu clubinho. 

- Fazendo parte ou não, o assunto que estamos tratando é o mesmo. A destruição dos Jedi! – apertou os punhos contendo-se para não se exaltar - Ou...você realmente se uniu a eles? - terminou quase o debochando.

Num piscar de olhos Souls teleporta á frente do Supremo Líder, mirando a espada virada com a ponta para cima posicionando-a na parte inferior do maxilar, e o encara olhos nos olhos:

- Quero deixar uma coisa bem clara. Esse é meu território, esses são minhas presas. Matarei um a um de forma discreta como acabei de fazer com o líder deles.

- Então está querendo me dizer que tudo isso é um plano seu?

- Não me diga que acharam que eu...me apaixonei e mudei de lado? Depois de tudo o que me viram fazer?

Ainda duvidando das palavras do Lord Souls ele sorri:

- Prove que está do meu lado, mate ela!

Soul rosna e tira um comunicador:

- Ela é o menor de nossos problemas. - liga o comunicador e Lycan Mon confirma a morte do líder, volta a guarda-lo e continua - Descobri que sem a Joia ela não é nada, por isso não se defendeu. Essa atitude me intrigou, era só para nos desviar de outra coisa mais importante.

Souls era muito convincente, quase que usando um truque mental de forma natural. Spectro amolece, e Souls abaixa a arma aos poucos:

- E qual seria?

- Ainda não sei ao certo, mas estou perto. - guarda a espada na bainha demonstrando total segurança em Spectro - Pretendo ficar mais um tempo por aqui até conquistar à confiança dela e ter acesso a sala secreta. Por isso não a matei...ainda.

( Serehna ouviu boa parte da conversa em quanto fingia dormir)

O Líder sorri satisfeito:

- Sempre me surpreendendo. Uma pena não se juntar a nós, escolhendo viver correndo pela galáxia como um lobo solitário.

- Agora vá embora daqui antes que mude de ideia e te mate. - emite um sorriso mortal e irônico.

Darth Spectro desparece rapidamente pela janela. Souls anda até a janela e confirma que o enganou quando ele avistou o risco das turbinas da nave deixar o planeta. Emitindo um sorriso pela vitória logo em seguida.

Souls sente Serehna de pé atrás dele, parecia perturbada e diz com uma voz tristonha:

- Pelo visto me enganou muito bem.

Sem se virar ele responde apenas voltando os olhos para baixo:

- Acha mesmo?

Ela aperta os punhos e continua firmemente:

- Eu disse para ir embora, porque ainda não foi?

Ele aperta os olhos amarelos iluminados pela luz da lua e prende um rosnado:

- Pensei que confiava em mim. 

- Ouvi grande parte da conversa de vocês, pareceu bem convincente.

- Também ouvi o que dizia de mim para o conselho Jedi. - se virou para ela e caminhou lentamente em sua direção, que ao mesmo tempo ela recuava - Monstro, primitivo...máquina de matar! - a Jedi encosta na parede, mas ele avançava sem tirar os olhos dos dela, que emitiam certo peso na consciência – Disse a eles que está estudando meu comportamento selvagem.

Já estavam frente a frente, ela agarrava-se no tecido da cortina lodo atrás:

- Fiz isso para enrolar eles, para te proteg... - ela para de falar quando nota que ele também estava mentindo para protegê-la.

Ele percorre os olhos pelas curvas femininas milimetricamente como se a imaginasse por baixo da camisola azul clara.

Ela nota seu olhar malicioso a deixando acanhada, arruma a alça de sua camisola depois o cabelo amassado do travesseiro.

 O Lord desviou os olhos relutantes, estava ainda um pouco constrangido pelo ocorrido á umas horas atrás. Por um lado ela estava certa, era um animal movido pelo instinto. 

Vira-se de costas para ela:

- Acredito que já entendeu. Bom, deixe-me voltar ao meu lugar.

- Espere! - agarra a capa dele o impedindo.

Ele demora a responder:

- Não posso ficar aqui, por respeito a você.

Serehna amolece as mãos soltando a capa do Lord, agora as acomodando nas costas dele. Deslizando-a com um toque suave:

- Mas quero que fique. Desculpe por ter desconfiado de você.

- Já cumpri com meu papel como máquina de matar. - ele insinua com o que ela havia o chamado para o conselho. 

O homem pula da janela e volta a seus aposentos.

 

(...)

 

O dia seguinte se passou tenso com o sumiço do mestre Yang-tsou. Yoda teve de ficar calado, esforçando-se para não demonstrar nada a respeito. 

O conselho se reuniu com Darth Souls desarmado e algemado ao entro do conselho, com Serehna e Aaron sentados ao trono na parte superior.

Serehna foi pega de surpresa porque não sabia dessa morte, tinha acordado depois dessa parte da conversa. Ficou preocupada com o que poderia acontecer se achassem o corpo, com certeza saberiam que foi ele.

Serehna fez de tudo para limpa-lo. Disse que ele a protegeu nessa mesma noite de um Lord Sith que invadido seu quarto silenciosamente. Yoda não participava do conselho por ser apenas um jovem Padawan, mas ele ouvia por trás da porta. Nesse momento entrou pela porta e confirmou que viu uma pequena nave espiã deixar o planeta rapidamente.

Nesse momento um soldado do castelo entrou alertando sobre o corpo decepado na floresta a alguns quilômetros. Foi feita a analise com uma técnica especial que se via tudo pelos olhos do cadáver, descobrindo então o assassino; Souls.

Mas havia um detalhe, o Ancião Jedi foi para assassina-lo sem motivo algum, quebrando o código Jedi. 

Todos ficaram perplexos.

Uns davam motivo ao ancião pois era experiente. Se foi para mata-lo era por algum motivo individual. Mas outros mais crentes a força dos Jedi foram contra a atitude baixa vinda de um ancião, ainda mais o atacando pelas costas como um contrabandista ou caçador de recompensa.

Enfurecido com as discussões que tomou o hall, Aaron se ergue batendo as mãos nos braços do trono, soltando um urro para que todos se calarem. Que assim o fazem no exato momento:

- O Ancião quebrou o código dos Jedi e também o que selou comigo. - Serehna fica com os olhos brilhosos o olhando em quando dizia - Ele deveria ter-me comunicado sobre qualquer atitude, portanto quem quebrou as regras foi o ancião, e não o Sith. Que apenas está aqui para cumprir seu papel. O ancião foi tolo, era ciente que estava expondo sua vida ao ataca-lo, portanto eu inocentei-o o Lord Sith! 

Aaron e Serehna trocam olhares, ele sorri para ela ao vê-la feliz, e volta o olhar para o Sith acorrentado:

- Soltem ele e devolvam seu armamento!

Serehna corre até seu amigo Sith acorrentado e ela mesma o liberta. 

Todos estavam contrariados, mas também muitos fizeram seu voto de respeito ao Sith. Porque foram contra a atitude do seu líder, assim os fazendo a pensar sobre o que Serehna dizia sobre a paz dos dois lados. Jedi também tinham seu lado negro, seu ego e preconceito. 

Ambos os lados tinham erros e acertos.

Serehna criou um grande grupo de seguidores fiéis organizados por Yoda, que alegrou-se por sua amiga. Estava certa no que dizia.

O dia se passou e a noite chegou fria no inicio de outono.

Souls estava sendo novamente importunado pelos pesadelos. Estava vestido com uma única roupa de dormir confortável, seu peito estava ofegante. A lareira se apagou por conta do distúrbio na força que rondava em torno do homem, deixando a luminosidade do quarto num tom azulado da lua cheia.

Ele sonhava que corria na escuridão, não via suas mãos nem pés. Estava sendo perseguido por um grupo de saqueadores, não as via, mas sabia quem eram e o que fizeram com ele quando era criança. Não tentava os atacar, pois estava sem poderes. Além disso não os via pois estava escuro demais, só ouvindo as ameaças e sussurros de baixa índole no ouvido.

