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História Psicopata 2 - Home to mama


Escrita por: laudrauhl

Notas do Autor


Olá! Eu quero me desculpar pela demora. Recebi visitas aqui em casa, fiquei na cachaça a semana passada inteira. Depois tive um bloqueio da porra e tive que resolver algumas coisas das minhas aulas na faculdade. Hoje tive a ideia desse capítulo e vim correndo escrever. Enfim, espero que gostem. Boa leitura!
Agradeço à bitchcraft (fairy edits) pelo bc maravilhoso <3

Capítulo 6 - Home to mama


Fanfic / Fanfiction Psicopata 2 - Home to mama

"Cause I take you home to mama, let you meet my friends. 'Cause you don't come with drama, so I want you 'till the world ends. You're way more than worth it, but I don't feel like I deserve it. You got the pieces, You're my kind of perfect." (Justin Bieber featuring Cody Simpson – Home to mama)

Jenna’s Point Of View

New York, NY

March, 2016

Desço as escadas da casa de Justin, encontrando-o jogado no sofá. Esta manhã fiquei muito tempo deitada na cama pensando sobre o que ele me dissera na noite anterior. Sento-me no sofá ao lado de Justin, que abre um leve sorriso para mim.

▬ Bom dia, Jenna. Dormiu bem? – assinto. – Quer que eu te leve embora? Não que eu esteja te expulsando, pois eu quero muito que fique aqui. Mas eu não falei nada com Bennett, porque sei que não te agradaria. Eu não sei. O que quer fazer?

▬ Depois eu falo com ele. – faço uma pausa. – Sabe, Justin, pensei muito no que você me disse ontem e decidi que eu quero me encontrar com nossos pais. Se você não tiver compromissos hoje, eu pensei que poderíamos chamá-los para almoçar.

▬ Na verdade, eu estava com estúdio marcado. – ele pega seu celular e, antes que eu possa dizer qualquer coisa, ele digita algumas palavras e se vira pra mim. – Pronto, desmarcado. Vou mandar uma mensagem para os nossos pais. Se você não se importar, eu gostaria de chamar Amanda para que vocês se conheçam direito. – sinto o ciúme me invadir, mas não deixo transparecer, abrindo um sorriso.

▬ É claro.

▬ E então, o que acha de fazer umas compras?

▬ Não quero seu dinheiro, Justin, mas muito obrigada.

▬ Só uma para você usar hoje.

Penso em falar não, mas depois olho para a roupa que estou vestindo. Uma mini saia e um top curto. Eu não quero usar isso na frente dos meus pais. Assinto e Justin me pede para que eu o siga, me levando até o seu carro.

[...]

Uma hora depois, Justin e eu estamos em sua casa. Nas mãos, trago uma sacola com apenas uma peça de roupa e um calçado. Subo para o quarto e tomo um banho rápido, me observando no espelho após me vestir. Uso um vestido rosa de alças finas, com uma sapatilha bege.

Sinto-me bem com essa roupa, mais com que os decotes e roupas minúsculas que visto no dia a dia. Prendo a minha franja para trás e sorrio para a minha imagem, pois me sinto bonita pela primeira vez depois de muito tempo.

Vejo que Justin deixou um estojo de maquiagem de Amanda em cima da cama, para caso eu quisesse usar. Abro o objeto, analisando a grande variedade de cores. Por fim, decido passar apenas uma sombra marrom, um rímel e um batom rosa.

Pareço outra pessoa. Quem me vê agora pensaria que eu sou uma mulher com uma vida formada, trabalho normal, amigos, família. Essa não sou eu neste momento, mas é a impressão que eu quero passar. Por isso, permito-me ter essa ilusão.

Desço as escadas e encontro meus pais sentados na sala. Pattie vem correndo até mim e me abraça, falando entre seus soluços:

▬ Me perdoa. Eu errei com você. – ela passa as mãos em meus cabelos. – Eu fui a pior mãe do mundo, Jenna, e eu sinto muito por isso. – ela chora ainda mais. – Pensei que nunca te veria novamente.

▬ Está tudo bem. Eu estou aqui agora.

Ela se afasta de mim e Jeremy vem me abraçar, se segurando para não chorar. Assim que ele me solta, vejo Justin e sua namorada abraçados no sofá. Tento não deixar o ciúme me dominar, mas é muito difícil.

Amanda vem em minha direção e se apresenta, mesmo que já tenhamos nos conhecido. Eu a abraço, sentindo-me desconfortável por saber que é ela quem dorme com o meu homem.

Sentamo-nos todos à mesa, enquanto um dos funcionários de Justin traz a comida. Justin pega uma garrafa de champanhe – que deve custar mais do que meus rins – e a abre, servindo as taças de todos. Depois, ele ergue seu copo e diz:

▬ Esse é um dia especial porque minha irmãzinha está conosco. Seja bem vinda de volta, Jenna.

Todos brindamos e sorrimos, tomando um gole da bebida em seguida. Justin insiste para que eu seja a primeira a me servir e eu não perco tempo negando. Encho meu prato com os deliciosos camarões e alguns acompanhamentos.

▬ E então, Jenna. – diz meu pai com um sorriso no rosto. – O que tem feito nos últimos tempos?

