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História Proibida Pra mim - Jantar de Fim de Ano


Escrita por: UchihaNarciso

Notas do Autor


E aqui está o cap... Vou adiantar que ele está totalmente fora do padrão! Não tem aquele show de sentimentos que geralmente eu gosto de escrever, mas isso tem uma razão... É aqui que acaba a introdução que estava fazendo para os próximos acontecimentos da fic. Então ele está bem, como posso dizer, carente. Eu até tentei escrever de outra forma, mas no fim decidi que era melhor deixar assim pra não prolongar demais e poder passar para a próxima etapa da fic que ai sim, vão ser capítulos tretosos. Eu realmente relutei de escrever sobre o jantar de fim de ano, mas só o fiz pq... Nem sei pq! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Enfim, desculpem pelo cap, sei bem que ele não está no padrão dos outros, mas foi necessário! Espero que seja ao menos divertido! Bom, não estranhem a música do final, cá estou eu na nostalgia de Sandy e Júnior, mas dá um desconto! As músicas deles são boas... Enfim, boa leitura!

Capítulo 26 - Jantar de Fim de Ano


- Natsu! – A loira repreendeu-o, dando um tapa não mão do rapaz que estava tentando furtar um dos doces da mesa. – Não seja mau educado! Espere até depois do jantar!

- Mas eu só queria um! – Disse amuado. – Tsc... Loira egoísta. O que tem eu pegar só um?

- O que tem é que ainda não está na hora... Natsu! – Repreendeu mais uma vez quando percebeu que ele havia roubado um dos doces enquanto ela ralhava com ele. – Francamente! Hoje você está pior que criança!

- Quem você está chamando de criança? – Perguntou enquanto ela o levava para fora da cozinha.

- Você! – Esbravejou. – Não vou deixar que vá a cozinha de novo! Vai ficar aqui e esperar pacientemente! E não ouse me desobedecer!

- Sabe loira... – Começou provocativo. – Eu não sei se você já percebeu, mas você não manda em mim!

- Não mando, é? – Se indignou. – Espero que se lembre bem dessas palavras nos próximos dias!

- O que... – Começou, vendo-a caminhar em passos pesados até a escada. Levou algum tempo até que Natsu se desse conta do que ela se referia, contornando o sofá rapidamente e seguindo para o primeiro andar.

Igneel olhou para a escada onde o filho havia sumido, em seguida, voltou a atenção para a filha que estava sentada ao seu lado, folheando a nova edição da sua revista de vestidos de noiva. Como se percebesse que o pai a encarava, ela lhe devolveu o olhar, respondendo aos seus pensamentos antes de ele articulá-los em palavras.

- Não se preocupe, eles sempre são assim. – Ela falou divertida. – Mesmo antes de começarem a namorar, eles viviam brigando por qualquer besteira.

- Espere que isso não se torne um problema. – Falou preocupado. Erza inclinou-se no sofá e depositou um beijo carinhoso na face do pai.

- Eu só me preocuparia se eles parassem de brigar. Parece meio estranho, mas acho que foi assim que eles se aproximaram um do outro e sendo sincera, mesmo com toda essa infantilidade, eu acho que eles sabem muito mais um sobre o outro do que parece.

- Acho que está certa. – Concordou em tom suave. – Bom, nossos convidados já deve estar chegando.

- Não sabia que além de Lucy e Jellal, tínhamos mais convidados. – Estranhou. Igneel limitou-se a sorrir.

- É uma surpresa.

Lucy havia a pouco saído do banho quando deu de cara com o namorado estirado na cama. Olhou-o irritada e dirigiu-se até lá, esticando a mão para alcançar as roupas que havia separado para o jantar de fim de ano. Quando percebeu sua presença, Natsu colocou-se sentado, distraindo-se alguns instantes com a lingerie de renda vermelha que ela usava. Com esforço, ele focou sua atenção no rosto dela, percebendo que ainda estava muito zangada com ele. Teve vontade de rir, mas se controlou pra não piorar sua situação e ela não concretizar a ameaça que silenciosamente havia feito. Ela pegou as roupas e virou-se indo em direção ao banheiro, mas antes que alcançasse a maçaneta, sentiu ele abraçando-a por trás e a puxando alguns passos. Sabia que ele iria brincar com ela e que provavelmente iria conseguir que retirasse a ameaça, mas não se entregaria de bandeja, iria resistir o máximo que pudesse, afinal ainda estava muito irritada com ele. Lucy cruzou os braços e nada disse, continuou olhando para a porta com cara fechada enquanto sentia o nariz dele em seus cabelos.

