1. Spirit Fanfics >
  2. Promessa entre irmãos: uma lenda medieval! >
  3. Sexaginta quinque

História Promessa entre irmãos: uma lenda medieval! - Sexaginta quinque


Escrita por: LeticiadAquario

Capítulo 65 - Sexaginta quinque


Cedo de manhã, ao acordarem, Chris e seus amigos logo começaram a treinar com suas mais novas armas: Penny e Clare testavam suas magias em uma área aberta da floresta, elas também lutaram entre si para testar a defesa de Clare; Feanor testou suas flechas mágicas competindo com Axill, para ver quem seria o melhor arqueiro de lá, Chris e Eiden combatiam os bonecos de treino que, graças a Merlin, se moviam e atacavam como pessoas de verdade; e por fim, Nique passou a manhã ao lado dos cavalos novos dos viajantes, os animais estavam já acostumados com o grifo e com os outros e Nique parecia contar toda a história de Chris para os equinos.

Ao mesmo tempo, Felícia foi se encontrar com Merlin, o druida parecia bem atarefado acrescentando algo misterioso em uma armadura.

- Não precisa sair, já terminei aqui! – Disse Merlin, quando Felícia estava prestes a deixar a árvore. – Você já enviou seus corvos mágicos pelo continente ontem, não é? Foi isso o que veio me dizer.

- Sua habilidade ainda consegue me impressionar. – Disse Felícia, rindo baixinho. – E você está correto, como sempre. Ontem à noite espalhei alguns de meus corvos mágicos para lugares específicos no continente...os mandei até onde os amigos de Chris estão. Coloquei naquela magia toda a informação da jornada do rapaz e de seus amigos, então...

- A essa altura todos já devem saber os feitos de Chris. – Completou Merlin, olhando para Felícia. – Fez isso para facilitar a conversa que Chris terá hoje com eles, não é?

- Isso mesmo, mas não fiz isso duvidando da capacidade dele... Eu realmente queria que todos vissem o que ele e seus amigos fizeram até aqui, principalmente as pessoas de Floriyan. – Explicou Felícia, suspirando. – Agora com os corvos lá, tudo o que resta são as palavras de Chris.

- Eu sei suas intenções, e não preciso ser clarividente para isso! Afinal, somos literalmente velhos amigos! – Disse Merlin, sorrindo. – Mesmo sendo tão jovem, aquele garoto já tem tantas responsabilidades e força..., mas eu sei que ele irá conseguir!

- Mais uma de suas visões? – Perguntou Felícia.

- Não, é apenas o que eu acredito! E posso ver em seus olhos que também pensa assim... Talvez seja por que ele lembra muito a Sophia... – Disse Merlin, suspirando.

- É...os dois são muito parecidos, mais do que aparenta. Mas Chris possui algo próprio, uma coisa diferente... – Disse Felícia, pensativa.

- Deve ser o charme dos humanos! – Respondeu Merlin, rindo um pouco.

- Há há há! Tem razão..., mas Merlin, falando em suas visões...você teve alguma sobre a batalha? – Perguntou Felícia, receosa.

- Depois da última guerra, eu jurei que não teria mais visões antes de batalhas! Mesmo as acidentais eu tento esquecer... – Respondeu Merlin, de cabeça baixa.

- Entendo, você nunca me disse o que viu naquela época, mas imagino que deve ter sofrido muito... – Disse Felícia, tristemente.

- Entretanto, eu sei que Chris e Deysmon vão se enfrentar em um local alto, e tinha uma luz vermelha... – Disse Merlin. – É tudo o que sei.

- Obrigada Merlin. – Disse Felícia, sorrindo docemente. – Vou chamar todos para o centro da floresta, você deve vir também para me ajudar na magia... Está na hora de Chris convocar o resto de nosso exército.

Perto do entardecer, todos os habitantes místicos da Floresta Sagrada foram convocados para se reunirem próximos a entrada, para que os guardiões, Cherry e Pine, fossem incluídos também. Os viajantes também estavam lá, e Chris já tinha o pressentimento do que seria o motivo daquela reunião; não muito tempo depois, Felícia e Merlin surgiram juntos no centro de todos.

- Obrigada pela atenção de vocês. – Agradeceu Felícia. – Todos aqui sabem que a batalha final se aproxima! O plano terrível de Deysmon está perto de seu início...e para impedi-lo temos de lutar contra as forças daquele demônio! Muitos de vocês aqui conhecem o terror do exército de Inflayster, e sabem que seus números são assustadores.