Lanço um olhar apreensivo para Justin, como que perguntando se meus pais sabem do que eu estou vivendo. Ele balança a cabeça em sinal negativo e eu respiro aliviada.

▬ Nada ilegal. – dou uma risada nervosa e eles me acompanham. – Apenas conhecendo o mundo realmente como ele é. Mas eu quero saber o que vocês tem feito.

Não me sinto mal, pois não estou mentindo para meus pais. Estou realmente conhecendo o mundo como ele é, conhecendo como as pessoas são. Eu não imaginava que este seria um lugar tão traiçoeiro, com todos lutando todos os dias para sobreviver.

[...]

O jantar passa tranquilamente e todos desfrutamos de várias garrafas de champanhe. Levantamo-nos da mesa e meus pais vão para a sala de estar. Quando estou indo atrás deles, vejo Justin e Amanda se beijarem. Isso mexe comigo de uma maneira que eu não pensava ser possível.

No meio de minha raiva, jogo o copo cheio de champanhe no chão, tentando me acalmar. O vidro se estilhaça no chão e um dos cacos cai em minha perna, fazendo um grande corte. O sangue escorre e eu me desespero, me arrependendo de ter feito isso. Foi um ato sem controle e eu me sinto mal.

Justin vem em minha direção e eu digo para ele, praticamente implorando:

▬ Desculpa, eu não queria fazer isso. Foi um acidente, Justin, eu juro.

▬ Ei, ei. – ele segura meus braços, que se moviam descontroladamente. – É só uma taça, Jenna. Não precisa se preocupar. Vejo que você se machucou, deixe esses cacos aí, eu peço para alguém recolher. Vamos lá fazer um curativo.

▬ Não. – digo, com a voz firme. – Eu quebrei, eu tenho que recolher.

Justin assente e sai do local, voltando algum tempo depois com as coisas para que eu pudesse recolher. Logo que terminei, encarei minha perna, onde o sangue escorria.

▬ Vamos fazer um curativo nesse machucado. – Justin diz e eu assinto. – Amanda, vou com Jenna fazer um curativo. Você fica com meus pais na sala, por favor?

Amanda concorda e eu subo com Justin para seu quarto. Ele abre uma cômoda e tira de lá uma caixa de primeiros socorros. Justin limpa o sangue de meu machucado, passa uma pomada e depois coloca uma gaze.

▬ Está tudo bem com você? – ele diz, eu assinto. – Preciso te dizer algo. – eu me encho de esperanças. – Percebi você meio distante de Amanda no almoço.

▬ Eu não estava. Só fiquei um pouco tímida porque ainda não a conheço direito.

▬ Vocês terão tempo para se conhecer. Só queria pedir para que vocês conversassem, porque vocês duas são muito importantes para mim e eu queria que vocês se gostassem.

▬ Não se preocupe, tenho certeza que em breve seremos grandes amigas.

[...]

Algumas horas depois nossos pais vão embora e ficamos apenas eu, Justin e Amanda na sala conversando. Amanda faz de tudo para tentar se aproximar de mim e eu faço o mesmo, tentando fazer Justin feliz com isso.

▬ Então Jenna, você está namorando alguém? – ela diz com um sorriso no rosto.

▬ Não, estou solteira por enquanto. Nem todo mundo tem tanta sorte quanto você. – digo em tom brincalhão.

▬ Eu realmente tenho tanta sorte. Justin é tudo que eu sempre quis. Romântico, atencioso, gentil. E ainda é bom de cama, você nem imagina o quanto.

Solto uma risada sem graça e olho para Justin, percebendo que ele não contou pra ela sobre nós dois. Ah, ela não tem ideia, mas eu sei o quão bom de cama ele é. Sei porque as lembranças de tudo que ele fez comigo entre quatro paredes ainda estão guardadas dentro de mim. E sei que ele carrega essas lembranças consigo também.

Pego meu celular e vejo uma mensagem de Bennett, dizendo que tenho um cliente às sete. O relógio marca cinco e meia da tarde e eu digo para Justin que preciso ir. Despeço-me de Amanda e entro no carro de Justin, que me leva até minha casa.

▬ Amanda é realmente uma mulher de sorte.

▬ Não, eu sou um cara de sorte. – ele diz com um sorriso no rosto.

▬ Você é realmente muito apaixonado por ela, né?

▬ Eu sou.

Sorrio e dou um beijo na bochecha de Justin, saindo de seu carro. É ali que eu percebo que preciso esquecer meu amor por ele. Preciso começar a vê-lo apenas como meu irmão. Nós nunca mais ficaremos juntos e eu preciso aceitar isso. 


Notas Finais


E então, o que acharam? Eu gostei muito desse capítulo, estou muito inspirada. Então, semana que vem já começam minhas aulas e eu queria postar mais um capítulo antes disso. Vou tentar escrever amanhã ou sexta e postar no fim de semana. É isso, não deixem de comentar. Beijos e até logo <3
Cronograma: https://docs.google.com/spreadsheets/d/14W69a27Bx-KODNY_U2K8qVzb8HMqcSntqaqjG1nnsI8/edit#gid=0


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