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Proibido - Prólogo


Escrita por: Felicity022

Capítulo 1 - Prólogo



Junho de 1997




Muitos sons podiam ser ouvidos durante o amanhecer na Fazenda Jeon. O relincho dos cavalos, o mugir do gado, o cantarolar do galo, os primeiros trabalhadores acordando e se preparando para mais um dia na lida. Mas não o que o velho cozinheiro Choy ouviu ao se dirigir para o grande refeitório em um galpão ao lado de uma das margens do córrego que cortava as terras verdejantes.


O sol nem tinha nascido, mas toda manhã ele fazia aquele trajeto, saindo da casa em que morava junto das outras reservadas aos empregados, até o refeitório onde era o cozinheiro oficial e preparava o café da manhã. 


Mesmo tendo famílias ali, o café da manhã e o almoço eram oferecidos por Jeon Iseul para que todos tivessem uma alimentação decente durante o trabalho duro. Além de todos os direitos trabalhistas reservados e aquela alimentação, o salário era digno e havia também escola primária para os filhos dos funcionários.


Durante muitos anos Choy trabalhou cuidando dos cavalos, mas uma queda o deixou manco e com dor nos quadris. Foi remanejado para a cozinha, já que sempre gostou de preparar as refeições quando ficavam longe por alguns dias nos campos remarcando o gado. Para ele foi bom, pois teria morrido se não tivesse nada para fazer.


Aquele dia frio de junho seria como outro qualquer e ele caminhava pensando se seu ajudante, Roy, teria já preparado a massa do pão e colocado para assar. Roy era maluquinho, nasceu com problemas mentais e ria de tudo. Não dava para lidar com gado, se atrapalhava todo. Tinha vinte e um anos e era órfão. Todos acharam que seria mandado embora, pois não tinha utilidade ali.


Mas Jeon Namjoon, o filho mais velho da família, de vinte e cinco anos, arrumou uma ocupação para ele como ajudante de cozinheiro no refeitório. Para surpresa de todos e até de Choy, Roy mostrou–se um padeiro de mão cheia. E ótimo cozinheiro. Ele o ajudava muito. O duro era aguentar suas risadas a manhã inteira, sem mais nem menos.


Choy sacudiu a cabeça, paciente. E foi quando ouviu o choro estridente, que o fez parar. Passou os olhos em volta dos campos e árvores, do caminho de terra batida até o refeitório não muito longe. 


À direita, mais para frente, podia se ver o enorme casarão branco da residência dos Jeon, suas telhas vermelhas recortando o céu da madrugada que começava a ganhar luz. E foi então que ele viu a trouxinha branca se arrastando em sua lateral, perto da entrada do refeitório. Sua visão já não era boa aos 72 anos, mas pareceu uma criança. Franziu o cenho e, mancando, se aproximou dela, tentando lembrar qual dos empregados tinha um filho tão pequeno. A criança berrou de novo, um som que demonstrava medo, desespero, sofrimento: 


– Mamã! Mamã!


Foi o mais rápido possível até ela e viu que era um menino, descalço, com uma camisola branca suja de barro, cabelos negros desgrenhados. Tomou cuidado para não assustá–lo: 


– Oi, menininho ...


– Ah ... – Gritou, se virando de um pulo, olhando–o apavorado.


Seu rostinho com sardas estava manchado de lágrimas e barro, como se tivesse estado ao chão e se esfregado nele. Voltou a chorar: 


– Quero mamã ...


– Claro, vamos procurar sua mamãe. – Agachou–se um pouco, seus ossos rangendo, a droga do quadril doendo.

Preocupado, percebeu que a criança devia ter entre dois ou três anos e parecia muito assustado. Evitou tocá–lo para que não saísse correndo, pois era óbvio que estava com muito medo. – Cadê a sua mamãe? Sabe o nome dela?


– Mamã ... – Esfregou os olhinhos, chorando muito, estremecendo. Ele se encheu de pena e estendeu a mão.