- Vai me dar gelo, Luce? – Sussurrou ao pé do ouvido, provocando uma onda de arrepios, porem, nenhuma outra reação além dessa. – Vai, para de drama.

- Não foi você que procurou? – Perguntou retoricamente. – Parabéns! Você achou!

- Sabe que eu estava brincando... – Murmurou e em seguida depositou um suave beijo no seu pescoço. Sorriu vitorioso quando a sentiu se mexer desconfortavelmente. – Sou todo seu.

- Não vai me comprar assim... – Disse com a voz carregada de dúvidas, já que estava se tornando cada vez mais difícil se concentrar com ele explorando seus pescoço. – Pare com isso, Natsu...

- Parar o que? – Provocou. Lucy só percebeu que havia sido virada quando deparou-se com o rosto pouco iluminado fitando-a. A boca estava a centímetros da sua, deixando que ela sentisse o singelo cheiro de menta. – Não estou fazendo nada.

- Está tentando me seduzir pra não ficar uma semana de castigo. – Murmurou emburrada, deixando que os olhos se voltassem para o canto do quarto.

- Há isso... – Disse. Um sorriso perverso brotou em seus lábios e devagar, deixou que suas mãos alcançassem as nádegas da namorada, apertando-as com vontade enquanto Lucy respirava pesadamente contra seu pescoço.

- Tá, tudo bem, você venceu. – Falou apressada e tirou as mãos dele do divertimento. – mas agora deixe eu ir me vestir.

- Se vestir pra que? Prefiro você assim... Aliás, eu adorei a lingerie. – Sussurrou. Deslizando os lábios para encontrarem com os dela em um rápido selinho. – Vou adorar tirar ela...

- Vai é? – Perguntou travessa. Ele sorriu e voltou a aproximar os lábios dos dela, fechando os olhos devagar na medida que a distância diminuía. Foi só quando sentiu que ela estava se afastando que ele percebeu que havia sido um truque, abrindo os olhos e olhando descrente para a porta que havia acabado de ser fechada.

- Não acredito que me enganou! – Se indignou. Ouviu a risada dela no banheiro e tentou abrir a porta, mas ela estava trancada. – Abre a porta, Luce. Eu quero brincar.

- Mas não vai! – Riu. – Pode ter escapado da greve, mas como castigo, vou te deixar na vontade! Agora volte para a sala enquanto eu termino de me arrumar!

- Só pode ser brincadeira... – Girou nos calcanhares e saiu do quarto, resmungando audivelmente enquanto descia as escadas.

A sala estava toda arrumada com lindas cortinas brancas e suaves, graciosos vasos de rosas naturais estavam escorados a parede, sustentados por mesas de vidro compridas, que haviam chegado mais cedo. A grande mesa de jantar estava coberta por uma toalha branca bordada, tendo um fino tecido de renda prateada cobrindo-a. O perfume da comida sobre a mesa espalhava-se pelo ambiente, enchendo toda a casa com o aroma da deliciosa culinária de Lucy. Havia sido complicado convencer Igneel a deixar que sua convidada fizesse o jantar, relutando por um bom tempo e insistindo para que o deixasse contratar um cozinheiro, mas com a ajuda de Natsu e Erza, ele cedeu. Havia ficado meio carrancudo com os filhos no começo da tarde, mas quando o perfume da comida começou a espalhar-se pela casa, ele brincou, dizendo que Lucy estava proibida de sair dali pelos próximos mil anos. Tudo parecia sereno e gracioso naquela noite de celebração, com o ambiente bem limpo e o gracioso som de “As quatro estações” de Vivaldi, soando timidamente no cômodo. Quando Natsu chegou à sala, dirigiu-se até o sofá, cumprimentando Jellal e a irmã que conversavam entre si, sentando-se ao lado do amigo enquanto conversavam sobre qualquer outro assunto. Tanto Natsu quanto Jellal estavam vestindo trajes formais, com sapatos e terno, porém, e para alívio geral, sem gravata. Erza Usava um vestido preto rodado e decotado que ia até pouco acima do joelho. Estava com o cabelo puxado em um lado, com um enfeite gracioso sustentando os fios vermelhos que caiam em cachos bem feitos pelo ombro. Não demorou até que Lucy surgisse na sala, usando um vestido vermelho de caimento suave que ia até um pouco acima do joelho. Os cabelos estavam soltos, com quatro tranças puxadas até a nuca para formar uma um tanto mais grossa, enfeitada com pequenos grampos que deixaram visível apenas as rosas de zircônia que prendiam-se a ponta. Naquela noite, os fios dourados pareciam uma cascata de ouro líquido ondulada, com pontas cacheadas que lhe davam um ar extremamente angelical.

