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História Prometeo - Seven


Escrita por: baemanvanlis

Notas do Autor


Leiam as notas finais!

Capítulo 7 - Seven


VALENTINA

            Já faziam quase duas horas desde que aquela cena horrenda se passara na Sala do Trono, havia uma assustadora bagunça percorrendo os corredores do castelo. Eu estava presa nos aposentos de meu pai juntamente com Eva e Santiago, fomos informados de que pelo menos dez guardas ficariam vigiando nossa porta e mais dez ficariam ao redor de nossa janela no lado de fora do castelo, pude confirmar que não era mentira ao olhar para baixo do vidro transparente. Acredito que em qualquer outra circunstância tal atitude para com o Rei e os herdeiros de Gailand seriam tidas como um enorme insulto, talvez até traição, mas naquela circunstância a última coisa que a Rainha Lupita pensara era em nos ofender de alguma forma.

-Parece mentira. – Santiago disse enquanto caminhava de um lado para o outro pelo chão lustroso da sala. – Porque esconderam isso de nós?

-Até hoje não se tinha noção de que a profecia era verdadeira, acredito que a Princesa Juliana esteja tão confusa e ainda mais abalada do que nossa família. – Olho surpresa para meu pai, não é comum vê-lo apiedar-se de alguém. Talvez fosse o olhar perdido que Valdés lançou a todos os lados enquanto era arrastada pela massa de nobreza que a cercava, estava com medo e desesperança, era possível enxergar de longe o pavor que se alastrava pelo corpo da garota, o mesmo pavor que lembro de ver em meu pai nos tempos de Guillermo.

-Imagino como não está se sentindo. – Eva abria o vestido enquanto falava, colocando uma das camisetas de pijama do papai e logo se jogando no enorme sofá azul que cintilava como uma chama. – Viram como parecia desesperada? Até gritou por você, Val. – Fechei os olhos com a dolorosa lembrança que agora tomava conta de mim.

-Devo ir até ela? – Perguntei mais para mim do que para minha família, mas acabei por encarar seus rostos em busca de uma resposta. – Sou a futura esposa dela, não sou?

-Acha que o casamento ainda vai acontecer? Mesmo com essa confusão? – Meu pai tomou a palavra enquanto se levantava imponente de sua poltrona, agora não era mais ele quem falava, mas sim o Rei Léon Carvajal, furioso com a situação que tomava conta de seus planos antes tão bem orquestrados. – Nunca permitirei que fique aqui enquanto a profecia não chegar a seu fim, nem que dure por cem anos! Me nego a manter alianças com uma Rainha caída. – Santiago e Eva estremecem com o tom de voz e com o modo como se refere à Juliana, mas eu nem se quer me mexo, estou mais do que acostumada a ser seu maior alvo de ataques de fúria e aquilo não estava nem perto do pior.

-Agora mais do que nunca a família Valdés precisa de nós, não podemos recuar, o anúncio já foi feito. – Me admiro com a injeção de coragem que percorria pelo meu corpo, podia ser estúpido falar com um Rei daquela maneira, mas minha coroação seria em duas semanas quando me casasse com Juliana, e como ela mesma disse, eu darei uma ótima Rainha.

            Meu pai parecia prestes a me transformar em pedra – ato que poderia concretizar apenas com um estalo de dedos por conta de seu poder - tamanha a ira que lhe dominava, porém fomos interrompidos por fortes batidas a porta.

-Entre. – Léon disse com um tom de aspereza pela interrupção.

-Queiram me perdoar, Altezas – Renata entrou no quarto já se desculpando, parecia estar trancando a respiração tanto era seu medo, notei que Lucía também esperava a porta. – Mas a Princesa Juliana requere a presença da Princesa Valentina nesse instante. – Com um aceno a dispenso para que saia do quarto, seu desconforto era notável. Renata sempre fora uma peça importante no tabuleiro do jogo que meu pai montou a tanto custo, a moça esteve conosco desde que era uma criança de colo, sua mãe caiu nas graças de meu pai pela boa comida que lhe cozinhava nos jantares importantes no palácio. Não demorou muito para que ela e Guillermo se revelassem como Prometeos um do outro logo no início da adolescência, mas meu pai sempre fez com que guardassem aquele segredo, o reino seria do filho mais velho, que se casaria com alguma das princesas que lhe seriam ofertadas, mas tudo acabou cedo demais com a fúria de meu irmão. Renata se tornou um peso para meu pai carregar desde então, visto que sua mãe foi levada para a morte junto com todas as outras vítimas de Guillermo Carvajal.

