Cedo de manhã, ao acordarem, Chris e seus amigos logo começaram a treinar com suas mais novas armas: Penny e Clare testavam suas magias em uma área aberta da floresta, elas também lutaram entre si para testar a defesa de Clare; Feanor testou suas flechas mágicas competindo com Axill, para ver quem seria o melhor arqueiro de lá, Chris e Eiden combatiam os bonecos de treino que, graças a Merlin, se moviam e atacavam como pessoas de verdade; e por fim, Nique passou a manhã ao lado dos cavalos novos dos viajantes, os animais estavam já acostumados com o grifo e com os outros e Nique parecia contar toda a história de Chris para os equinos.
Ao mesmo tempo, Felícia foi se encontrar com Merlin, o druida parecia bem atarefado acrescentando algo misterioso em uma armadura.
- Não precisa sair, já terminei aqui! – Disse Merlin, quando Felícia estava prestes a deixar a árvore. – Você já enviou seus corvos mágicos pelo continente ontem, não é? Foi isso o que veio me dizer.
- Sua habilidade ainda consegue me impressionar. – Disse Felícia, rindo baixinho. – E você está correto, como sempre. Ontem à noite espalhei alguns de meus corvos mágicos para lugares específicos no continente...os mandei até onde os amigos de Chris estão. Coloquei naquela magia toda a informação da jornada do rapaz e de seus amigos, então...
- A essa altura todos já devem saber os feitos de Chris. – Completou Merlin, olhando para Felícia. – Fez isso para facilitar a conversa que Chris terá hoje com eles, não é?
- Isso mesmo, mas não fiz isso duvidando da capacidade dele... Eu realmente queria que todos vissem o que ele e seus amigos fizeram até aqui, principalmente as pessoas de Floriyan. – Explicou Felícia, suspirando. – Agora com os corvos lá, tudo o que resta são as palavras de Chris.
- Eu sei suas intenções, e não preciso ser clarividente para isso! Afinal, somos literalmente velhos amigos! – Disse Merlin, sorrindo. – Mesmo sendo tão jovem, aquele garoto já tem tantas responsabilidades e força..., mas eu sei que ele irá conseguir!
- Mais uma de suas visões? – Perguntou Felícia.
- Não, é apenas o que eu acredito! E posso ver em seus olhos que também pensa assim... Talvez seja por que ele lembra muito a Sophia... – Disse Merlin, suspirando.
- É...os dois são muito parecidos, mais do que aparenta. Mas Chris possui algo próprio, uma coisa diferente... – Disse Felícia, pensativa.
- Deve ser o charme dos humanos! – Respondeu Merlin, rindo um pouco.
- Há há há! Tem razão..., mas Merlin, falando em suas visões...você teve alguma sobre a batalha? – Perguntou Felícia, receosa.
- Depois da última guerra, eu jurei que não teria mais visões antes de batalhas! Mesmo as acidentais eu tento esquecer... – Respondeu Merlin, de cabeça baixa.
- Entendo, você nunca me disse o que viu naquela época, mas imagino que deve ter sofrido muito... – Disse Felícia, tristemente.
- Entretanto, eu sei que Chris e Deysmon vão se enfrentar em um local alto, e tinha uma luz vermelha... – Disse Merlin. – É tudo o que sei.
- Obrigada Merlin. – Disse Felícia, sorrindo docemente. – Vou chamar todos para o centro da floresta, você deve vir também para me ajudar na magia... Está na hora de Chris convocar o resto de nosso exército.
Perto do entardecer, todos os habitantes místicos da Floresta Sagrada foram convocados para se reunirem próximos a entrada, para que os guardiões, Cherry e Pine, fossem incluídos também. Os viajantes também estavam lá, e Chris já tinha o pressentimento do que seria o motivo daquela reunião; não muito tempo depois, Felícia e Merlin surgiram juntos no centro de todos.
- Obrigada pela atenção de vocês. – Agradeceu Felícia. – Todos aqui sabem que a batalha final se aproxima! O plano terrível de Deysmon está perto de seu início...e para impedi-lo temos de lutar contra as forças daquele demônio! Muitos de vocês aqui conhecem o terror do exército de Inflayster, e sabem que seus números são assustadores.