– Vem com o vovô, vou te ajudar a encontrar sua mamãe.


Ele o fitou com os olhos castanhos claros vermelhos e inchados, molhados. Devia ser um menino bonzinho, pois deu uns passos em sua direção. Mas mesmo assim continuava assustado, soluçando, o catarro escorrendo do nariz.


Na mesma hora Choy tirou seu lenço do bolso e, cuidadoso, limpou seu rostinho. Ele ficou quieto, tão pequenininho e sujo que dava pena. Ele sempre amou crianças, pena que nunca casou nem teve filhos e netos. Guardou o lenço de volta e segurou a mãozinha dele, garantindo com carinho:

– Vamos procurar sua mamãe. Sabe o nome dela?


Parecia confusa. Murmurou: 


– Mamã ...


– Sabe o nome da sua mamãe?


– Quero a mamã ... – Voltou a chorar.


– Vem aqui. – Compadecido e vendo o garotinho descalço no chão com pedrinhas, ele pouco ligou para suas dores. Abaixou–se com dificuldade, pegou–o no colo e, manquejando, voltou pelo caminho, em direção ao casarão da fazenda. Ele se segurou em seu ombro, fungando, tão pequenininho e perdido que dava pena. 


– Conta pra mim o nome do seu papai ...


Olhou–o quieto, como se não entendesse. Seus ossos reclamavam, embora fosse levinho. Sacudiu a cabeça, pensando qual irresponsável deixava um menino solta assim. Jeon Iseul ia ficar uma fera e brigar com os pais, com certeza. Era um homem justo com seus empregados, mas muito duro e exigente. Choy não queria estar na pele dos pais irresponsáveis. Pensou mais um pouco, sem saber quem tinha um filho tão pequeno. Ninguém que se lembrasse. Muito estranho tudo aquilo. Sacudiu a cabeça e seguiu em frente. Subiu com dificuldade os degraus do varandão que rodeava toda a casa, engolindo a dor e segurando o menino com firmeza. Bateu forte com a aldrava na porta e esperou, sabendo que o pessoal na casa acordava cedo. E não demorou. A governanta e faz tudo da casa, Tia , abriu a porta enxugando as mãos no avental. Era uma mulher mediana, com cabelos curtos escuros entremeados de fios brancos e olhar penetrante. Tomou um susto ao vê–lo com o garotinho no colo.


– Que é isso, Choy?


– Boa pergunta. – O homem resmungou, seu quadril e costas doendo e latejando. – O Sr. Jeon está acordado?


– Sim, já até tomou café. Estava levando Dona Nana para os fundos, para as rosas dela. Tadinho, parece assustado. – Aproximou–se e estendeu os braços. – Vem aqui com a tia, meu anjo.


O menino era muito bonzinho mesmo. Com carinha de dar pena, ainda com soluços ocasionais, jogou–se no colo da senhora, que o amparou com carinho, afastando os fios negros dos seus olhos. Choy suspirou aliviado em suas dores.


– Entre, vamos lá falar com Iseul. Mas o que houve? 


Ele a seguiu para dentro. Sempre ficava abismado com o tamanho daquela sala. Não era luxuosa nem cheia de frufru, ainda mais quando a casa era cheia de homens e a dona, Jeon Nana, vivia mais no mundo da lua do que na realidade. Tia também era seca, pouco feminina para se preocupar com frescuras. Mas era de bom gosto, com móveis de madeira de lei, antigos e caros. Cada detalhe demonstrava a riqueza e a grandiosidade da família, sem exageros. Seguiu Tia para os fundos, explicando: 


– Vamos encontrar o senhor Jeon e explico de uma vez só.


– Tá.


Atravessaram a sala de jantar igualmente gigantesca e a cozinha, cheia de panelas de cobre e com um cheiro bom de café. Saíram para os fundos, onde havia um jardim cheio de rosas e bancos de madeira, além de plantas de diversos tipos. Era o local predileto de Jeon Nana, a matriarca da família, ela própria tinha plantado tudo.


