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História Promisse - I swear!


Escrita por: LadyNabi

Notas do Autor


Gente, obrigada por todos os favoritos e todos comentários! Eu estou realmente feliz e satisfeitas com os resultados! 11 favoritos e cinco comentários no primeiro capítulo é mais do que eu poderia esperar! Realmente obrigada a todos vocês que estão me apoiando e acompanhando a fanfic!
I really love you guys!
Bom, nos vemos nas notas finais que assim como no capitulo anterior tem algumas explicações sobre termos usados no capitulo! Obrigada e boa leitura!

Capítulo 2 - I swear!


 

Os olhos rubros de Kagami fisgaram os seus de tal forma que Kuroko via-se incapaz de desviar o olhar, as chamas fervorosas que pareciam saltar dentro das orbes do alfa eram quase que como um retrato vivo das feromonas emanadas pela pele dourada do rapaz.

A mente do ômega trabalhava rápido, formulando perguntas e respostas numa velocidade que o corpo não era capaz de acompanhar, seus olhos só faziam se arregalar cada vez mais e a boca abria-se e fechava-se numa tentativa inútil de produzir som.

Kuroko estava paralisado, sentia como se tivesse perdido o controle de cada músculo de seu corpo e apenas o braço forte de Kagami ao seu redor lhe sustentasse de pé. Como se ele dependesse completamente do alfa diante de si. Ele tinha as células agitadas e seus poros exalavam uma fragrância almiscarada de concordância; Kuroko não estava com medo, mas podia ver — sentir — seu lobo interior encolhendo-se, amansando-se.

Naquele momento, enquanto fitava Kagami e sentia seu toque quente na pele, Tetsuya não apenas sentiu que podia, mas que devia realizar qualquer desejo do alfa.

Taiga, inconscientemente estava se impondo à Kuroko, na verdade, impondo seu alfa.

Kuroko queria lutar contra aquilo, mas era mais forte que ele. Se não houvesse sido pego de surpresa pela proposta de Kagami e se não estivesse tão perto do ruivo, se não estivesse o tocando, Tetsuya tinha certeza de que conseguiria controlar-se para não fraquejar perante o alfa. Mas, não havia “se’s” ele havia sido pego de surpresa, estava muito próximo e tocando Kagami. Seu comportamento era puramente instintivo.

— K-Kagami-kun… e-eu… eu cas…

Então, tão subitamente quanto havia se instalado o “encanto” se quebrou. Não por um beijo de amor verdadeiro e certamente não por um príncipe, mas por uma mochila esportiva que veio sabe-se lá de onde e atingiu Kagami em cheio no rosto, fazendo-o se afastar de Kuroko.

Tetsuya cambaleou um passo para trás aturdido, automaticamente sua boca abriu-se sorvendo o ar úmido de fim de tarde numa tentativa de normalizar a respiração, que até então estava sendo inconscientemente presa. Finalmente havia recuperado o controle sobre seu próprio corpo e deu-se conta que o celular firmemente apertado contra a palma da mão vibrava sem parar.

O ômega lançou uma olhada furtiva pela tela, vendo que se tratavam de algumas chamadas não atendidas de Akashi, mas não sentiu-se confiante ou inclinado a retorná-las no momento.

— AHOMINE! PORQUE DIABOS VOCÊ FEZ ISSO SEU BASTARDO? — gritou o ruivo olhando em uma direção e Kuroko seguiu seu olhar.

Havia uma multidão nas ruas naquele horário por ser o horário de pico, mas não tinha sido difícil saber para quem Kagami direcionava seu olhar fulminante. Porque céus, além deles estarem vindo em sua direção, eram tão chamativos com seus cabelos coloridos que era impossível não se destacarem. Mas, não era como se Kuroko pudesse dizer algo a respeito, bastava olhar para os seus “amigos” para ver que eles estavam na mesma situação.

O grupo que se aproximava era formado por dois rapazes e uma moça, Kuroko não sabia dizer com certeza se eram alfas, betas ou ômegas daquela distância e com tantas pessoas ao redor, mas seu “senso comum” lhe dizia que os dois rapazes eram alfas e que a moça era uma ômega.

— Porquê? — perguntou um moreno alto cujos olhos e cabelo eram de um brilhante azul cobalto. O tal do “Ahomine” como Taiga havia chamado-o, mas Kuroko duvidava que este fosse o real nome do rapaz — Porque você tava impondo o seu maldito alfa pra ele, Bakagami! — cuspiu irritado.