No sonho ele se sentia como uma criança, aquela que foi esquecida num passado apagado de sua vida.

Se ajoelhou e gritou para irem embora. Mas não adiantava, até que os sentiu desaparecer. Levantou a cabeça e viu uma luz dissolver todos os pesadelos, essa luz tomou uma forma e se mostrou Serehna. Se aproximou dele e o abraçou ali mesmo agachado, como que resgatando aquela criança perdida nos pesadelos.

Nesse momento Souls desperta, mas não abriu os olhos. Apenas sentiu seus lábios inquietos serem relaxados pelo toque sutil dos lábios de Serehna, que os acomodava aos dele com cuidado. 

Serehna estava sentada na cama ao seu lado, inclinada com o peito para frente para beija-lo. Quando seu rosto foi tocado pelas mãos quentes e acolhedoras dela, ele as seguraram impedindo de avançar. Soltou o ar pesadelo pela boca:

- Serehna, n-não. - murmurou baixinho sentindo os lábios doces dela acariciar os seus.

Serehna o pegou num momento fraco, que o deixou constrangido por conta do pesadelo. Ele abriu os olhos preguiçosos que se encontraram com os dela amorosos, mas tensos:

- É difícil controlar essa força, que cresce ainda mais dentro de mim. - diz ela envergonhada com oque dizia,.

- E como ela é? - aperta os punhos dela como uma caricia.

Ele aperta os lábios e demora a responder tomando coragem para expressar esses sentimentos novos:

- Desejo estar perto de você, mas, de uma forma que preciso sentir seu corpo junto ao meu.

Ela o beija de forma lenta a degustar. Ele corresponde no mesmo ritmo, então para e diz:

- Não quero feri-la. Posso ser o selvagem que tanto diz.

- Quero ter essa experiência com você, quero senti-lo me tocar com todo seu desejo. - deslizou uma das mãos por dentro da veste dele, acariciando seu peito grosseiro com suas mãos delicadas - Quero q-que...me mostre que existe um lado sombrio que possa dar prazer.

Ela fica corada, esforçava-se contra sua timidez. O prazer que sentia por ele a deixava amolecida e febril, era uma sensação nova e o tanto quanto penetrante. Ele captura seus lábios e com a força move o corpo dela colocando-a sentada em cima de seu quadril, que imediatamente sentiu o volume por baixo da roupa do homem – fazendo ela deixar escapar um gemido.

O Lord sombrio a prendeu agarrando-a pela cintura, puxando-a contra seu corpo. Que o beijava emitindo gemidos suaves de forma singela. 

Ele vai diminuindo o beijo e diz arfante:

- Não quero criar problemas para você.

- Já vem fazendo isso muito bem.

Darth Souls desliza as mãos pelas coxas dela de baixo para cima, ao mesmo tempo em que erguia a camisola de forma cuidadosa – expondo as nádegas dela. Mordiscou o pescoço dela próximo a orelha, sussurrando de forma grave no ouvido dela:

- Desde o momento que te vi eu sabia que jamais seria o mesmo. 

- Awn, Souls... - ela geme de olhos fechados atenta ao que dizia. 

- Você cegou-me com essa luz irradiante, portanto, vou deixa-la perdida de prazer em minha escuridão.

- Me mostre. – sussurrou num alivio.

Eles selam suas bocas sedentas de desejo, em quanto ele arrancou num puxão sua camisola jogando-a no chão. Ficando apenas de sutiã. Ela já estava sem calcinha e isso o deixou louco apertando seu trazeiro.

O Sith aperta as coxas dela e a vira de forma brusca ficando por cima, beijando-a cada vez mais de forma intensa. Prendeu os braços dela detrás cabeça, passeando sua boca pelo pescoço dela beijando e sentindo seu perfume doce e embriagante. Serehna contorcia suas pernas esfregando-as no quadril dele afogando-se em prazer e completamente molhada.

Estar sob o domínio daquele que contrariou todas suas filosofias deixou-a perdidamente excitada. A forma com que sempre a olhava e desafiava, mas que ao mesmo tempo se encaixavam perfeitamente. Ele estava mostrando que existia outras formas de sentimento, não só a do amor universal por todas as criaturas. Mas que existia um amor com um toque a mais de prazer carnal, amor entre corpos.

A cada toque de ambos era como um choque de ar e fogo, que dançavam de forma harmônica misturando seus corpos em gemidos e apertões. 

Ele ainda de roupa propositalmente obrigou Serehna a despi-lo, que fez com desespero rompendo seus medos - percorrendo seus dedos trêmulos pelos músculos delineados das costas do homem, que se contorciam de prazer em cima dela.

A Jedi não se reconhecia mais. Era um lado seu ainda desconhecido por ela, que nenhuma meditação tinha revelado. Era uma experiência diferente, e ele estava a ajudando quebrar essas correntes com seu poder das trevas.

E ele, a tocava e beijava com cuidado, que a deixou surpreendida com a forma cuidadosa que vinha do Lord sombrio. Seus gemidos e expressões faciais revelaram outro homem cheio de sentimentos, não era mais aquele rosto gélido e inexpressivo, estava vivo e louco por ela, só por ela. 

Desejando sentir aquela luz como uma fera presa dentro de uma caverna, caçando a luz para a liberdade.

Completamente nu em cima dela, os dois arfavam um na boca do outro. Mas por um lado estavam assustados, por outro famintos um pelo corpo e alma do outro.

Ele retirou o sutiã dela sem pressa, os seios eram roliços e estavam com os mamilos eriçados.

Totalmente nua os seus domínios ela abre os olhos lentos parecendo estar embriagada por prazer, expressando neles uma paixão arrebatadora - que a fez agarrar-se nele puxando-o num beijo e cruzando suas pernas no corpo dele. 

Os suspiros e gemidos dela eram como uma droga, queria ouvi-la gemer ainda mais alto.

Deslizou a extremidade macia de seu pênis em torno da vagina.

Acomodou seu membro desejoso num único empurrão escorregadio em sua feminilidade. Ele agarrava-se ao lençol contendo seus instintos mais agressivos quando sentia seu membro ser pressionado pela tensão de Serehna.

Um gemido ingênuo penetrou nos ouvidos dele com aprovação; Não a machucou desta vez. Ela movia os braços pelas costas e cabelos dele, que encaixava seu quadril em cima dela com instinto dominador.

Sem fôlego para se beijarem, gemiam um contra a boca do outro em quando ele se movia em cima dela de olhos fechados.

Serehna sentia toda a virilidade do Lord sombrio a preencher como sua sombra, cobrindo-a com um manto negro forrado de prazeres. Era algo que não podia ser visto, apenas sentido na carne, era esse o lado sombrio? 

Ele acomodou o rosto entre os seios cheios dela tragando seu aroma feminino, passando a ponta da língua no ponta dos mamilos. Souls nunca tinha experimentado nenhuma mulher, sua única tentativa tinha sido um desastre e nem chegaram ao ponto.

Os gemidos dela o deixaram louco, assim como seu membro que deslizava fervendo pela vagina - que se contraia a cada gemido de prazer de Serehna. 

Ele a agarra nas costas e se colocam sentados, a penetrando mais e mais profundamente. Serehna o possuía para si contornando seus braços em torno dele, parecendo pedir mais e mais. Ele afundou seu rosto nos seios dela os sugando.

Levantou-se da cama sustentando-a pelas coxas, andou até a parede prensando-a com força entre as tiras da cortina. Ele emite um gemido grave no ouvido dela passando a língua por ele, e diz:

- É assim que toda a noite te imaginava comigo.

Com dificuldade de responder pelo prazer, ela responde de olhos fechados expressando muito prazer:

- Sim, eu via em sua mente sempre. Era difícil estar perto de você e não conter meus pensamentos.

Ele emite um rosnado e a beija, começando a mover seu quadril com firmeza o mais fundo com que conseguia, fazendo amor de pé entre as cortinas brancas. Beijavam-se com dificuldade, sem fôlego e totalmente fora de si. Os vidros da janela trincam, e copos de quebraram, a força corria pelo local como um tornado de luz e escuridão se misturando.

