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História P.S Me Abraça? - Gritos silenciosos e Doente Safado


Escrita por: JuyMoore

Notas do Autor


Saudações /o/
Veja só quem decidiu aparecer antes... \o/ suahsu
Ter tempo pra escrever é extremamente bom :3
Boa leitura e nos vemos lá embaixo ^^

Capítulo 16 - Gritos silenciosos e Doente Safado


Fanfic / Fanfiction P.S Me Abraça? - Gritos silenciosos e Doente Safado

 Terminei de fazer os curativos em Sonny. Diplo passou a tarde com a gente e avisou as meninas do acontecido e as mesmas vieram ver como ele estava. Não contei sobre o meu machucado, afinal, todos já estavam preocupados demais, decidi não piorar a situação.  Mas Sonny sabia que eu não estava bem, e toda hora ele insistia em ver meu corpo para ver se algum roxo aparecia...

- Baixinha deita aqui comigo... –Diz

- Ok, mas fica longe, não quero te machucar mais... –Sonny com certa dificuldade se aconchegou entre as cobertas. Ele ainda estava com seus machucados a mostra. Me encostei na cabeceira da cama e Sonny foi deitar sua cabeça em meu colo...

- Aiii ... –Gritei ao sentir meu machucado sendo atingido 

- O que foi? –Pergunta

- Nada, eu só exprimi meu braço '-'

- Mely está tudo bem?

- Tá sim... e com você?  –Disfarça. Ele me olhou sério...

- Levanta a blusa. –Diz se sentando

- Quê?! Vai deita, você precisa descansar.

- Amelie levante a blusa ou eu mesmo faço isso!

-Tá tá!  –Levantei deixando à mostra a enorme galáxia em minha barriga

- Eu sabia que você não estava bem! Olha isso!  –Diz colocando a mão– Porque você não me falou? Você precisa de remédios também!

- Está bem, eu me viro. Depois faço isso.

- Agora!  –Responde 

- Não, agora vou ficar com você. –Ele me fuzilou com seu olhar– Tá já entendi. –Me levantei

- Por minha culpa você está sofrendo, eu sou um idiota mesmo! –Diz jogando o travesseiro pra longe

- Ei pode juntar seu folgado. –Esqueci que o mesmo não conseguia andar de dor ~ – É é...  Deixa que eu mesma faço isso...

 Fui até a cozinha e Jess me ajudou com o curativo, Edu deu um de irmão mais velho e me encheu de sermões, enquanto isso Diplo e Mija faziam algo para alimentar os mortos vivos famintos. Sonny não comeu nada! As dores pareciam não passar e ele se recusava ir ao hospital. Fora as diversas vezes que ele vomitou e passou mal.

- Eu trouxe uma coisa para você... –Digo me encostando na porta e o observando encarar o teto

- Não me diga que é sopa pelo amor de deus!  –Riu  

- É algo melhor do que isso... 

- Você? 

- Não –Ri e o entreguei uma caixinha de toddynho que eu escondia.

- A não! Mely eu já enjoei disso é sério!  –Fez birra

- Como é que é?  –Cruzei os braços– Ok, se você não quer tem quem queira... –Digo abrindo a embalagem

- Érr...  Se bem que um toddynho agora não seria nada mal...

- Aaah! Eu sabia. Ninguém resiste a um toddynho. –Dei a ele (Isso não soou bem)

- Amelie vale ressaltar que Sonny não pode comer nada com lactose, o remédio que ele tomou não reagiria bem... –Diz Mija entrando no quarto– Ai meu cu! –Grita  

- Ferrou '-' –Digo. Sonny ficou feito uma estátua com o canudo na boca

- O que houve aqui? –Pergunta Diplo entrando no quarto. Só deu tempo de Sonny se levantar meio sem jeito e correr ao banheiro.

- Precisa de ajuda amorzinho? –Digo indo atrás. A reação foi vomito na certa.  Tadinho dele '-'

- Cê é loka Amelie! Vai terminar de matar o garoto. –Grita Diplo indo buscar água  

- Se eu quisesse matá-lo eu havia deixado ele lá em meio a rua gemendo de dor, seu babaca! –Grito

- Calma estressadinha... –Diplo

- Está tudo bem... Melhor para fora do que pra dentro. Caraí que dor! –Diz enquanto voltava para a cama

- Desculpa amor, sério. Eu não sabia .-. –Digo o ajudando a se deitar  

- Tudo bem baixinha. Agora vem cá aliviar essa dor ... –Me puxou para seu lado.