Já estava quase na hora do início do jantar quando a campainha soou. Igneel pôs-se de pé num salto e atravessou a sala, abrindo a porta e dando passagem para um mulher de cabelos louro platinados, que mais pareciam brancos, e olhos profundamente azuis, entrar. Ao lado da mulher, havia uma garotinha, com cabelos azulados presos em um rabo de cavalo e grandes olhos castanhos. Ela pareceu meio intimidada com os olhares curiosos dirigidos a ela, esgueirando-se desajeitada para trás do longo vestido branco que a mulher usava.

- Grandine, Essa é minha filha Erza, e o namorado dela, Jellal. – Falou apontando para A ruiva e em seguida para Jellal. A mulher deu um sorriso largo e aproximou-se, cumprimentando cada um com um beijo na face.

- É um prazer. – Falou. Antes que qualquer um disse mais alguma coisa, Igneel prosseguiu.

- Esse é meu filho, Natsu, e a namorada dele, Lucy. – A mulher repetiu o gesto e me seguida Igneel continuou. – Bom, Essa é Grandine e a filha dela, Wendy.

- Wendy, querida. – A mulher chamou em tom suave. – Não seja tímida... Vamos, cumprimente-os.

- Mãe... – Murmurou. Devagar ela esgueirou-se para o lado, colocando as mãos a frente do vestido rosa e encarando o chão completamente corada. – É um prazer conhece-los.

- Ela é tímida. – Disse fitando os demais.

- Não tem problema. – Erza falou em tom suave. – Daqui a pouco ela se acostuma.

- Bom. – Igneel começou, deixando que em seu rosto transparecesse uma sombra de nervosismo. – Decidi fazer esse jantar para dar uma notícia a vocês... Nós nos conhecemos a uns meses e, bem... – Interrompeu-se. – Acabou que começamos a nos conhecer melhor e decidimos nos casar.

- Nossa... – Erza começou em tom surpreso. – Isso foi meio inesperado.

- Parabéns aos dois.

- Obrigado Jellal. – Igneel falou e em seguida desviou os olhos para Natsu que o encarava com a expressão neutra. – Não tem nada a dizer, filho?

- Tenho. – Disse em tom sério. Lucy olhou-o apreensiva, se perguntando o que estaria se passando pela cabeça do namorado. – Já que as apresentações terminaram, podemos ir comer? Estou morrendo de fome!

- Que modos são esses, Natsu! – Lucy repreendeu-o. – Francamente...

- Que? Eu tô com fome!

- Desculpe por isso, Grandine. – A loira falou. – Meu namorado ás vezes é bem inconveniente. Parabéns aos dois. Foi uma notícia maravilhosa!

- Obrigado, Lucy. – Sorriu aliviado. Igneel não sabia qual seria a reação de Natsu ao receber aquela notícia, talvez em outra época ele houvesse surtado e até mesmo saído de casa, mas agora, parecia que enfim seu filho estava crescendo. – Vamos comer antes que Natsu desmaie.

- Obrigado! – Agradeceu.

Durante todo o jantar, Grandine conversou com os ocupantes da mesa, gastando um tempo consideravelmente grande parabenizando Lucy pelos dotes culinários que, segundo ela, haviam se tornado uma coisa realmente rara. Não bastava isso, A mulher voltou-se para Natsu, parabenizando-o por ter encontrado uma garota tão cheia de dotes e dizendo que ela seria uma ótima esposa. Natsu concordou e sorriu divertido, principalmente quando percebeu que Lucy já cobria a face com as mãos, inteiramente constrangida com aqueles comentários. Grandine era uma mulher bastante doce e gentil, com traços sensuais e pouquíssimas rugas na face. Tinha um sorriso fácil e era inegavelmente linda, parecendo uma verdadeira rainha com aquele longo vestido branco. Parecia ter seus quarenta e poucos anos, mas era dotada de uma jovialidade realmente encantadora. Movia-se com graciosidade e tamanha leveza que era impossível fita-la gesticulando sem admirar-se. Quando o jantar chegou ao fim, Todos dirigiram-se para a sala, onde os docinhos foram espalhados pela mesa de centro deixando os convidados a vontade. Os homens reuniram-se em um canto para apreciar um pouco de whisky enquanto falavam sobre assuntos banais, enquanto  que próximo a escada, Erza e a futura madrasta conversavam animadamente enquanto apreciavam os doces. Wendy, estava sozinha no sofá, com as mãos juntas no colo e o olhar preso aos pés. Paria envergonhada demais para saborear os doces ou olhar as pessoas ao seu redor.

- Gosta de ficar sozinha? – A voz de Lucy chamou-a para o lado, levando-a a encarar a loira meio assustada. – Não precisa se assustar, sou apenas eu. Não quer um doce?

