1. Spirit Fanfics >
  2. Psycho >
  3. The request

História Psycho - The request


Escrita por: Neocitybts

Notas do Autor


Aproveitar a quarentena e escrever mais capítulos.... Se cuidem!

Capítulo 10 - The request


Fanfic / Fanfiction Psycho - The request

                                                                                                                                                (POV Maya)

 

- Você.... Gosta da minha companhia? – Perguntei, incrédula.

- Bom, sim. – Ele respondeu.

- Uau. – Falei.

- O que? – Ele perguntou.

- Nada, é só que você, bom, você é um.... – Comecei a falar.

- Psicopata? – Ele terminou minha frase.

Apenas assenti.

- Isso não significa que eu não seja capaz de gostar de algo. – Ele falou.

- Você tem razão, é só que.... É estranho ouvir você falar nisso. – Falei.

- Não estou confessando algo sentimental para você, só falei que gosto da sua companhia. – Ele falou.

Aí estava o Peter que eu conheci no primeiro dia de entrevista.

- Nunca disse que você estava confessando para mim.... Só que a maioria das vezes você é sempre rude e arrogante comigo, então quando você me falou aquelas coisas me deixou um pouco assustada. – Falei.

Ele soltou um ‘ah’ inaudível, compreendendo o que eu quis dizer.

- Nunca reparei que era arrogante com você. – Ele comentou.

- É sério? – Perguntei ironicamente.

- Sério. – Ele respondeu rindo.

Ficamos um tempo em silêncio.

- Eu falei a verdade àquela hora. Sobre tudo o que disse. – Ele falou.

- Por mais difícil que seja admitir isso, mas também gosto da sua companhia, de um jeito estranho você me deixa bastante confortável e bem. – Falei.

- Viu, são sentimentos recíprocos. – Ele comentou.

Ri.

- Você vai vir amanhã com os seus pais? – Ele perguntou.

- Sim, visitar meu irmão uma vez na semana não me agrada muito. – Respondi. – Apesar de que, preferiria que viesse somente minha mãe e eu. – Continuei.

- Qual é, seu pai não deve ser tão ruim assim. – Ele falou.

- Ele te culpou pelo Jason ter planejado o massacre, você realmente acha que não é tão ruim assim? – Perguntei.

- Ok, talvez um pouco. Mas pense no seu irmão, eu percebi que na semana passada ele parecia estar com muitas saudades do pai. – Peter falou.

- Saudades.... Você não parece sentir saudades da sua mãe quando ela não vem te visitar. – Falei.

- Nunca fui próximo dela. – Ele falou dando de ombros. – Sempre fui mais próximo do meu pai. – Continuou.

- E mesmo assim o matou. – Comentei.

- OK, estamos num ótimo momento, não vamos estragar, certo? – Ele sugeriu.

- Certo. – Concordei com ele. – De qualquer forma, daqui a pouco irei ter que ir embora mesmo.

- Verdade. – Ele falou.

- Você vai voltar para a solitária? – Perguntei.

- Graças a Deus, não. – Ele respondeu. – Aquele lugar é horrível.

- Quem mandou se meter em encrenca. – Falei rindo dele.

- Rá rá rá. Quanta graça. Nossa estou rindo horrores! – Ele falou.

Ri mais ainda dele.

- Se você não parar vou ser obrigado a te beijar. – Ele ameaçou.

- Agora tudo vai ser na base dessa ameaça? – Perguntei.

- Você não pode negar que a primeira vez você cogitou em aceitar outro beijo meu, então não vejo o motivo de não tirar proveito disso. – Ele respondeu dando de ombros com um sorrisinho de lado.

- Foi um momento de falha. – Falei.

- Falha ou fraqueza? – Ele perguntou.

- Às vezes não sei porque te dou ousadia. – Falei.

- Porque.... – Ele começou a falar e escorou na mesa, aproximando seu rosto do meu, quase que me beijando. – Você querendo ou não aceitar, você se sente bastante atraída por mim. – Continuou.

- Você só pode estar de brincadeira com a minha cara. – Falei.

- Não estou mentindo, pelo que eu saiba. – Ele falou se afastando e voltando a sentar na cadeira.

Revirei os olhos, peguei meu celular e vi que tinha 14 ligações perdidas do Harry e 20 mensagens não lidas. Aquilo era ridículo.

- Está tudo bem? – Ele perguntou.

- Você realmente se importa? – Perguntei de volta.

- Não, mas minha mãe e meu pai me deram educação. – Ele respondeu dando de ombros.

- Claro.... Você só não sabe quando usá-la. – Comentei.

- Você podia me dar aulas então quando e com quem se usa. – Ele sugeriu.

- O que você quer dizer com isso? – Perguntei.

- Visitas privadas. – Ele respondeu.

- Como? – Perguntei novamente, não tendo bem a certeza de que ouvi isso mesmo.

- Você é surda ou o que? – Ele perguntou.

O fuzilei com o olhar, ele riu.

- É mais fácil de conversar, e dura mais tempo. – Ele falou.

- E você quer essas visitas privadas somente para te dar aulas de como usar a educação que seus pais te deram? – Perguntei.

- Essa pergunta foi séria mesmo? – Ele perguntou de volta.

Ri.

- Claro que não.... Eu sei muito bem para que servem essas visitas. – Respondi ainda rindo.

- Então isso significa que você topa? – Ele perguntou.

