— Vamos rápido, papais! — Yuuki exclamou animado, dando vários pulinhos enquanto caminhava pela rua vazia.
— Não corra, bebê! — o esverdeado disse preocupado enquanto observava o filho.
— Deixa ele, Izu! — falou Katsuki, segurando a mão do marido.
Midoriya suspirou, relaxando um pouco. Era o primeiro Halloween de Yuuki, seu pequeno alfa, tinha medo de que seu filhote caísse na rua ou coisa parecida.
E Katsuki, como o irresponsável — palavras de Izuku — que era, apenas revirava os olhos, não tinha motivos para ficar preocupado, seu filho já era um filhote bem grandinho — e gorducho —, afinal.
O mini-alfa estava alegre, seu saco de doces estava cheio, ele e seus pais haviam ido em várias casas, pegaram tantos doces gostosos, queria ter comido todos já, mas Deku, como a omma preocupada que era, não deixou.
— Apenas na hora do jantar, Yuuki!
Lembrou-se das palavras da mãe, achando boba — e fofa — a preocupação, era um alfa já completo — mesmo que apenas ele achasse isso.
Parou em frente à última casa, engolindo em seco, virando-se para os pais.
— O que foi, Yuuki? — perguntou Bakugou num tom divertido. — Está com medo?
Izuku na mesma hora o olhou feio deixando claro que não havia gostado.
— Eu não estou com medo! Apenas achei a… a casa feia! — falou, recebendo uma gargalhada do pai em resposta.
— Ei! — reclamou o herói número dois recebendo um tapa no braço do marido. — Para, Izuku, isso dói, caralho! — resmungou bravo, vendo o ômega revirar os olhos verdes
— Então para! — exclamou irritado, agachando-se para ficar na altura do filho. — Se não quiser ir lá, nós podemos voltar para casa e comer os docinhos que ganhou, okay? Não precisa ter vergonha — disse, sorrindo sincero.
O pequeno Bakugou estufou o peito, tentando parecer sério — sem chance, Katsuki quase se derreteu com tamanha fofura.
— Eu não estou com medo, omma! — disse, virando-se, ficando em frente à casa mal-assombrada.
— Yuu- — Katsuki segurou o pulso do marido, pedindo silêncio.
A passos lentos e desajeitados, o filhote Bakugou caminhou pelos jardim da casa amarela. Ela era conhecida como casa mal-assombrada pela aparência desbotada e pelo velho solitário que morava ali.
Quando subiu o pequeno degrau da escadinha de madeira, seu corpo estremeceu, sentindo um estrondo vindo dali. Engoliu em seco, virando sua cabeça para trás, vendo seus pais abraçados, sorrindo em sua direção. Lançou-lhes um sorriso, encarando a porta e batendo nela em seguida, ouvindo o som de madeira velha ecoar.
Demorou um pouco, mas logo a porta foi aberta, revelando um velho de oitenta anos — ou mais.
— G-gostosuras ou tr-travessuras? — indagou, estendendo a sacola.
O velho sorriu, pegando alguns docinhos num pote e colocando na sacola.
— Feliz Halloween, garoto — disse, bagunçando os cabelos loiros.
Yuuki sorriu, agradecendo ao senhor, despedindo-se e voltando para perto dos pais, vendo-os de braços abertos, abraçando-os.
Não foi tão ruim assim, afinal…
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