- Obrigada, senhorita Lucy. – Murmurou enquanto pegava o doce da sua mão.

- Me chame apenas de Lucy. – Disse em tom suave. – Você está linda com essa roupa. Você que escolheu?

- Na verdade foi minha mãe. – Respondeu ainda envergonhada.

- Grandine tem um ótimo gosto. – Falou. – É muito apegada a ela?

- Sim. – Disse após mordiscar um pedaço do doce. – Delicioso...

- Obrigada. – Sorriu. – Qualquer dia desses eu posso te ensinar a fazer!

- Sério? – E pela primeira vez, Wendy olhou-a nos olhos sem corar. – Obrigado, Lucy.

- De nada. Então, de que doces você gostas?

Grandine olhou para o sofá casualmente, espantando-se um pouco ao ver que Wendy conversava com Lucy tão descontraída, coisa que só acontecia quando elas estavam sozinhas. Erza acompanhou seu olhar até o sofá, percebendo a razão da mulher estar tão impressionada encarando aquela região. Sorriu abertamente e falou.

- Lucy tem um dom extraordinário. – Falou. – Ela consegue conquistar a confiança das pessoas e de até fazê-las ver a vida de outra forma.

- Wendy é muito tímida. Não gosta de conversar com pessoas que não sejam eu... Mas vê-la assim, tão a vontade, é simplesmente surpreendente. Seu irmão tem muita sorte, embora que vou confessar que fiquei um pouco surpresa quando o conheci.

- Acho que sei o porquê. – Fez uma pausa e prosseguiu. – A uns meses, Natsu era encrenqueiro e arrogante. Não escutava ninguém e descontava a raiva que tem da nossa mãe em todo mundo. Talvez, se o houvesse conhecido em outra época, as coisas tivessem sido diferentes de hoje... Mas ai ela chegou e quando a gente se deu conta, tinha outro Natsu conosco.

- Acho que ela se tornou seu porto seguro... – Refletiu.

- Não acho que seja o caso. Na verdade, acho que o que aconteceu foi que eles acabaram se tornando o apoio um do outro. Quando Lucy chegou a Magnólia, ela era uma garota triste e sozinha. Ferida pela vida de uma forma que nem mesmo agora sei dizer se está curada, no entanto, desde que eles se aproximaram, ás vezes parece que a dor sarou... mesmo que só um pouco.

- Eles são um casal lindo... Assim como você e Jellal. – Disse sorrindo.

- Obrigado... Então, já tem a data do casamento marcada? – Perguntou.

- Na verdade não, mas esperamos que seja em breve.

- Será que eu posso te acompanhar quando for comprar o vestido de noiva? – Pediu entusiasmada. – Sabe, eu adoro vestidos de noiva!

- Mas é claro! – Concordou radiante. – Vai ser ótimo ter uma segunda opinião!

Quando a meia noite chegou, parecia que a conversa não havia durado mais que um mísero minuto e logo, todos se dirigiram para fora da casa afim de apreciar os fogos de artifício que jorravam da principal rua de Magnólia, queimando o céu noturno. Ainda havia um pouco de neve espalhada pelo jardim, mas era apenas um pouco que logo derreteria completamente, dando as boas vindas para a chegada da primavera. Mais tarde, quando pensou sobre aquela noite maravilhosa, Lucy sentiu seu coração vibrar de alegria, lembrando das risadas e da comida compartilhada. Recordando-se das felicitações de começo de ano novo e dos beijos apaixonados do começo do ano. Por uma única noite, pareceu que todos os seus problemas e fantasmas do passado haviam sumido, tal qual os fogos de artificio que desapareciam no céu da cor do breu... Estando ali, com aquelas pessoas, era como estar novamente em família... Como se a vida estivesse devolvendo parte do que havia lhe roubado.

 

“Bem lá no céu uma lua existe
Vivendo só no seu mundo triste
O seu olhar sobre a Terra lançou
E veio procurando por amor
Então o mar frio e sem carinho
Também cansou de ficar sozinho
Sentiu na pele aquele brilho tocar
E pela lua foi se apaixonar


Se cada um faz a sua história
A nossa pode ser feliz também
Se o coração diz que sim à paixão
Como pode o outro dizer não


Luz que banha a noite
E faz o sol adormecer
Mostra como eu amo você.”


Notas Finais


Eu disse que tinha ficado carente, mas por uma boa razão... Preparem o coração para as tretas! Quanto a música do final? Ha, gente, combina com eles, pelo menos é o que eu acho kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Até o próximo cap! :* Az tretas vão voltar!
Ps.: Perdão pelos erros gramaticais!


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