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História Prisoner. - Vale a pena?


Escrita por: Wolf-b

Capítulo 31 - Vale a pena?


Era como se a história deles fosse um compilado de reencontros e despedidas.

Na ponte. Nas inúmeras vezes em que ela e os outros de Konoha foram atrás dele tentando fazê-lo voltar. Quando foi pega no laboratório de Kabuto e se tornou sua prisoneira. Quando ela o deixou depois da conversa com Karin. Quando eles voltaram a se reencontrar depois da batalha entre ele e Deidara...

Quando ele encontrou ela e Itachi juntos e tentou matá-los.

Dessa vez ela não disse nada. As palavras dele ainda estavam vivas em sua mente quando ela deixou o local onde eles estavam, seguindo em direção a Konoha.

Não demorou a ver os primeiros estragos que Pain deixou ao passar em seu ataque, o que fez seu nervosismo aumentar e rostos conhecidos passaram por sua mente.

Estariam todos bem? Alguem teria se machucado? Algum deles teria...

Não! Ela não pensaria naquilo naquele momento e então bloqueou todos aqueles pensamentos, se focando em chegar o mais rápido que pode. Quando ela já estava chegando seu caminho foi interceptado por uma das criações em preto e branco de Sai, ela só teve tempo de desviar jogando seu corpo para o lado.

Passáros com o mesmo design do tigre sobrevoaram em formação circular e Sakura teve a certeza que Sai estava por perto.

E então, montado em um pássaro maior, Sai surgiu dando um rante na direção dela antes de pousar a pouscos metros de distancia.

No rosto pálido, sua expressão era como uma mascara de porcelana, vazia de emoções enquanto ele descia do pássaro.

— Me avisaram sobre você. – ele começou dando alguns passos até ela. – Não achei que pudesser fazer uma copia dela tão fielmente igual. – puxou seu pergaminho de desenhos. – Clone. – cuspiu a palavra com desprezo. – Quando acabarmos, vou te devolver ao seu criador... – a olhou sombriamente. – Aos pedaços.

Ao término da fala, as mãos do ninja se movimentaram rapidamente desenhando sobre o pergaminho e em pouco tempo suas criações criaram vida.

Os animais em preto e branco avançaram na direção da kunoichi.

— Sai, eu preciso que você me escute! Eu... Argh! – foi interrompida quando um tigre pulou sobre ela de um lado e uma chuva de kunais veio pelo outro lado, a forçando a deslizar para frente para desviar. – Sou eu! – afirmou quando parou de deslizar, se levantando para desviar das outras criações.

Sai continuou com o olhar preso no pergaminho, sem parar de desenhar mais e mais adversários para a kunoichi.

— Eu posso provar que sou eu e só você... – mais uma vez foi interrompida por um ataque.

Ela sabia que não duraria muito apenas se desviando, afinal ela estava gastando sua energia enquanto Sai estava sentado desenhando, mas ao mesmo tempo sabia que se atacasse só o deixaria mais arrisco e menos propicio a ouvi-la.

— Você... Você... – tentou pensar em qualquer coisa que pudesse provar que era ela mesma, só que estava difícil lembrar tendo que desviar de múltiplos ataques. – Você me chamava de feiosa! – gritou saltando para desviar dos pássaros.

Aquilo fez com que Sai a olhasse e parasse de desenhar, mas não o suficiente para que ele parasse suas criações.

— Argh, shannaro! – soltou sem pensar começando a sentir raiva de todo aquele joguinho.

Um tigre tentou abocanhar seu braço esquerdo, ela não hesitou em concentrar sua força no punho e socá-lo para longe de si. Depois daquilo, ela percebeu alguns animais recuarem, a cercando sem atacá-la. Sakura soube que aquele era seu momento para falar.

— Eu não quero lutar com você, Sai.

O ex-ANBU continuou em silêncio a encarando. Ela suspirou, precisaria mais do que um apelido para que ele acreditasse.

— Não quero que pense que sou bisbolhoteira, nem nada parecido, eu não tinha intenção de encontrá-lo, estava apenas arrumando nossas providencias em uma das nossas missões. – ela começou se explicando, não tento certeza de como Sai reagiria ao saber que ela tinha mexido em suas coisas. – Eu achei o seu livro.

Finalmente, uma reação.

As sobrancelhas se uniram e os olhos negros inexpressivos se estreitaram, mostrando a falta de compreensão por parte dele.

— Havia desenhos de pessoas lá. – ela começou a descrever o que viu de forma cuidadosa, ainda receosa com a reação dele. – Em um dos últimos desenhos, você aparecia sorrindo em uma pagina e na outra página tinha o Naruto.

