【мαxy】
O professor deu um "desafio" para nós: quem fizesse a poção do Morto-Vivo mais fiel possível ganharia um vidro com Felix Felicis.
Hermione tentava a todo custo deixar sua poção aceitável, entretanto a poção estava bem escura e parecia pegajosa, deixando seus cabelos arrepiados. Rony ainda tentava tirar a seiva da vagem. Harry estava indo surpreendentemente bem. Neville não conseguia nem chegar perto do seu caldeirão, pois exalava um cheiro desagradável.
Já eu, estava indo bem; o líquido em meu caldeirão estava em um tom de lilás. Ouvi Harry me dizer para mexer 7 vezes no sentido anti-horário, e uma no sentido horário. Mesmo estranhando eu o fiz, deixando a poção com uma cor mais clara.
— Tempo esgotado. Vamos ver quem será o ganhador. — Slughorn passou de mesa em mesa, animadamente, olhando cada caldeirão. Ele passou por todos na mesa, elogiando Harry, até parar ao meu lado, e jogar algo desconhecido por mim no caldeirão. — Por Merlin! Sua poção está tão certa quanto ao do senhor Potter, senhorita Selwyn. Entretanto, deveria ter colocado um pouco mais de seiva e mexido mais.
Eu ri baixo, sabia que ele queria dar o prêmio á Harry, então deu uma desculpa qualquer.
— Como prometido o frasco de Felix Felicis! E o ganhador do prêmio é Harry Potter. Use-o com sabedoria, rapaz. — ele aplaudiu, incentivando os outros alunos a fazerem o mesmo. — E eu queria dar os parabéns a Maxine Selwyn, por produzir a poção quase perfeitamente.
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— Você não tem nada com o Malfoy, certo? — questionou Hermione de repete, consequentemente fazendo-me quase cuspir o suco de abóbora.
— O que? — perguntei num fio de voz. Que tipo de pergunta era aquea? — Não, claro que não. Por que a pergunta?
— Hum, nada. — respondeu vagamente, mas eu não me convenci. Porém, não perguntei mais nada, ela me falaria na hora certa.
— Maxy? Tem uma carta para você. — Neville disse, dando-me a carta. Abri a carta, olhando a letra elegante e dando conta de que era de Dumbledore.
Srtª Selwyn,
Peço gentilmente que venha o mais rápido possível até minha sala. Tenho algo a resolver que é de seu interesse.
Algo Dumbledore.
PS. Gosto de acidinhas.
— É de Dumbledore. Ele quer que vá o mais rápido em sua sala. — falei, ao notar olhares em mim.
— Então vai logo. 'Tá esperando o que? — Gina me empurrou levemente. — Depois conta o que era.
Me levantei e sai apressadamente, não sabia o que era mas Dumbledore nunca me enviou cartas e poderia ser algo urgente. Entretanto, uma voz chamando meu nome me fez parar.
— Maxy? 'Tá tudo bem? — era Draco, que parecia genuinamente preocupado. Mesmo estranhando, respondi.
— Ann... Está sim, eu só preciso ir a um lugar. — apontei a corredor atrás de mim.
— Ah sim. Então vou te deixar ir, mas será que depois podemos conversar? — o loiro perguntou, agora, parecendo nervoso.
— Claro, só mandar uma coruja. Bom, tenho que ir. Até.
Sem esperar resposta, sai em direção da sala de Dumbledore. Estava em um corredor e vi Pirraça de longe. Não estava com tempo para suas brincadeiras, então entrei num outro corredor rapidamente, traçando um caminho diferente do que iria fazer para a direção.
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— Senhorita Selwyn, sente-se por favor. -— Dumbledore indicou a cadeira a sua frente, enquanto mexia em uns papéis. Logo, me sentei.
— Então, professor, no que posso te ajudar? — questionei, fazendo o mesmo me olhar.
— Há, mais ou menos, cinco anos atrás, a professora Sibila Trelawney, a mesma que fez a profecia de Harry Potter, fez uma outra. — ele se levantou e andou pela sala, meus olhos o seguiram. — "Entre o bem e o mal, há um grande buraco; uma linha tênue. E nessa linha há algo e alguém que poderá ajudar O Menino Que Sobreviveu a derrotar o Lorde das Trevas, ou ajudar o Lorde das Trevas a derrubar O Menino Que Sobreviveu. Esse algo está nesse alguém. Uma menina; extremamente talentosa e intelectual. Nascida de sonserinos, puros sangue e famosos. Não se sabe o que é esse algo, mas se sabe que esse alguém nasceu no início do quarto mês." Era o que dizia a profecia.
— Não estou entendendo, professor. — eu realmente estava confusa demais. — O senhor precisa da minha ajuda para encontrar essa pessoa?
— Você já se perguntou o por quê ter conseguido entrar facilmente em Hogwarts? — questionou-me.
— Não, mas provavelmente se deve que ao meu sobrenome. — respondi contragosto.
— Esse alguém, senhorita Selwyn... — Dumbledore voltou a se sentar em sua cadeira e a me olhar. — É você.
— Espera, o que? — praticamente gritei. Claro que não seria eu. — Como o senhor pode ter certeza de que era de minha que a profecia falava?
— A profecia cita que esse alguém nasceu no quarto mês e pais sonserinos. — ele respirou fundo, parecendo cansado. — Acredite, eu chequei todos os sonserinos que estudaram com os pais de Harry, que tiveram filhos no início de abril e você é a única que tem esses aspectos.
Elle...
— E o que seria esse "algo"?
— Eu não sei, na verdade. Achei que você pudesse saber.
— Eu... Eu não sei. Nem sabia dessa profecia. — balancei a cabeça levemente, em forma de negação, e o olhei. — Quem mais sabe disso?
— Ah, somente eu, Professora Siliba e Minerva. Entretanto, elas não sabem que você é esse alguém.
Senti minha cabeça rodar e o ar fazer falta. Era como se as paredes estivessem me cercando. Eu precisava sair e ir algum lugar com ar fresco. Dumbledore pareceu notar meu incômodo.
— Vejo que não se sente bem. Pode ir ao seu dormitório descansar, está livre das aulas de hoje. Assim que de sentir melhor, volte a minha sala. Leve o tempo que precisar.
— Okay, e obrigada professor. — me levantei e sai disparada afora, descendo a gárgula e todas as escadas a minha frente.
Não sabia para onde ir, então apenas andava. Senti meus olhos lacrimejarem, não sabia o motivo mas de repente senti um peso enorme em meus ombros.
Parei bruscamente ao notar que iria bater de frente com alguém. Percebendo de que se tratava, a vontade de chorar só aumentou, e a pessoa notou.
— Maxy? Você 'tá bem?
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