História Procura-se marido que goste de criança - Procura-se marido que goste de criança XIV

Naruto pegou o celular do bolso, ainda nenhuma mensagem de Sasuke, mas não levou muito tempo para ele chegar na escola. Correndo na direção dos dois.

— Naruto! — Sasuke falou, com um olhar preocupado. Ele então viu Tamaki atrás dele, se escondendo. — Tamaki...

Sasuke abaixou-se e abraçou a filha, enquanto pedia desculpas para ela pela demora. Ele então se levantou e agradeceu Naruto por ter comparecido à escola, explicando rapidamente todos os eventos daquela manhã e da tarde e como ele perdeu o celular.

— Não se preocupe, eu recebi a ligação e então vim o mais rápido que pude. — Naruto disse, recebendo mais alguns pedidos de desculpa vindo de Sasuke. — Vamos conversar, primeiro.

— Antes, tenho que falar com a vice-diretora. — Sasuke comentou. — Eu não sei o que está acontecendo, mas Shikamaru me avisou que Tamaki estava com problemas. Ele não sabia o que era, mas viu no grupo de pais. Você pode imaginar como eu me senti?

— A secretária não disse que eu liguei? — Naruto perguntou, achando estranho Sasuke não ter recebido aquela mensagem que ele deixou, havia sido claro em dizer que estava indo para a escola de Tamaki.

— Não recebi nada. — Sasuke fechou os olhos por um momento. — Shikamau ligou para Temari e ela disse que Tenten estava conversando com você, por isso eu vim.

Naruto esfregou a mão no rosto e olhou para Tamaki.

— Princesa, você pode voltar a brincar um pouco no balanço? — Naruto perguntou e Tamaki concordou sem se preocupar com a conversa que eles estavam tendo. Ela parecia um pouco mais animada agora. De qualquer forma, Naruto não poderia ser indiferente com o que aconteceu antes de Sasuke chegar e ele tentou explicar tudo de forma delicada, sem parecer que havia perdido o controle. O que era impossível, pois, assim que disse que bateu a mão fechada na mesa da vice-diretora, Sasuke fechou os olhos e respirou fundo mais uma vez. — Sinto muito, eu fiquei perturbado com o que ela falou.

— Naruto, eu agradeço você ter vindo buscar Tamaki... — Sasuke suspirou, olhando para a filha e pensando nas provocações que as crianças fizeram para ela. — Mas você não poderia ter essa reunião sozinho, é a minha vida, é a vida de Tamaki.

— Sim, eu sei, eu sei. — Naruto lamentou, ele não queria estragar nada para Sasuke. Compreendia que estava avançando o sinal no contrato, mas, principalmente, na relação que ele queria construir com Sasuke.

— Não vamos falar sobre isso agora, preciso conversar com a vice-diretora. — Ele levantou a mão e pediu para Naruto esperar com Tamaki.

Naruto concordou e virou-se, Tamaki olhava para ele como se quisesse consolá-lo.

— Papai deixou você de castigo? — Tamaki perguntou. — Ele sempre fica assim quando me coloca de castigo.

— É, eu fiz algo errado. Ele não gostou. — Naruto disse, sentando-se no outro balanço. As outras crianças já haviam voltado para a sala de aula, mas Tamaki e Naruto estavam do parquinho esperando por Sasuke.

— Não fica triste, tio Naruto. Quando o papai fica bravo, ele sempre fica quieto e faz uma cara séria. Mas, depois, ele me abraça e pede desculpas. — Tamaki virou o rostinho e sorriu.

— Eu vou torcer para que ele me abrace também. — Naruto e Tamaki esperaram mais algum tempo. O celular dele estava com algumas mensagens e chamadas, mas não havia nada que conseguisse fazê-lo pensar em outra coisa, senão resolver aquele problema com Sasuke.

Assim que Sasuke apareceu, Naruto saiu do balanço e Tamaki fez o mesmo, caminhando até ele.