-Tenho que ir. – Levantei apressada do braço do sofá onde estava sentada até agora, não permiti ser derrotada por meu pai que tentou me segurar no meio do caminho, me remexi para que me soltasse e, lhe lançando um olhar de puro desprezo, me retirei do quarto.

Iria ver Juliana.

 

JULIANA

            O choque ainda tomava conta de meu corpo que estava estranhamente frio, como nunca antes, parecia quase irônico a Princesa de Fogo passando tanto frio, seria possível o calor se esvair inteiramente do meu corpo? É como se eu já estivesse morta, congelada em um futuro inevitável, previsto a mais de mil anos. Suspirei em cansaço olhando toda a movimentação ao meu redor. Estava em uma das salas secretas do castelo, escondida do olhar de qualquer membro da corte.

            Os únicos ali presentes eram minha mãe, Panchito e a pouco tempo atrás, Lucía – ela havia saído a meu pedido, em busca de Renata para pedir que a mesma buscasse por Valentina. – O rosto sempre cheio de vida do homem que eu considerava meu pai, agora parecia vazio, seus olhos tristes entregavam todo o peso que estava tentando segurar. Nós sabíamos que isso poderia acontecer.

-Eu sinto muito, minha filha. – Lupe diz se levantando da poltrona empoeirada onde estava sentada. Essa era a primeira vez que entravamos nessa sala que não era aberta a anos, sua mobília não era feita para agradar, mas sim, para ser funcional em tempos emergenciais, as paredes eram de enormes pedras cinzentas e úmidas e o ar cheirava a mofo. – Gostaria de poder te livrar disso. – Minha mãe se senta ao meu lado me abraçando de forma protetora e eu quase pulo para seu colo, agora não éramos Rainha e Princesa, éramos apenas dor e desespero, unidas pelo fino fio do destino que logo iria se cortar para nos separar.

-Deveríamos ter nos preparado melhor. – Panchito rosna para si mesmo, talvez não percebendo que as palavras saíram agressivamente em voz alta.

-Não tínhamos como saber. – Minha voz faz com que minha mãe estremeça, ela teme que eu vá quebrar a qualquer coisa que eu faça.

-Mas nós sabíamos, fomos avisados. – Panchito encara Lupe enquanto fala. – Em seu primeiro aniversário, nós fomos avisados por Aloran – o Homem das Profecias, agora morto. – Que existia uma profecia sobre uma jovem Princesa de Fogo.

            Ergo minhas sobrancelhas, eu já conhecia a história e por mais que aquilo fosse verdade, o que poderiam ter feito? Me preparado para lutar melhor do que já luto? Fortificar alianças que já são as mais fortes de todo o reino? Pedir misericórdia aos deuses para que não me deixem sofrer nas mãos do guerreiro cruel e furioso que virá para destruir a Feyter e a mim? Por um segundo me deixo pensar mais sobre os deuses, as vezes parece impossível a ideia de que ainda olhem por nós, o Prometeo ainda é um presente escolhido a dedo para cada um de nós ou apenas uma consequência de muitos de seus poderes e promessas que ficou para trás? Depois de hoje, acreditar que ainda se importam conosco me parece quase uma piada.

***

            Sete batidas ritmadas na porta com a senha que decidimos me acordou do rápido cochilo que dei enquanto esperava por Valentina. Abri os olhos e vi Panchito abrindo a porta, olhei para o lado e encontrei minha mãe me encarando suavemente, com uma expressão leve, mas que no fundo guardava profunda preocupação.