Chris e os viajantes ficaram impressionados com a maneira que Felícia falava, ela parecia muito majestosa, forte e gentil ao mesmo tempo. Foi aí que eles entenderam a razão maior para que todos naquela floresta a respeitassem como uma rainha.

- Porém, mesmo sabendo de tudo isso, Christopher, Feanor, Penny, Eiden, Clare e Nique tomaram a decisão de seguir em frente e lutar! Com o nobre objetivo de proteger nosso lar, nosso mundo e todos os entes queridos que temos...eles decidiram lutar até o fim, mesmo que o destino fosse a morte! – Prosseguiu Felícia, firmemente. – Com toda a demonstração de coragem, determinação e bondade que esses viajantes nos mostraram...nós decidimos que vamos lutar ao lado deles nessa guerra final! Não importa o que aconteça...até o fim de nossas vidas!

Com isso, todos os seres místicos da floresta ergueram suas mãos, e patas, para o céu e gritaram em demonstração de apoio às palavras de Felícia e a luta que travariam ao lado de Chris e os viajantes.

- Mesmo com todos aqui juntos, não chegamos perto dos números de Inflayster. E por essa razão principalmente é que precisamos tentar pedir ajuda aos companheiros de Chris pelo continente! – Disse Felícia, que começou a se aproximar de Chris. – Eu usei uma magia poderosa de comunicação e observação em forma de animais, e os enviei para todas as pessoas com quem vocês tiveram contato. Isso ontem à noite...agora todos já devem saber dos feitos de vocês.

- Você passou a informação de tudo o que fizemos para pessoas do outro lado do continente!? – Disse Penny, impressionada.

- Sim, isso poupa tempo para você Chris, não vai precisar explicar tudo o que fez até aqui..., mas fiz isso principalmente por que eu queria que todos soubessem de tudo o que fizeram. – Disse Felícia, séria. – Eu e Merlin ativaremos a comunicação mágica agora, quando puder ver e ouvir todos...fale tudo o que quiser Chris.

Enquanto Merlin e Felícia se preparavam para executar a magia, Chris foi para o centro e parecia um pouco nervoso; foi então que Feanor se juntou ao amigo, seguido de Penny, Clare, Eiden e Nique.

- E-ei! O que vocês estão fazendo? – Disse Chris, confuso.

- Estou aqui para garantir que você não diga nenhuma bobagem. – Disse Feanor.

- Eu estou com saudades de todos que vimos na viagem! – Disse Penny.

- Quero poder conhecer as pessoas do seu reino. – Disse Eiden.

- Há há há! Em suma: não queremos deixa-lo sozinho. – Disse Clare, segurando a mão de Chris. – Não precisa ficar nervoso, estamos com você...apenas diga o que seu coração mandar.

Chris ficou contente e bem mais aliviado ao ter seus amigos ao seu lado, então os druidas começaram a recitar várias palavras mágicas e, de repente, bolhas gigantes começaram a surgir. Eram seis delas, elas flutuaram até se posicionarem na frente de Chris e seus amigos; foi então que surgiram imagens em cada uma das bolhas, os viajantes não conseguiram conter a surpresa e a felicidade ao verem quem estava em cada uma.

- Ei! Chris! Pessoal! Como estão!? Ficamos sabendo de tudo! Que azar de vocês encontrarem um leviatã..., mas fico muito contente em ver todos vocês inteiros aí! – Disse Maria, que surgiu com sua tripulação na primeira bolha da esquerda.

Maria e seus homens acenavam e gritavam os nomes de todos os viajantes, eles pareciam estar em seu navio, mas os viajantes notaram que havia neve por lá.

- Maria! É muito bom ver você e sua tripulação! – Disse Eiden, contente. – Lamentamos o barco que fizeram para nós...

- Esqueçam! Ele era de vocês, não precisam lamentar! Ah sim, olhem só quem temos aqui! – Disse Maria que, no mesmo instante, trouxe para a vista dos viajantes dois homens: um mais velho e um mais jovem, eles estavam com roupas novas e com vários curativos, mas acenavam e agradeciam mesmo assim.

- Minhas deusas... São os pescadores! – Disse Clare, chocada e feliz. – Eles estão bem! Mil perdões pelo barco e pelos problemas que causamos...