— Vamos para casa, Tamaki. — Sasuke disse sério, com a mochila da filha nas mãos. Ele pegou a mão de Tamaki e parou na frente de Naruto. — Obrigado por vir até aqui, eu sei que não combinamos isso com antecedência, não vou ocupar mais o seu tempo.

Sasuke não disse nada mais, porque Tamaki estava ali, e não era adequado falarem do contrato na sua frente. Isso acabou causando em Naruto um desconforto, porque ele não estava ali simplesmente para cumprir o acordo.

— Sasuke, eu posso levar vocês em casa?

— Eu acho melhor não, Naruto. — Sasuke falou, ainda em tom sério. Contudo, logo em seguida, a vice-diretora apareceu no pátio. O olhar daquela mulher fez Sasuke soltar o ar derrotado, mudando de ideia. — Certo, vamos.

Naruto solicitou um carro pelo aplicativo e em alguns minutos eles deixaram a escola e entraram no veículo. Naruto sentou-se no banco da frente e Sasuke foi atrás com Tamaki.

A viagem foi silenciosa e, assim que o carro estacionou em frente ao condomínio de prédios, a chuva iniciou. Naruto saiu do carro e Sasuke abriu a porta de trás, ajudando Tamaki a descer.

A primeira atitude de Tamaki foi pegar na mão de Naruto e o puxar para entrar no prédio, antes que eles se molhassem completamente na chuva. Naruto direcionou o olhar e esperou Sasuke dar o aval, ou partiria dali mesmo.

— Filha, ele tem coisas importante para fazer. — Sasuke disse.

— Não tenho não, estou livre essa tarde. — Naruto falou, e era verdade, mas Sasuke quem deveria decidir se ele poderia ou não ficar.

Sasuke concordou, mas seu olhar não parecia mais maleável. Tamaki tinha os olhos miúdos e ela balançou a cabeça, quando o pai passou na frente para subir as escadas, pegando as chaves no bolso.

— Papai ainda está bravo. — Tamaki falou baixinho, enquanto subia as escadas segurando a mão de Naruto.

— Tamaki, tire os sapatos e vá para o banho. — Sasuke disse, ainda sisudo, enquanto abria a porta e tirava seus sapatos. Tamaki passou por ele e tirou de maneira desajeitada seus sapatos e correu para dentro do banheiro. — Eu já disse que precisa arrumar os sapatos na entrada.

Ele balançou a cabeça e organizou o par de sapatos da filha na prateleira que ficava pendurada ao lado da porta. Sasuke mexeu nos cabelos e jogou-os para trás, enquanto pendurava o guarda-chuva e a mochila de Tamaki no gancho.

Naruto não se atreveu a entrar, pelo menos não até Sasuke mover a cabeça, e o convidando para entrar. Os dois precisavam conversar.

Ao entrar, Naruto também tirou os sapatos e os ajeitou da forma que viu Sasuke fazer. Era melhor não causar mais confusão e seguir direito as regras dele.

Sasuke pediu alguns minutos, enquanto enchia a banheira para Tamaki. Ele retornou depois, secando a mão na toalha. Já havia tirado o paletó e dobrado as mangas da camisa que ele vestia. Seus cabelos estavam molhados da chuva, assim como a barra da calça cinza que ele vestia.

O queixo reto de Sasuke estava empinado e ele pousou as mãos na cintura, enquanto Naruto esperava o sermão. Contudo, ele não veio. Sasuke olhava para o teto e seu rosto estava um pouco avermelhado. Quando Naruto percebeu, viu que ele tentava segurar as lágrimas.

— Sasuke, tudo bem... — Naruto olhou para a porta do banheiro, estava encostada e eles podiam ouvir a voz de Tamaki cantarolando uma música sobre o banho dos elefantes.

Naruto segurou a mão de Sasuke e o levou até o sofá, onde se sentaram, ficaram um tempo em silêncio, ouvindo a musiquinha que Tamaki cantava, até que Sasuke respirou fundo e as lágrimas prestes a rolarem pelo seu rosto foram secas na toalha em sua mão. A postura dele mudou, sentando-se com as costas retas e jogando os cabelos novamente.