Resolveu não falar sobre os outros desenhos que ela tinha visto sentindo que iria acabar sendo invasiva demais mencionando os desconhecidos que tinham um X em cima.

— Eu sabia que não conseguiriam recriar sua cara assim, feiosa. – Sai afirmou depois de alguns minutos em silêncio a avaliando, agora ele abria um pequeno sorriso ao qual ela estava acostumada.

Uma a uma, as criações foram desaparecendo até que ficaram apenas os dois na clareira.

— Desapareceu por tanto tempo que muitos já a davam como morta, principalmente por conta dos boatos que tinha sido capturada pela Akatsuki. – Sai informou.

— Eu sei que tenho muitas coisas para explicar, mas não nesse momento. – a kunoichi quis manter o foco no que era mais urgente. – Você, melhor do que eu, deve saber como a situação da aldeia está, eu quero ajudar!

Sai assentiu e recomeçou a desenhar em seu pergaminho, criando um pássaro gigante para o transporte deles.

— Sabe que uma hora ou outra vai ter que contar o que aconteceu, não sabe? – Sai disse enquanto os dois voavam sobre a floresta em direção a Konoha.

A kunoichi assentiu, torcendo para que a hora para aquela conversa ainda demorasse um pouco mais.

Enquanto eles sobrevoavam o caminho, Sakura pode avaliar com angustia a destruição que Pain tinha causado e mesmo que seu coração quisesse pedir para Sai parar a cada aldeão machucado que ela via, mas ela sabia que Sai a levava para onde as coisas estavam mais criticas.

Ela sentiu o momento em que a ave mudou seu modo de vôo e foi desacelerando, pousando em um canteiro aberto perto do que parecia ser um centro de operações. Os dois desembarcaram e Sakura acompanhou de perto Sai, tentando ignorar como os olhares a seguiam torcendo para que ele a guiasse até Naruto ou a alguém que pudesse informá-la sobre o estado daqueles que eram importantes para ela.

Sai seguiu para a tenda maior onde havia um grande fluxo de pessoas entrando e saindo, mais do que nas outras. Ao entrar, Sakura viu dezenas de macas improvisadas no chão ocupadas por shinobis seriamente feridos, ninjas médicos corriam de um lado para o outro sem muita organização tentando atender a todos, mas seu numero era claramente insuficiente para atender a todos.

A visão era horrenda. Shinobis e civis urrando de dor, ataduras e o sangue dos feridos se misturavam no chão, o desespero e o pânico nos olhos dos ninjas médicos que tentavam seu máximo para salvar o máximo.

Sai abriu caminho entre a confusão e Sakura o seguiu com o coração apertado, ansiosa para colocar seus conhecimentos em pratica.

Os pacientes que ainda tinham certa condição de pensar em algo além da própria dor, sussurravam entre si reconhecendo a kunoichi e clamando por sua ajuda, agarrando sua mão.

— Aqui, se vai começar, comece por ela. – Sai disse e deu um passo para o lado, dando espaço para que Sakura conseguisse ver o paciente.

— Por Kami, Hinata! – Sakura exclamou se agachando ao lado da Hyuuga. – O que aconteceu? – perguntou com as mãos envoltas por seu chakra brilhante.

A herdeira dos Hyuuga não apresentava ferimentos aparentes como boa parte dos presentes ali apenas um filhete de sangue escorria pelo canto da boca, mas bastou que Sakura a escanea-se para ver que ela apresentava múltiplas fraturas nas costelas e rompimentos nos órgãos.

— Ela lutou contra o Pain tentando defender o Naruto. – Sai explicou por ela.

— Eu falei pra ele, Sakura-chan. – Hinata sussurou com a voz falha, ela sorria fracamente. – Eu consegui, eu... – ela não conseguiu completar a frase, tossindo com força, expelindo sangue.

Sakura sorriu para a kunoichi enquanto posicionava sua cabeça para o lado para que ela não se engasga-se com o próprio sangue.

— Não se esforce, quando eu terminar, você me conta tudo, está bem? – dise tentando tranquilizá-la 

Mesmo que as condições fossem terríveis, Sakura tinha que admitir que sentiu falta de atuar como médica. Ela sentia como se um pouco de sua antiga vida estivesse voltando.

Como em todas as vezes, ela deu seu melhor e em poucos minutos Hinata já estava quase totalmente recuperada.

— Agora tudo depende do descanso dela. – Sakura disse para Sai vendo que Hinata tinha caído no sono enquanto ela a curava.