Chris e os viajantes ficaram impressionados com a maneira que Felícia falava, ela parecia muito majestosa, forte e gentil ao mesmo tempo. Foi aí que eles entenderam a razão maior para que todos naquela floresta a respeitassem como uma rainha.
- Porém, mesmo sabendo de tudo isso, Christopher, Feanor, Penny, Eiden, Clare e Nique tomaram a decisão de seguir em frente e lutar! Com o nobre objetivo de proteger nosso lar, nosso mundo e todos os entes queridos que temos...eles decidiram lutar até o fim, mesmo que o destino fosse a morte! – Prosseguiu Felícia, firmemente. – Com toda a demonstração de coragem, determinação e bondade que esses viajantes nos mostraram...nós decidimos que vamos lutar ao lado deles nessa guerra final! Não importa o que aconteça...até o fim de nossas vidas!
Com isso, todos os seres místicos da floresta ergueram suas mãos, e patas, para o céu e gritaram em demonstração de apoio às palavras de Felícia e a luta que travariam ao lado de Chris e os viajantes.
- Mesmo com todos aqui juntos, não chegamos perto dos números de Inflayster. E por essa razão principalmente é que precisamos tentar pedir ajuda aos companheiros de Chris pelo continente! – Disse Felícia, que começou a se aproximar de Chris. – Eu usei uma magia poderosa de comunicação e observação em forma de animais, e os enviei para todas as pessoas com quem vocês tiveram contato. Isso ontem à noite...agora todos já devem saber dos feitos de vocês.
- Você passou a informação de tudo o que fizemos para pessoas do outro lado do continente!? – Disse Penny, impressionada.
- Sim, isso poupa tempo para você Chris, não vai precisar explicar tudo o que fez até aqui..., mas fiz isso principalmente por que eu queria que todos soubessem de tudo o que fizeram. – Disse Felícia, séria. – Eu e Merlin ativaremos a comunicação mágica agora, quando puder ver e ouvir todos...fale tudo o que quiser Chris.
Enquanto Merlin e Felícia se preparavam para executar a magia, Chris foi para o centro e parecia um pouco nervoso; foi então que Feanor se juntou ao amigo, seguido de Penny, Clare, Eiden e Nique.
- E-ei! O que vocês estão fazendo? – Disse Chris, confuso.
- Estou aqui para garantir que você não diga nenhuma bobagem. – Disse Feanor.
- Eu estou com saudades de todos que vimos na viagem! – Disse Penny.
- Quero poder conhecer as pessoas do seu reino. – Disse Eiden.
- Há há há! Em suma: não queremos deixa-lo sozinho. – Disse Clare, segurando a mão de Chris. – Não precisa ficar nervoso, estamos com você...apenas diga o que seu coração mandar.
Chris ficou contente e bem mais aliviado ao ter seus amigos ao seu lado, então os druidas começaram a recitar várias palavras mágicas e, de repente, bolhas gigantes começaram a surgir. Eram seis delas, elas flutuaram até se posicionarem na frente de Chris e seus amigos; foi então que surgiram imagens em cada uma das bolhas, os viajantes não conseguiram conter a surpresa e a felicidade ao verem quem estava em cada uma.
- Ei! Chris! Pessoal! Como estão!? Ficamos sabendo de tudo! Que azar de vocês encontrarem um leviatã..., mas fico muito contente em ver todos vocês inteiros aí! – Disse Maria, que surgiu com sua tripulação na primeira bolha da esquerda.
Maria e seus homens acenavam e gritavam os nomes de todos os viajantes, eles pareciam estar em seu navio, mas os viajantes notaram que havia neve por lá.
- Maria! É muito bom ver você e sua tripulação! – Disse Eiden, contente. – Lamentamos o barco que fizeram para nós...
- Esqueçam! Ele era de vocês, não precisam lamentar! Ah sim, olhem só quem temos aqui! – Disse Maria que, no mesmo instante, trouxe para a vista dos viajantes dois homens: um mais velho e um mais jovem, eles estavam com roupas novas e com vários curativos, mas acenavam e agradeciam mesmo assim.
- Minhas deusas... São os pescadores! – Disse Clare, chocada e feliz. – Eles estão bem! Mil perdões pelo barco e pelos problemas que causamos...
- Tudo bem, ficamos gratos pela comida e remédios que nos deram, e só tivemos que aguentar firme por mais um tempo, pois o resgate de vocês chegou rápido! – Disse o homem mais velho, contente.
