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História Promiscuous (Jeon Jungkook) - 1.2: Don’t Blame Me


Escrita por: shwutup

Notas do Autor


• e veio aí o momento mais esperado dessa fic (até agora, hehe) não vou me estender muito, nos vemos nas notas finais🔥🔥

• boa leitura! 🖤

Capítulo 12 - 1.2: Don’t Blame Me


“Garota promíscua, algo aconteceu pela primeira vez no pequeno paraíso mais obscuro. Eu só preciso de você.”


“Garoto promíscuo, a minha droga é o seu amo e eu irei usá-la pelo resto da vida.”

•••


Cassandra ‘Cassie’ Adams 


Quando sinto o ar faltar em meus pulmões após o longo e intenso beijo, eu me afasto. Jungkook fica parado ali, com um sorrisinho no rosto e uma ereção imensa nas calças. Molho os lábios com a língua, sentindo a excitação percorrer minhas veias. Nossa, que delícia vai ser ter esse cara dentro de mim.

— Precisa de alguma instrução? — sua voz é baixa e rouca, alongando as sílabas. Ins-tru-ção.

Quando a sua voz se tornou tão sensual?

— Estou só avaliando minhas opções — adoro o jeito como fica parado ali, me deixando fazer o que quiser com ele. Como se seu pau existisse só pra mim.

Mal posso esperar, mas não consigo decidir o que quero primeiro. Minha boca está salivando só de pensar no seu membro tocando minha língua, mas por dentro estou pulsando com a expectativa de senti-lo me abrindo e me enchendo por inteiro.

— Acho que tenho a sugestão perfeita — sibila, levando as mãos até o zíper do meu vestido, ameaçando despir-me a qualquer momento — Mas antes, vamos para o meu quarto. 

— Para o seu quarto? — não consigo conter o meu sorriso cheio de malícia e expectativas — Algo contra transar em cozinhas? — brinco, apesar de entrar em delírio com ideia de tê-lo atrás de mim, com o meu corpo contra a bancada gélida de mármore, enquanto ele me fode. 

— Com certeza eu vou te foder aqui algum dia, meu bem, mas agora eu quero você na minha cama. Entendeu? 

O meu coração acelera e o meu corpo entra em combustão. “Meu bem”. É um apelido carinhoso, mas agora, dito com a sua voz rouca e sedutora, escutar essas duas palavrinhas mágicas saírem de sua boca me deixa completamente encharcada. 

Com o máximo de sensualidade que consigo demonstrar, afasto-me dele e sigo para as escadas, sem olhar para trás, porque sei que ele está me seguindo, louco, como um animal farejando sua presa, e completamente possuído pela excitação que percorre nossos corpos.

A casa está escura, mas não nos preocupamos com isso, e o silêncio foi rompido graças ao som dos meus saltos batendo contra o piso e nossas respirações ofegantes. 

No primeiro andar, já em frente à porta do quarto de Jungkook, eu esperava ansiosamente pelo momento em que ele me colocaria em seus braços fortes e me jogaria em sua cama, estraçalhando nossas roupas e em seguida proporcionando-me o melhor sexo que eu poderia ter, mas sou pega de surpresa.

Seus olhos escurecem e se enchem de tanta luxúria que é difícil respirar. E então ele me agarra, cansado de esperar e cansado de falar.

Nossas bocas se chocam. Ele enfia uma das mãos no meu cabelo, não sei se é para conseguir um ângulo melhor ou se é para aumentar a força da sua invasão. Seja como for, sua língua está me fazendo sentir coisas mágicas lá embaixo. Não lembro mais por que quase o dispensei.

Afasto a boca e ofego.

— Só pra deixar bem claro, isso aqui nunca vai se repetir.

Ele afasta meu cabelo para expor o pescoço. 

— Entendido. Não vou nem te lembrar disso quando estiver me implorando por uma segunda rodada.

Rindo, agarro sua cabeça e a aperto contra mim, e ele decide abrir um caminho com a língua do meu pescoço até os meus seios. 

