História Procura-se um Daddy - Primeiro contato

Lucy

Pai amado, que homem é esse senhor?! 

- Acho que eu tô babando - comentei, sem tirar meus olhos da sua raba maravilhosa

- Você acha? Pois eu tenho certeza de que eu estou babando - Cana fala, também admirando a bela vista 

- Sério que vocês estão assim por causa do Natsu? - assentimos, vendo ele fazer uma cesta - Prefiro o Gray 

- Quem é Gray no jogo do bicho? - questiono 

- O moreno que está tentando tirar a bola da mão do meu irmão neste momento - desviei o olhar para o moreno citado

- Bonito. Ei, Juvia, você bem que poderia nos apresentar o seu irmão né? - Cana fala na cara dura 

- Nos? - cerro os olhos pra ela, vendo seu típico revirar de olhos 

- Certo. Apresentar ele pra Lucy - assenti, concordando

- Tá bom, esperem apenas o treino deles acabar - assentimos, voltando a atenção para os nossos interesses.

Cana tagarelava do meu lado sobre o quanto os caras do time de basquete eram gostosos e uns fodidos pauzudos. Eu nem ligava, já que toda a minha atenção estava no rosado que me tirou o ar. Juvia parecia estar no mundo da lua também. 

Assim que o treino acabou, aplaudimos o time vencedor (que por acaso foi o do Natsu), esperando por eles, que vinham em direção a nós (bem, não a nós, mas ao vestiário que estava atrás da gente), meio eufóricas. 

Quando o rosado veio falar com a irmã, parecia que estava andando em câmera lenta, com uma música sensual tocando ao fundo e rosas vermelhas sendo caídas ao seus pés. Para com isso Lucy! Cê tá viajando.

- Natsu, tudo bem mano? - Juvia disse assim que o gostosão parou em nossa frente - Essas são minhas amigas, Cana e Lucy - nos olhou, abrindo um mínimo sorriso

- Oi maninha, beleza? - beijou sua bochecha - Olá garotas - sorriu minimamente, simpático 

- Como assim "olá garotas"? Não vai nos cumprimentar com um beijinho no rosto também? - Cana falou, sem vergonha nenhuma 

- Cana! - a repreendi, me sentindo envergonhada perante o olhar do rosado, que me analisava no momento

- Não, ela tá certa. Desculpa Cana, prazer em conhecê-la - se aproximou, beijando o rosto dela 

- Você não sabe a imensa recíproca que sinto - sorrindo maliciosa, me fazendo fuzilá-la e o mais alto soltar uma risadinha rouca. Veio até mim, me olhando de um jeito um pouco diferente, me deixando meio acanhada, mas nem por isso deixei de retribuir ao seu beijo, que tenho quase certeza que foi proposital, no canto de minha boca 

- Prazer em conhecê-la, Luce - a pronúncia errada de meu nome juntamente de sua voz grave ao pé do meu ouvido, me fez estremecer, o fazendo sorrir de canto e minhas bochechas arderem 

- Prazer - mesmo acanhada, não desviei meu olhar do seu, admirando de perto, suas belas íris esmeraldas

- Natsu, é verdade que você gosta de sexo selvagem? - arregalei os olhos para Cana, que tirou a gente da bolha sensual em que fomos impostos com certa brutalidade. Natsu arqueou as sobrancelhas, cruzando os braços

- CANA! Pelo amor de Deus! Natsu, desculpa pela inconveniente da minha amiga - meu Deus, queria dar uma de avestruz agora e enfiar a minha cara no chão. Que vergonha! 

- Que é estranha? Eu apenas fiz uma pergunta, se ele não quiser não responde - nem ligando muito 

- Não tem problema Luce. Mas por que o interesse? - meio sério 

- Ah, não sou eu a interessada, é a minha amiga aqui - me abraçou de lado. Tenho certeza que estou mais vermelha do que tomate agora. Cana, eu ainda te mato!

- Ah é? - me fitou lascivo, me fazendo engolir em seco - É verdade, gosto muito de sexo selvagem! Você também curte algo mais pesado loira? - me arrepiei. Não consegui pronunciar nada, eu estava estática. Cana foi tão direta que me deixou sem raciocínio. Na hora, até desaprendi a falar. 

- Ela ama levar palmada na bunda hehe - a morena respondeu por mim. Lhe dei um beliscão - au! - se separou de mim, alisando o braço, que agora continha uma marca vermelha 

- Olha, foi muito bom conhecer você, - levantei meu olhar pra ele, que me encarava fixo e, me arrisco a dizer, desejosamente - Natsu, mas a gente tem que ir. Até qualquer dia - sorri, muito envergonhada e saí puxando Cana, que reclamava no meu ouvido.

Até que pra um primeiro contato, eu me saí bem. 

Puff, a quem eu tô querendo enganar? 

Eu tava horrível! Mas eu não sou nada boba, e sei que o gostosão também me zoiou. 

Ou seja, eu tenho chance! 

Assim que saímos da escola e estávamos a caminho de nosso trabalho, depositei um soco no braço de Cana, que mudou sua expressão típica de "tô pouco me fudendo pro mundo" pra uma de "por que fez isso comigo que sou um bebê?". 

- Ai! Por que me bateu, louca? 

- Sério que você tá me perguntando isso?! Cana, eu ainda te mato!