Os dele brilhavam apaixonados entre a tonalidade âmbar, os dela cor de mel deliravam com a cabeça jogada para trás pelo prazer que só aumentava no meio das pernas. Gozando juntos entre gemidos e mordidas - ele caminha com ela e se jogam exaustos na cama, voltando a si ela o olha um pouco constrangida.

Ele retira os fios do rosto dela que estavam bagunçados e a beija com carinho em quanto a acariciava:

- Se arrependeu?

- Sim, me arrependi de ter encontrado você tão tarde.

- Ah Serehna. - e a beija sem hesitar rolando com ela para o outro lado da cama, deixando ela em cima do corpo dele.

 

(...)

 

Os dias se passaram, e os encontros noturnos deles só aumentavam assim como seus sentimentos. Conversavam sobre criarem uma ordem nova, mas por um lado isso traria guerra. Ela tinha um vinculo com os Jedi, sentia muito responsável pela ordem e seus amados Padawans. Todo cuidado era pouco, era um assunto muito delicado.

Foi então que em uma noite, eles faziam amor no quarto dela enrolados por baixo da coberta.

Aaron teve um pesadelo que o deixou perturbado, nele, via ele e Serehna mortos. Resolveu então conversar com ela que era entendida do assunto.

Ao se aproximar do quarto ele ouve ruídos quase que imperceptíveis. Temendo algo pior relacionado ao pesadelo ele abre a porta, tinha a chave. Com cuidado deixa apenas uma fresta para espiar, e o que vê o deixa estraçalhado por dentro.

Ela estava se entregando de corpo e alma a um Lord Sith. E o que o deixou arrasado foi o fato dele ter sido sempre cavalheiro e protetor, e ela sempre defendendo as leis Jedi sobre assuntos amorosos.

Era inaceitável, deprimente e sujo. Isso criou um choque muito grande em seu coração, tinha defendido aquele Sith sempre pensando na amiga Jedi.

Desde quanto eles tinham um caso? Ele pensou.

Quando ele tenta fechar a porta com cuidado ele faz barulho por estar nervoso. Nisso ele é pego pela força que o tirou do chão impedindo de emitir algum som.

Então ouve a voz ameaçadora do Sith em sua mente:

´´ Se contar a alguém eu lhe mato, estamos entendidos?´´

Ele acena que Sim com a cabeça, e cai no chão recuperando o fôlego.

No dia seguinte ela não sabia onde enfiar a cara, quis conversar com ele, mas ele estava abalado e não quis conversar. Não teve ódio dela, e sim dele, com certeza usou algum truque mental das trevas. Não queria aceitar a realidade nua e crua - imaginando sua Serehna pura e ingênua tendo pensamento indecentes com aquele sujeito.

Mas mesmo assim não interferiu em nada. A amava demais, e esse segredo com certeza custaria sua morte e causando um grande alvoroço no reinado.

Um certo dia Serehna levou alguns Padawans do outro lado do planeta para treinarem numa determinada região, nesse dia ela passou mal e cessou o treino. Souls passou o dia desconfiado, e quando chegou a noite e quanto todos dormiam no acampamento, foi até Serehna que estava sentada meditando de pé frente a cachoeira. 

Ele se aproximou calmo, a analisando.

Colocou suas mãos em cima da barriga dela que abriu os olhos lentamente, ele então sentiu que havia um feto, ela já parecia saber, mas ficou com medo de contar a ele:

- E-eu notei que andava diferente. - disse sem tirar os olhos do ventre dela.

Ela chorou e o abraçou:

- Eles vão nos matar.

Ele acariciava os cabelos dela beijando sua testa. Ergueu seu rosto, limpou suas lágrimas e disse com firmeza:

- Ninguém vai nos matar, porque vou mata-los antes! 

- Não quero derramamento de sangue, porfavor amor! - disse desesperada num tom baixo.

Ele não respondeu de imediato. Apenas se abaixou e encostou a testa na barriga dela, beijando-a levemente:

- É necessário, é uma questão de sobrevivência!

Ele ergue a cabeça dele para olha-la, os olhos amarelos dele a fitavam com ira. E ela volta a pedir: 

- Por favor.

O homem se ergue determinado desviando os olhos dela para o chão:

- Farei isso com quem se impuser, querendo você ou não.

- Ainda temos tempo de bolarmos algo. Vamos pensar melhor que acharemos uma solução!

Ele fica contrariado com as propostas inúteis dela e aumenta a voz:

- Se fugirmos vão nos caçar, não teremos paz Serehna você não me entende? 

Ela o enfrenta:

- Vou achar um jeito, você querendo ou não!

Dá as costas e volta a sua cabana. Souls fica irado e destroI uma rocha com a espada, os instintos de proteção estavam mais fortes por conta do seu filho o deixando por lado fraco e irracional.

Yoda tinha visto toda a conversa. Não tinham percebido sua presença, estavam nervosos demais para se concentrar ao redor. Sem reação com a noticia, o alien verdinho não sabia o que pensar, mas suas duvidas a respeito do vinculo amoroso dos dois foram confirmadas.

Souls aproximou-se dele com a mão posicionada na base da espada, contendo-se para não mata-lo. Mas Yoda apenas fechou os olhos e disse:

- Ajudar vocês eu irei. Posso dizer que morreram.

- É assunto meu. Ajudará muito para nós e para você controlando a língua!

- Sei que o bem dela quer. Mas ouça o que ela tem a dizer, ela nunca falhou e me fez mudar de idéia sobre muitas coisas.

- Então diga a ela que resolverei o assunto do meu lado!

Nesse momento Souls sente a presença do Supremo Líder, e desta vez veio acompanhado. Ao chegar ao acampamento vê Serehna capturada pela força aos domínios de Spectro; que sorria como nunca de forma confiante. 

Parte do grupo dos Padawans estavam mortos, exceto Yoda e mais dois deles que estavam com suas armas prontas para a batalha.

Spectro então diz apertando mais a garganta de Serehna:

- Já entendi quais são seus planos Lord Souls! Engravidar as fêmeas dos Jedi!

Os outros quatro Siths que estavam com ele riem. Souls impede Yoda de avançar para o ataque, bloqueando seu avanço com a espada, que iria em direção amiga para ajudar. 

Lord Souls da um passo a frente e diz:

- Diga o que você quer, mas solte ela!

- Mas eu quero que ela morra junto com sua prole, melhor escolher outra opção!

A ergue mais para o alto, então Serehna diz com dificuldade:

- Só eu sei como destruir a Joia, se quiser saber me liberte!

Spectro a solta imediatamente que cai tossindo, puxando o ar de volta aos pulmões com todas as forças:

- Fale agora ou morra!

Serehna se levanta com dificuldade e olha para Souls que entende o recado. Serehna retira o cristal do pescoço e oferece para Spectro para que o peque:

- Pegue e repita as palavras que vou dizer.

Ainda desconfiado ele a capturou de costas para ele agarrando seu pescoço.

Tentado pela facilidade de destrui-la e sentindo e tensão deles no ar não tomou o cuidado, ao tocar na Gema de luz ela queimou sua mão que gritou imediatamente. A reação causou um clarão que os obrigou a tapar os olhos. Serehna sai das garras dele, correndo aos braços de Souls.

Forçando a vista ele usa a força e arranca a Joia das trevas que estava no pescoço do Supremo Líder que estava paralisado, o deixando sem muitas defesas de regeneração. 

Spectro começou a derreter agarrado a Joia, o brilho forte os cegava impossibilitando de lutar. Mas o Supremo líder consegue quebrar esse poder e a Joia cai inteira no chão em volta a uma fumaça. Spectro captura Serehna com a força e some junto aos outros Sith numa névoa - aparecendo dentro da nave prontos para partirem a Korribam na velocidade da luz.

