Avisto as cinzentas formas quadradas que se levantam no horizonte;
Uma massa uniforme e concreta de telhados e paredes.
Eu já não faço parte deste mundo.
Eu já não tenho folhas verdes.
Foram-se meus dias de sombra refrescante e farfalhar agradável;
Não mais meus galhos, frutos ou uma semente para germinar.
Vou embora, desapareço por completo;
Nem a raiz seca pode ficar.
Não mais os ninhos dos pássaros, nem o balanço da menina;
Faz calor e o ar está poluído, mas eu já não sou o remédio.
Sou uma árvore a menos nesta cidade;
Dou lugar a mais outro prédio.
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