Choy não era de se meter na vida dos patrões nem gostava de fofoca. Talvez só um pouquinho. Mas até ele sabia que, apesar de rica e poderosa, aquela família era problemática. Ninguém sabia ao certo o que tinha acontecido com a bela Nana, mas há uns sete anos ela quase morreu e agora vivia assim, aérea, sem falar nada. Parecia uma alma ambulante, um fantasma, com aquela pele tão branca que era quase translúcida e o cabelo loiro entremeado de branco. Ia para onde a levassem. Era aluada, como todo mundo dizia. Coitada! Uma senhora tão bonita e doce!


Ele sacudiu a cabeça. No jardim, Tia parou com o menininho no colo e parou ao lado dela ao ver o casal. Nana estava sentada em um banco, olhando para fora, para o nada. De pé ao seu lado, o fazendeiro Jeon Iseul, de 61 anos, dono de tudo aquilo, a olhava sério como sempre. Virou–se ao vê– los. Não era tão alto quanto os filhos, todos com mais de um metro e oitenta. Devia ter por volta de um metro e setenta e cinco, mas era forte, com ombros largos e tão esticado e duro que parecia maior. Seus cabelos eram quase todos brancos e os olhos bem azuis, vívidos, mas ferozes. Qualquer um tremia diante daquele olhar, do rosto vincado, do ar de arrogância que vinha dele. Choy o conhecia há anos, desde que Iseul era um garoto. E sempre o respeitou e temeu um pouco. Apesar de ser justo e honesto, era capaz de tudo. Isso já tinha ficado claro em mais de uma ocasião, com quem se atreveu a se meter em seu caminho. Talvez até com a esposa, segundo diziam as más línguas.


– Quem é o menino? 


Sua voz parecia uma trovoada, alta e possante. Olhou para o garoto e ele se encolheu com medo, escondendo o rosto no pescoço de Tia, que o abraçou a sacudiu com carinho, olhando para o velho cozinheiro. Ele tirou o chapéu velho e surrado, batendo–o na coxa, explicando: 


– Eu estava indo pro refeitório e encontrei o garotinho no caminho, sozinho e chorando, descalço e sujo.

Chamava pela mãe. Não conseguiu dizer muita coisa. Aí trouxe para cá. Não sei de nenhum empregado da fazenda que tenha filho ou neto assim pequeno.


– Ele não é daqui. – Garantiu Tia, que conhecia todo mundo. Franziu o cenho, fitando o patrão.  


-Como chegou aqui?


– É o que quero saber. – Continuava muito sério, seus olhos analisando o garoto, voltando–se para Choy. Avisou: – Chame os capatazes. Vou mandá–los averiguar tudo. O velho assentiu e ia se virar, pronto para ir, quando o menininho voltou a chorar e murmurar: 


– Mamã ... mamã ...


E então aconteceu o que ninguém esperava. Jeon Nana se virou de repente e pela primeira vez em anos os presentes viram uma luz de vida em seus olhos castanhos. Fixou–os direto no menino. E quando ele choramingou de novo chamando pela mãe, a mulher loira de 49 anos se ergueu, sem esperar ajuda de ninguém.


Todos ficaram chocados. Em geral ela não tinha reação. Comia o que lhe davam, ia para onde levavam, não mostrava interesse por nada. Era muda, parecia sempre perdida longe. Mas agora estava alerta, fixa na criança, reagindo de imediato a ela. Jeon Iseul se aproximou da esposa, talvez temendo que caísse com o movimento súbito. Era muito magra e pequena, parecia um passarinho frágil nas vestes brancas, mas ela não precisou de ajuda. Foi firme até Tia e estendeu os braços para o menino. O garotinho olhou–a com lágrimas nos olhos, indeciso. E Alice murmurou rouca: 


– Vem ... mamãe ...


