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História PROPHECY, DMalfoy. - Primeiro beijo.


Escrita por: malefoy

Notas do Autor


prepararem o coração rs

Capítulo 12 - Primeiro beijo.


Fanfic / Fanfiction PROPHECY, DMalfoy. - Primeiro beijo.

【nαrrα∂σr】

flashback

11 anos atrás.

Maxy e Elle brincavam e corriam pelo hall de entrada da casa, enquanto Draco não chegava. A mais nova parava e tentava a todo custo que sua irmã a fizesse levitar, mas Maxy negava, pois não queria machucar Elle.

— Vamos, Maxy. Por favorzinho. — Eleonor pediu, enquanto fazia sua melhor cara de cachorro que caiu do caminhão.

— Elle, não! Você sabe que eu não quero te machucar. — respondeu Maxine, contrariada pelos pedidos da irmã.

— Maxy, eu sei que você não vai machucar. Você é minha irmã, nunca faria isso. — a mais nova sorriu, enquanto acariciava a mão da mais velha.

— Não dá Elle, sério. Eu só consigo fazer essas coisas quando estou brava.

— E por que você não está brava agora? — perguntou Elle, curiosa.

— Porque você está aqui comigo.

⟵⏃⟶

6 anos atrás.

Maxy fechava sua mala com a visão embaçada. Chorava desde que acordou, desejando que sua mãe não a mandasse para a França. Não queria ir, deixar sua família, sua casa, seus amigos... Não queria deixar Draco, apesar do loiro estar bravo.

Mesmo contrariada, abriu a porta quando ouviu batidas.

— Querida? — era Trevor, seu pai, que trazia consigo uma carta e tinha o olhar vazio.

— Sim, papai?

— Essa carta é para você. — o mais velho adentrou no quarto, sentando-se ao lado da filha e entregando a carta para a menina, que pegou e jogou em cima da mala.

— Ah sim, obrigada de qualquer forma. — Maxy murmurou.

— Maxine, eu sei que está magoada, mas acredite em mim, ok? Esse é o melhor para você. A ideia de te mandar para a França foi minha, porque eu quero que você esteja protegida. — Trevor disse, olhando no fundo dos olhos da filha, que ficou confusa logo depois.

— De quê, papai?

— Você é nova demais para entender, mas eu te prometo que vou contar quando você crescer. — beijou a testa da menina. — Agora, termina de se arrumar e leia a carta.

A menina assentiu, vendo o pai sair do quarto, mas ignorou o seu pedido, apenas voltando a se arrumar.

Minutos depois, não tendo mais saída, Maxy abriu a carta, notando alguns pontos meio molhados meio secos na carta. Provavelmente, lágrimas.

“Eu deveria ir aí e te falar pessoalmente, mas eu não tenho coragem o suficiente para isso, porque se eu olhar para você, eu vou quebrar a promessa que eu fiz a mim mesmo e eu não quero quebrá-la. Eu prometi que iria te odiar, que nunca mais iria querer te ver pois assim vai ser mais fácil suportar que você vai embora. Você vai me deixar, como prometeu nunca fazer, mas tudo bem, talvez eu possa fingir que isso não existiu.

D. Malfoy.”

Incrédula com o egoísmo, Maxy rasgou a carta, jogando as tiras de papel dentro do lixo. Se Malfoy iria fingir que ela não existia, ela poderia fazer o mesmo.

⟵⏃⟶

11 anos atrás.

— Olha Draco, olha como eu deixei a Maxy muito gata! — exclamou Eleonor, chamando a atenção de Draco para a sua irmã, fazendo-o gargalhar.

— Merlin! Elle, eu acho melhor você correr antes da Maxy ver o rosto dela. — o menino disse, tentando conter os risos.

Maxy levantou rapidamente, pegando o espelho e arregalando os olhos ao ver pontos azuis e amarelos em seu rosto, junto ao batom cinza meio borrado, sombra verde e uns desenhos incompreensíveis feitos de lápis de olho.

— ELEONOR!

⟵⏃⟶

10 anos atrás.

Draco abraçava fortemente Maxy, que chorava em seu ombro. O menino estava abatido; a notícia que Eleonor estava morta o deixou em choque, mas quando a notícia chegou até Maxine, foi pior. A ruiva não conseguia controlar o choro, pedindo muitas vezes para ver sua irmã e que parassem de fazer essa brincadeira idiota.

— Por favor... Façam eles pararem, isso não é legal. — pediu Maxy, aos soluços. — A Elle... Ela não pode! Eles têm que parar com essa brincadeira, por favor, Draco.

— Eu queria que fosse brincadeira Maxy, mas não é, infelizmente. — murmurou Draco, sentindo o bolo em sua garganta.

— Mas a Elle... Isso não pode ser verdade. — gritou a menina, fazendo as luzes tremeluzir.

— Maxy, calma, por favor. — pediu Draco, com o medo nos olhos.

A garota olhou horrorizada. Como iria de controlar se a única pessoa capaz de ajudá-la estava morta?

⟵⏃⟶

6 anos atrás.

— Maxy! Eu consegui que meu pai comprasse aquele box que eu te falei! — Draco disse, animadamente quando de aproximou de Maxy. — Apesar daquele elfo imprestável ter quase estragado ela, eu consegui.

— O quê? — Maxy perguntou, estava meio distraída.

Sua mãe havia dito que ela iria para a França, com sua tia Vanya, e que estudaria em Beauxbatons. A menina ficara desolada, pois sempre sonhou em estudar em Hogwarts, ter ótimas notas e se tornar uma bruxa excepcional. Talvez se casar com Draco – a quem ela era secretamente apaixonada –, mas ela ainda era jovem demais para pensar nisso.