- Então vocês conseguiram!? – Disse Chris, contente.
- Sim! Tomamos a costa das montanhas! Os filhos da mãe de Inflayster não tem mais domínio aqui! Acabamos com todos, sem sobrar nenhum! – Disse Maria, contente. – Juntamos mais companheiros do mar no caminho até aqui, e todos estão do nosso lado!
Na bolha seguinte, apareceram Nik e as pessoas de seu reino.
- Chris! Ficamos espantados ao saber os detalhes de tudo! Estou sinceramente aliviado em vê-los bem! – Disse Nik, suspirando aliviado.
- E eu sinceramente feliz em te ver! Como está seu reino? – Disse Chris, animado.
- Está de pé de novo, quer dizer...está aceitável por enquanto. – Disse Nik, rindo um pouco. – Mas todos os cidadãos aqui estão contentes e fortes de novo! Recebemos até novas pessoas aqui, que fugiram de outros lugares! Vejam esses, eles conhecem vocês!
No mesmo momento, Luna e suas crianças apareceram e acenaram muito animadas para os viajantes.
- Luna e as crianças! Vocês saíram daquela casa então!? – Disse Penny, feliz.
- Sim! Eu tomei coragem graças a vocês...e decidi que levaria as crianças para um lugar seguro. Quando nos aproximamos desse reino, o Rei Niklaus nos acolheu! Ficamos muito impressionados em saber de seus feitos! – Respondeu Luna, sorrindo.
E em seguida, na outra bolha, surgiu o Reino de Stráuvia e sua rainha, Katarine, que estava bem vestida e com uma espada em mãos.
- Olá viajantes, nós não tivemos a oportunidade de conversar pessoalmente ainda, mas quero agradecer por ajudarem a salvar meu reino! E peço desculpas a você, Clare, por não ter podido fazer nada pelo seu irmão, afinal eu estava presa... – Disse Katarine, séria.
- Você...é a Rainha Katarine! Você está livre!? – Disse Clare, surpresa.
- Eu ajudei a salvar o Reino de Stráuvia? Mas...eu não... – Disse Chris, confuso.
- Eu vi tudo o que você fez antes de partir de lá, Christopher. Sua coragem, suas palavras e bravura me fizeram voltar a acreditar que lutar ainda vale a pena! Demorou um pouco, mas consegui recuperar minhas forças e confiança...eu me libertei da torre e uni o meu povo novamente, assim nós lutamos! E recentemente acabamos com todos os remanescentes de Inflayster daqui! – Disse Katarine, mostrando seu povo corajoso e que acenava para todos os viajantes. – Queimamos a maldita pira que matou tantos inocentes e libertamos a cidade! Graças a suas ações meu rapaz, eu e meu povo recuperamos a vontade de lutar e agora estamos livres!
Os viajantes ficaram chocados e impressionados, principalmente Chris, eles haviam conseguido ajudar a libertar um reino indiretamente, apenas com suas ações e palavras lá. Clare não conseguiu segurar as lágrimas, pois saber que seu antigo lar estava livre e que o sacrifício de Luke realmente não havia sido em vão, despertaram uma felicidade enorme na garota.
- Fico honrado em saber disso, mas você é que é incrível! Fez tudo sozinha praticamente! Quero muito conhece-la, gostei de você Katarine! – Disse Chris, sorridente.
- Nós também gostamos de você, principalmente após sabermos de tudo o que você e seus amigos fizeram. Nós é que estamos honrados em falar com vocês! – Disse Katarine, sorrindo gentilmente.
Na bolha ao lado, uma vila pequena surgiu, despertando a nostalgia em Chris, Feanor e Penny no mesmo instante; lá, surgiram vários aldeões contentes, e alguns tímidos, além de Merida e do pequeno Ben.
- Senhores Chris e Feanor! E senhorita Penny! Como é bom vê-los novamente! – Disse Merida, acenando com muita alegria.
- Merida! – Disse Feanor, contente. – Vocês e seu lar estão bem, que alivio!
- Sim! Depois do que vocês fizeram aqui, alguns monstros de Inflayster vieram..., mas nós lutamos e vencemos! Todos aqui criaram coragem e se espelharam em vocês! Já faz muitos meses que estamos em liberdade por aqui! Muito obrigada novamente! – Disse Merida, que parecia muito mais determinada do que meses atrás.