E, como se acreditasse ou apenas quisesse seu carinho, o garoto se jogou nos braços dela. Tia ainda os amparou, com medo que caíssem, mas Nana o abraçou com força e sorriu, talvez pela primeira vez em sete anos. Iseul a encarava, imobilizado. Cuidadosa, caminhou até o banco e sentou–se com o menino no colo, ninando–o, acariciando seu cabelo. Continuava a sorrir, enquanto era alvo de três olhares embasbacados. E voltou a murmurar:


– Xiiii ... Mamãe tá aqui ...


Tia olhou para Choy, sem entender nada. Iseul não tirava os olhos dela, como se um milagre tivesse ocorrido. Eles ficaram sem ação, até que o todo poderoso da Fazenda Jeon virou–se para o empregado e ordenou duramente: 


– Traga os capatazes, Choy.


– Pode deixar, senhor Jeon.


Ele voltou a colocar o chapéu na cabeça e se afastou, abismado. Não era de fazer fofoca mesmo, mas já até imaginava a cara do povo quando contasse todas as novidades. Primeiro a aparição do menino misterioso, não se sabia de onde. Depois a reação de Nana, que saiu do seu mundo particular. E pior, se achando a mãe do menino! Caramba! Mais tarde Choy teve que contar tudo de novo na sala do casarão da fazenda. Os capatazes tinham feito varredura e investigação na fazenda e ninguém sequer imaginava quem era o garoto. Era como se tivesse caído do céu. E o delegado foi chamado e tinha feito várias perguntas.


Nana não queria deixar o menino sair do seu colo e bem que Tia tentou pegá– lo para dar um banho. Mas a senhora não o soltavo, enquanto o acalmava e acarinhava, deixando realmente o garoto mais tranquilo. Tia o alimentou no colo da senhora, enquanto Jeon Iseul terminava de resolver as questões com o delegado e seus filhos se juntavam todos ali, curiosos. O primeiro a chegar foi Jeon Namjoon, o mais velho de vinte e cinco anos. Fez várias perguntas, inclusive para o menino, ao sentar ao lado dele e da mãe no sofá. Apesar de ter uma aparência dura e autoritária como o pai, falou com ele suavemente e, por incrível que pudesse parecer, o garoto respondeu.


– Quero a mamã ... Hope


– Hope é sua mãe? – Sua voz era grossa e forte. Era um homem alto, anguloso, com os olhos azuis duros do pai. Talvez fosse o que mais se parecia com ele, só que mais alto e bonito.


– Não ... – Sacudiu a cabecinha. – Hope é o bebê ...


Namjoon franziu o cenho e acenou com a cabeça.


– Entendi. Você é Hope.

Estendeu os grandes olhos castanhos claros para os outros rapazes que tinham se aproximado um pouco mais. Yoongi, de vinte e um anos, com seus cabelos loiros escuros e olhos de um cinza azulado, parecia um tanto desconfiado e se mantinha calado. Há sete anos ele e os irmãos tentavam animar a mãe, arrancar alguma reação dela e nada. O pai estava sempre ocupado e era seco. A mãe vivia em seu próprio mundo. Eles cresceram praticamente por conta própria, sendo mais educados por Tia. E agora, aquele menino em segundos conseguia um milagre.


YoungJae, de vinte anos, o mais alto deles com um metro e noventa, moreno de cabelos e olhos castanhos escuros, pensava o mesmo. Tinham se acostumado a não depender nem da mãe nem do pai, se virarem por conta própria. O carinho que recebiam era de Tia, a mãe postiça deles. Por isso se ligava tanto aos irmãos. Eram unidos, principalmente ele e Yoongi, com diferença de apenas um ano de idade. Eram acima de tudo amigos, inseparáveis. E para ele era um milagre ver a mãe reagindo assim.