— QUÊ!? — arregalou os olhos incrédulo — Eu não tava não! Eu nunca faria isso com o Tetsuya-sensei! — retrucou olhando para o ômega.

— Tava sim! O Kise conseguiu sentir você lá do caralho a quatro onde tu deixou a gente antes de sair correndo dizendo que tinha sentido um cheiro “ligeiramente familiar”!

Kuroko não sabia se ria da discussão entre o azulado e o ruivo, se ficava um tantinho contente por Taiga ter reconhecido seu cheiro depois de tanto tempo ou se apenas se afastava de mansinho como se aquela confusão toda não o envolvesse e ele nem soubesse quem era o grupo de gigantes coloridos que o cercava. Todavia, antes que pudesse tomar qualquer decisão, uma voz levemente arrastada e com o timbre feliz soou ao seu lado.

— Ai, esses alfas, né Kurokocchi? — perguntou num tom resignado e claramente retórico — Todos tão insensíveis que chega a dar uma dor no coração. — suspirou.

— “Esses alfas”? — perguntou surpreso com uma sobrancelha erguida. Tinha plena certeza de que o loiro era um alfa também, mas aparentemente não. Arriscaria que era um beta pelo porte atípico nos ômegas e ausência de cheiro,mas não podia dizer ao certo, afinal ele  como um ômega, só conseguia sentir o cheiro de alfas. — E como você sabe o meu nome?

— Ah, me desculpe! — o loiro pareceu envergonhado enquanto coçava a nuca e desviava o olhar para algum lugar acima da cabeça de Kuroko — Kise Ryouta, ômega. — sorriu gentilmente — O idiota discutindo com o outro idiota é o Aominecchi, um alfa como você já deve ter percebido. E a menina que está dando bronca nos dois é a Momoicchi, uma beta. — indicou-os com o queixo.

— Aomine-kun, Momoi-san — o azulado assentiu — Mas, você ainda não me disse como sabe o meu nome.

— Todo mundo que é relativamente íntimo do Kagamicchi já ouviu falar de você em algum momento, “Tetsuya-sensei”. O ômega com o qual o Kagamicchi prometeu se casar — explicou o loiro — Sinceramente, eu não esperava que ele fosse te encontrar algum dia. Principalmente tão ao acaso, parece coisa de conto de fadas — deu de ombros desviando o olhar de Kuroko para os dois alfas e a beta, com uma expressão melancólica — Confesso que sinto um pouco de inveja.

Kuroko fitou o outro ômega de soslaio com uma sobrancelha erguida. Será que Kise estava interessado em Kagami ou algo do tipo? Será que já haviam se relacionado? Passado algum cio juntos?

Taiga era um alfa, Ryouta um ômega e o cio era algo cheio de desejo, impulsividade e nada de razão, sem falar que eles pareciam passar muito tempo juntos, só pela intimidade que o grupo aparentava ter. Ajudarem-se no cio seria a coisa mais normal a se acontecer. Kuroko não estava incomodado sobre isso, apenas intrigado.

Kise desviou o olhar dos amigos para Kuroko, quase como se sentisse o olhar do outro ômega em si e sorriu antes de cutucar-lhe brevemente com o cotovelo.

— Ele vem aí — murmurou e se afastou em direção aos demais assim que Kagami aproximou-se com sua melhor e mais verdadeira cara de cachorro que caiu da mudança. Seu arrependimento era tão plausível que apenas de olhá-lo e sentir suas feromonas, Kuroko não conseguiu ficar irritado por ele ter imposto seu alfa a si.

— Me perdoa, Tetsuya-sensei — pediu o ruivo fazendo bico e Kuroko lembrou-se que o maior fazia a mesma expressão quando era pego roubando comida da cozinha do pré-escolar quando pensava que não tinha ninguém olhando. Quis rir, mas achava que o alfa merecia uma lição para aprender a se controlar melhor, só de pensar em quantos ômegas Kagami tinha subjugado além dele naquele momento, fazia um desconforto crescer no peito do menor — E-eu realmente não tinha ideia de que estava impondo o meu alfa idiota pra você! E e-eu nunca faria isso de propósito! Sério, pode perguntar pro Ahomine ali!