- É...nós pedimos desculpa pelo modo que tratamos vocês antes... – Disse um aldeão, timidamente.
- Há há há! Não faz mal! Estou contente demais em saber de tudo isso! – Disse Chris, feliz.
- Todos nós soubemos de seus feitos e tudo o mais... Vocês todos são incríveis mesmo! Estamos todos do seu lado! Vejam, até meu pequeno Ben cresceu um pouco e já sabe falar sobre vocês! – Disse Merida, que pegou seu filho, que não era mais um bebezinho; a criança olhava animada e rindo para os viajantes.
- Chri! Chri! Elfo! Fada! – Disse o pequeno, em meio as risadas.
Na bolha seguinte, outra vila apareceu, essa tinha um moinho bem grande e haviam várias pessoas perto, bem mais do que Penny e seus amigos lembravam.
- Vocês! Vocês todos estão bem!? – Disse Penny, contente.
- Estamos! E ficamos mais fortes do que nunca! Nenhum monstro mais chegou perto da gente! Agradecemos eternamente a vocês, viajantes! – Disse o líder da vila, contente. – Soubemos de tudo, e ficamos muito contentes! Muito obrigado por ter nos protegido tanto Penny!
E por fim, na última bolha, apareceu o Reino de Floriyan, despertando toda a nostalgia em Chris; todos do reino estavam reunidos e acenavam e gritavam o nome do rapaz sem parar e, para a felicidade de Chris, Isak e Leonardo estavam bem ali.
- Mestre Isak! Vovô Leonardo! – Disse Chris, contente e com os olhos marejados. – Vocês estão vivos e bem!
- Ora, é claro que sim! Quem pensa que eu sou, hein!? – Disse Isak, sorrindo.
- Há há há! Quem diria, você me chamando de “vovô”! Não sabe o quanto eu estou aliviado em vê-lo bem, meu jovem... – Disse Leonardo, rindo.
- Meses atrás decidimos que iriamos atrás de você! A preocupação estava nos matando! Por isso começamos a incentivar todos aqui a lutar novamente, e acabamos com o abuso de Inflayster aqui recentemente! – Disse Isak.
- Sério!? Mas...o vovô Leonardo... – Disse Chris, confuso.
- Eu tomei uma decisão arriscada, decidi que não teria mais medo ou receio. Não queria mais ver meu povo sofrer...e não queria mais perder pessoas queridas bem na minha frente. – Disse Leonardo, sério. – Você estava se arriscando muito, então eu pensei que comigo não deveria ser diferente! Você me fez relembrar como é ser um rei de verdade...principalmente com todas as coisas que você fez até aí.
- Sim! Estamos todos orgulhosos de você! Certo!? – Disse Isak, com toda a multidão do reino gritando em seguida.
- Vocês... Eu...estou tão feliz... – Disse Chris, abaixando a cabeça e chorando um pouco.
Ao ver tantas pessoas conhecidas, e ao saber que todos estavam bem e lutando pelo que achavam certo, Chris ficou extremamente feliz. Então ele soube exatamente o que teria de dizer para todos.
- Quando era um garoto...eu era bem idiota, não que isso tenha mudado, mas eu era arrogante, egoísta e não pensava em nada além de mim e da minha irmã. Eu desejava muito ver as pessoas lutando contra as atrocidades de Deysmon, e ficava revoltado ao ver que ninguém mais queria lutar, muito menos sabia a razão. – Começou Chris, sério. – Minha irmã foi levada de mim, fui fraco demais para protege-la...eu entendi isso aí. Quando comecei a me fortalecer e quando parti em sua busca, eu comecei a crescer! Vi muitas coisas, boas e ruins, conheci muitas pessoas e criaturas, boas e ruins, e passei por muitos momentos, bons e ruins...
Enquanto Chris falava, todos ao seu redor, e através das bolhas, ficaram em silêncio e prestaram total atenção.