            Lucía e Valentina entraram na sala em um silencio esquisito, era clara a tensão que se instalara ali com a presença da minha noiva.

-Gostaria de ficar sozinha com Valentina. – Pedi em voz alta, teria ordenado se não fosse por minha mãe ali.

-Não acredito que seja uma boa ideia. – Lupe levanta a voz, falando no tom exato que uma Rainha precisa para dominar a todos os seus súditos.

            Panchito vai até minha mãe e sussurra algo em seu ouvido, a expressão dela muda, estava sendo contrariada e de alguma forma sabia que ele estava certo em seja lá o que tenha dito a ela.

-Tudo bem, vamos. – Lançou um olhar de soslaio a Lucía, informando que ela deveria se retirar também.

            Esperei que todos saíssem e fechassem a porta para que finalmente me permitisse encarar Valentina. Ela me encarava com uma expressão confusa e ao mesmo tempo preocupada e atenta, não usava mais o vestido que eu havia lhe dado, ao invés disso estava com uma camisa preta simples e um...

-O que é isso que está vestindo? – Perguntei apontando para o short largo demais, que não parecia ter sido modelado para seu corpo, o tecido azul marinho parecia cintilar, quase se assemelhando a seda, mas ao mesmo tempo longe disso.

-É comum em Greenden. – Ela disse enquanto corava ao se dar conta de suas roupas. – Lá eles chamam de... de samba canção. – Um vinco se forma em minha testa ao que viro levemente a cabeça para o lado confusa e Valentina ri.

-E por que tem esse nome? – A observo enquanto faz sinal de negativo com a cabeça e deixa que um sorriso bobo lhe estampe a face.

-Eu não faço a mínima ideia, papai me emprestou enquanto estávamos confinados em seus aposentos e acabei nem percebendo o que vestia quando estava a caminho daqui.

-Está tudo bem, eu não esperava por nenhuma formalidade. – Disse enquanto apontava para minhas próprias roupas que Lucía havia trazido para mim. Valentina passeou os olhos pela blusa larga bordo que fazia combinação com o short da mesma cor, ambos amarrotados em meu corpo por conta da posição preguiçosa em que me encontrava no sofá.

            Observo ela morder o lábio para conter a pergunta que tanto quer me fazer, ao invés de se atrever a falar algo, a Princesa apenas caminha em minha direção e se senta ao meu lado, quem não soubesse de tudo que estava acontecendo poderia até pensar que estávamos relaxando depois de um dia exaustivo.

-Quando pretende deixar o castelo? – Pergunto olhando em seus olhos violeta, perto o suficiente para ver a cor, longe o suficiente para não conseguir enxergar o que queriam dizer.

-O que te leva a pensar que eu deixaria o castelo? – A pergunta parece sincera, mas sei que a hesitação na sua voz arruína o efeito inocente que queria causar.

-Não tente me enrolar, Valentina. – Ela estremece. – Sei que seu pai quer nos casar para que espalhe um filho em cada reino, e, duvido que vai querer sua filha mais poderosa vivendo em uma região caótica e prestes a ruir. – As palavras jorram sem controle em sua direção e pela expressão que se desenha em seu rosto percebo que o que disse causou a mesma dor que uma adaga enterrada em seu peito causaria.

-Pensa que não sei que sou um objeto que meu pai sempre controlou como quis? – Ela cospe as palavras na mesma intensidade em que eu havia lançado as minhas, eu quase recuo, mas não me deixo demonstrar surpresa ou qualquer fraqueza. – Ele quer ir, sim, é verdade. – Puxa o ar com força e deixa que mais palavras recaiam sobre mim. – Mas eu não quero ir e ele não pode me tirar daqui, estou disposta a lutar ao seu lado, Juls.

            Me derreto sobre seu olhar gentil e seu tom de voz que se torna gradualmente leve, e ainda para completar a mulher a minha frente me dá um apelido e diz que vai lutar junto a mim, poderia dizer que está apaixonada, mas sei que isso está longe da verdade. O Prometeo de Valentina está em algum lugar em Mareniss esperando para que ela o encontre, o pensamento me causa um estranho desconforto e me deixa inquieta. Abandono minha posição preguiçosa no sofá e me sento ereta.