— Ixi, eu não sei de nada hein fi — o alfa fez-se de desentendido, mas o sorriso irônico e divertido que estampava seu rosto o traía. Ao seu lado, Kise e a beta que ainda não havia falado consigo, rolaram os olhos.

— Aomine seu imbecil — disse entredentes, mas então voltou seu olhar novamente para Kuroko. Parecia tão desesperado para fazer o ômega acreditar que nunca se imporia a ele propositalmente que Kuroko não mais aguentou manter seu teatrinho de pessoa irritada e riu. Não um riso escandaloso, pois não era de seu feitio, mas algo bonito e engraçadinho que soava como uma canção tocada em xilofone¹.

Kagami sentiu um arrepio correr a espinha. Tinha quase se esquecido da risada de Kuroko e de como ela era a coisa mais linda que já ouvira na vida.

— Eu não estou bravo, Kagami-kun — disse estampando um sorrisinho gentil e miúdo na face — Estaria se tivesse feito de propósito ou estivesse mentindo para mim. Acredito em você, não se preocupe.

— Sério!!?

— Sério — assentiu — Acho que eu ainda saberia se estivesse mentindo para mim, Kagami-kun. — viu o ruivo abrir um sorriso de orelha a orelha, notando o eyesmile² que o mesmo tinha. Parecia, que além do tamanho, que Taiga não havia mudado nada esses anos todos.

— AH! OBRIGADO, TETSUYA-SENSEI! — envolveu o antigo professor num abraço súbito e apertado, então tão rápido quanto o fez, Kagami desfez o abraço com uma expressão constrangida no rosto — D-desculpe, Tetsuya-sensei… — curvou-se com a mão na nuca.

— Não tem problema, Kagami-kun. E não me chame de “Tetsuya-sensei” eu não sou mais seu professor.

— É — o ruivo concordou com a cabeça, em sua curiosa habilidade de mudar humor entre uma respiração e outra — Não é mais meu professor.

 

 

Kuroko não era muito chegado à bebida, mas ainda assim não podia acreditar que havia desistido de uma “noitada” com os amigos, para tomar Vanilla-Shake com um bando de adolescentes escandalosos numa lanchonete que servia como pub para um bando de outros adolescentes escandalosos.

E ainda por cima, estava procrastinando em avisar Akashi de sua desistência.  Devo estar louco pra encontrar meus ancestrais do outro lado, era o que pensava enquanto observava os jovens conversarem animadamente ao seu redor. Não sentia-se tão desalocado, embora o grupo de universitários com quem andava não fosse tão escandaloso.

— Então, Aomine-kun, quando conheceu o Kagami-kun? — perguntou o azulado quando Daiki e Taiga finalmente pararam de competir para ver quem comia mais e empataram.

— Ah — arrotou arrancando uma série de reclamações de Kise e Momoi sobre como alguns alfas conseguiam ser mais nojentos que merda cozinhando em água de esgoto, ao que Kuroko comentou que conhecia os dois alfas mais bem educados do universo. Todo o diálogo entre os ômegas e a beta, foi ignorado por Daiki obviamente, embora Kagami tenha ouvido muito bem e ficado com uma pulga atrás da orelha sobre quem eram os “dois alfas mais bem educados do universo” que Kuroko supostamente conhecia — Eu conheci esse merda, depois que ele voltou da América e veio estudar na minha escola… Tem um ano que eu aguento essa desgraça na minha vida.

— Ei, caralho! Não me chama de merda! — irritou-se Kagami jogando um punhado de batata frita do rosto do moreno que abaixou-se deixando que as mesmas caíssem no chão. Ambos alfas encararam-se por alguns instantes até que Taiga deu-se conta do olhar inquisitivo de Kuroko sobre si e voltou-se para o azulado.

— América?

— Eu morei em Los Angeles desde que me formei no pré-escolar — explicou — Voltei ao Japão quando terminei o fundamental.

— Isso é muito legal, Kagami-kun. Foi lá que você aprendeu a jogar basquete? — perguntou entre um gole e outro de Vanilla-Shake.

— Como sabe que eu jogo basquete? — perguntou Taiga surpreso encarando o ex-professor com os olhos arregalados. Kuroko apenas sorriu e cutucou o pé de Kagami debaixo da mesa.

— Estão usando tênis de basquete, mas eu saberia mesmo se não estivessem por causa do Kise-kun.

— Do Kise? — perguntaram Kagami e Aomine.

— É! De mim? — perguntou o loiro. Momoi Satsuki rolou os olhos.