Naruto queria perguntar o que aconteceu na sala da vice-diretora, mas ele suspeitava que aquela mulher falou coisas ainda mais terríveis para Sasuke. Desde aquele encontro, Naruto estava inconformado com as acusações daquela mulher, ele queria esconder de Sasuke aquelas ofensas, mas não poderia fazer isso.

— Eu... eu sei que você tem coisas importantes para fazer. — Sasuke disse, quebrando o silêncio. Mas não era isso que Naruto queria ouvir. — Vamos cancelar os encontros dessa semana, já que esse dia parece ter se prolongado e estendido para além das suas obrigações de marido de aluguel.

Aquela frieza na voz de Sasuke acertou o coração de Naruto em cheio. É claro que ele precisava ser mais cauteloso sobre o seu trabalho, e não magoar a outra parte. De qualquer forma, Naruto não estava ali como marido contratado.

— Não vim aqui porque temos um contrato, eu vim aqui porque me preocupo com vocês. — Ele falou sincero. — Sei que não deveria ter sido rude com aquela mulher, mas eu não aguentei, quando ela disse que você... — Naruto parou de falar, ele não queria ter que repetir o que já havia contado para Sasuke. — O que ela disse para você?

Sasuke respirou fundo e depois ouviu Tamaki chamá-lo. Ele se levantou e foi até o banheiro, retornando em seguida. Naruto ouviu a conversa dos dois, Tamaki espalhou o xampu na banheira e agora a água estava cheia de bolhas. Ele sorriu, imaginando a cena, enquanto ouvia Sasuke lamentar que precisariam passar no mercado depois para comprar mais.

Quando retornou, Sasuke sentou-se novamente no sofá, ele parecia mais calmo, depois de ver Tamaki sorrindo.

— Ela disse alguma coisa para você? — Sasuke perguntou.

— Sobre a mordida? Sim, ela falou que não aguentou e então algo dentro dela a fez morder a criança. — Naruto deu uma risada, pedindo desculpas depois quando Sasuke o olhou sério. — Crianças mordem, não é? Eu já fui mordido algumas vezes na escola.

Sasuke ergueu a sobrancelha.

— Você se lembra?

— Não, não, mas minha mãe me conta sempre essas histórias. — Ele deu mais uma risada, então contou o que aconteceu. — Uma vez eu não queria emprestar o giz de cera e depois de pintar minha folha eu acabei com o giz azul e daí ele me mordeu.

Sasuke balançou a cabeça, talvez não acreditando muito naquele episódio, ou apenas achando bobo. Naruto o viu sorrir levemente e isso já foi um ganho.

— Hoje foi o primeiro dia de aula dela e já está marcado. — Sasuke soltou os ombros, cansado, relaxando no sofá. — Não sei o que fazer, Tamaki nunca agiu assim antes, ela sempre foi boa com as outras crianças.

— Mas ela já encontrou crianças tão perversas como essas? — Naruto perguntou e depois percebeu que era um pouco exagerado chamar aquelas crianças de perversas. Elas se comportaram mal, é claro, mas ainda eram crianças. Era necessário olhar para os pais delas.

— A vice-diretora vai fazer uma reunião com os pais da sala e quer que Tamaki faça um pedido de desculpas formal.

— O que? — Naruto falou mais alto, depois ele abaixou a voz, para Tamaki não ouvir a conversa. — Para toda a sala?

Sasuke balançou a cabeça, seu olhar estava caído no chão e ele parecia perdido em pensamentos. Naruto pensou em como aquela situação estava causando em Sasuke alguma dor que ele não conhecia.

— Ela insinuou que Tamaki não está acostumada a se comportar como as crianças que a escola recebe. — A voz de Sasuke era amarga, ele moveu a cabeça e abaixou-a, até as mãos, esfregando os cabelos.