-O que foi? – Ela pergunta ao notar minha mudança de atitude.

-Nada, são só... pensamentos bobos demais para um momento como esse. – Ela sorri, mas vejo pena estampada em seu rosto, visão essa que detesto. – Não me encare dessa forma, eu ainda não estou morta. – Vejo seu corpo se arrepiar com minha sentença.

-O que diz exatamente na profecia? – Ela finalmente se atreve a perguntar. Suspiro e puxo o ar para lhe contar tudo que sei.

-Muito tempo antes de nascermos, um homem chamado Aloran habitava em Feyter, ele era conhecido como O Homem das Profecias. Pouco tempo antes de morrer ele declarou três profecias, uma era sobre um Feyteriano que trairia a própria família – abaixo a cabeça nesse momento, era claro que se tratava sobre o irmão de Valentina. -, o outro era sobre um que deteria muito poder e o outro era sobre um detentor de fogo que estava destinado a salvar o país de um guerreiro furioso e cruel. – Prendo a respiração ao falar a última que se referia a mim.

-A profecia dizia que um detentor do poder do fogo iria receber um presente nas cores cinza e roxo – Me lembro do vestido com essas mesmas cores em seu interior. –, E que esse seria o sinal de que o caos começaria, então deveria haver uma declaração pública sobre seu destino, que acredito ser a morte.

Depois a região deve se afundar em medo e caos, por mais que a nobreza tente manter o controle sobre a péssima situação, e então a guerra deve estourar com a chegada do guerreiro do ódio. – Sinto meu corpo tremer. – Não sei o final, a profecia foi perdida há muito, Aloran disse a minha família que se tratava sobre mim, mas passamos tempo demais desacreditando e tentando ignorar os sinais que ficavam cada vez mais claros. Tudo que sei é que devo de sofrer.

-Não. – Valentina diz a palavra como se pudesse se transformar em um escudo ao nosso redor.

-Não o que?

-Não vou deixar que essa profecia se realize, nós podemos fazer mudanças, Juls. – A encaro cheia de um carinho que não sei de onde vem, Valentina exala a certeza de que pode mudar o futuro do qual sempre estive destinada. Levanto minha mão e faço sinal com meu dedo indicador pedindo para que ela chegue mais perto de mim.

-O que está fazendo? – Me pergunta confusa.

-Te chamando para chegar perto de mim, não está vendo?

-Na verdade não. – Ela aponta para os olhos. – São lentes, eu não enxergo bem de longe e muito menos de perto, sei que você é bonita, mas até agora seu rosto não passou de um borrão. – Quase dou gargalhada de sua confissão.

-É por isso que fica franzindo tanto os olhos em certos momentos? – Ela abaixa a cabeça corando violentamente. – Você é surpreendentemente adorável.

-Pare com isso! – Ela diz me dando um tapinha no braço. – Me permito gargalhar e ela se deixa levar junto comigo, mas minha gargalhada vai morrendo conforme um triste pensamento me invade.

-Gostaria de ter a chance de conhecer meu Prometeo antes de tudo acontecer, antes de... antes de morrer. – Abaixo a cabeça, mas sinto que ela segura meu queixo delicadamente para que olhe para ela.

-Não está escrito que você vai morrer. – Diz suavemente. – E eu também gostaria que você tivesse a chance de conhecer seu Prometeo. – Sua voz desce um tom a cada palavra, terminando em um sussurro quanto pronuncia a última.

            Estamos em um momento frágil como cristal, qualquer coisa poderia nos quebrar durante esses intermináveis segundos. Encaro a mulher que conheci hoje pela manhã sem acreditar que se passaram apenas algumas horas desde que a vi pela primeira vez, quando na verdade parece que a conheço a minha vida toda – claro que passamos um pequeno pedaço de nossa infância juntas, mas eu ficava muito mais tempo com Santi na época para reparar nela, que naquele tempo era apenas uma garotinha. – A sensação de que algo está errado percorre meu corpo feito um choque elétrico, mas não sei dizer em que ponto o erro começa e em qual o acerto toma conta. Ainda não vejo seus verdadeiros olhos, a lente violeta sempre cobrindo as cores que deveriam estar ali me encarando.