— Ele provavelmente leu sobre você em alguma revista, não foi Tetsuya-kun? —perguntou a rosada ao que Kuroko assentiu.

— Golden Model e jogador de basquete. A irmãzinha de um amigo meu só sabe falar de você o tempo todo. Me disseram que ela tem um poster de papelão em tamanho real, de você no quarto.

— Eu não sei se fico feliz por ter uma fã assim, ou assustado com a possibilidade de ela ser uma sasaeng³ — brincou o loiro, arrancando gargalhadas de todos, inclusive de Kuroko.

Não tinha se esquecido de Akashi provavelmente o mataria depois por não aparecer no rolê e por ignorar deliberadamente todas suas ligações e mensagens, mas estava se divertindo ali.

 

 

Foi por volta das onze da noite, quando a lanchonete estava prestes a fechar e a irmã mais velha de Kise Ryouta —  uma alfa igualmente loira e bonita, chamada Asumi — apareceu para buscá-lo que resolveram que já estava na hora de todos encerrarem a noite e irem para suas casas.

A alfa mais velha ofereceu carona à Aomine e Momoi, pois a casa dos mesmos ficava no caminho para o seu apartamento e desculpou-se com Kuroko e Kagami por não poder ajudá-los e foram embora noite a dentro.

— Você devia ir para casa também, Kagami-kun. Seus pais devem estar preocupados.  — falou quando o carro negro perdeu-se de vista.

— Eu vou — disse Kagami enfiando as mãos no bolso da calça. —  Mas, só depois de te deixar na sua.

— Kagami-kun, olha eu…

— Pelo menos me deixe te acompanhar até sair do metrô. Prometo que não vou te seguir ou algo assim — apressou-se em dizer quando viu que o ômega declinaria sua “oferta” —  É perigoso para um ômega andar sozinho a essa hora, Tetsuya. Por favor.

Kuroko só havia feito acenar consentindo que o rapaz lhe acompanhasse até descer da estação. Kagami estava firme em sua decisão de acompanhá-lo e ele sabia que era difícil demover o alfa de qualquer ideia que ele colocasse na cabeça — havia tido a prova concreta quando o ruivo lhe pedira em casamento assim que se encontraram após 10 anos sem se ver, a fim de cumprir uma promessa feita anos atrás — e não queria preocupar ainda mais os pais do impetuoso garoto dos cabelos vermelhos. Vira Kagami sorrir satisfeito ao ter uma resposta afirmativa de sua parte e ele próprio não conseguiu evitar que um pequeno sorriso surgisse em seus lábios antes de começar a caminhar pela calçada, tendo o ruivo atrás de si.

Era um tanto desconcertante andar sentindo o olhar fixo de Kagami em sua nuca, apesar de lhe passar uma estranha sensação de segurança. O alfa não havia mentido quando disse que era perigoso para ômegas andarem sozinhos na rua, era uma realidade que ômegas eram abusados aos montes por aí e que pouca coisa era feita para resolver o problema. Ter Kagami olhando por si enquanto caminhavam ou sentando ao seu lado no trem praticamente vazio, havia dado a Kuroko uma sensação semelhante a que ele tinha quando andava com Akashi.

Akashi… O outro alfa ruivo com certeza o mataria assim que o visse.

Não tinham conversado muito durante o trajeto, na cabeça de ambos o reencontro de mais cedo era revivido como num replay em loop, o que os deixava um tanto quanto constrangidos. Havia sido fácil esquecer-se do acontecimento ou simplesmente ignorá-lo momentaneamente quando estavam absortos em briguinhas bobas e piadinhas estúpidas enquanto comiam. Porém, quando se viram sozinhos, longe de toda a algazarra, foi mais que inevitável relembrar. Kuroko não queria que Kagami mencionasse o ocorrido. Não queria desiludir o alfa de uma forma tão direta e perder seu contato recém-adquirido com seu aluno favorito.

Mas, ele já devia saber que as coisas nem sempre aconteciam como ele queria. Quase nunca, na verdade.

Taiga havia acompanhado-o até o lado de fora do metrô, atitude que Kuroko julgou como bastante fofa vinda do rapaz, já que ele poderia ter simplesmente ficado no trem e voltado para casa quando o mesmo partisse novamente, mas optara por levá-lo de fato até o lado de fora.

— Você já pode ir agora, Kagami-kun  — disse parando sob a luz de um posto elétrico  — Minha casa fica perto daqui.