— Isso nunca vai acontecer — digo, apesar de não acreditar nas palavras que saem da minha própria boca. 

— Nunca diga nunca. Assim fica mais fácil mudar de ideia. 

Suas palavras soam levemente abafadas, pois ele enterrou o rosto entre os meus seios. Com a mão calejada, ele puxa as alças do vestido para baixo.

Rio de sua urgência, mas o som morre em minha garganta quando ele envolve um seio nu com a palma da mão. Arqueio as costas diante da carícia bruta. Enquanto Jungkook se ocupa em chupar um dos mamilos enrugados, seus dedos apertam e provocam o outro.

Ele é bom nisso. Sabe a intensidade com que chupar, a força com que deve morder, a suavidade do beijo, e, apesar do volume na calça, age como se pudesse fazer isso a noite toda.

Esfrego minha mão em seu corpo por baixo de sua camisa para senti-lo de verdade. Quero esse homem, droga. Quero esse corpo nu se esfregando contra o meu. Quero Jungkook dentro de mim.

Quero tudo.

Procuro a barra da sua camisa. Ele não oferece qualquer assistência, porque está ocupado demais com meus seios agora. Encontro a bainha e começo a desabotoar cada maldito botão. Só então Jungkook se afasta de mim, e o ar frio faz com que meus mamilos se contraiam ainda mais.

— Não preciso de mais preliminares — digo, tirando a camisa dele com pressa, ansioso para admirá-lo.

Minha nossa, que músculos. Muitos e muitos músculos lisos e definidos deslizando sob minhas mãos. Como não amar?

Ele desliza o zíper do vestido e sem qualquer dificuldade sinto o tecido de cetim deslizar no meu corpo, até chegar em meus pés. Chuto aquele pano para longe e vejo um sorriso se formar em seu rosto quando sua mão entra na minha calcinha pela segunda vez esta noite.

— Tudo bem se eu fizer isso?

Não tem nada de gracioso no jeito como seus dedos afastam minha calcinha, e, sem qualquer aviso prévio, enfia dois dentro de mim. É tão erótico e devasso. Inspiro fundo por entre os dentes.

— Gosta disso? — murmura.

— Um pouco — minto, e, na mesma hora, ele me pune, retirando os dedos — Tá bom. Gosto sim.

Ele tira os dedos de novo, agora molhados, e os utiliza para esfregar de leve meu clitóris. Meu corpo inteiro se contorce e implora por mais.

— Só gosta, é? — provoca.

Acabo cedendo, porque tudo o que eu quero é sentir seus dedos me fodendo. Uma pequena prévia do que ele será capaz de fazer comigo logo logo.

— Adoro. É uma delícia.

— Eu sei — ele parece convencido — Odeio dizer isso, Cassandra. Mas você cometeu um grande erro — seus dedos puxam minha calcinha com força, o tecido cortando meus lábios inchados — Você nunca mais vai querer ninguém. Nenhum cara vai conseguir te satisfazer da forma que eu irei todo maldito dia.

Ele então afasta o tecido para o lado e enfia três dedos. A safadeza explícita do ato é um choque e tanto. Sinto aquilo — ele — em todos os lugares. Até as pontas dos dedos do pé. Uma onda de excitação me invade. Puta merda, ele está me fazendo gozar. Será que isso é possível?

Encaro-o, boquiaberta, e ele sorri de volta, plenamente consciente de que está me deixando louca. Seus dedos se movem de novo, dois deles esfregando aquele ponto que quase ninguém além de mim é capaz de encontrar.

E ele não para de esfregá-lo, enfiando os dedos em mim. E continuo gozando. Deixo a cabeça cair para trás, minhas pálpebras se fecham, e me entrego ao prazer que invade meu corpo até virar uma massa trêmula de sensações.

Quando volto para o planeta Terra, me vejo deitada contra seu peito, arfando. Nunca tive um orgasmo tão forte na vida, e o cara nem entrou em mim ainda. Meu coração está batendo insanamente rápido, e minha cabeça lenta está com dificuldade de acompanhar.