- Tudo bem, ficamos gratos pela comida e remédios que nos deram, e só tivemos que aguentar firme por mais um tempo, pois o resgate de vocês chegou rápido! – Disse o homem mais velho, contente.

- Então vocês conseguiram!? – Disse Chris, contente.

- Sim! Tomamos a costa das montanhas! Os filhos da mãe de Inflayster não tem mais domínio aqui! Acabamos com todos, sem sobrar nenhum! – Disse Maria, contente. – Juntamos mais companheiros do mar no caminho até aqui, e todos estão do nosso lado!

Na bolha seguinte, apareceram Nik e as pessoas de seu reino.

- Chris! Ficamos espantados ao saber os detalhes de tudo! Estou sinceramente aliviado em vê-los bem! – Disse Nik, suspirando aliviado.

- E eu sinceramente feliz em te ver! Como está seu reino? – Disse Chris, animado.

- Está de pé de novo, quer dizer...está aceitável por enquanto. – Disse Nik, rindo um pouco. – Mas todos os cidadãos aqui estão contentes e fortes de novo! Recebemos até novas pessoas aqui, que fugiram de outros lugares! Vejam esses, eles conhecem vocês!

No mesmo momento, Luna e suas crianças apareceram e acenaram muito animadas para os viajantes.

- Luna e as crianças! Vocês saíram daquela casa então!? – Disse Penny, feliz.

- Sim! Eu tomei coragem graças a vocês...e decidi que levaria as crianças para um lugar seguro. Quando nos aproximamos desse reino, o Rei Niklaus nos acolheu! Ficamos muito impressionados em saber de seus feitos! – Respondeu Luna, sorrindo.

E em seguida, na outra bolha, surgiu o Reino de Stráuvia e sua rainha, Katarine, que estava bem vestida e com uma espada em mãos.

- Olá viajantes, nós não tivemos a oportunidade de conversar pessoalmente ainda, mas quero agradecer por ajudarem a salvar meu reino! E peço desculpas a você, Clare, por não ter podido fazer nada pelo seu irmão, afinal eu estava presa... – Disse Katarine, séria.

- Você...é a Rainha Katarine! Você está livre!? – Disse Clare, surpresa.

- Eu ajudei a salvar o Reino de Stráuvia? Mas...eu não... – Disse Chris, confuso.

- Eu vi tudo o que você fez antes de partir de lá, Christopher. Sua coragem, suas palavras e bravura me fizeram voltar a acreditar que lutar ainda vale a pena! Demorou um pouco, mas consegui recuperar minhas forças e confiança...eu me libertei da torre e uni o meu povo novamente, assim nós lutamos! E recentemente acabamos com todos os remanescentes de Inflayster daqui! – Disse Katarine, mostrando seu povo corajoso e que acenava para todos os viajantes. – Queimamos a maldita pira que matou tantos inocentes e libertamos a cidade! Graças a suas ações meu rapaz, eu e meu povo recuperamos a vontade de lutar e agora estamos livres!

Os viajantes ficaram chocados e impressionados, principalmente Chris, eles haviam conseguido ajudar a libertar um reino indiretamente, apenas com suas ações e palavras lá. Clare não conseguiu segurar as lágrimas, pois saber que seu antigo lar estava livre e que o sacrifício de Luke realmente não havia sido em vão, despertaram uma felicidade enorme na garota.

- Fico honrado em saber disso, mas você é que é incrível! Fez tudo sozinha praticamente! Quero muito conhece-la, gostei de você Katarine! – Disse Chris, sorridente.

- Nós também gostamos de você, principalmente após sabermos de tudo o que você e seus amigos fizeram. Nós é que estamos honrados em falar com vocês! – Disse Katarine, sorrindo gentilmente.

Na bolha ao lado, uma vila pequena surgiu, despertando a nostalgia em Chris, Feanor e Penny no mesmo instante; lá, surgiram vários aldeões contentes, e alguns tímidos, além de Merida e do pequeno Ben.

- Senhores Chris e Feanor! E senhorita Penny! Como é bom vê-los novamente! – Disse Merida, acenando com muita alegria.

- Merida! – Disse Feanor, contente. – Vocês e seu lar estão bem, que alivio!