A kunoichi de cabelos rosados se ergueu notando que alguns ninjas médicos e curiosos se amontavam ao redor dela, atentos a cada movimento que ela fazia.

— Por que estão parados aí? Tem muito tra... – a fala de Shizune morreu quando a multidão se abriu e ela viu a rosada parada ao lado de Sai.

Shizune piscou algumas vezes antes de se aproximar olhando duramente para Sakura.

— Sai, o que ela está fazendo aqui? Kakashi não te informou sobre o que aconteceu? – mesmo que as perguntas fossem direcionadas para Sai, ela não desviar o olhar da rosada, a medindo de cima a baixo, expondo sua falta de confiança nela. – Fiquem longe dela. – ordenou para os curiosos que a rodeavam.

Sakura não se abalou pela forma arrisca com que Shizune agia, ela agiria da mesma forma se soubesse dos clones também.

— É ela. – Sai afirmou conseguindo que Shizune o olhasse. – Acabou de curar a Hinata, Shizune... É ela. – reafirmou com mais firmeza.

Shizune uniu as sobrancelhas, desviando o olhar para a rosada. Ela deu um passo em sua direção, ainda receosa sobre confiar ou não. A auxiliar ainda tinha a imagem bem viva em sua mente do clone que tinha encontrado quando foi atrás de Kakashi e acabou se deparando com o clone morto pelo Uchiha.

— Shizune, por favor...

— Argh! – Shizune soltou avançando na direção da rosada, a preendendo em um abraço. – Tsunade vai matar você, sabe disso, não sabe? Nunca mais suma desse jeito!

Sakura riu da bronca da auxiliar de sua sensei a abraçando de volta, sabendo que Tsunade realmente iria ficar brava quando a encontrasse.

Por aceitar ajudar a Itachi, ela teve que desaparecer por meses deixando a todos que se importavam com ela na vila preocupados provavelmente imaginando que o pior tinha acontecido a ela. Tinha certeza que se fosse qualquer outra ninja, só pelo tempo que esteve fora, já a teriam dado como morta.

— Fico feliz que tenha voltado, precisamos de sua ajuda aqui. – Shizune disse depois que as duas se separaram.

— Podem contar comigo. – afirmou decidida e confiante.

Shizune sorriu balançando a cabeça positivamente. De forma rápida, ela passou a situação completa para a rosada informando das condições em que cada um estava e elas decidiram que as duas formar dois grupos e começariam pelos mais graves enquanto os ninjas médicos auxiliares mantinham os outros feridos em observação as informando se houvesse alguma complicação.

Quando Shizune a obrigou a fazer uma pausa para que ela não se desgastasse demais no final do dia a situação já estava mais controlada e boa parte dos pacientes graves já haviam sido tratados. Sai havia deixado a tenda para voltar a batalha logo após Sakura começar a tratar os feridos.

— Acabou! – um aldeão gritou entrando na tenda. – Naruto derrotou o Pain! Acabou! – gritou comemorando.

Após se recuperarem do choque pela noticias, a tenda foi inundada de gritos em comemoração ao feito do shinobi.

— Ouviu isso, Hinata? – Sakura sorriu apertando com certa força a mão da outra, que sorriu balançando a cabeça.

— Vamos! Vamos recebê-lo! Vamos receber o herói da vila! – o mesmo aldeão que havia trago as noticias disse, incentivando a todos.

Os pacientes lúcidos e que tinham feridas mais leves concordaram animados e saíram atrás do aldeão.

— Se quiser pode ir também, Sakura-chan. – Shizune disse quando a rosada se aproximou. – Tenho certeza que Naruto iria explodir em felicidade em vê-la.

Sakura sorriu balançando a cabeça negativamente.

— Se conheço bem o Naruto, ele deve estar nas nuvens ouvindo todos o chamarem de herói da vila. – sorriu mais ainda com a imagem na cabeça. – Você precisa mais de mim aqui do que ele.

Ela já estava se encaminhando para tratar outro paciente quando Shizune segurou seu braço.

— Sei que sua ajuda aqui está sendo imprescindível, mas me ouça quando digo que Naruto precisa de você neste momento. – falou com uma expressão triste e os olhos da auxiliar da Hokage se tornaram melancólicos. – Naruto sentiu mais do que qualquer um quando você desapareceu, não diminua tanto sua importância para ele porque você sabe que o Time 7 sempre foi a única família que ele possuiu. – abaixou o olhar, receosa se tocava no nome do Uchiha ou não. – Perder o Sasuke e perder você em seguida foi um baque muito grande para ele. – hesitou. – Eu não poderia descrever fielmente, por mais que tentasse, tudo que eu vi passar pelo rosto dele quando o encontrei junto do Uchiha após o mesmo ter matado  seu clone, mas posso afirmar que ali deve ter sido o momento onde Naruto esteve mais perto de matá-lo.