Mas então Souls surge em cima da nave quebrando o vidro e a paralisando no ar. Puxou Serehna com a força e apertou os olhos os mirando nas turbinas que explodiram. Ele teleportou dali e pisaram seguros ao solo. A nave explode antes de cair no solo.

Serehna pergunta:

- Ele morreu?

- Não!

Spectrou voltou a Korribam a beira da morte. Mas antes...Quando entrou na nave,  contatou um grupo de Magos Sith que o ajudaram doando suas vidas num sacrificou - para que o Líder pudesse criar forças para teleportarse dali á Korribam num templo afastado.

Ordenou para esse grupo de magos que o mumificassem e o escondessem numa tumba. Ele estava prestes a morrer e isso teria de ser feito o mais rápido possível.

O mago que o mumificou com mágia negra selou o caixão e o nomeou num novo nome:

- Durma bem Darth Spectro, agora sendo chamado em sua nova forma, Supremo Líder Snoke! - ergue os braços e citas as palavras de encantamento - Este só será despertado quando o lado sombrio assim beirar a extinção apenas sendo feito seu despertar apenas por outro Lord Sith.

( Que foi Darth Sidious quando pressentiu que ele morreria junto a Darth Vader)

 

Agora era uma corrida contra o tempo, Souls tinha de agir rápido. O resto dos Lords ainda não sabiam de nada e tinha de agir antes. 

Lycan Mon é contatado por Souls combinando de se encontrarem num lugar afastado. Souls queria matar o Sith mais forte depois de Spectro, os dois tinham auxiliado na criação da Joia e ambos podiam usa-la. Kerbero era o mais perigoso depois dele e do supremo Líder.

Chegando ao ponto de encontro frente a uma gruta conhecida de Korribam, ele vê Souls com a Jedi vendada e amarrada com os braços para trás.

Aproxima-se admirando a cena:

- Trouxe um presente para você homem cachorro. - disse com um sorriso maligno.

Kerbero sorri e percebe o cristal negro no pescoço do mestre:

- Pelo visto agora você é o líder senhor!

- Sim. Destrui grande parte dos Jedi, e como fiquei com pena de você trouxe ela para brincar um pouco.

Ele avança para pega-la mas Souls o paralisa, e o força ajoelhar-se logo o soldando:

- Mas antes, vou nomeá-lo como meu braço direito! - e retira a espada a posicionando no ombro, mexendo com o ego do inimigo.

Como um cachorro ingênuo e cego de amores pelo seu dono, Kerbero abaixou completamente a guarda, confiando plenamente em seu mestre. Quando Soul termina as palavras de honra e Kerbero ameaça se levantar, ele é capturado com a força de uma forma esmagadora - assim quebrando sua coluna para trás que uivo de dor.

Antes que ele xingasse Souls com sua boca enorme e forrada de caninos, ele enfia toda a espada goela abaixo do grande lupino, diz algumas palavras mágicas e o incendeia num fogo azul. Retira a espada movendo-a para o lado cortando sua barriga.

Serehna não via a cena, Souls a vendou nesse propósito. Ela só ouvia o som da carne sendo cortada e o som do líquido vermelho bater no solo como uma cachoeira. O Lobo não pode gritar, pois a espada cortou sua língua e garganta. O fogo azul fez desaparecer sua pelagem negra, em seguida se desintegrou rapidamente.

O espirito dele em completa ira sai do corpo rapidamente dali tentando fugir. Souls mirou a espada para capturar o espirito para ele. Mas nesse momento muitos Lords Sith aparecem pois sentiram a perturbação.

Souls matou um a um com extrema facilidade. Serehna se ergue e ameaça tirar a venda, mas é impedida por ele que tira a venda ele mesmo:

- Não se assuste com oque vai ver agora.

- Eu não vou, mas tome cuidado!

Ele sentia um grande exercito de Sith avançar vindo de todos os lados. Eram muitos e ele não podia leva-la e voltar, gastaria energia demais.

Souls guarda a espada e Serehna estranha a atitude. Ele se afasta dela e firma os pés no solo e aperta a Joia no meio da mão, fechando os olhos com força:

´´ Agora que tenho a Joia vou em fim colocar em prática a nova técnica que aprendi com você pai.´´ Se referiu ao lado sombrio como seu pai.

O corpo dele é envolto a uma chama misturada numa névoa escura, que o cobriu por completo girando em torno dele. O nevoeiro toma a forma do corpo dele apenas numa sombra. Então o formato de seu corpo cresceu ganhando asas e uma cauda, Serehna arregalou os olhos para oque via.

Mas logo desviou sua atenção entre as rochas, sentindo o exercito se aproximar:

- Souls eles estão aqui! – alertou.

A névoa se dispersa no bater de asas dele, revelando uma criatura draconina negra de olhos vermelhos com a íris amarelada tendo agora quatro metros de altura. O Sith usou uma técnica de metamorfose, unindo a essência do lado sombrio com a força de seu pensamento assim modificando seu corpo material a forma que mentalizou. A partir dai só essa forma ele poderia tomar.

O Lado sombrio ensinou essa técnica, dizendo que ele só conseguiria usa-la para proteger alguém. Ele nunca entendia, pois estranhava a ideia de proteger alguém vinda do lado sombrio, agora ele tinha entendido. Serehna deu essa força a ele, a força de um guardidão honrado, protetor da luz em vida no planto terrestre.

Ele fitou Serehna com seus grandes olhos bestiais, ela viu a Joia das trevas fundida em sua testa pulsando numa tonalidade neon. Ela sorri não acreditando no que via, o olhar da criatura era o mesmo dele em forma humana, zeloso e enigmático

Se aproximou e tocou a testa da criatura que fechou os olhos ao toque. Então o clima foi cortado com os gritos de ataque do exército Sith.

Sem demora ela saltou no pescoço dele segurando-se nos dois longos chifres. Preparou-se para se equilibrar com os movimentos fortes do monstro e em fim o exercito aparece.

Ele urra deixando os homens surpresos com oque viam travando seus corpos imediatamente. Girou as asas num movimento rotativo cortando ao meio aos que ultrapassaram na zona de perigo. Esmagou alguns com a causa e cuspiu fogo azul em outros escondidos nas rochas que preparavam várias flechas banhadas em veneno.

Abocanhou uns e rasgou outros em tiras com suas garras.

Levantou voo num único salto e partiu em direção ao castelo que ficava a alguns quilômetros. 

O por do sol avermelhado de Korrivam era cortado pela figura alada que carregava sua dama entre as escamas. Serehna sorri emocionada e se inclina para olha-lo num olho segurando-se num dos chifres e diz acariciando-o:

- Você pertente a mim, mas minha alma pertence a você.

´´ Que assim a força deseja. ´´

Ele sobrevoa o castelo e mergulha em sua direção jogando feixes de eletricidade que destruíram a torre num estrondo da colisão. Com isso muitos Sith saem e notam a criatura alada parada com as asas abertas bem acima de suas cabeças, que são recebidos com um rugido que tirou seus sentidos de visão e audição.

Souls mergulha e passa por cima de todos eles que andavam desorientados. Nesse dia ele matou muitos Sith, mas muitos também escaparam ou não estavam presentes. Destruiu o castelo dos Sith com o uso da força, deixando apenas ruinas como a conhecemos.

 

(...)

 

Em Aquarhin Aaron estava preocupado. Yoda e os dois Padawans contaram sobre o ataque e que ambos desapareceram. Os pensamentos e Aaron daquele dia não saiam de sua cabeça, os gemidos dela entre os lençóis com o Lord eram do pior tipo de tortura.

Mas então o conselho reparou que Yoda estava nervoso, escondendo algo com muito receio. Estava preocupado com a amiga e claro queria seu bem, por um lado temia esse envolvimento com o Lord, mas ele aparentava que realmente gostava dela.

O líder dos Jedi levaram Yoda numa sala e o interrogaram acompanhados de Aaron. Todo tido de pergunta foi feita para impulsiona-lo a soltar a verdade sem querer tropeçando nas palavras.