- Tá melhor? –Pergunto

- Não –Bela pergunta Sra. Amelie

- Mas se você me der um beijo talvez melhore... –Me fitou. Mija e Diplo voltaram para a cozinha resmungando~ Dei um beijo nele calmo e intenso, eu podia sentir seus lábios feridos se envolvendo com o meu. Paremos alguns instantes depois.

- É não funcionou!  Tenta mais uma vez...  –Se aproxima

- Ei espertinho! –Se afasta. Fez biquinho e se virou para o outro lado.

   {…}

 Já era noite, Diplo e cambada iriam embora. Eu passaria a noite com Sonny caso ele precisasse de ajuda. Fui até a porta me despedir deles:

- Boa Noite baixinha –Edu me abraça– E cuida dessa barriguinha aí!

- Pode deixar Edu. –Beijei sua bochecha

- Amy, não vá a escola amanhã. Será melhor assim…–Jess 

- Verdade. Ele precisa de você... –Apontou Mija. Olhei para trás e o avistei deitado.

- Ok –Sorri fraco

- Até mais baixinha, qualquer coisa me liga –Diplo piscou– Cuida bem desse teimoso... –Riu

- A gente se cuida Dipo, fica bem.  E obrigado a todos vocês. –Abracei eles  

 Tranquei a porta e voltei para o quarto, Sonny talvez dormisse, seus olhos estavam fechados e seu corpo coberto apenas até a cintura. Me aproximei e cochichei em seu ouvido:

- Vou ficar com você baixinho, te cuidar e tirar essa sua dor. –Troquei minhas roupas, apaguei a luz deixando apenas a claridade da lua iluminar parcialmente o quarto e deitei ao seu lado o despertando. A noite estava fresca e através da enorme porta de vidro entreaberta eu podia observar as estrelas, eram muitas. Fiquei acariciando seus cabelos enquanto ele de bruços me observava. Eu não queria lembrar de tudo o que houve, das pessoas que fizeram isso e nem da dor que a gente estava sentindo, agora eu tentava apenas amenizar tudo com amor e carinho. E sei que estava funcionando, Sonny agora não respirava tão ofegante. Não resmungava de dores quando fazia algum movimento. Talvez agora nossas feridas estivessem cicatrizando assim como nosso coração.

 Segurei suas mãos que apertavam os lençóis silenciosamente por causa do ardor dos seus machucados, lhe puxei para perto de mim até ele cair sobre meu corpo me fazendo dar um pequeno suspiro. Então calmamente o abracei com minhas pernas e aconcheguei seu corpo entre os meus braços acariciando lentamente o seu rosto com a ponta do meu nariz. Sussurrei baixinho:

- Não se preocupe, tudo vai ficar bem. –Seus olhos escuros me olharam fixamente e eu olhei no mais profundo do seu ser.

- Você tem olhos lindos demais para transmitir tristezas. –Então, o apertei da forma mais forte que eu fui capaz e dei vários beijos em sua face, com carinho para não lhe machucar. Mesmo que ele não dissesse nenhuma palavra fiz questão de estar ao seu lado até mesmo pra ouvir os seus gritos silenciosos.

 Apesar da calmaria ter habitado o ambiente meus olhos ainda se mantinham abertos. Eu estava com receio de dormir e Sonny precisar da minha ajuda. Ele está passando mal sequencialmente e nada impede que isso aconteça durante a noite também. Sonny por incrível que pareça conseguiu cair no sono, talvez seja pelo cansaço e pelos remédios que ele havia tomado anteriormente. Vê-lo dormir acalmava meu coração tumultuado. O cobri devagar e beijei seu ombro acariciando suas costas com as pontas do meu dedo. Se passou algumas horas e eu ainda estava acordada, peguei meu celular e fiquei conversando com Jess, ela perguntava sobre Sonny e sobre mim, ela sabia que estar a uma hora daquelas acordada não era um bom sinal.  E sim, a preocupação estava me deixando inquieta e uma dor de cabeça insuportável apareceu. Son estava dormindo tão bem que decidi não levantar para não acordá-lo. Peguei no sono depois de contar e recontar todas as estrelas possíveis a minha vista.

...

 Me desperto em meio a um pesadelo, assustada olho as horas: 5 da manhã. É sempre assim quando não necessita acordar cedo. Você estava ao meu lado, dormindo feito um bebê, com aquele semblante sereno e doce. A respiração marcada pelos exatos segundos, contínua e silenciosa. Quase parei pra te observar, pra brincar de adivinhar o que se passava no teu inconsciente. Quase me forcei a dormir mais uma vez, queria te encontrar na mesma dimensão, no mesmo sonho. Fazer uma conexão entre eles e assistir um filme a dois. Aos poucos o vi despertando, sua mão percorria os lençóis amassados a procura do seu óculos.

- Dormiu bem? –Pergunto sorrindo ao ver seu despertar

- Sim, graças a você. –Retribuiu o sorriso

- E as dores? Ainda sente? –Digo enquanto passava de leve a mão sobre seus machucados

- Um pouco, mas não como ontem. –Segurou minha mão fazendo parar o meu percurso– E as suas?

- Bom, são poucas. –Sorri tímida

- Tadinha da minha baixinha, está dodói! –Acariciou minhas bochechas

- Estou bem, e você ficará bem também... Eu estarei cuidando de ti... –Digo

- Talvez isso nunca passe, sei que não serão as últimas... –Diz se deitando de costas– Desculpa, mas não dá pra ser mais autoconfiante do que isso. É que os outros que passaram por aqui, deixaram essa bagunça toda que eu sou.

- Ontem você dormiu exausto após enfrentar tantos problemas. Hoje você acordou novamente. Isso é coragem demais para não se sentir vitorioso baixinho. –Me aconchego ao seu lado

- Eu sou aquela pessoa que diz pra todo mundo ter coragem, ser forte e acreditar. Mas olha pra mim, eu estou um caco. –Diz olhando seus braços– Eu me sinto como se estivesse quebrado. Como se eu nunca mais pudesse me ajustar. Como se não houvesse mais lugar para mim no mundo ou algo assim. Como se eu tivesse ultrapassado o meu tempo de estadia aqui na Terra, e todo mundo estivesse constantemente tentando me dar dicas sobre isso.

- Vamos esquecer disso Son? Passou, hoje é um novo dia! Cadê aquele sorrisão safado, em?

- Tá aqui. –Gargalhou se virando para mim e beijando meu rosto

- Assim que eu gosto. Agora levanta dar uma arejada, chega de quarto por hoje...

- Só banheiro? –Olhou maliciosamente

- Vou fingir que não ouvi isso. –Me levantei

 Enquanto Sonny se banhava eu preparei um café da manhã bem reforçado pra ele.

- Hmm que cheirinho bom... –Diz entrando na cozinha

- Já ouviu falar em comida de verdade? Pão fresco e café passado na hora. –Ri– Senta aí

- Eu não sabia que tinha tudo isso na minha casa –Olhou a mesa espantado

- Mais é óbvio, você só comia comida pronta –Ri

- Deixa eu ver seu machucado? –Perguntou vindo em minha direção

- Não, naumm mesmo...

- Porque?

- Tá vendo não? Estou só com uma camiseta sua, eu vou erguer isso aqui mais é nunca! –Ele olhou de cima a baixo

- Ah mais porquê?

- Arrr! –Levantei a camiseta– Aqui tá roxo, aqui dói, aqui lateja, aqui sarou e aqui nunca vai sarar... –Digo apontando pra cada lugar. Olhei para ele e ele estava boquiaberta– Que foi? –Pergunto segurando minha camiseta levantada– O mesmo continuava olhando– Ah meu deus, seu safado da porra! –Abaixei a camiseta rápido me tocando do que eu havia acabado de fazer

- Belos machucados... Quer dizer... Arg me desculpe Amelie! –Diz envergonhado

- Viu pelo menos?

- Não, é sério... descuido meu! –Coça a cabeça

- Okay, mais uma vez. Vê se me escuta. –Ergui a camiseta sem tirar os olhos dele– Aqui dói Sonny. –Apontei

- Deixa eu ver. –Se aproximou e encostou a sua mão quente me fazendo arrepiar– Isso aqui tá feio Mely, já passou algum remédio?

- Já, mais não é de um dia pra outro que vai fazer efeito... –Respondo

- Tá certo. Pode abaixar já! –Diz acompanhando com suas mãos e me dando um beijo no canto da boca. Sorri tímida e voltei a mesa... Nos sentemos para comer

- Eu ainda não esqueci daquilo que te perguntei ontem baixinho e não recebi resposta...

- Ah, as cicatrizes? –Ele sorriu golpeando seu café– Tem maiores! –Ele continuava– São resultados de uma longa guerra!

- Guerra? Contra quem? –Pergunto

- Contra mim mesmo.

 


Notas Finais


Tadinhos estão dodóis 💔 Estão dodóis mais não esquecem de ser safados né.... shuashu
Até mais pessoas ;-; Se tiver bastante comentários eu irei postar mais antecipado :3 Vale a dica em...
-
- Segunda fic: https://spiritfanfics.com/historia/owsla-cruise-7572380


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