História Prison Of Love - Run Away, Don't Look Back

Pov's Daniella Martins

Eu corri até o último andar da casa a busca do telefone residencial. Sim, eu vou denunciar Justin por ter me agredido, tanto psicologicamente, quanto fisicamente.  Justin logo apareceu do nada ao meu lado, tomei um susto e cai no chão.
—NÃO FICA LONGE DE MIM, SEU MOSTRO!—Eu gritei apavorada. Meu medo é tão grande que mal consigo olhar nos olhos de Bieber.
—Awn, não fica assim, amor.—Ele sussurrou enquanto fechava os olhos.—Eu não irei te matar. Só vai doer um pouco, nem vai sentir.
—Bieber, eu estou falando sério.
Thomas veio rapidamente e tirou uma faca de seu bolso. Me levantei correndo e fui direto ao telefone. Sorte que ele é sem fio. Disquei o número e ficou chamando.
Pov's Ethan Sherwood
Meu braço ainda doí pelo soco que recebi de Thomas, sorte que Sam está me ajudando. Lembrei-me da loira que mandou eu matar Justin, hoje é meu último dia de tentar o matar senão eu que acabarei morrendo. Uma mensagem acabou caindo em minha caixa postal, a abrir hesitando um pouco.  Tinha fotos de alguém caído em um bueiro, com o corpo cheio de hematomas, não consegui identificar o rosto da pessoa. Uma mensagem logo veio.
"Uma já foi, faltam dois. Seu tempo está passando, querido".
Se estou apavorado? Talvez. Olhei novamente para a foto e reparei bastante, é a minha mãe. Quebrei uns sete vasos que tinha nessa casa só por raiva, a loira não está está jogando limpo.  Faltam sete horas para meia-noite, ou seja, tenho sete horas para matar Bieber ou vou morrer junto com a minha irmã.  
Uma mulher um pouco baixinha, com o cabelo parando um pouco acima de seus seios veio a minha direção. Fiquei meio sem jeito por que eu não sei se ela foi mandada pela loira para me matar. 
—Oi, fofo.—Ela disse, a empurrei para longe. Essa mulher está com o cheiro forte de vodka, sem dizer que parece estar bêbada. —Ah, qual é, eu só quero uma carona. 
A dispensei indo em direção a minha moto em passos largos. Mulheres bêbadas na rua é a única coisa da vida que me dá medo. Coloquei meu capacete as presas e a mulher veio correndo até mim.
—Sai fora, caralho.—Gritei com raiva. 
—Me ajuda, por favor.—Ela implorou se ajoelhando ao lado da moto. 
—Não ajudo desconhecidos foi mal, gata.—Pisquei para ela.
Com um movimento brusco ela me empurrou com força para fora da moto, logo se sentou-se. Mas que vadia, estava tentando me roubar. Ninguém rouba de Ethan Sherwood. Antes de ela ligar a moto com minha chave, a peguei pelos cabelos e a joguei em um abusto qualquer.
—Quem é você?—Ela não me respondeu, puxei com mais força seu cabelo.—Hein, caralho? Qual é a porra do seu nome?
—Anne Martins.—Quase meus olhos saem do meu rosto de tanto que os arregalei. Um sorriso maldoso brota em meus lábios. Hoje eu irei causar, pode ter certeza.
Pov's Monica Smith
Confesso que a falta que Pat me faz é terrível. Sinto falta do quanto que ele me ostentava, falta do quanto ele me possuía, falta do quanto ele me ordenava, falta de sua presença. Quero seu corpo junto ao meu enquanto grito seu nome. Essa vida de independente não é para mim, gosto de depender de Patrick. Por sorte, vou consegui me vingar de Justin o mais rápido possível e tem um idiota que está fazendo esse trabalho para mim. O tal amante da piveta. 
Eu sempre mandava mensagem a fim que ele fizesse tudo o que mandar, é divertido manipular almas tão ingênuas. 