Quando um dos anciões jogou verde dizendo ter descoberto que aquele determinado Lord engravidava suas vitimas e as matava em seguida para apenas ter bebês da força, para treina-los nas artes do lado negro - Yoda soltou a verdade com muito medo do que ouviu a respeito do sujeito, afinal ela estava grávida dele.

Os anciões se entreolharam e nada falaram, saindo dali rapidamente. Aaron ficou sem reação, totalmente depressivo com a noticia, se era verdade ou não que aquele sujeito fazia isso com mulheres Serehna não tinha culpa.

Quando Souls e Serehna chegaram todos os receberam como se nada tivesse acontecido - pois precisavam agir com cautela. Mas Souls percebeu que tinha algo errado quando notou os olhos de Yoda temerosos.

O dia se passou e a noite chegou em Aquarhin. Um dos anciões pediu para que Souls fosse checar um certo local de pouso de uma nave inimiga. Ele negou, mas quando Serehna pediu ele foi para não contraria-la.

Quando ela se preparava para dormir Aaron aparece desesperado em seu quarto querendo conversar:

- Esta grávida não esta?

- C-como sabe?

Ele olha ao redor temendo algo e diz baixinho parecendo ansioso:

- Essa noite eles vão vir aqui te matar, venha comigo que criarei seu filho.

- Mas, mas...não! - diz chorosa.

- Ele é perigoso. Descobri coisas terríveis sobre ele Serehna, vamos venha! - a puxa para irem embora numa pequena nave de dois lugares que a esperava na janela junto a um piloto.

- Fale! O que descobriu? - puxa o braço de desvencilhando dele.

- Depois que a criança nascer ele vai mata-la! Vamos não temos tempo para conversar! 

A coloca dentro da nave e diz para o piloto:

- Leve ela ao esconderijo, logo irei até lá. Preciso despistar os Jedi.

( Tudo acontecia de forma semelhante a Ben e Rey com Wallace )

Souls partiu em seu destino montando num Spider, sabia que seria uma armadilha. Mas ao sentir que Serehna estava em perigo ele para, e volta para trás contornando o campo. Um tiro vindo das montanhas destruiu seu Spider, o outro ele rebateu com a espada. Mais outro e outro, muitos Snipers experientes estavam apostos em vários pontos estratégicos.

Atiravam sem ter tempo dele citar as palavras para ocorrer o teleporte. Então guardou a espada rapidamente, mas nesse período do movimento um tiro o acertou na tórax, mas logo ele posicionou as mãos e criou um escudo de energia na cor vermelha - que rebateu os tiros fazendo os Snipers esconderem-se dos disparos.

Nisso ele teleporta dali, e os Snipers contatam os anciões. 

Quando os anciões vão ate quarto dela para manda-la ao sacrifício não encontram Serehna e as buscas são feitas. Yoda estava perdido, estava difícil saber em quem confiar, então se reúne com seu grupo de Jedi e Padawans a favor de Serehna e saem numa busca pessoal.

 

A pequena nave que Serehna estava sendo transportada adentra a plantação, esgueirando-se no estreito corredor do canavial. Ao sair e entrarem num campo aberto o piloto se depara com um homem no caminho, era Souls - que usou a força capturando a pequena nave em movimento, parando a centímetros a sua frente.

  O piloto tirou a pistola, mas o Sith enfiou a espada na lataria passando pelo motor e por fim atingindo a barriga dele. Serehna sai correndo de cima da nave assustada e logo são cercados por um grupo grande de Jedi junto aos dois anciões que restaram.

Souls lembrava-se que Serehna não queria derramamento de sangue, mas com a quantia dos cavaleiros Jedi estava impossível sair dali sem que ao menos matasse alguns.

Um ancião entra no meio do circulo e diz:

- Serehna, sua atitude foi absurda. Algo totalmente vergonhoso a todos nós da ordem.

- Vamos conversar mestre Chun, acredito que vai entender.

- Você esta gravida daquele demônio, e isso é abominável. Perigoso para a força.

Chorosa e decepcionada com oque ouvia sair da boca de seu mestre que fora como um pai esses anos ela tenta novamente:

- Mestre, me escure...

Serehna da um passo a frente para conversar pacificamente, mas então Souls entra na frente de um tiro que pegaria nela e o acerta no peito seguido de mais outros pelo resto do corpo:

- Nãoooo! - Serehna grita.

Souls ergueu os braços ativando o escudo e jogou todos os Jedi para longe quando abaixou os braços com força, menos os dois anciões que ficaram de pé e partiram na direção deles. Mas nesse momento Yoda e seu grupo aparecem e os distraem para os dois escaparem dali a tempo.

Os tiros no corpo dele eram muitos e levaria alguns minutos para o regenerar com o uso da Joia. Serehna o ajuda na cura junto com a Joia dele que por fim consegue forças para sair dali o mais rápido possível.

Yoda bate em retirada com seu grupo numa nave veloz, e desaparecem não deixando nenhum Jedi morto.

Souls e Serehna caem num planeta chamado Yalara bem a frente de outra Árvore da força. Este planeta grandioso com suas duas luas ficavam num ponto extremo da galáxia sendo o ultimo beirando seus limites. Era muito e bonito forrado de muito verde e água, mas um lado dele ainda não tinha se formado completamente, sendo feito por rios de lavas e terremotos.

Este planeta era o equilíbrio dos dois lados da força, ali passava os dois vórtices de energia. Um que vinha da Luz de Aquarhin, e outro da escuridão de Korribam, ambos planetas natais de Serehna e Souls. Antes de abrir o portal Souls mentalizou para que o levassem ao lugar certo.

Lá, eles dariam inicio a nova ordem. Estavam bem escondidos e ninguém os acharia. Começaram a erguer o templo bem ali ao lado da grande árvore da força.

Passou-se um mês, e uma nave os achou. Quem saiu de lá de dentro os surpreendeu, era Yoda com um grupo de Jedi que os ajudariam com essa nova ordem. Logo seguido de mais alguns aliens vermelhinhos que sabiam aonde estavam, junto com eles estavam Maz e o mestre Sayjin crianças. 

O grupo de Yoda era como Jedi cinza, pregavam a paz e eram Jedi, mas na medida da razão e da verdade que a força assim desejasse.

Mas Serehna fez algo em segredo com Souls que não revelou a nenhum de seus seguidores, pois se soubessem os efeitos do equilíbrio jamais estariam os ajudando. Ou não, iria depender da consciência de cada um.

Com esse tempo criaram os primeiros sabres de luz, que primeiramente foram feito na intenção de proteger as Joias ativando seu poder em quem relasse no objeto.

O templo estava sendo finalizado, e a máquina que irradiaria uma grande onda de energia para toda a galáxia toda usando os vórtices de energia estava quase pronta. Esta ficava protegida dentro das rochas por trás do paredão que nele estava os dois encaixes para os cristais junto aos desenhos e escrituras em formas de símbolos.

Dois, três, quatro meses se passaram e a barriga dela estava tomando formato. O mesmo amor que crescia em seu ventre crescia no coração do Lord sombrio, que cuidava dos dois como um guardião atento a qualquer ruído. Não conseguia pregar os olhos com medo de descuidar dela e de seu filho.

A máquina estava na reta final, só faltava um tipo de mineral especifico.

Até que Yoda descobriu os efeitos que aquilo iria causar. Todos os Jedi tanto como Sith desapareceriam, mesmo crianças e bebês que portavam a força. Pois dai em diante só nasceriam usuários da força equilibrados em suas polaridades, e os dois teriam o controle dos nascimentos e os treinando a sua maneira.

Ele mesmo, Yoda iria desaparecer. Sempre foi e se denominava Jedi, estava apenas ajudando a amiga a construir seu templo achando que era um sinal da força. Mas agora achou que a força estava mostrando a ele que era errado, estava tudo nas mãos dele agora em diante, contar ou não contar ao conselho Jedi?