— Não se ache o melhor cara do mundo por isso, Jeon — murmuro contra o seu peito.

Três dedos compridos se flexionam dentro de mim e ele abre um sorriso enorme.

— Se pensar assim vai te fazer se sentir melhor, princesa, fica à vontade.

Sua voz tem um tom de presunção, mas o cara acabou de me levar ao orgasmo com os dedos — o que nunca acontece comigo — então acho que não posso culpá-lo. Ele retira os dedos, arrastando as pontas em minhas terminações nervosas sensíveis, o que provoca outro tremor involuntário em mim.

Jungkook ergue a mão entre nós, e, mesmo no corredor escuro, seus dedos brilham com a umidade. Não estou preparada para o choque de excitação que me atinge quando ele os leva à boca.

Engulo em seco.

Com um rápido movimento, Jungkook empurra a parede atrás de nós — que apenas agora percebo ser a porta do seu quarto — e fecha a porta atrás de si com força. Sua mão direita pousa em minha nuca e então ele me beija desesperadamente, permitindo que eu sinta o meu gosto em seus lábios e em sua língua.

Caminhamos às cegas até que eu sentisse sua cama logo atrás de mim. Com cuidado, ele me empurra contra o colchão macio, deixando-me sentada e logo se ajoelha na minha frente, segurando o cós da minha calcinha, com uma mão de cada lado do meu corpo, e então deslizou o tecido por todo o meu corpo, jogando-o em um canto qualquer do seu quarto.

Eu estava completamente nua e exposta para ele. Jeon Jungkook, o meu ex-padrão. A ideia antes me causava culpa, um sentimento denso e difícil de ser digerido, entretanto, tudo o que eu sinto agora é desejo e saber que ele é um homem mais velho, pronto para me devorar, apenas me deixa ainda mais excitada — e molhada.

— Precisa de alguma instrução? — sussurro, imitando o mesmo tom ousado que ele usou comigo mais cedo, e como uma pirralha que não se cansa de provocações, abro ainda mais as minhas pernas.

O seu olhar está embaçado por uma mistura de desejo e superioridade. Jungkook é o tipo de homem que gosta de estar no controle de tudo, e é mais do que óbvio que durante o sexo isso não seria diferente. 

Imediatamente me arrependo das palavras que saíram da minha boca. Jeon Jungkook está no domínio dessa situação, e acho que desafiá-lo não é uma boa ideia.

Com o rosto paralisado em um semblante sério, Jungkook se levanta e leva suas mãos até a sua calça, retirando o cinto e a próxima peça que vai parar no chão é a sua calça social preta, juntamente do cinto e dos seus sapatos. A sua cueca boxer é azul marinho e a única coisa que eu consigo reparar é no volume preso naquele tecido. 

Minha boca está salivando e tudo o que eu consigo pensar é no seu pau fodendo a minha boca e sua porra descendo por minha garganta.

— Levante-se— ele ordena, olhando fixamente para meus olhos, enquanto eu tentava genuinamente não olhar para o seu membro completamente marcado, mas quem eu quero enganar? O que eu tanto queria estava ali, escondido, e nada mais justo do que admirar o pouco que posso ver.

Eu não deveria, mas eu obedeço, ficando em pé — ainda com os saltos, que apenas agora lembro que estão em meus pés — e o encaro, com a curiosidade me corroendo por completo. 

Jungkook não diz nada, apenas se deita na cama e me encara com um sorriso travesso estampado em seus lábios vermelhos graças aos nossos beijos.

— Vem aqui e senta na minha cara.  — puta merda. Talvez eu não devesse obedecer, mas é o que faço. É como se ele tivesse lançado um feitiço em mim, e eu não fosse capaz de contrariá-lo. Me inclino um pouco para tirar os meus saltos, mas logo a voz rouca de Jeon me impede de continuar: — Fique com eles. 

Ok. Se esse for o jogo dele, irei jogar até o final. 

Subo na cama e fico de joelhos, um de cada lado do seu corpo, e fico tentada a abaixar sua cueca e finalmente senti-lo dentro de mim, mas Jungkook é mais rápido, agarrando meu quadril e puxando-me para perto do seu rosto. 