Entretanto, a maioria dos seus planos fora estragados, já que teria que ir morar na França. A menina não sabia como contar isso para o garoto a sua frente, mas sabia que a reação do loiro não seria nada boa.

—... Apesar disso, aquele imprestável não quebrou. — Draco falou. — Maxy? ‘Tá tudo bem? — questionou o loiro.

— Eu vou me mudar para a França. — Maxy disse, baixinho, com medo da reação do menino.

Alguns segundo se passaram, até Draco ter alguma reação, e ele riu.

Riu como se fosse a última coisa que ele fosse fazer, achando que era alguma piada, mas, ao ver os olhos lacrimejantes de Maxy, ele parou, dando lugar ao desespero.

— Você não pode! Maxy, Olha ‘pra mim, você me prometeu que nunca sairia do meu lado. — disse, passando a mão pelo cabelo, despenteando o que sua mãe arrumou. — Eleonor se foi, e eu não posso perder você também!

— Eu não tenho escolha! — respondeu a menina, chorosa.

— Claro que tem! Você pode ficar lá em casa, minha mãe vai adorar te receber.

— Não é assim, Draco. — fungou, olhando para Draco, que tentava segurar as lágrimas.

Não, ele não iria chorar. Seu pai o ensinara que chorar é para os fracos. Mas, vendo sua melhor amiga – a quem ele era secretamente apaixonado – daquela forma, sabendo que ela iria partir daqui á dias, ele queria chorar.

— Como não? Você pode muito bem ficar conosco! Mas ao que parece, você prefere ir, e me deixar aqui.

— Quê? Claro que não! Você tá entendendo errado.

— Claro que sim! Como que eu fico, Maxine? Você simplesmente vai, e me deixará aqui.

O loiro sentia seu coração afundando cada vez mais. Queria gritar e falar para Maxy tudo o que sentia, mas conhecia a menina e sabia que ela iria rir dele.

— Você está sendo egoísta, e só ‘tá pensando em você! Eu não quero ir mas não tenho escolhas! — Maxy disse, inconformada com as palavras de Draco.

— Eu não vou discutir isso com você. — o menino disse indiferente. — Você realmente vai?

— Sim. — a ruiva suspirou. Não queria se afastar do loiro, não conseguia imaginar um dia sem o menino ao seu lado.

— Ok. Espero que fique bem, e que aproveite. E, hum, não precisa me mandar cartas. — disse ironicamente a última parte, saindo do quarto, deixando Maxy atordoada.

A ruiva suspirou e pegou a foto em seu criado-mudo. A foto que continha Draco, Maxine e Eleonor, respectivamente, se mexia e mostrava os três sorrindo, enquanto jogavam neve um no outro.

Maxy sorriu tristemente. Havia perdido a irmã da pior forma possível, e agora, havia perdido seu melhor amigo, com quem teve a pior conversa possível.

⟵⏃⟶

7 anos atrás.

As paredes tinham uma coloração de roxo e azul, junto com a decoração, a mesa e o grande bolo bem no centro. Maxy reclamava com sua mãe pelo penteado apertado. Helena finalizou o penteado da filha, incentivando a menina a descer para a festa.

A menina estava deslocada no meio de tanta gente, mesmo estando em sua própria casa. Já havia cumprimentado mais pessoas do que poderia contar. Sim, sua mãe exagerou muito nos convidados.

Maxy reparou no menino que comia junto a avô, e sorriu ao reconhecer o mesmo.

— Neville!

— Maxy! Feliz aniversário, ruivinha! — Neville abraçou-a, entregando o embrulho em suas mãos, e sussurando. — Sei que adora doces, então espero que aproveite o presente.

— Obrigada, Nev! Você acertou em cheio. — a menina sorriu, conversando com o menino.

Minutos se passaram, até uma voz se fazer presente, e Neville recuar, voltando ao lado da avó.

— Maxine, querida. Meus parabéns! — Lucius Malfoy a cumprimentou, e Maxy evitou revirar os olhos, sorrindo forçadamente.

— Obrigada, tio Lucius.

— Seu presente está com Draco, ele foi levar para ao seu quarto para guardar. — Narcisa disse, abraçando-a, e Maxy sorriu. Dessa ela gostava. — E feliz aniversário, meu amor.

— Obrigada, tia Narcisa. Vou procurar pelo Draco.

A mais nova sorriu e se afastou, indo a procura do loiro, mas já sabia que ele estava em seu quarto.

— Oi, Maxy. — Draco a abraçou fortemente quando a menina passou pela porta. — Feliz aniversário. — sussurou.

— Obrigada. — sussurou de volta. — Por que estamos sussurando? — perguntou confusa, fazendo o loiro rir.

Ambos se sentaram na cama, de mãos dadas, apensas curtindo o silêncio. Maxy suspirou, e Draco sabia que a ruiva estava pensando na irmã e na falta que ela fazia.

— Me promete uma coisa? — Malfoy perguntou, e ao ver a careta de confusão da menina, acrescentou: — Me promete que você nunca vai me deixar, em hipótese alguma?

A menina sorriu, se aproximando mais do loiro, erguendo o dedo mindinho em direção do menino, que enroscou o dedo no dela.

— Eu prometo! Se algum dia eu precisar ir, eu vou dar um jeito de voltar para você nem que tenha que pegar a vassoura do papai. — a ruiva sorriu, fazendo o menino também sorrir. — Promessa de dedinho!

Eles se encararam, sorrindo. Draco colocou ambas as mãos nas bochechas de Maxy, aproximando seus rosto e pressionando os lábios levemente nos lábios de Maxy.

— Eu nunca vou te deixar.



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