Minha campainha começou a tocar, apertei o botão vermelho em meu lado e a porta de entrada da mansão se abre. A última pessoa que achei que viria veio, Lucy Vadia Walker. 
—Amiga!—Ela exclamou vindo a minha direção com os braços abertos.—Olha você, como cresceu esses anos.
—Diz logo o que você quer, Lucy.—Cruzei os braços.
—Apenas te da um aviso.Cuidado que o primeiro foi, o segundo pode ter certeza que vai nascer.—Ela deixou no ar.
O que ela quis dizer com isso? Que primeiro? Quem vai nascer? Que tipo de aviso é esse? 
—O que você está falando?—Perguntei confusa. 
—Bom, um passarinho me contou que você tentou matar um inocente bebê que mal nasceu e agora quer um tipo de vingança.
Como ela sabe disso tudo?
—Pode ser mais direta?—Fui grossa. Lucy e seus enigmas.
—Pensar faz parte, querida.
Finalmente racionei, Daniella está grávida de novo. 
Pov's Daniella Martins
Denunciei Justin e eles disseram que o melhor a se fazer é o internar em um hospital psiquiatríco, ou seja, o manicômio.  Eu disse tudo que aconteceu, que ele tentou me torturar até a morte, que fui maltratada, que fui agredida tanto psicologicamente quanto fisicamente e contei de todos que ele matou e agrediu: Meus pais, meu sobrinho, meu avó e Ethan, que foi agredido. 
—Vem cá, gatinha, gatinha.—Justin disse com seu tom fofo.  Meu desespero era grande. Vou ter que sair da mansão de um jeito ou de outro. Fui engatinhando até a porta de entrada com a mão na boca, para não fazer qualquer som. 
A porra do meu celular começa a tocar, chamando atenção de Thomas. Engatinhei rápido até a porta, mas não adiantou, Thomas me puxou pela perna. Graças a Deus os policias chegaram, a porta de entrada tinha tipo umas janelas de cada lado e dava para ver perfeitamente o que está acontecendo. Fiz um sinal com as mãos para os policias não entrarem ou fazerem barulho, apenas para ver a cena.
—QUAL É PORRA DO SEU PROBLEMA?—Justin gritou.—ACHA QUE VOU DEIXAR VOCÊ IR? ACHA QUE TEM MORAL? QUER PARAR NO MESMO LUGAR QUE SEUS PAIS? POR QUE EU TE MATARIA IGUAL MATEI ELES. THOMAS, MATA LOGO ESSA VADIA.
Thomas pegou seu revolver e mirou ele bem em mim. Bati com força na porta de entrada e os policias entraram. 
—Todo mundo parado.—Eles disseram, apontando suas armas. 
—Ele é o agressor.—Apontei para Bieber, que me olhou feio.
Levaram Justin e Thomas para fora. Pelo o que entendi de um policial que estava me "entrevistando" na sala, Thomas será preso por agressões e Justin vai para um manicômio. Uma das escravas de Pattie mostrou alguns exames de problemas que seu filho tinha, Justin tinha problemas mentais pelo o que entendi e também por comandar assassinatos, isso acontecia deste que tinha dezoito anos.  Thomas tinha uma certa fama na prisão por assassinatos e roubo a mão armada, como sei disso? TODOS os policiais o reconheceram e disseram. Justin também não escapa, ele já foi internado em um hospital psiquiatro quando tinha oito anos e ficou lá até os dezessete anos. Justin, antes de ficar na cadeira de rodas, matava pessoas por prazer, de acordo com Pattie. 
—Você poderá agora ficar tranquila, eles não vai sair tão cedo.—O delegado disse, enquanto Thomas e Bieber entravam no carro do policial. 
Agora poderei cuidar do meu filho em paz. Agora tenho certeza que ele irar nascer e crescer.Cuidarei de minha saúde e minha alimentação vai melhorar a partir de agora, por sorte tenho Mary Margaret para me orientar com esse lance de gravidez. Pedi demissão a Pattie, quero voltar a ser garçonete. Ah, e também planejo me mudar de Los Angeles, irei para Chicago.