1. Spirit Fanfics >
  2. Prometido >
  3. Destino

História Prometido - Destino


Escrita por: mannikka

Notas do Autor


Oiiiii
Desculpa aí pela demora, hoje foi um dia louco, mas eu cheguei.
Espero q gostem 🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭

Capítulo 8 - Destino


Jongin chegou a carruagem, olhou para o criado

— Por favor, traga a aya Hyuna, a minha carruagem, meu esposo pediu que a levasse em segurança.

— Sim, senhor. — o criado seguiu rápido pela comitiva procurando a aya. Algum tempo depois ela entrou na carruagem com o Kim.

— Senhor, com sua licença.

— Por favor, fique a vontade. — Ela se sentou e logo a carruagem começou a andar — gostaria de lhe falar um pouco, se isso não te incomodar. 

— De forma alguma, estou aqui para ouvi-lo.

— Como é de extrema confiança de meu esposo gostaria de lhe confiar isso. — ela concordou com os olhos um pouco assustados — Me casei com o Do sem amá-lo, apenas por obrigação, e compreendo a situação que causei a ele e a meu irmão, por isso não me importo com a relação deles. Também estou ciente de que tem um carinho especial pela minha pessoa — ela corou de imediato — e agradeço sua preocupação. Por isso quero lhe fazer uma oferta. — ela abaixou o rosto, com os olhos já lacrimejando — um jovem membro da corte, está em busca de uma esposa, ele é bastante condecorado, e não lhe faltam boas maneiras, o conheço pessoalmente e sei que será um bom marido. Ele estará nessa reunião que iremos. — ela levantou os olhos agora confusa

— Está me oferecendo um casamento?

— Exatamente, sei que seu noivo morreu em batalha, então acho justo que tenha uma nova vida, não como uma criada, mas como uma dama, sem que as pessoas queiram lhe vender. Como eu disse ele é um bom rapaz.

— Obrigada, eu gostaria muito de conhecê-lo. — Jongin sorriu 

— Fico feliz. 

— Senhor … posso...lhe fazer uma pergunta?

— Sim.

— Antes… de saber sobre seu esposo… tinha pensado em amá-lo?

— Sim. 

— Mas o amor por seu irmão foi maior…

— Sim. — pegou o lenço de seu bolso e deu para ela secar as lágrimas que já escorriam — não pense demais nisso.

— Não pensarei, me desculpe.

— Posso lhe fazer uma pergunta? — ele disse com um sorriso na voz

— Sim, por favor faça.

— Acha que sou um homem que vale a pena amar?

— É o único que realmente vale a pena amar — fez uma pausa — ao menos entre os homens que eu conheço.

— Obrigado.


….


KyungSoo retornou para o quarto, e percebeu que tinha um embrulho sobre sua cabeceira, abriu rapidamente, e viu o bilhete da aya. 

KyungSoo, sei que não deveria tomar a liberdade de escrever, mas gostaria que lê-se, atentamente, e repense o que está fazendo em seu casamento”


Soo terminou de abrir o embrulho e reconheceu o diário que tinha visto no quarto de Hyuna.

— Muito bem Hin-hin, o que você viu que eu não vi? — passou a ler sem muito ânimo, mas aos poucos começou a prestar mais atenção. Hyuna tinha falado pessoalmente com o Kim, apenas duas vezes, mas o vira pelo palácio, os demais criados falavam sobre ele também, o próprio Do, em suas confissões exaltava a bondade do marido, e aqueles olhos profundos e tristes, não poderiam ser esquecidos pela beta. Ele guardou as anotações, sem terminar de ler e seguiu pelo palácio, em busca daqueles criados. 



A cozinheira trabalhava animada, ela era a criada mais velha da casa, mas não parecia quando estava cantando entre sua panelas, o moreno teve que rir da cena, a mulher cantava e dançava enquanto fazia várias coisas na cozinha. O riso fino, a fez parar e olhar o omega ali.

— Meu senhor, não deveria vir aqui, suas roupas vão ficar cheirando a cozido. 

— Não tem problema, — deu alguns passos sentindo o cheiro da comida — é um cheiro muito gostoso, não vou me importar em cheirar bem assim — sorriu 

— Mesmo assim, acho que não desceu para ver uma velha dançando, precisa de alguma coisa?

— Sim, preciso. Gostaria que me falasse um pouco sobre o meu marido, como sabe nosso casamento foi arranjado e devido a seus negócios acabamos não passando muito tempo juntos.

