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História Psycho (Jung Wooyoung - Ateez) - 0.25: Chapter 24


Escrita por: WriterFoxx

Notas do Autor


Sumi, porém reapareci e sinto muito pelo capítulo não ter tanto conteúdo, mas estou guardando idéias pro próximo kkk

Mesmo assim, espero que gostem e tenham uma boa leitura❤

Capítulo 25 - 0.25: Chapter 24


— Nayeon… Que porra é essa?


Nayeon prendeu o ar, dando um passo para trás, mortificada.


— Está me ouvindo? Mandaram isso pra você?


A voz de Changbin estava controlada e calma, mas mesmo assim, trêmula.


— Eu... - Nayeon respirou fundo, apoiando-se na mesa.


— Ei, tudo bem?


Ela assentiu rapidamente, engolindo com dificuldade.


— Isso… - Changbin chegou perto do objeto, pegando-o em suas mãos. — Não é sangue. - afirmou, notando o cheiro conhecido do líquido vermelho.— É ketchup.


Nayeon, a essa altura, sequer prestava atenção no que ele dizia.


Sua mente estava à milhão.


Mas afinal, uma hora ou outra isso iria acontecer.


Ele havia saído.


E Nayeon sabia que iria atrás dela.


~          


No dia seguinte, quando foi trabalhar, Nayeon praticamente dormia em pé. Sua noite foi repleta de insônia e pesadelos. Seu corpo estava mole e sua cabeça doía.


Estava um caco, e não sabia o que fazer.


Aparentemente, encarar as coisas de frente não seria tão prático assim.


— Senhorita Seo!


Assustada, Nayeon virou-se para trás, vendo Hyo – a recepcionista – correr em sua direção.


— Sim?


— Seu namorado pediu para que eu lhe entregasse algo.


— Namorado? - perguntou, confusa.


Só então Nayeon notou o buquê de rosas vermelhas na mão da mulher.


— Sim, ele disse que… - ela parou, dando um sorriso envergonhado. — Cada uma é para cada vez em que o dispensou.


Nayeon abriu a boca, tentando pronunciar algo. Mas no fim, apenas sorriu.


Haviam realmente muitas rosas.


— Hã.. muito obrigada, Hyo. - agradeceu, pegando o buquê.


— Não tem de quê.


Quando ela se foi, Nayeon andou lentamente em direção ao elevador, e antes que as portas se fechassem, conseguiu ver pelas paredes de vidros do prédio, um homem encarando-a. Mas preferiu não implicar muito com isso. Até porque seu dia havia melhorado pelo menos 20% depois de receber aquelas flores.


Assim que chegou em seu andar, ela saiu do elevador, e enquanto andava até sua mesa, sorria para qualquer um que olhasse em sua direção. Talvez – em sua cabeça – se tentasse fazer seu dia melhorar, poderia realmente conseguir.


E não custava tentar.


Após arrumar um vaso e deixar as flores em sua mesa, foi em direção à sala de seu chefe, e assim que as portas se abriram, Nayeon surpreendeu-se ao ver papéis voando para todos os lados.


— Senhor Song? - o chamou, tendo sua atenção por breves segundos antes que o homem caísse em sua cadeira.


— Entre. - falou, e ela o obedeceu, fechando a porta atrás de si.


— Já tomou café? Gostaria que eu trouxesse algo para o senhor?


— Não é necessário. - respondeu, suspirando.


— Como preferir. - Nayeon olhou ao redor, incerta sobre o que dizer ou fazer. — Posso arrumar os papéis, então.


— Não, não precisa. Fiz isso sozinho, posso arrumar. Enquanto isso queria que fosse até John e desmarcasse nossa reunião. Não estou com cabeça para nada agora. Também quero que encomende flores, algum buquê misto para minha esposa, qualquer um serve. Também quero que ligue para Mingi e diga que o quero aqui, ainda hoje, sem atrasos.


— Certo.


Nayeon prontamente anotou tudo o que precisaria, saiu dali e seguiu caminho – novamente – até o elevador. Seu trabalho pela manhã consistiu em, basicamente, anotar tudo o que precisariam para uma entrevista exclusiva que fariam com um homem.


Homem que, mais tarde, Nayeon descobriu ser a pessoa que mais queria evitar.


Ter que encarar seu passado ainda a assustava.


Assustava, não… Apavorava.


Nayeon estava mais do que apavorada por ter que deixar tudo o que passou voltar à tona. Pensou estar pronta, mas claramente não estava.


Com seu passado, viriam as lembranças.


Com as lembranças, as dores.


Os sonhos destruídos.


O coração quebrado.


A esperança de um felizes para sempre.


Tudo viria à tona, destruindo o muro que Nayeon teve tanto trabalho em construir.


Então não, ela não estava preparada para encarar algo que a devastaria desse modo. Por mais forte que tentasse ser, Nayeon estava apavorada.


~           


— Tudo bem?


Nayeon piscou, voltando sua atenção ao homem que falava ao seu lado.


— Sim, tudo.


Em menos de 5 minutos, ele conseguiu fazer com que Nayeon soubesse – literalmente – sobre toda a sua vida.


Ela já sabia que seu nome inteiro era Matteo Rossi, era italiano e tinha 27 anos. