[S/n on]
Acordei com sentimento de ter alguém me encarando, e quando abrir os olhos tive a certeza disso. A minha irmã, Agnes.
- Bom dia bebê! – beliscou minhas bochechas. Ela é 3 anos mais velha do que eu, mas me trata feito criança, ninguém merece.
- Aaai!! Isso dói, sabia? E para de me fazer passar vergonha. – cobri meu rosto com as mãos. E olhei para a poltrona do outro lado, estava vazia, não vou negar que esperava ver Kai ali, eu iria tirar uma foto dele babando e fazer ele passar vergonha, apenas isso, não que eu queria uma foto dele porque ele é muito lindo. S/n para de pensar isso! – Que horas são Agnes?
- Por voltas de umas 9:30 – pensou antes de responder – Por que??
- Porque eu queria saber a hora? – ironizei total – E como soube que eu estava aqui? E você viu se tinha alguma pessoa ali? – apontei para a tal poltrona.
- Uma tal de Jisoo, ela me ligou cedo e disse que era sua amiga e que você estava aqui nesse hospital – fingiu pensar – na verdade tinha sim, um cara muito gato por sinal...
- Agnes!
- Que foi? Não sou cega não, tá querida irmãzinha? Ah, ele deixou esse bilhete aqui pra você, tão atencioso... – me entregou o tal bilhete.
- Você não leu, não é? – a olhei desconfiada enquanto abria o bilhete.
Bom dia S/n
Eu tive que ir antes de você acordar
Tive uma ligação importante, ainda não sei do que se trata, mas acho que é sério.
Mas antes de ir liguei para o Chanyeol e ele avisou para a sua amiga Jisoo, para ela avisar algum parente seu.
E também falei com o médico e você já pode ir quando acordar, estou esperando alguém da sua família chegar, aí eu irei embora.
E vê se olha pra onde anda, e não vai cair que nem uma jaca madura pela 3° vez, ok?
Ps: advinha que horas são exatamente agora? Isso mesmo, 8:30.
- Kai
- “Jaca madura” – começou a rir freneticamente que nem uma doida.
- VOCÊ DISSE QUE NÃO TINHA LIDO! E cadê a privacidade, Agnes? Cadê? – eu queria esganar a minha irmã nesse momento.
- Está com o Irineu.
- Que Irineu?
- Você não sabe, e nem eu – começou a rir de novo, que nem uma doida. Socorro alguém? Uma alma pra me salvar aqui?
Parece que os anjos do céu escutaram meu pedido. Um médico chegou, e a doida da Agnes parou de rir que nem uma desequilibrada.
- Olá...– se curvou – Como está se sentindo? – olhou na ficha que estava em suas mãos em uma prancheta – S/n, não é?
- Oi Doutor. Estou 100% já! – fiz joinha com as mãos – já posso ir pra casa, não é?
- Ah.. que coisa, eu sou o Dr. Xiumin! E sim, já pode – riu – agora sim.
Seus olhinhos são tão lindos, esse médico é muito fofo! Parece ser bem jovem, e a minha irmã já está babando aqui por ele, que vergonha. E “agora sim”? Não entendi.
- EBA! – comemorei com um pequeno salto da cama – Vou me trocar!
Quando eu iria para o banheiro, escutei:
- Seu namorado é muito atencioso S/n. Ele me disse só pra liberar a sua alta quando alguém de sua família chegasse, ele me... podemos dizer que, me “convenceu” a fazer isso – riu.
- NAMORADO? O Kai não é meu namorado! Não mesmo! – fiquei bem exaltada nessa parte, acho que passei um pouquinho do bom senso.
- Que pena, sua besta – sussurrou Agnes, mas eu consegui ouvir esse desaforo.
- Não? Então me desculpe pelo engano. Assine aqui depois S/n, ok? – apontou para o prontuário médico em sua prancheta – Aí sim, estará liberada. Ah, daqui uma semana venha retirar o pontos.
Assenti com a cabeça e fui em direção ao banheiro, onde me troquei e quando saí assinei o tal prontuário. Saímos do hospital e fomos de táxi para casa.
- S/n eu gosto muito de você, mas se quiser cair novamente e vir para esse hospital, eu lhe agradeceria muito.
- Já ficou de olho no médico fofo, né – serrei os olhos – esse “gostar” aí é muito de gente psicopata, tá? E outra, ele deve ser bem novo.
- E o quê que tem? Esses fofos enganam S/n, queria descobrir isso – riu do que falou, porque o motorista olhou para nós pelo retrovisor – tá, tá esquece, sua sem graça.
- Bem que eu queria mesmo.
Chegamos em casa e fui assistir televisão, algum dorama, depois de contar como fui parar no hospital para Agnes.
[S/n off]
[Kai on]
Depois que eu “convenci” o médico de S/n a só lhe dar alta depois de algum parente aparecer, – o que eu fiz? Nada. Apenas disse que eu era o delegado Kim, e era bom não me contrariar, coitado, ficou morrendo de medo – esperei um pouco, uma mulher chegou dizendo que era irmã dela e então eu deixei um bilhete para entregar à S/n. E eu sair era um pouco mais de 8:30, assim como prometi à S/n. Tive que ligar para Chanyeol para ele avisar a amiga dela que também é amiga dele, Jisoo, porque recebi um telefonema da delegacia para ir urgente pra lá.
(...)
- Bom dia! – porque estão com essas caras?
- Kai, sente-se aqui primeiro amigo – Chanyeol estava com o olhar muito triste e penoso.
- Não estou entendendo – me sentei.
- É sua Omma... – Chanyeol desviou o olhar.
- O quê que tem a minha omma? – agora sim comecei a ficar preocupado.
- Encontramos ela...
- Como assim? Encontraram ela?
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