- Fui aprendendo e crescendo..., mas não mudei! Eu deixei de ser arrogante, egoísta e um pouco idiota, lógico..., mas o meu desejo de querer lutar e de querer ver todos lutando contra o Deysmon permaneceu em mim! Porém, eu entendi as razões para ninguém conseguir lutar, e passei a respeitar isso... Por isso decidi que, se ninguém poderia lutar, eu lutaria por todos! – Continuou Chris. – Mesmo que sozinho, eu decidi seguir em frente e derrotar aquele demônio! Não apenas mais pela minha irmã, mas agora também pelo meu lar, pelo mundo e por todos que conheci em meu caminho! E foi exatamente quando tomei essa decisão que vi que ainda precisava crescer mais...
Chris olhou para todos os seus cinco amigos, todos estavam sorrindo e ao lado do rapaz, então ele respirou fundo e continuou a falar.
- Percebi que não precisava lutar uma guerra sozinho, que não era o único com esse desejo forte de lutar...e que também eu não era o único com coisas para proteger! Meus amigos...eles seguiram ao meu lado, encararam tudo o que podia acontecer e me ensinaram que todos são mais fortes juntos! Não seria certo, e nem justo, ir sozinho até Inflayster... – Disse Chris. – Aqui não estamos nos importando com raça, pois sei bem que muitos de vocês ainda têm a semente do receio e do preconceito plantada em seus corações! Eu não posso culpa-los...essas sementes foram colocadas em nós há muito tempo, e não é algo fácil de eliminar... Para superarmos isso, é preciso que todos deem o primeiro passo do respeito e da bondade! Todos somos iguais! Nós todos temos sentimentos! Gostamos de alguém, amamos o nosso lar, e sentimos raiva ao pensar em perder tudo isso!
Todos se sentiram particularmente tocados pelas palavras de Chris, humanos e criaturas pareciam refletir seriamente nisso.
- Não serei ingênuo a ponto de confirmar que todos podem se respeitar para sempre, e que o ódio vai sumir..., mas quero desejar isso! E peço que todos agora desejem isso também! Pelo menos até o fim dessa era de trevas! – Disse Chris, que abaixou a cabeça e fechou os olhos. – Eu ainda sou muito idiota, fraco e descuidado...sou jovem e não posso fazer muita coisa sozinho! Sou um péssimo arqueiro, não consigo entender a natureza, também não posso me transformar em nada, não consigo usar magia e muito menos sei voar! Meus amigos me ajudam nisso tudo, por isso, eu peço sinceramente a vocês: me ajudem! Me emprestem suas habilidades, seus números, seus corações e sua coragem! Eu acredito que vamos vencer dessa vez, com todos juntos, eu prometo que vamos vencer! Por favor...eu não posso fazer isso sozinho...ninguém pode... Sinceramente, não sei o que pode acontecer na batalha, não sei nada pois sou uma criança perto de vocês..., mas eu vou dar uma certeza para vocês: não importa o que aconteça lá... Deysmon vai morrer!
Alguns segundos de silêncio se seguiram após as palavras sinceras de Chris, o rapaz continuava de cabeça abaixada e de olhos fechados, com medo do que poderia ouvir.
- Nós estaremos com você, até o fim... Eu prometi isso à Sophia e Clay, quero ajudar a salvar Teresa...e quero lutar ao seu lado, por tudo que nos é importante! O Reino de Floriyan participará da guerra final ao lado de todos vocês! – Disse Leonardo, com toda sua autoridade, e todo o povo do reino gritou em comemoração.
- Todos os que puderem lutar aqui estarão com vocês também! Conte conosco! – Disseram os aldeões da vila do bosque, determinados.
- Isso vale para nós também... Vamos todos acabar com esse demônio desgraçado! – Disseram todos os cidadãos da outra vila, empolgados.
- O Reino de Stráuvia também participará! Lutaremos ao lado de Chris, e de todos, pelo bem de tudo que amamos! – Disse Katarine, séria e animando seus súditos.
- Nós, do Reino de Vernance, também iremos! Como rei e como seu amigo Chris, eu quero lutar ao seu lado! – Disse Nik, com todo o clamor de seu povo em seguida.
- Não ficaremos de fora! Pode contar comigo, com meu bando e com todos os piratas que encontramos aqui! Nossos navios estão com você Chris! – Disse Maria, determinada, e com todos os seus homens gritando ao fundo.
Chris mal podia acreditar: todos estavam dispostos a lutar com tudo o que tinham, cada um pelo bem de algo importante e, principalmente, pelo futuro de liberdade que desejavam há tempos.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.