Sakura engoliu seco, os olhos verdes estavam arregalados pelo choque que as palavras de Shizune proporcionaram.

Ela não queria admitir, mas no fundo tinha medo de reencontrar com o amigo depois de tanto tempo. Ele entenderia suas razões ou a cruxificaria? Negaria sua amizade? Temia ter que encarar Naruto, confessar seus pecados e acabar sozinha tendo todos os seus sonhos em voltar para sua antiga vida destruídos.

Mas Shizune estava certa, não poderia deixar Naruto naquela angustia para sempre por este motivo ela aceitou a pedido dela. Saiu da tenda onde estava, sem saber onde Naruto podia estar, resolveu seguir alguns aldeios que passavam animados mantendo certa distancia para não chamar muita atenção.

Se aproximou pelas sombras, observando e sentindo seu coração se encher de alegria ao ver Naruto sendo exaltado pelos aldeões que o chamavam de herói.

Ele merecia.

Naruto merecia tudo de melhor que alguém poderia ter na vida. Obstinado, fiel a aldeia e principalmente ao seu amigos, esforçado em seus objetivos, podia ser um tanto lerdo as vezes, mas que era compensado pelo enorme coração que ele possuía.

 Seu esconderijo nas sombras foi descoberto quando uma criança passou correndo por ela, a desiquilibrando e chamando a atenção das pessoas para ela.

Conforme as pessoas percebiam a presença dela, se afastavam abrindo caminho até o shinobi.

Naruto se virou, lentamente arregalando os olhos ao reconhecer a companheira de time.

— Sakura-chan? – a chamou desconfiado, cético em acreditar que pudesse ser ela mesmo depois de presenciar Sasuke expor e matar o clone.

Estava tão concentrado em sua batalha com Pain que não reparou se havia mais clones ou não, então todo cuidado era pouco.

E ele não estava nada ansioso para matar um clone da Sakura, definitivamente não teria a mesma frieza que Sasuke teve. Reconhecê-la pelo perfume como Sasuke fez? Ele não saberia fazer isso, não teria culhões para isso.

 O loiro olhou para Sai, que havia se aproximado deles e sorria. O shinobi de pele pálida balançou a cabeça positivamente, incentivando o Uzumaki a se aproximar.

— Você é um idiota por ter decidido lutar contra ele sozinho. – ela declarou, o repreendendo tentando quebrar o clima que tinha se formado. 

— É realmente você? – perguntou estreitando os olhos.

— Não, sou um clone cabeça oca. – ironizou, socando a cabeça dele e em seguida o puxar pelo pescoço para um abraço. – É claro que sou eu, seu idiota!

Ela sentiu o corpo dele paralisar pelo abraço repentino, mas ela não se afastou esperando o tempo dele absorver a situação. O abraçou por tempo indeterminado, apreciando o momento antes que as coisas fossem por água a baixo.

Se agarrava ao loiro, como se estivesse agarrando a oportunidade de ter sua antiga vida de volta porque era isso que Naruto representava e ao mesmo tempo que ela queria ter sua antiga vida de volta, ela não se arrependia das escolhas que tinha feito.

Apenas sentia falta de quando as coisas não eram tão complicadas e ali, abraçada no loiro ela sentia mais leve, sentia que não importava o peso de suas ações, Naruto o carregaria com ela.

— Eu... – ele ofegou para depois circular a cintura da kunoichi, a abraçando com tanta força que se ela fosse uma civil teria se machucado. – Sakura-chan! – enfiou o rosto na curva do pescoço com o ombro dela, a erguendo do chão.

Ela não pode evitar que escapasse uma risada antes que começasse a bater nas costas dele, mandando ele colocá-la no chão. Naruto fez o que ela pediu e assim que Sakura o olhou teve o deslumbre de poder encarar os olhos azuis brilhantes a encarando.  

Com certa relutância, ela se afastou dele, mas Naruto segurava seus antebraços a mantendo próxima a ele.

— Me custa acreditar que você está realmente aqui. – ele confessou controlando a vontade de abraçá-la mais uma vez. — O que...Onde... Como? – ele balbuciou as perguntas, sem saber qual deveria vir primeiro.

O sorriso que estava no rosto da kunoichi pareceu congelar. Por um segundo, ela tinha esquecido que seu momento de paz não iria tanto quando ela desejava.

O momento entre os dois foi interrompido por crianças que vieram correndo animadas, agarrando as pernas do loiro excitadas em ganhar alguma atenção do mais novo herói.