— Você diria “não”, não é?  — perguntou Kagami parecendo ter ignorado a fala do mais velho e de fato havia feito-o  — Quer dizer, se eu não tivesse imposto o meu alfa, você com certeza diria “não” , não é Tetsuya?  — o ruivo evitava olhá-lo nos olhos e cerrava as mãos em punhos rentes ao corpo.

Kuroko, mesmo distante podia sentir as feromonas conflituosas do alfa. Engoliu em seco.

— K-Kagami-kun eu…  — começou, mas foi interrompido pelo ruivo como muitas vezes antes.

— É porque você não me ama, Tetsuya? É por isso, que você diria “não”?

— M-mas, eu te amo Kagami-kun…

— Eu não falo de me amar como “seu aluno favorito”, Tetsuya! Você mesmo me disse que não é mais meu professor, então, por favor não me veja mais como um aluno! Eu me refiro a me amar como homem, como alfa.  — disse exaltando-se um pouco, seu lobo estava irrequieto dentro de si, mas Kagami tentava domá-lo como poucas vezes fez antes. Tudo o que menos queria era impor seu alfa à Kuroko e obrigá-lo a fazer algo que o mesmo não queria.

Novamente, Kuroko só conseguia abrir e fechar a boca sem saber o que dizer, mas também não sabia o que pensar. Kagami queria ser amado como alfa e isso não era pouca coisa, principalmente quando Kuroko realmente ainda o via como menininho impetuoso e banguela para o qual dera aula no primário.

Queria falar algo, mas não sabia o que dizer. Contudo, mesmo que soubesse não era como se Kagami fosse lhe dar a oportunidade de o fazer, pois num movimento rápido ele havia vencido a distância que o separava do ômega e o segurava pelos ombros. O toque macio apesar de firme, junto as feromonas do rapaz fizeram Kuroko se arrepiar.

Kagami lhe olhava com um semblante sério, os olhos rubros determinados prendiam os seus de uma forma que não conseguia desviá-los, apesar de o mesmo não estar impondo seu alfa. Era algo a respeito da intensidade natural de Kagami.

De repente, ele estava tão perto de si que Kuroko teve a certeza de que seria beijado. Não sabia como reagiria se Taiga lhe beijasse ali. Corresponderia? Recusaria? Ficaria bravo? Os questionamentos pipocavam na mente do mais velho.

— Eu.. eu juro  — disse Kagami em sua voz grossa e levemente rouca. Kuroko pôde sentir o hálito cheirando a bebida energética de limão no rosto e engoliu em seco  — Eu juro que vou fazer, você me amar, Kuroko Tetsuya.


Notas Finais


Ah, mais um capítulo que se acaba meu povo! Como disse antes nos comentários do capitulo anterior para vocês, tentarei postar mais um capítulo essa semana. Embora não tenha certeza se vou conseguir ou não!
1- xilofone é um instrumento de percussão, constituído de lâminas de madeira ou metal, graduadas em tamanho, para corresponder às notas da escala musical, e formando um teclado que deve ser tocado com baquetas.
http://4.bp.blogspot.com/-2IHGYDdKITs/UXmmYGyPHoI/AAAAAAAAx-M/wG4oYKEdYAw/s1600/IMG_5272.jpg
2- eyesmile (eye smile) é quando a pessoa sorri e seus olhos diminuem.
https://67.media.tumblr.com/cd0aaf4914e73b7d67e51a6ab2515cf5/tumblr_inline_oalvszUwPZ1s8dlrh_540.png
https://pbs.twimg.com/media/CY2arRMVAAEPuCY.jpg
https://66.media.tumblr.com/54e4e72366d67be074c6b427a5f20644/tumblr_mwii57ZQCZ1syep3jo1_500.gif (três links, pq Park Jimin é o meu utt supremo!!!)
3- Sasaeng sou eu mesma se morasse na Coréia ~brinks. Sasaeng são fãs fãs extremos que perseguem seus ídolos e invadem sua privacidade com métodos questionáveis.

Bom, eu acho que é só isso! O capítulo ainda não foi revisado porque eu estava muito ansiosa para postar e o fiz assim que terminei de escrevê-lo. VCS TÃO VENDO QUE HR É? Não dá pra revisar capitulo uma hr dessa né migos? Amanhã provavelmente revisarei!

Obrigada por lerem até aqui!


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