-Algo em você... – Começo me virando para ela lentamente, ficando sentada de frente para sua presença, ela ergue uma das sobrancelhas, mas faz o mesmo, se virando completamente para mim. – Eu não entendo. – Digo enquanto me achego como uma gata para mais perto dela.

-Eu também não. – Ela diz vindo também em minha direção, entramos em uma redoma onde só nós existimos e nos encontramos em uma sintonia única que não pode ser quebrada no momento.

-Você não é meu Prometeo, mas então por que- - Ela corta minha fala quando finalmente prensa sua boca contra a minha, dessa vez me enchendo de uma sensação muito mais extasiante do que da primeira vez, durante o anúncio do noivado. A boca de Valentina era macia e seu beijo tinha sabor de desejo, sua língua perpassou meus lábios em um pedido para que eu a permitisse aprofundar o beijo, coisa que realizei prontamente. Me entreguei aquele momento como se fosse o último que eu estivesse vivendo.

            Sentei no colo de Valentina, virada de frente para ela enquanto ainda lhe beijava com desejo, não entendia por que estava sendo tomada por todas aquelas sensações com uma garota que nem se quer era a prometida pelos deuses para mim, mas a cada segundo que se passava e a cada toque de suas mãos em meu corpo eu sentia cada vez mais vontade de me entregar a ela.

-Eu posso? – Perguntou com as mãos na barra de minha blusa, eu não usava nenhum sutiã e senti uma onda enorme de receio passar pelo meu corpo, era virgem e pretendia continuar assim pelo menos por hoje, não me sentia pronta. Segurei suas mãos delicadamente e levantei do seu colo, me colocando sentada ao seu lado novamente, plantei um beijo em sua bochecha e larguei suas mãos.

-Hoje não. – Disse enquanto permitia uma expressão suave tomar conta de meu rosto, tentei não olhar muito para ela daquele jeito, com o cabelo bagunçado e os lábios inchados e as bochechas levemente coradas por conta do desejo que sentia, ou talvez continuaria a beijando até o amanhecer.

-Tudo bem. – Valentina responde mansamente, deixando um pequeno sorriso surgir no canto de seus lábios. – Acredito que quer que a primeira vez seja com seu Prometeo. – Um choque de realidade me atinge como um soco, eu nem se quer me lembrava que o amor da minha vida estava por aí procurando por mim enquanto eu dava amassos as escondidas com a Princesa de Gailand.

-Pelos deuses... Espera, como sabe que sou virgem? - Valentina dá uma risadinha carinhosa.

-Você pode ser uma guerreira imponente na armadura, mas ficou da mesma forma que eu fiquei da primeira vez que outras mãos tocaram meu corpo. – Um incomodo cresce mais uma vez dentro de mim ao que a imagino com outra pessoa, chacoalho levemente a cabeça para afastar o pensamento.

-Então está do meu lado? – Pergunto levantando do sofá e estendendo a mão para que déssemos um aperto para selar um contrato silencioso.

-Estou ao seu lado. – Levantou e apertou minha mão, mas me puxou e cobriu meus lábios com um beijo, foi quase casto, ela não tentou aprofundar e logo se afastou, aquilo era mais um símbolo da união de seu reino em casamento com o meu do que qualquer outra coisa. – Lutarei com você, independente de promessas de profecias. Serei sua Rainha.

-E eu serei a sua. 


Notas Finais


N/A: Oi meus amores, acharam mesmo que não ia ter um capítulo pra celebrar esse presente lindo que ganhamos hoje? Como ficaram com as notícias? Gente do céu, um filme e uma série Juliantina, quase cai da cadeira! E mais tarde ainda saiu a noticia de que ODAAT foi renovada! Não sei nem como expressar minha felicidade, mas eai, me contem como que foi quando vocês descobriram essas novidades super especiais!


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