Sakura não pode se sentir mais aliviada.

— Eu preciso voltar. – disse se afastando dele.

Automaticamente o corpo dele seguiu o movimento dela, a impedindo de criar distancia entre eles.

— Indo? Pra onde? Por que? – despejou as perguntas desesperado só pelo pensamento da rosada sumir mais uma vez.

Ela sorriu de forma doce, entendendo o desespero do amigo.

— Estou ajudando Shizune a cuidar dos feridos. – se explicou. – Vim aqui só para te receber mesmo, tenho que voltar e continuar ajudando.

As palavras dela amansaram o nervosismo dele, porém não completamente.

— Espere um momento, vou acompanhar você até lá, eu só preciso... – sua fala foi interrompida pelo grito de uma criança o puxando pela mão para que desse atenção as outras pessoas.

Ele não iria embora dali tão cedo. Ninguém deixaria o herói da vila ir embora tão cedo, muito menos antes de poderem dar uma festa enorme em comemoração pela vitoria de Naruto.

— Não seja tão grudendo, pinto pequeno. – Sai se pronuncionou, aparecendo ao lado dela.  – Eu a levo até lá, não precisa ficar com medo de que ela vá sumir mais uma vez.

Naruto uniu as sobrancelhas e Sakura teve certeza que em outro momento ele teria xingado o ex-ANBU pelo apelido, mas a tensão do momento se sobrepunha a isso. Mais uma vez ele foi puxado por um aldeão, querendo comemorar.

Ele se aproximou mais uma vez da kunoichi, parecendo relutante.

— Assim que isso terminar, eu vou até lá. – prometeu a olhando nos olhos e Sakura pode ver uma seriedade que não era comum nas expressões dele. – Eu não vou mais deixar te levarem de perto de mim. – disse a abraçando. – Você está aqui e eu sinto todas as minhas forças renovadas para trazerem o teme de volta. – Sakura ficou tensa. – O Time 7 vai voltar. – terminou sua promessa a olhando nos olhos.

— Anda, vamos. – Sai a apressou.

 Sakura assentiu e foi abraçada mais uma vez por Naruto rapidamente antes de seguir com Sai de volta para a tenda.

 — Sakura? – Sai a chamou quando os dois estavam no meio do caminho. – Agora que voltou queria te pedir algo.

Ela o olhou esperando que ele continuasse, Sai não retribuía o olhar mantendo o mesmo sobre as tendas que começavam a aparecer.

— Liberte o Naruto da promessa de trazer o Uchiha de volta. – soltou chocando a kunoichi. – Você está de volta e eu vejo os olhos do Naruto voltarem a brilhar como não brilhavam desde que você desapareceu. – parou a caminhada e a olhou. – Ele voltou a vida e não merece voltar também a essa perseguição estúpida a alguém que definitivamente não merece e que nem mesmo quer.

Sakura respirou fundo, piscando várias vezes tentando se recompor pela forma direta com que Sai tinha se expressado.

— Não cabe a mim decidir isso... – quis tirar o corpo fora.

Falar sobre Sasuke naquele momento era a ultima coisa que ela gostaria de falar no momento.

Não queria pensar que o tinha deixado sozinho, se recuperando indo atrás de Obito para se vingar pelas mentiras e pelo o que ele tinha feito, junto com Kabuto, a ela.

Isso a atormentava demais. Por que ele se prendia tanto a aquilo? Por que ele tinha decidido vingá-la?

— Sasuke Uchiha só se importa com vingança. – Sai cuspiu as palavras pausamente. – Será que vocês não percebem o quanto estão perdendo insistindo nele? Vale mesmo a pena se sacrificar desse jeito?

Sakura não respondeu, mas sua mente a traiu trazendo a lembrança de quando Sasuke a tocou na testa com a ponta dos dedos, a forma como os olhos ônix a olhavam intensamente.

 

 


Notas Finais


Olá olá gente bonita <3
Como estão? Bem? Demorei, mas voltei e com um capitulo maior do que o normal.
Eae o que acharam? Sai voltou com tudo nesse capitulo, acham que ele tá certo?
Quem sentiu falta do Sasuke?
Uma coisa muito importante: VOCÊS VIRAM A NOVA CAPA DA FIC? Ficou linda né? Foi a maravilhosa da BoomClap que fez!
Outra coisa muito importante: Prisoner estava concorrendo em uma enquete no facebook como melhor fic UN e GANHOU!
SIM, GANHOU! nem acredito, quase fui atropelada quando fiquei sabendo hahahahhaha


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