Nesse dia, Serehna esperava Yoda trazer os minerais que faltavam. Mas ele não chegava nunca, preocupada ela procurou Souls que no momento já tinha sentido uma perturbação. 

Notou que alguns ficaram, mas outros sumiram com Yoda. Então revelaram a eles que Yoda iria contar tudo aos Jedi, e que viriam atrás deles destruir todo o templo. Os que ficaram se manterão fieis mesmo sabendo seus destinos, Souls os agradeceu pela fidelidade, mas Serehna ficou chateada por magoar o amigo com a mentira.

Era para o bem da galáxia, mas nem todos pensavam nesse bem universal. Apenas se preocupavam em si mesmos, esquecendo que o universo tinha vários planetas cheios de vida. Mas todas essas vidas sofreriam no futuro as causas desse desequilíbrio. Ou eram eles ou um futuro em guerra para a galáxia.

Os boatos correram aos ouvidos dos Sith que agora tinham outro Líder alienígena de pele azul e olhos vermelhos, um dos magos que mumificou Snoke. Foram até Aquarhin e propuseram ajudar na destruição do templo, sabiam como Souls era poderoso e somente os Jedi não conseguiriam. A quantia de Sith era metade a dos Jedi porque Souls matou grande parte aquele dia em sua forma dragão.

Aaron resolveu ajudar, mesmo seus soldados não tendo a força de alguma utilidade deveriam servir. Só queria ver aquele Lord Sith morto, pouco se importava com a religião. Depois de todo o ocorrido o rei entrou em depressão e ficou meio louco, afinal toda sua bondade foi desvalorizada pela mulher que ele amava, preferindo o pior dos Lords.

Era naquela madrugada que os atacariam, Lord Souls sentia ao cortar o horizonte com seus olhos atentos.

Envolto a uma grande fúria ele se transformou em dragão e sobrevoou a região. Seus urros atraíram algumas criaturas em torno do templo, ele com sua magia do lado negro deformou esses animais da região os transformando em criaturas monstruosas e bem grandes. Estas ficariam em torno do templo dando suas vidas até o ultimo suspiro.

Serehna via tudo oque ele fazia sentada no topo do templo onde tinha uma grande antena apontada ao centro da galáxia.

Ele retorna sobrevoado por em cima dela e volta á forma humana caindo a sua frente:

- Agora quero que fique lá dentro, o resto deixe conosco. - olhou para os Jedi cinza que estavam ali os olhando lá de baixo.

- Estou com medo. 

O abraça, ele estava tomado pela fúria e diz:

- Esta com medo que eu mate seu amiguinho verde. Pois a resposta é sim, será o primeiro!

- Poupe ele,... Por favor! E só qu-

Ela a corta gritando:

- Ele nos traiu! Agora nossa, não... quer dizer, SUA vida e de meu filho esta em jogo. Chega de paz meu amor, fiz tudo da sua forma sem guerra. Mas parece que ela esta nos perseguindo até que eu possa termina-la da minha forma! - apertou a base da espada, louco para passa-la na carne de todos os inimigos.

Ele se vira para sair, mas ela o impede segurando na sua vestimenta:

- Pare Souls, á tempo. Precisamos só dos minerais para a máquina!

Ele tenta ser manso, mas estava descontrolado:

- Se não fosse seu amigo Jedi já estaríamos dado inicio ao ritual. - disse baixo.

- Souls...por favor! Me escute!

Ele puxa sua capa com fúria das mãos dela e vociferou dando a ultima palavra:

- Todos vão morrer hoje querendo ou não...é o destino deles. – cobriu o rosto com o capuz.

E saltou dali reunindo-se aos Jedi cinzas que o esperavam, caminhando as pressas. Souls estava ardendo numa chama descontrolada. Temia que seu sonho em construir uma família fosse tirado dele, nunca teve uma e agora não seria o amigo dela que impediria. 

Querendo ou não depois que ativado a maquina Yoda desaparecia, mas como dizia Serehna seria de uma forma indolor e pacifica.

Serehna entrou no templo e fechou a grande porta de rocha, que emergiu do solo assim lacrando a entrada. Souls usou a força criando um escudo protetor em volta de todo o templo, nunca esteve tão preparado.

Os tanques dos inimigos surgem por todos os lados. Na frente avançavam o exercito do rei Aaron, fuzilando as criaturas que os atacam com garras e dentes. Dentro dos tanques estavam os Jedi mais poderosos que entrariam na batalha quando os soldados do rei tivessem diminuído a quantia dos inimigos. 

Os Sith chegariam depois, estavam apostos no meio da mata esperando a poeira abaixar para fazer o trabalho sujo que os Kedi deixaram em suas mãos.

Souls estava acompanhado com um grupo de trinta Jedi cinza:

- Eles estão em maior numero senhor! - disse um seguidor.

- Vocês fiquem aqui guardando o templo. Eu mesmo vou sujar minhas mãos com os Jedi. O resto é com vocês.

Transforma-se na entidade draconiana soltando um urro e levantou voo para cima, saindo dali como uma flecha. Seu corpo ficou envolto a uma chama avermelhada, mirava em algo em cima do templo. Ele voou com poder, e logo veio uma explosão bem acima deles, caindo pedaços de uma grande nave invisível.

Souls voava em zig zag rebatendo os destroços para que não caíssem no templo e nem danificassem a torre das maquinas. Não avistando mais nenhuma nave camuflada, ele bateu as asas com força voando com fúria na direção dos tanques - sentia que num deles estava Yoda e dois Anciões.

Lá dentro eles atiravam com canhões nos animais que Souls colocou como guarda, a blindagem do tanque era extremamente forte, portanto o deixava lerdo. Yoda olha pela janela e vê uma criatura alada se aproximar em alta velocidade envolto a uma chama.

Então atiram com o canhão, o dragão segura o tiro com as garras o devolvendo de volta usando um rugido. Os anciões e Yoda se reúnem e param o tiro com a força, mas que desvia e atinge alguns soldados em terra.

Souls pousa em cima do tanque com a forma humana, ativa seu sabre negro que pulsava em eletricidade, e corta o canhão do tanque. Pulou nos outros tanques que estava mirando para ele, e também cortou seus armamentos .

Os soltados em terra miram suas metralhadoras e atiram nele, que criou o escudo. Mas os tiros rebatiam nele e na blindagem do tanque deixando os outros soltados em risco com os tiros perdidos.

Souls usou a força e paralisou todos numa onda raios vermelhos que saiam das pontas dos dedos. O reflexo dos raios brilhavam em seus olhos desejosos em ouvir os gritos, ergueu os braços para o alto levitando vários corpos de uma vez e os sufocou. Ele corta a força e todos os soldados ficaram tremendos no chão.

Ele se transforma novamente e ataca o tanque onde estava os anciões e Yoda. Forçando-o para vira-lo de lado.

A parte inferior do aparelho era colada ao solo quase que se arrastando, mas não continha blindagem. Todos lá dentro rodaram com o movimento do tanque que ficou de ponta cabeça. O Lord dragão abocanhava o metal ao mesmo tempo que enfiava as garras arrancando a fiação e as rodas. Quando abre uma fenda um ancião Jedi sai impedindo que Souls o devore usando a força. 

Yoda e o outro ancião saem dali correndo para entrarem em outro. Souls corta a força do ancião e volta a forma humana o atacando com o sabre negro, que soltava faíscas escuras de eletricidade ao movimenta-lo no ar.

O Velho Jedi lutou com todas suas forças usando sua humilde espada, ficou impressionado com o poder e com o armamento ainda desconhecida. O Lord sombrio usa os raios para o paralisar fazendo o Jedi cair, ele levanta o sabre numa manobra para mata-lo, mas é impedido com alguns tiros de outros soldados que o forçou a se defender-se.

Mas todos foram mortos pelos seus raios enfurecidos, logo depois o outro ancião sendo morto com o sabre negro que desceu o rasgando pelas costas.

 

Dentro do templo Serehna meditava profundamente em cima do altar que ficava bem abaixo da torre de energia. Procurava contato com a força em busca de uma solução para tudo isso.

A Força da luz em pessoa se manifestou. Serehna não saindo de sua pose diz:

- Vamos conseguir?

- Vão sim, mas, apenas em outra vida! 

- Como assim? Não entendo! Seja clara!

- Mais claro que isso impossível minha querida filha. Um dia vai entender, vai entender....- a voz vai sumindo junto a aparição.

Por fim ela ouve alguns sussurros distantes em sua mente:

´´ O equilíbrio de vocês ainda não foi feito, só o tempo irá molda-los ...´´

Serehna não termina de ouvir a mensagem pois o urro de Souls em sua forma bestial a cortou. Lá fora ele tinha matado quase todos os soldados, e Jedi. Restou Yoda que foi resgatado ferido da explosão por Aaron, entraram numa nave e saíram dali.

Serehna se aproximou do povo vermelho que ficaram ali com ela e disse a líder deles:

- Se eu não voltar, quero que seu povo oculte esse templo.

- Mas senhorita Serehna esta pensando em desistir? Meu povo foi buscar o mineral!

- Não, preciso para-lo. Da forma com que ele se encontra será inútil tentarmos algo.

A alienzinha era a mãe de Maz e Sayjin, sairiam dali com o coração na mão por deixa-la. Olhou para Serehna e depois para seu ventre, e sairam.

Todos os soldados de Aquarhin estavam mortos, junto a maioria das criaturas que Souls colocou na arena.

Mais alguns Jedi saem dos tanques que entraram em chamas. Souls então gira a espada de metal liberando as almas dos Jedi que as aprisionou. Seria difícil para os Jedi lutarem, estavam ali os seus amigos. Mas então a batalha começa.

Souls achou melhor não se transforma e poupar energia, os matando um a um que estavam ocupados lutando com os espiritos.

E assim foi, um atrás do outro sendo desmembrados, queimados e quebrados pelo imenso poder do Lord Sombrio. Então ele sente que os Sith tentavam atacando o templo, se teleportou para dentro e não encontrou Serehna nem os aliens vermelhos.

Seu ódio quase destruiu o templo com a força emanada.

Saiu dali urrando com os Jedi cinza que lutavam no momento com os Sith que tentavam invadir. Um deles acabando de matar um Sith disse que não a viu. Afinal o escudo ainda esta a ativado em volta do templo.

Souls matou queimado todos os Sith e Jedi que encontrou pelo caminho, atirando raios pelo sabre negro. Foi então que viu Serehna morta no meio da batalha, arregalou os olhos e deu um passo a frente, mas então uma granada explode no local desaparecendo o corpo.

( Mas mal sabia ele que era um meta-morfo escravo dos Sith, que abusaram de seu dom o usando como isca para deixar o Lord fraco)

Souls caiu de joelhos em demonstrar reação, mas então sua espada das almas é roubada com o uso da força pelo novo Líder dos Sith, O mago que mumificou Snoke . 

Ele tinha o poder de segurar a espada, afinal entendia tão bem de magia negra como Darth Souls. O mago estava apenas interessado no objeto, e saiu dali num passe de mágica em meio a poeira da batalha, não queria ficar ali para morrer.

Agora ele estava apenas com o sabre de luz que portava a Jóia das trevas. Desde o momento que ele o empunhou começou a ser menos racional. O poder do lado negro da espada era absurdo, achou que conseguiria controla-lo, mas se enganou.

Então ele viu Aaron retirar Yoda ferido de dentro de uma nave um pouco distante dali. Pouco se importou com o templo, Serehna estava morta em sua verdade e atacou para mata-los.

Aaron nota ele se aproximar e joga Yoda atrás de uma peça de motor destruída. Souls apenas enfiou o sabre negro na barriga de Aaron, andando com ele até prensa-lo contra a parede – o contado do sabre derreteu a rocha nas costas do homem que urrou de dor. 

Souls torcia o sabre penetrando-o ainda contra a barriga que ardia quase que o combustando e disse:

- Devia ter ficado em casa vossa majestade. Hoje não foi seu dia! – disse Souls numa tonalidade egocêntrica.

O Rei agoniava sentindo sua barriga e costas derreterem em brasa, e diz com esforço o encarando no fundo dos olhos amarelos:

- Vai se arrepender disso, vai sim.. grhh ! - tosse sangue que sujou a roupa do Lord - Se houver outra chance de acabar com você, e-eu farei com todas as minhas forç-

Souls retira o sabre negro com rápides, e o retorna o enterrando na cabeça do rei, ele sorri e diz:

- Tente então! - retira o sabre e o corpo cai.

( Explicado a ira de Wallace? )

Então ele sente Yoda escapar e corre atrás. Yoda tromba no Lord Sith que o agarrou pelo colarinho o tirando do chão:

- Sereha morreu. E foi por conta de sua traição! - urrou

Jogou o pequeno corpo do alienzinho com força contra o solo, como se fosse quebrar algo contra o chão. Yoda já estava ferido e fraco, o Lord apontou o sabre para mata-lo e Yoda diz:

- Não, vocês me enganaram! 

Souls rosna em fúria. Seus olhos nem mais pareciam brilhar mesmo estando na tonalidade amarelada, estavam negros por causa da pupila dilatada. Quando ele ia abaixar o sabre para matar-lo o Lord sente alguém se aproximar por trás. Em total frenesi de morte ele se vira e ativa o sabre negro para mata-lo, mas primeiro ele sentiu algo queimar atravessa-lo próximo do ombro, em seguida o dele bem no meio do peito.

Tudo muito rápido.

A arma do atacante não era uma espada, e sim um sabre de luz, o sabre de Serehna. Seus olhos cor de mel o fitaram com compaixão, tristes, porem sorriam para ele. Era ela, Serehna. 

Os dois foram atingidos diretamente com suas Joias ao mesmo tempo, criando uma cruz com as armas no preto e branco. Um vento estranho rondou em torno dos dois movendo o gramado e erguendo a terra ao seu redor. Era a força agindo, colocando um pouco de luz na alma dele, e um pouco das trevas na dela.

Tudo parou rápido.

A Jedi soltou uma tosse com sangue que espirrou evaporando na lamina negra do sabre do homem. Ele voltou a si arregalando os olhos, Serehna desativou seu sabre e tocou a face dele com as duas mãos e disse num sussurro:

- M-me perdoe. - fechou os olhos caindo para frente. 

Souls retrai seu sabre e captura a mulher nos braços, e se ajoelhou no chão totalmente desesperado:

- Serehna, Serehna, não, não...! - murmurava num tom desesperado, acariciando o rosto dela.

Ela o atingiu num ponto não mortal, apenas para impedi-lo de matar seu amigo. Mas com ele, foi diferente. A ferida que o sabre negro causava impossibilitava que qualquer usuário pudesse usar os dons de cura, e ambos sabiam.

- Abra os olhos Serehna, vamos. Não, não... - se inclinou e acomodou os lábios nos dela que estavam borrados de sangue, sujando sua boca. - Acorde, preciso de você,...preciso - murmurava baixo contra a boca dela sem reação, ao mesmo tempo que acariciava seu ventre já sem vida.

Mas então com suas ultimas forças ela abre os olhos com peso, pois tinha sentindo algo molhado e quente gotejar em seu rosto a reanimando. Ao abrir os olhos ela o vê chorar em silêncio de cabeça baixa, sem emitir qualquer ruído. Quando ela toca em sua face limpando as lágrimas ele abre os olhos diretamente encontrando aos dela.

Os olhos dele estavam vivos, tão verdes e brilhantes pelas lágrimas que Serehna encontrou forças para sorrir e dizer:

- Kyron, é voc-

- Serehna. - murmurou quase que inaudível.

Ela tossia, e tomou fôlego para dizer:

- Vai, dar tudo certo,... confie...em mim. - sua voz saia com ternura mesmo estando na beira da morte.