— Se segura — avisa, com a voz rouca — Porque vou fazer você gozar de novo.

— Você é tão arrogante.

— Não. Sou seguro. E você também. Agora senta aqui com essa boceta gostosa.

  

Ai, minha nossa. Sexo com Jungkook é mais safado e sensual do que imaginei. Não achei que seria assim, mas os quietinhos costumam ter essa fama, certo?

Estou gostando, quase demais.

Me abaixo sobre seu rosto e sinto a respiração quente na minha pele.

Porra — é a última coisa que ele diz antes de a sua boca me tocar.

Jungkook não usa só a língua. Usa os lábios, e com os dentes arranha o clitóris hipersensível. Com uma das mãos segura meu quadril e usa a outra para enfiar o dedo em mim. E a língua? Me lambe demoradamente, acariciando, e até preciso abafar os gritos com a mão. Então ele me abre com dois dedos e mantém assim para me penetrar com força com a língua.

Ele tinha razão — preciso me segurar. Agarro a cabeceira da cama e me entrego. Ele me leva direto para a beira do precipício e me atira lá de cima.

Ainda estou tremendo pelo segundo orgasmo da noite quando Jungkook me ergue do seu rosto e me põe no colo. De alguma forma, o pau dele já está fora da cueca. Levo a mão até ele e o seguro, sentindo sua rigidez na palma da mão. Lentamente, começo a fazer um suave vai e vem em seu membro, engatando em uma masturbação lenta.

— Por favor, me diga que você tem camisinha — digo, não aguentando mais ficar mais nenhum minuto sem senti-lo dentro de mim. 

Um suspiro sôfrego escapa de seus lábios enquanto ergue o seu tronco. Ele está necessitado, como um animal no cio, e realmente estou me perguntando como ele está conseguindo se manter em sã consciência até agora. 

— Na primeira gaveta do lado direito. 

Eu me inclino um pouco para o lado indicado e abro a gaveta sem muita dificuldade, pegando dois pacotes de preservativos. Um eu deixo sobre o lençol e entrego a outra embalagem prateada para Jungkook, que habilidosamente revestiu o seu membro com o preservativo. 

Confesso, eu salivei ao vê-lo tão concentrado. 

Ele pôs as duas mãos fortes em minha cintura e puxou-me para o seu colo outra vez. Apenas um movimento e ele estará dentro de mim, pensei, desejando isso mais do que tudo.

Me toque.

Me beije. 

Me possua. 

Me foda.

— Eu desejei tanto tudo isso… — sussurrou rente ao meu ouvido, fazendo sua respiração afoita tocar em minha pele — Você não faz ideia, Cassandra — mordeu a cartilagem da minha orelha, respirando fundo ali. Espalmou sua mão em minha bunda e sem qualquer cavalheirismo, transferiu um tapa em minha pele — Você também sente isso, meu bem? 

Ah, céus, como pode alguém ser tão sujo e ao mesmo tempo tão carinhoso durante o sexo? Eu estava tão perplexa com suas atitudes e com suas palavras que eu quase não consegui ter inteligência o suficiente para dizer míseras três letras.

— Sim… — falei em um quase fio de voz, sentindo seu pênis tocar a minha entrada — Me mostre o que você tanto desejou fazer, Jeon — sussurrei, passando minhas unhas pelo seu peitoral, e logo depois em seu ombros, seguindo para suas costas bem definidas — Me foda da mesma forma que você fodeu em seus sonhos. 

E ele entrou com tudo, começando a se mover. Arfei, ergui minhas costas e finquei minhas unhas em seus ombros, sentindo-o me preencher, indo fundo na sua primeira estocada. 

— Puta que pariu! — urrou com sua boca rente em meus lábios, capturando-os em uma mordida sem pudor — Você é tão gostosa…Porra...Que delícia, linda — arfou entredentes. Ele agarra meu quadril para me manter imóvel e entra de leve em mim, mudando o ritmo de suas estocadas — Não se mexe.

— N-não consigo — atrito é tão bom. Se seus dedos e sua boca eram mágicos, seu pau é de outro mundo. Sinto-o em todos os lugares.

Enfio os joelhos no colchão e descanso as mãos sobre seu peito. Os músculos flexionam sob minhas mãos, e corro os olhos pelo abdome definido, admirando as tatuagens em seu tronco que eu tanto admirava silenciosamente, mas sinto que isso não será mais necessário. Posso admirá-lo sem desculpas agora. 

Jungkook é tão delicioso de olhar quanto de tocar. Pergunto-me qual é o seu gosto, mas isso vai ter que ficar para depois. Agora, preciso que ele me coma até apagar por completo todos os meus sentidos, desde os fios do meu cabelo até o meu dedo mindinho.

Desço com força. Uma expressão feroz atravessa seu rosto, e sua mão grande aperta minha bunda. Jungkook me ergue, não sei bem como, e, mesmo comigo por cima, o controle é todo dele, que é exatamente o que quero.

Seus dentes estão cerrados, e sinto seus dedos na minha bunda, me puxando para baixo a cada investida. Aperto as coxas com força em volta dele e me entrego aos seus cuidados, dando-lhe o poder de me levar até a porra do maldito paraíso.

Jeon— gemi, deleitando-me com aquele momento. Céus, como eu o desejei! O desejei tanto que, agora, não consigo acreditar que isso realmente está acontecendo. Se isso for apenas um sonho, então foda-se, é o melhor sonho da minha vida — Aah! Isso é tão bom… — me engasgo com meu próprio gemido, sentindo minhas pernas fraquejarem. 

Sua testa estava molhada de suor, e a cada investida sua eu me sentia ainda mais enfeitiçada por ele, como se ele fosse algum tipo ser demoníaco, atraente e cheio de luxúria. 

— Uh, meu bem… — urrou, abrindo um largo sorriso sádico. Seus lábios fizeram um belo rastro do meu pescoço até a minha orelha, sussurrando em seguida: — Quica em mim, amor…Vá, faça o que quiser comigo. 

Fechei os meus olhos, deleitosa. Jungkook urrou, me forçando a começar a pular. Abracei o seu corpo e comecei a cavalgar, atenta ao nosso encaixe. Eu sentava com vontade, rebola, ondulava meu quadril e cavalgava com força, vendo-o cada vez mais louco de tesão. Dentro de mim, seu membro pulsa, então seus dedos encontram meu clitóris, acariciando e me provocando até meus olhos se revirarem. 

Eu me recompus, ou pelo menos tentei, voltando a pular no seu pau da forma que eu melhor podia. 

Ele investiu a sua pélvis contra mim, ao mesmo tempo que eu deslizava em seu membro, e porra, eu vi estrelas. Muitas estrelas. 

Seus lábios atacam os meus em um beijo feroz, me devorando por completo. Suas mãos pousaram em minhas costas, e sem sair de mim por nenhum instante, Jungkook ergueu o meu corpo e inverteu as nossas posições. Agora, ele estava por cima e minhas pernas ao redor da sua cintura. 

Estávamos tão afoitos e Jungkook foi tão rápido em me deitar na sua cama que mal percebi o móvel ao lado da cama, batendo levemente a cabeça nele. Não doeu, muito menos me machucou, mas foi o suficiente para que eu separasse o nosso beijo e tentasse me afastar do móvel.

Mas Jungkook foi mais rápido, afastando o móvel de mim em um simples empurrão, derrubando-o no chão do quarto. Arregalei os olhos, assustada com o barulho estrondoso e surpresa com a sua atitude. 

— Acho…Acho que exagerei… — sussurrou, analisando o pequeno estrago em seu quarto. 

Não me contenho e acabo deixando uma generosa gargalhada escapar dos meus lábios, esses que eu mordi com tamanha força, na tentativa inútil de não me desmanchar em risos. Jungkook também começa a rir, acariciando levemente a minha cintura com a ponta dos dedos. Sutilmente, ele se aproxima do meu rosto e deixa beijinhos carinhosos desde as minhas orelhas até a ponta do meu nariz, e por alguns segundos, eu até me esqueço que o seu membro estava dentro de mim, mas o homem sobre o meu corpo foi rápido em lembrar do que estávamos fazendo antes da minha crise de risadas estragar o clima. 

Ele me beija e então retira o seu membro, enfiando-o outra vez em mim. Eu arfei, sentindo aquela pequena corrente de tesão voltar aos poucos para o meu corpo, envolvendo-nos outra vez nesse momento tão único, e com certeza, inesquecível.

Sua mão ágil volta para o meu ponto mais sensível, estimulando-o lentamente, o ritmo oposto de suas investidas contra a minha intimidade já judiada, que eram rápidas e fortes, me atingindo em cheio. 

— Cassandra…Porra! — sussurrou, mas sua voz foi engolida por seus próprios gemidos. Assim como eu, Jungkook estava bem perto de atingir o seu ápice, e o seu corpo já estava deixando bem claro que ele não ia aguentar por mais tempo.

Ele selou nossos lábios e começou a me estocar de uma maneira prazerosa. Passei minhas mãos por seus braços fortes e suas costas, pela sua nuca e fazendo o caminho reverso. Sua mão livre se guiou até o meu cabelo, tirando-o do meu rosto. 

Movi lentamente meu quadril, e como esperado, Jungkook soltou sua respiração forte em mim. Seus lábios inchados e vermelhos buscaram por meus seios, chupando cada um com devoção à medida que eles balançavam com o vai e vem da nossa transa. Ele puxava o mamilo entre os dentes e depois soltava, fazendo o mesmo processo em cada seio desnudo. 

Quando meu ápice foi chegando, eu o abracei forte e ele também se grudou em mim. Joguei minha cabeça contra o colchão e apertei os olhos com força, gemendo bem baixo em seu ouvido, enquanto sentia meu corpo apertando-o diversas vezes internamente.

— Abra os olhos, Cass — pediu, e imediatamente eu obedeci, encarando-o com um sorriso mais do que satisfeito de um canto ao outro — Goza, amor. 

Não foi preciso falar outra vez. O meu baixo ventre fisgou e eu senti meu interior explodir. Arqueei minhas costas e gemi tão alto que naquele momento eu agradeci por não termos vizinhos. Apenas nós dois, imersos no nosso pequeno mundo, que agora também estava inundado de prazer. 

Jungkook — chamei baixinho, não tendo forças para sequer formar uma frase completa. Ele beijou minha têmpora e diminuiu suas investidas, prolongando o meu prazer. 

— Eu estou quase… — urrou, apertando os olhos por alguns momentos, como se tentasse se concentrar para não jorrar todo o seu prazer agora, mas estava bem claro que ele não ia aguentar por mais tempo. Ele estava no seu limite, pronto para explodir — Ah, caralho! — urrou, e assim, atingiu o seu orgasmo. 

Senti seu pênis pulsar e sua boca se abrir em deleite puro. Gentilmente, rebolei, fazendo-o gemer rouco em meu ouvido. Seu pau lateja forte, por vezes seguidas, até que ele suspirou fundo, recuperando-se do orgasmo intenso. 

Beijo sua boca de forma casta e preguiçosamente, contra a nossa vontade, separamos os nossos corpos. Jungkook se levantou enquanto retirava a camisinha usada do seu membro, dando um pequeno nó e jogando-a no lixo em seu banheiro, não muito distante dali. 

Eu tirei os meus saltos — mal me lembrei deles — e joguei ambos no chão, ao lado da pequena bagunça causada pela cômoda parcialmente danificada graças à brutalidade de Jungkook. E, apesar do meu corpo estar quente e suando, o quarto estava frio devido ao ar-condicionado sempre em uma temperatura baixa, me enfiei debaixo dos lençóis. 

Jungkook fez o mesmo, deitando-se ao meu lado e depois me puxou para si, emaranhando seus dedos nos fios bagunçados do meu cabelo. Deixei um leve selar no seu rosto, bem no queixo.