Jungkook, de 16 anos, o rebelde dos filhos, sentava–se no degrau da grande escadaria que levava ao andar superior, mantendo–se longe de tudo, só olhando. Não havia nada de fazendeiro nele, nem nas roupas, nem no jeito. Seus cabelos castanhos eram compridos e bagunçados. Usava brinco na orelha, tatuagens, calças rasgadas e vivia com uma jaqueta de couro. Era o terror da escola e o filho que mais causava reações de ódio no pai. Na verdade, o único. De vez em quando eles se estranhavam e enfrentavam. Era necessário Namjoon ou Tia intervirem para a coisa não ficar mais séria. Ninguém entendia ao certo porque eles pareciam se odiar tanto e porque o menino era rebelde daquele jeito. 


O caçula de nove anos, Taehyung, loirinho e de olhos verdes, era um menino amado por todos. Desde o pai ranzinza, passando pelo irmão mais velho, os dois do meio e Kook, como ele o chamava. Jungkook o protegia e era paciente com ele, por isso vivia atrás do irmão. Mas quando tentou imitá–lo e falou em colocar brinco e fazer tatuagem, só faltou levar uma sova do pai, o que o fez rapidinho se calar.

Agora estava perto do sofá, olhando impressionado para o menino no colo da mãe. E ele olhava muito para ele, como se, por ser o mais novinho, pudesse entendê–lo. Movia seus olhos entre Namjoon, que lhe fazia perguntas, e Taehyung, que a fitava. E por fim explicou: 

– Eu sou “Hoseok”.

– Hoseok? – Namjoon deu um leve sorriso para ele, segurando sua mãozinha. Acenou com a cabeça. – Você tem quantos anos?

– Isso ... – Abriu dois dedos e depois três. – Vou fazer isso.

– Entendi. E você sabe o nome de mais alguém? Do papai, mamãe, irmão?

– Mamã.

Namjoon bem que tentou, mas foi tudo que conseguiu arrancar dele.

Então acariciou seus cachos acobreados e se ergueu, indo para perto do pai e do delegado. A sala estava em silêncio. Parecia que ninguém mais tinha solução para o caso do menino misterioso. Namjoon indagou ao pai: 

– O que o senhor vai fazer?

– Mandar que procurem a família dele na cidade.

– E enquanto isso? – Yoongi também se acercou, bem sério.

– Ele fica aqui. Acho que vai ser difícil tirá–lo de sua mãe. 

Apesar de não haver nada de suave nele e de ser sempre muito calado com a esposa, não deixava lhe faltar nada. Os filhos sabiam que tinha sido e bem provavelmente ainda era fissurado nela. Apesar de terem também assistido brigas e cenas de rancor entre eles no passado.

– Vou investigar tudo. – Disse o delegado. – Mas está parecendo um caso de abandono. E aí teremos que chamar as autoridades e encaminhá–lo a um orfanato. Iseul encarou–o daquele seu jeito autoritário.

– Tudo pode ser resolvido aqui mesmo.

Jae parou ao lado de Yoongi e eles trocaram um olhar. Conheciam o pai e sabiam que ele já tinha tudo resolvido para falar assim.

Jungkook os olhava da escada, atento e calado. Taehyung sentou–se ao lado da mãe, ele e o menino se fitando. Sem que esperasse, ele estendeu a mão e segurou a dele, dando um sorriso tímido que o encantou de imediato. Ouvia a conversa ao longe.

– O que o senhor pensa em fazer?

Indagou Namjoon, embora desconfiasse. Iseul olhou na direção da esposa, que sorria bobamente com o menino no colo.

– Nana gostou do menino. Vamos adotá–lo.

Era maluquice. Todos os filhos sabiam disso. A mãe mal sabia cuidar de si mesma. Mas apesar de tudo, das brigas e da mágoa que ele parecia guardar da esposa, ela sempre foi o centro do seu mundo. E ele faria de tudo para tirá–la um pouco da apatia que vivia há anos. Até colocar um estranho entre eles.Os olhares se voltaram para a garoto pequeno, no colo da mulher magra e loira. E nenhum deles disse nada. Foi assim que surgiu Jeon Hoseok, o filho adotivo. O mais novo membro da rica e poderosa família Jeon .




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