- Sim! Depois do que vocês fizeram aqui, alguns monstros de Inflayster vieram..., mas nós lutamos e vencemos! Todos aqui criaram coragem e se espelharam em vocês! Já faz muitos meses que estamos em liberdade por aqui! Muito obrigada novamente! – Disse Merida, que parecia muito mais determinada do que meses atrás.

- É...nós pedimos desculpa pelo modo que tratamos vocês antes... – Disse um aldeão, timidamente.

- Há há há! Não faz mal! Estou contente demais em saber de tudo isso! – Disse Chris, feliz.

- Todos nós soubemos de seus feitos e tudo o mais... Vocês todos são incríveis mesmo! Estamos todos do seu lado! Vejam, até meu pequeno Ben cresceu um pouco e já sabe falar sobre vocês! – Disse Merida, que pegou seu filho, que não era mais um bebezinho; a criança olhava animada e rindo para os viajantes.

- Chri! Chri! Elfo! Fada! – Disse o pequeno, em meio as risadas.

Na bolha seguinte, outra vila apareceu, essa tinha um moinho bem grande e haviam várias pessoas perto, bem mais do que Penny e seus amigos lembravam.

- Vocês! Vocês todos estão bem!? – Disse Penny, contente.

- Estamos! E ficamos mais fortes do que nunca! Nenhum monstro mais chegou perto da gente! Agradecemos eternamente a vocês, viajantes! – Disse o líder da vila, contente. – Soubemos de tudo, e ficamos muito contentes! Muito obrigado por ter nos protegido tanto Penny!

E por fim, na última bolha, apareceu o Reino de Floriyan, despertando toda a nostalgia em Chris; todos do reino estavam reunidos e acenavam e gritavam o nome do rapaz sem parar e, para a felicidade de Chris, Isak e Leonardo estavam bem ali.

- Mestre Isak! Vovô Leonardo! – Disse Chris, contente e com os olhos marejados. – Vocês estão vivos e bem!

- Ora, é claro que sim! Quem pensa que eu sou, hein!? – Disse Isak, sorrindo.

- Há há há! Quem diria, você me chamando de “vovô”! Não sabe o quanto eu estou aliviado em vê-lo bem, meu jovem... – Disse Leonardo, rindo.

- Meses atrás decidimos que iriamos atrás de você! A preocupação estava nos matando! Por isso começamos a incentivar todos aqui a lutar novamente, e acabamos com o abuso de Inflayster aqui recentemente! – Disse Isak.

- Sério!? Mas...o vovô Leonardo... – Disse Chris, confuso.

- Eu tomei uma decisão arriscada, decidi que não teria mais medo ou receio. Não queria mais ver meu povo sofrer...e não queria mais perder pessoas queridas bem na minha frente. – Disse Leonardo, sério. – Você estava se arriscando muito, então eu pensei que comigo não deveria ser diferente! Você me fez relembrar como é ser um rei de verdade...principalmente com todas as coisas que você fez até aí.

- Sim! Estamos todos orgulhosos de você! Certo!? – Disse Isak, com toda a multidão do reino gritando em seguida.

- Vocês... Eu...estou tão feliz... – Disse Chris, abaixando a cabeça e chorando um pouco.

Ao ver tantas pessoas conhecidas, e ao saber que todos estavam bem e lutando pelo que achavam certo, Chris ficou extremamente feliz. Então ele soube exatamente o que teria de dizer para todos.

- Quando era um garoto...eu era bem idiota, não que isso tenha mudado, mas eu era arrogante, egoísta e não pensava em nada além de mim e da minha irmã. Eu desejava muito ver as pessoas lutando contra as atrocidades de Deysmon, e ficava revoltado ao ver que ninguém mais queria lutar, muito menos sabia a razão. – Começou Chris, sério. – Minha irmã foi levada de mim, fui fraco demais para protege-la...eu entendi isso aí. Quando comecei a me fortalecer e quando parti em sua busca, eu comecei a crescer! Vi muitas coisas, boas e ruins, conheci muitas pessoas e criaturas, boas e ruins, e passei por muitos momentos, bons e ruins...

Enquanto Chris falava, todos ao seu redor, e através das bolhas, ficaram em silêncio e prestaram total atenção.