— Jungkook — chamo-o baixinho, dedilhando o seu peitoral com a ponta dos dedos — Você me desculpa? 

Ele franze o cenho, dando uma risadinha.

— E porque eu deveria te desculpar? 

— Eu sei como aquela premiação foi importante para você e eu errei feio escolhendo ir embora com o Damon — confesso baixinho, sentindo minhas bochechas ficarem coradas de vergonha — Era a sua noite e eu ignorei isso completamente. 

Ele respira fundo, parando o carinho em meu cabelo. Suas mãos vão para as minhas costas, acariciando minha pele delicadamente, como se eu fosse uma bonequinha de porcelana, frágil e prestes a desmoronar. 

— Não vou mentir, eu fiquei chateado com o que você fez. Caramba, eu falei sobre você durante o meu discurso e quando menos percebi, você não estava mais lá — mordo meus próprios lábios tentando inutilmente segurar as minhas lágrimas. Mentalmente, eu me amaldiçoou e me condeno por ter feito uma das coisas que eu mais desprezo e abomino por pura malcriação. Jungkook logo percebe as lágrimas teimosas escorrerem por minhas bochechas e me abraça, beijando todo o meu rosto — Ei, não chore. Está tudo bem, não está? 

Está? Você não está chateado?

— Cass, olhe para nós, olhe para o que acabamos de fazer! — ele riu, afagando o meu rosto com o polegar — Eu também já cometi erros com você e nós superamos cada um. Vamos pisar na bola algumas vezes, mas vamos ser mais atenciosos e tentar evitar, ok? Agora, pense unicamente em nós e onde você quer transar daqui há trinta minutos, porque acredite, eu já estou pronto para outra rodada. 

Encosto a cabeça em seu ombro, tremendo de rir. 

— Jungkook, acho que fui bem clara quando disse que essa seria a única vez. — provoco-o, sabendo que as palavras que saíram da minha boca são uma grande mentira. 

Eu o quero, não importa o momento ou o lugar. Eu o desejo a cada instante e nunca terei a capacidade de negar isso outra vez. O estrago está feito. Ele me irrita e me deixa louca de todas as maneiras. 

Amanhã posso pensar nas consequências, mas agora tudo o que eu almejo é senti-lo outra vez. 

— Por Deus, Cassandra! — ele ri, puxando-me para si até que nossos rostos estejam prática colados — Nem você acredita nessa mentira — sussurra rente à minha boca, levando uma de suas mãos até a minha bunda, apertando a carne com força.

Eu me derreto nele, beijando-o intensamente. Ponho as duas mãos em seu rosto, acariciando a pele quente e convidativa. Seus braços circulam o meu corpo e me trazem para o seu colo outra vez. Sinto seu membro despertar aos poucos e aquele frio na barriga — a ansiedade de senti-lo e tê-lo outra vez — me consome. 

— Nunca transei em um closet — confesso em um sussurro, levando meus lábios até o seu pescoço, fazendo um belo rastro até o seu peitoral, enquanto minha mão, travessa e sem pudor, desceu até chegar em seu membro, tocando-o lentamente. Um sorriso malicioso surge nos lábios do homem sob o meu corpo à medida que um gemido manhoso escapa da sua boca — Podemos fazer isso, Jeon? 

Ele eleva o seu tronco e passa os braços ao redor do meu corpo, agarrando-me. Círculo os braços em seu pescoço e minhas pernas em sua cintura. Juntos, nos levantamos da cama e como se eu não pesasse nenhuma grama, Jungkook me levou até o closet do seu quarto, fechando a porta enquanto estava concentrado em encher meu pescoço de chupões.

— Tudo o que você quiser, amor.


Notas Finais


• mds, me desculpem pelo hot meia boca. espero que mesmo ele estando ruinzinho, vcs tenham gostado. eu sou péssima nisso, mas prometo tentar melhorar nos próximos <3

• lembrem-se de comentar, favoritar e adicionar na biblioteca!!

• até o próximo capítulo! 🥃🥀


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