— Sasuke, ela não pode falar assim com você.

— E o que eu vou fazer, Naruto? Tirar minha filha do colégio? Denunciar ela para quem? Isso levaria uma vida toda.

— Eu... eu sei que é duro, mas você não pode ser humilhado dessa forma, nem a sua filha.

— Eu sei, eu sei disso. — Sasuke se levantou. — Eu estou cansado, mas também não posso me dar ao luxo de iniciar uma disputa nesse momento. Muitas coisas estão acontecendo, eu não tenho recursos e nem emocional para encarar algo assim.

Naruto também ficou em pé e tentou tranquilizá-lo. Ele levou as mãos até a cintura de Sasuke e o abraçou, foi um ato impensado, mas que surtiu um efeito positivo. Sasuke apoiou a cabeça no ombro dele.

— Não se preocupe, vamos nessa reunião juntos e Tamaki vai mostrar para todos que é muito melhor do que aquelas pestinhas.

— Naruto... — Sasuke falou mais como um sinal de advertência.

— Ok! As crianças são pestinhas, mas podem melhorar. — Naruto acariciou as costas de Sasuke, sentindo o calor de seu corpo. Apesar de ter pegado uma chuva, Sasuke ainda tinha um cheiro gostoso, e era tão doce. Eles se afastaram devagar, quando Tamaki chamou pelo pai.

Naruto não pode ficar mais tanto tempo, precisava retornar para o apartamento e ajudar Hinata. Era dia de mudança e Hinata estava empacotando os seus móveis e objetos, mas depois de morar tantos meses com Naruto ela já não sabia mais o que era dela ou o que era dele.

Naruto pediu desculpas para Tamaki e prometeu que eles passeariam mais outro dia. Quando Naruto já estava de saída, Tamaki fez um sinal positivo para ele. No começo, Naruto apenas retribuiu, mas, depois, ele entendeu o que aquilo significava. Provavelmente a menina viu os dois se abraçando na sala, eles não viram Tamaki abrir a porta do banheiro para espiar.

É, de fato, Sasuke poderia estar bravo antes, mas depois eles se abraçaram. Naruto sorriu, enquanto descia as escadas, pensando sobre o abraço deles. Também pensou sobre o pedido de desculpas que Tamaki deveria fazer para a sala. Outra coisa que passou pela sua cabeça, era possível que os pais da outra criança estivessem agora mesmo tendo uma conversa com a diretora sobre o comportamento de Tamaki. Então, Naruto pensou em algo que poderia ajudar Tamaki no dia da reunião, para que as crianças parassem de mexer com ela.

Por isso, ele ficou pensando durante todo o trajeto até o apartamento, o que as crianças de cinco anos atualmente gostavam?

Hinata estava fechando mais uma caixa com a fita adesiva, enquanto dava alguns palpites para ele.

— Elas gostam de desenhos? Qual o anime famoso do momento? — Ela perguntou, mas os dois não viam nada novo nos últimos meses.

— Tamaki gosta das princesas da Disney, mas eu estou pensando em algo que agrade todo mundo.

Hinata refletiu um pouco, enquanto dobrava algumas roupas que havia tirado da secadora.

— Pergunta para alguém que tem filhos da mesma idade. — Hinata disse e Naruto teve uma ideia. Ele pegou o celular e mandou uma mensagem rapidamente. — Que cara é essa?

— Qual? — Naruto virou o rosto para ela, sem entender do que falava.

— Está sorrindo para o celular novamente. — Ela se aproximou e deu uma espiada na tela do aparelho. — Está falando com Sasuke?

— Ah! Não, não, mandei uma mensagem para Shikamaru, a filha dele é um ano mais velha do que a Tamaki, por isso ele pode saber o que as crianças gostam. O que, o que foi?

— Vocês não tinham terminado? — Hinata parou de dobrar as roupas e o encarou de forma séria.

— Sim, agora somos amigos.