- Não não vai, eu estraguei tudo.,.nossa vida, juntos...O vazio que eu sinto é como a solidão em um deserto, jamais sentirá a dor que estou sentindo agora. Jamais! - terminou citando a frase com afirmação.

- Quem sabe um dia eu possa entender. - sua voz foi diminuindo.

- Serehna? - desliza o polegar no rosto dela que ia perdendo a vida.

- Lhe desejo uma família, muita luz, n-na... próxima vida. 

E faleceu nos braços do homem que não reagiu de imediato. Yoda viu tudo de longe procurando forças para se levantar, se aproximou dos dois e disse a Souls que estava parado como uma estatua:

- Contente esta com o resultado? - disse Yoda de forma firme, mas não conseguindo impedir as lágrimas.

Ele não responde.

- Pode ser muito poderoso Lord Souls, mas mudar sua natureza de matar não poderá.

Yoda arrependeu-se de tê-los ajudados. Notou que essa história do equilíbrio era apenas uma ilusão de uma sonhadora ingênua, que não conhecia a maldade. ( desde ai Yoda moldou a ordem Jedi que conhecemos).

Souls se ergueu com ela nos braços e caminhou até o templo onde os Jedi cinza terminavam a luta com alguns Sith e Jedi. Muitos cinzas morreram para ajuda-los, e os que restaram olharam a cena entristecidos abaixando suas cabeças.

Souls reparou que o templo estava coberto por cipós e raízes de árvores como que a protege-lo. Ele voltou a criar um escudo lançando um poder alto de ocultação do templo com o passar do tempo. Entregou os dois sabres aos Jedi cinza ordenando para esconde-los muito bem. 

Depois foi com ela até a Árvore da Força e a usou para teleportar até Ahch-to o planeta natal dela.

Lá tinham alguns Jedi, que viram a cena espantados. O Sith mancava com ela nos braços se recuperando aos poucos do buraco que ela o fez no seu peito. Cavou uma cova sozinho e a enterrou aos pés da Árvore.

Os Jedi apenas olharam e não atacaram. Mas quando terminou sua homenagem em seu coração ele se ajoelhou e urrou com todas suas forças, que faz o tempo mudar aos poucos num vento estranho. Os Jedi sentem isso como um mal presságio para o primeiro templo do Jedi e retiram suas armas para mata-lo.

Desarmado e estraçalhado por dentro ele, Souls correu e parou na beira do penhasco e se virou para os Jedi que corriam em sua direção:

- Nem a morte pode parar a dor que sinto. ´´ Só ela fazia isso muito bem ´´

Era como ele tinha dito a ela, ninguém podia mata-lo a não ser ela ou ele mesmo. Sua alma já tinha sido esmagada por ela, agora o resto dessa historia ele mesmo terminaria.

E saltou de costas rumo á morte que o esperava nas rochas pontiagudas onde o mar estava bravio. A capa negra termina de se soltar sendo levada pelo vento prendendo-a no paredão de rochas. Ele fechou os olhos e aguardou sua morte.

Mas então ele sente um calor o envolver seguido de um toque em seu rosto, e ouve a voz de Serehna:

- Vai ficar tudo bem. As coisas estão somente começando para nós.

Ele abre os olhos e a vê como espirito da força abraçado ao seu corpo. Souls fecha os olhos sem acreditar no que dia, estava ficando louco? Então diz:

- Vou voltar primeiro, te encontrar e,... arrumar tudo. - ele sentia que estava próximo da morte e por fim disse - Eu a amo, Serehna...Serehna...

Tudo ficou escuro.

...

...

Ben desperta do transe aos poucos, murmurando a mesma frase que disse antes de morrer:

- Ser-ehna..Serehna...Rey...REY!? - por fim urrou o nome dela de forma desesperada forçando as trincas de aço.

Debateu-se tentando sair, e as paredes tricaram junto ao som do metal que rangia; a força do lado sombrio estava desintegrando o veneno de Dragomir. Então ele parou quando sentiu seu rosto ser tocado.

Abriu os olhos agitados de forma repentina, dando de cara com a imagem de Rey criança tocando-lhe o rosto. O lado sombrio ainda estava lá.

Ben estava muito suado e com falta de ar, recompondo o ar em seus pulmões com força ele fitou a imagem de Rey que disse a ele:

- Ela está precisando de você nesse momento. Cumpra com sua obrigação de protege-la tanto da vida como da morte. 

- Se eu perder o controle novamente com todo aquele poder? - respondeu arfante parecendo assustado com a recordação.

- Não irá, porque nessa vida á luz em seu coração para controlar o poder do lado sombrio com sabedoria. Quando seus sabres de luz cruzaram-se cortando a carne de ambos, ali foi dado inicio ao equilíbrio. Uma troca foi feita!

- Sem luz, as trevas não tem o total controle. Sem trevas, a luz não pode brilhar com toda sua sabedoria.

Ben entendeu que ambos os lados precisava um do outro. A luz necessitava do poder do lado sombrio para a mantê-la viva e protegida, já as trevas necessitava do controle e sabedoria para controlar-se.

Quando Souls manuseou o sabre negro ele ficou cego pelo poder, esqueceu-se de protegê-la de maneira sábia. Preferiu agir como um lobo faminto do que um tigre em caça com toda sua paciência.

Entendeu porque Rey nasceu em uma vida repleta de escuridão, ela sentiu sofrimento por longos anos. Serehna precisava entender o lado sombrio, e só saberia passando pela experiência. Já Souls nasceu em meio a uma familia iluminada junto a Han e Leia como Serehna assim o desejou. Sentiu como era a luz.

Mas a verdadeira natureza os chamavam.

Ben emanava trevas, mas possuía o coração na luz. Já Rey era luz com o coração das trevas. O sofrimento em Jakku e os dias de solidão ficariam ali para sempre. 

Ben entendeu tudo, nunca sua escuridão foi tão cristalina dessa forma.

Hati, Luke, Sirius e os dois Cavaleiros de Ren estavam chegando na cela, então tudo começou a tremer e eles param de correr olhando atentos para os lados. 

- Ben recuperou os poderes! - alegou Luke com um sorriso, mas logo muda a expressão tentando entender algo diferente na força.

- Oque foi velho?

Vários soltados aparecem logo atrás deles. Luke os puxa para dentro de uma cela então o corredor é iluminado pela luz dos relâmpagos cor de sangue, que cortaram o corredor atingindo os soltados.

Todos os homens caem inconscientes mas vivos, e ouvem o som de passos apressados se aproximar. Ben para ao lado da cela e os olha ali dentro. Estava furioso, seus olhos que brilhavam no tom amarelado não negavam passividade. Hati aparentando estar levemente embriagado como de costuma antes de partir a uma batalha, joga a grande arma no ombro acomodando-a.

Ben diz olhando para cada um:

- Vamos buscar Rey!

Hati empurra Luke para sair do caminho e bate nas costas de Ben:

- Sabia que não ia me decepcionar senhor, já estava engordando parado desse jeito.

Os dois cavaleiros também batem nas costas do mestre pois fazia tempo que não o viam. Ben emite um sorriso feliz em vê-los todos ali reunidos para salva-lo da prisão.

Luke empurra Hati com o uso da força que o fez ativar a arma sem querer soltando um disparo, que acerta um soltado que estava fingindo que estava desmaiado, mas pronto para tirar.

Luke olha o corpo e dá de ombros, e diz a Ben:

- Wallace a levou, ninguém sabe para onde.


Notas Finais


Tomara que tenham curtido :) Só no aguardo.

Sobre o dragão. Tive uma junção de idéias e pensei por muito tempo.
Eu amo essa idéia de criaturas protetoras. ( lobisomem etc)
No The Clone Wars o "Filho " queria a personificação do las sombrio ele tem a metamorfose num morcego gigante.
Mas como amo dragões ne já viu. :)

Espero que tenham gostado disso.


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