- Fui aprendendo e crescendo..., mas não mudei! Eu deixei de ser arrogante, egoísta e um pouco idiota, lógico..., mas o meu desejo de querer lutar e de querer ver todos lutando contra o Deysmon permaneceu em mim! Porém, eu entendi as razões para ninguém conseguir lutar, e passei a respeitar isso... Por isso decidi que, se ninguém poderia lutar, eu lutaria por todos! – Continuou Chris. – Mesmo que sozinho, eu decidi seguir em frente e derrotar aquele demônio! Não apenas mais pela minha irmã, mas agora também pelo meu lar, pelo mundo e por todos que conheci em meu caminho! E foi exatamente quando tomei essa decisão que vi que ainda precisava crescer mais...

Chris olhou para todos os seus cinco amigos, todos estavam sorrindo e ao lado do rapaz, então ele respirou fundo e continuou a falar.

- Percebi que não precisava lutar uma guerra sozinho, que não era o único com esse desejo forte de lutar...e que também eu não era o único com coisas para proteger! Meus amigos...eles seguiram ao meu lado, encararam tudo o que podia acontecer e me ensinaram que todos são mais fortes juntos! Não seria certo, e nem justo, ir sozinho até Inflayster... – Disse Chris. – Aqui não estamos nos importando com raça, pois sei bem que muitos de vocês ainda têm a semente do receio e do preconceito plantada em seus corações! Eu não posso culpa-los...essas sementes foram colocadas em nós há muito tempo, e não é algo fácil de eliminar... Para superarmos isso, é preciso que todos deem o primeiro passo do respeito e da bondade! Todos somos iguais! Nós todos temos sentimentos! Gostamos de alguém, amamos o nosso lar, e sentimos raiva ao pensar em perder tudo isso!

Todos se sentiram particularmente tocados pelas palavras de Chris, humanos e criaturas pareciam refletir seriamente nisso.

- Não serei ingênuo a ponto de confirmar que todos podem se respeitar para sempre, e que o ódio vai sumir..., mas quero desejar isso! E peço que todos agora desejem isso também! Pelo menos até o fim dessa era de trevas! – Disse Chris, que abaixou a cabeça e fechou os olhos. – Eu ainda sou muito idiota, fraco e descuidado...sou jovem e não posso fazer muita coisa sozinho! Sou um péssimo arqueiro, não consigo entender a natureza, também não posso me transformar em nada, não consigo usar magia e muito menos sei voar! Meus amigos me ajudam nisso tudo, por isso, eu peço sinceramente a vocês: me ajudem! Me emprestem suas habilidades, seus números, seus corações e sua coragem! Eu acredito que vamos vencer dessa vez, com todos juntos, eu prometo que vamos vencer! Por favor...eu não posso fazer isso sozinho...ninguém pode... Sinceramente, não sei o que pode acontecer na batalha, não sei nada pois sou uma criança perto de vocês..., mas eu vou dar uma certeza para vocês: não importa o que aconteça lá... Deysmon vai morrer!

Alguns segundos de silêncio se seguiram após as palavras sinceras de Chris, o rapaz continuava de cabeça abaixada e de olhos fechados, com medo do que poderia ouvir.

- Nós estaremos com você, até o fim... Eu prometi isso à Sophia e Clay, quero ajudar a salvar Teresa...e quero lutar ao seu lado, por tudo que nos é importante! O Reino de Floriyan participará da guerra final ao lado de todos vocês! – Disse Leonardo, com toda sua autoridade, e todo o povo do reino gritou em comemoração.

- Todos os que puderem lutar aqui estarão com vocês também! Conte conosco! – Disseram os aldeões da vila do bosque, determinados.

- Isso vale para nós também... Vamos todos acabar com esse demônio desgraçado! – Disseram todos os cidadãos da outra vila, empolgados.

- O Reino de Stráuvia também participará! Lutaremos ao lado de Chris, e de todos, pelo bem de tudo que amamos! – Disse Katarine, séria e animando seus súditos.

- Nós, do Reino de Vernance, também iremos! Como rei e como seu amigo Chris, eu quero lutar ao seu lado! – Disse Nik, com todo o clamor de seu povo em seguida.

- Não ficaremos de fora! Pode contar comigo, com meu bando e com todos os piratas que encontramos aqui! Nossos navios estão com você Chris! – Disse Maria, determinada, e com todos os seus homens gritando ao fundo.

Chris mal podia acreditar: todos estavam dispostos a lutar com tudo o que tinham, cada um pelo bem de algo importante e, principalmente, pelo futuro de liberdade que desejavam há tempos. 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...