- Você nem sabe se eu tenho namorado. – Comentei.

- Provavelmente tinha, já tem duas sextas e sábados que você vem sem a aliança no seu dedo. – Ele falou. – E provavelmente a sua cara de frustração e irritação assim que pegou o celular foi por causa dele. – Continuou.

- Como você pode ser tão sagaz? – Perguntei.

- Estou aqui desde o início de 2012, sabe, eu não tenho muito o que fazer a não ser prestar atenção e observar as pessoas. – Ele respondeu dando de ombros.

- Realmente, nada para fazer. – Falei.

- Também não precisa jogar na cara. – Ele falou. – Mas, então, o que me diz sobre a minha proposta? – Perguntou.

- Um tanto indecente. – Respondi.

- Qual é o problema? – Ele perguntou. – Você está solteira, e eu estou sem divertimento algum na minha vida há 7 anos. – Continuou.

- Divertimento? – Perguntei.

- É. Até onde eu sei, pessoas conseguem transar sem envolver sentimentos. Pelo menos no meu caso não haverá problema algum. – Ele respondeu.

- Uau. – Falei.

- Vou considerar isso como um sim. – Ele falou.

Antes que eu pudesse falar algo, ele levantou da cadeira e veio até mim. Fez com que eu levantasse e me colocou em cima da mesa, ele ficou entre minhas pernas e encostou a boca no meu ouvido.

- Isso é só um gostinho para que você possa tomar sua decisão sobre as visitas particulares. – Sussurrou e logo em seguida me deu um beijo.

Totalmente diferente do primeiro, esse foi mais agressivo. Era como se ele quisesse descontar toda sua vontade em um só beijo, nossas línguas brigavam por espaço e dominância. Suas mãos estavam na minha cintura e segurava firmemente, enquanto minhas mãos estavam em volta do seu pescoço. O ar foi se necessitando e ele foi diminuindo o beijo aos poucos até parar e me dar um selinho.

- Acho melhor nós sairmos dessa posição antes que o carcereiro chegue. – Falei com certa dificuldade por conta da falta de ar.

- Verdade. – Ele falou, também com certa dificuldade.

Seu peito subia e descia com uma certa rapidez, ele foi se afastando e eu saí de cima da mesa; nossas respirações demorou um pouco para voltar ao normal, mas a tempo de o carcereiro chegar.

- A hora da visita acabou. – Ele falou assim que abriu a porta.

Assenti, peguei minha bolsa que havia caído no chão, e olhei para Peter.

- Pensa no que te falei. – Ele falou.

- Ok. – Falei.

O carcereiro colocou as algemas nele e saímos da sala, eu fui para um lado e eles foram para o outro. Quando estava saindo do presídio, encontrei com a carcereira que costuma me revistar.

- Oi. – Falei meio que sem jeito e morrendo de vergonha com a pergunta que iria fazer para ela.

- Oi srta. Maddox. – Ela falou.

- Você poderia me informar como faz para conseguir visitas particulares? – Perguntei, minhas bochechas já queimando de tão vermelhas que estavam.

- Er.... Srta. Maddox, você sabe para que essas visitas costumam ser, certo? – Ela perguntou, para garantir de que estava ciente do que estava prestes a fazer.

- Sim, eu tenho noção. – Respondi.

- Ok.... Bom, normalmente, não se precisa de muito. Você só precisa ir na secretaria daqui do presidio, e solicitar a visita e o detento. Vocês irão ter direito a essa visita três vezes por semana, além do dia de visita normal. – Ela falou. – E claro, para vocês não serem restritos a essa visita, o detento precisa se comportar. – Continuou.

- Essa restrição é permanente ou provisória? – Perguntei.

- Depende muito do tipo de encrenca que o detento irá se meter. – Ela respondeu.

- Ah, ok. Obrigada pelas informações. Até amanhã. – Falei.

Ela deu um pequeno sorriso. Saí do presidio e fui até o estacionamento, entrei no carro e fiquei uns 10 minutos sentada somente pensando e lembrando do beijo. Voltei a realidade quando ouvi alguém bater na janela do carro.

- Por Deus, o que você faz aqui? – Perguntei.

- Vim buscar minha irmã. – Harry respondeu.

- Ela provavelmente já deve estar saindo, e eu preciso ir embora. – Falei.

- Por que não me atendeu ou respondeu as minhas mensagens? – Ele perguntou.

- Porque estava ocupada e porque também não devo mais satisfação da minha vida, nós terminamos, lembra? – Respondi.

- Mas eu quero reatar. – Ele falou.

- E eu quero te esquecer. E você deveria fazer o mesmo, me esquecer, arrumar uma namorada que não tenha um irmão psicopata que planejou um massacre na escola, uma namorada perfeita. – Falei.

- Você é quem eu quero. – Ele falou ignorando tudo o que tinha falado para ele.

- Por favor Harry, pelo bem da minha sanidade mental, me esquece. – Falei já dando partida no carro.

Se ficasse mais um segundo ali, era capaz de ser presa. Olhei pelo retrovisor e o vi parado olhando meu carro se afastar mais e mais dele e do presidio.

Assim que cheguei na minha rua, estacionei o carro e fui para casa da Soo Young. Detesto quando ela tem razão.

- Oi. – Alice abriu a porta.

- Graças a Deus você está aqui, assim não preciso repetir a história. – Falei entrando.

- O que houve? – Soo Young perguntou.


Notas Finais


xoxo!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...