— Vocês não escalaram juntos no final de semana? — Hinata ainda o olhava com uma expressão julgadora, enquanto Naruto revirava os olhos.

— Sim, mas, como eu disse, somos amigos. — Naruto repetiu.

— E ele sabe disso?

— É claro que sabe. — Antes de voltar ao seu quarto, Naruto deu meia volta e parou novamente na frente de Hinata. — Você acha que ele pode estar interessado em mim?

— E se estiver, você vai aproveitar? — Ela levou a mão ao queixo, erguendo a sobrancelha, após um sorriso. Hinata era mais baixa que Naruto, ela o olhava com um pelo par de olhos cheio de segundas intenções sobre aquela conversa, enquanto Naruto pensava seriamente no que ela dizia.

— Não, não é isso. — Naruto se jogou no sofá em seguida. — Nós combinamos de sair como amigos e não falamos nada de relacionamento.

Hinata caiu no sofá ao lado dele e deu alguns tapinhas na perna de Naruto.

— Se por acaso Shikamaru te desse um beijo, você ia retribuir?

Naruto girou os olhos novamente, ele não conseguia ver mais nenhum tipo de interação romântica com Shikamaru. Mas Hinata insistiu e fez algumas perguntas mais indiscretas.

— Não quero transar com ele. — Naruto respondeu, por fim.

— Então, com quem você quer? O Sasuke? — Ela piscou e Naruto caiu na armadilha, dando uma risada comprometedora. Hinata jogou a almofada em Naruto. — Resposta errada, sabe por quê? Você está a serviço. Sasuke é o seu cliente e você não pode confundir a cabeça dele. Muito menos se aproveitar, ele pode até denunciar você por quebra de contrato.

— Eu não disse nada.

— Mas pensou. — Hinata se levantou do sofá e mandou Naruto sair de cima dele, já que aquele sofá era dela.

— Você tem certeza?

— Sim, eu comprei com a Kaede.

— Não, estou falando do Sasuke.

Hinata suspirou, com as duas mãos ela ergueu os cabelos negros e enrolou, prendendo com um elástico. Alguns fios caíram displicentes de seu rosto.

— O que você me contou é algo que infelizmente acontece em muitos lugares. Nós ômegas, no geral, somos em maior número nas denúncias e processos por difamação e calúnia. Kaede já representou alguns ômegas que quase perderam a guarda de seus filhos por causa de injurias que nada mais eram do que preconceitos enraizados na sociedade. Como o que a diretora falou sobre Tamaki ser mimada por ser filha única e isso faz com que as pessoas acham que os pais e mães solteiros querem compensar os filhos de alguma forma. Eu já ouvi muitas coisas ridículas, essa é só mais uma entre tantas outras. Até porque, crianças de famílias com pais ou mães alfas, podem muito bem serem igualmente mimadas.

— Você acha que eu posso atrapalhar a vida de Sasuke?

— Se você agir sem pensar novamente, é possível. Nossa sociedade é hipócrita, enquanto há leis específicas que protegem os ômegas, outros dizem que isso é regalia. Mas, veja só, o número de ômegas desempregados é muito maior, os salários são menores, na televisão você pode ver as pessoas dizendo que todos somos iguais. Contudo, não é bem assim no dia a dia.

Naruto alisou a nuca e depois olhou para Hinata.

— Hina-chan, você já passou por essas situações? — Embora eles fossem amigos de longa data, Hinata era sempre muito discreta em sua vida pessoal. Ela não era alguém que costumava fazer reclamações ou chorar pelos cantos.

— Não se preocupe, eu aprendi a me defender desde criança, com um pai que tenho, é moleza lidar com o resto do mundo. — Ela deu uma risada. — Olha, se você quer ajudar o Sasuke, então primeiro fale com ele. Não faça nada de surpresa. Eu sei que você está apaixonado, mas precisa ser profissional.

— Ok! — Naruto estava indo para o quarto, quando ele virou novamente. — Hey! Quem disse que eu estou apaixonado?