— Sim senhor — puxou uma cadeira para o omega — sente, vou lhe contar. — Do se sentou ali, a criada voltou a cozinhar enquanto contava — eu sempre trabalhei para a família Kim, os pais dos dois eram muito amorosos, o senhor Kim viajava muito também, eles tem muitos negócios fora, toda a família tem — fez uma pausa — mas eles tinham a melhor posição, até suas terras eram as mais produtivas, e quando tiveram o primeiro filho alfa, em comparação a seus primos — ela balançou a cabeça — vieram como um enxame de vespas ver o garoto, confesso que tive medo que o devorassem ali mesmo. — Soo se sentiu estranho, se lembrava do marido falando da família — felizmente isso não aconteceu, Jongin cresceu um garoto forte, apesar de todos dizendo que ele era muito mirrado, que nem parecia um alfa, que talvez nem passasse dos sete anos, aquele povo o praguejou tanto, que o omma de Jongin começou a adoecer, Jiwon ficou furioso e cortou laços com a família, não recebia mais ninguém aqui e nem ia visitá-los, as cartas que eram recebidas ficavam em seu escritório. Isso melhorou um pouco as coisas, e quando Jongin fez sete anos, Sehun nasceu, um garotinho muito lindo — sorriu animada, e deu um suspiro saudoso — depois disso as coisas só pioraram, Jungmin adoeceu novamente, Jiwon trouxe médicos de todos os lugares para tentar curá-lo. Em seu desespero … — ela fez uma pausa e tirou a grande panela do fogo para que não queimasse, Kyung mal respirava — uma dessas pessoas que teve acesso a casa, sequestrou Sehun.

— O que? — o moreno exclamou assustado 

— Sim, ele tinha sido mandado pelo primos de Jiwon, que depois descobriu que ele também tinha envenenado Jung Min, e ele faleceu em decorrência disso.

— Isso.. isso é horrível… como?

— Sim, meu querido, esse povo é um tormento. — fitou o moreno séria — Jiwon conseguiu recuperar o filho, e nessa época, Jongin tinha uns doze anos e já ajudava o pai com os negócios, ele aprendeu muito cedo a ser adulto — disse com pesar — Jiwon foi emboscado e morto. Todos queriam a guarda dos garotos, mas Jiwon imaginava que tentariam isso, e já tinha deixado tudo pronto para que Jongin pudesse cuidar dos negócios e do irmão. Ele já era alto para a sua idade, e não tinha dificuldade com os negócios do pai. Nesse tempo tentaram sequestrar Sehun novamente, então ele o tirou daqui. O escondeu, onde ninguém pudesse o achar. Seu marido não é apenas um grande alfa, ele é o melhor de todos. — os olhos escuros da beta o focaram de forma assustadora, Do se encolheu um pouco, ela desviou o olhar novamente — ele é muito bom e generoso, e comprometido com a família. 

— Ah… essa outra parte da família, os primos e os tios, eles ainda estão …

— Sim, sempre tem alguém rondando a propriedade, ele sempre viaja em comitiva com seus homens de confiança. já houve um ataque a ele. E ao irmão também, assim que o casamento estava prestes a acontecer, Jongin escreveu pedindo ao irmão que retornasse, sua carruagem foi atacada no caminho, mas felizmente ele não estava nela, chegando alguns dias depois aqui.

— Obrigado — se levantou 

— Tenho algumas histórias de quando eles eram pequenos se quiser ouvir.

— Sim, vou querer, em outro momento. — saiu da cozinha e seguiu pelo palácio. A cabeça fervilhando com todas as informações, nem percebeu que caminhou até a sala do Kim, parando ao lado da porta. Estava fechada, mas não tinha ninguém ali.

— KyungSoo? — a voz de sehun chamou sua atenção

— Hm?

— Você está bem?

— O que… o que aconteceu quando você estava voltando?

— Voltando de onde?

— Quando nos conhecemos, na cidade.

— Ah… — o alfa olhou para os lados e abriu a sala, puxando o menor para dentro da sala — porque está pensando nisso agora? 

— Jongin me disse que se casou comigo apenas para que assim seria seguro te ter em casa. A cozinheira disse que tentaram te matar quando estava vindo. E agora eu estou com medo — fungou 

— Ninguém vai te machucar Soo… — se aproximou para abraçar o menor mas ele se esquivou 

— Eu não estou com medo que me machuquem… — respirou fundo — o que aconteceu com você? Te atacaram? 

— Sim, já estavam seguindo a carruagem, então … eu desci dela antes de chegarmos a cidade, e eles só acharam o cocheiro, por isso que eu estava perdido na cidade, quando nos encontramos. — omega andava de um lado para o outro — KyungSoo… isso foi antes do casamento, agora … eles não podem mais fazer nada…

— Jongin acabou de sair de viagem, eles podem estar lá fora, podem estar aqui dentro nos ouvindo. 

— Está com medo do que agora? — o menor parou de andar, não tinha certeza do que estava com medo

— Como assim? Eu estou com medo que tentem … tentem…

— Atacar o meu irmão… — sehun parou atrás dele segurando seus ombros — está tudo bem, eu também tenho medo. Mas jongin tem se cuidado muito bem desdos quinze anos, acho que ele vai voltar vivo para casa. — deu um selar na cabeça do menor e saiu da sala.




Notas Finais


😁😁😁😁


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...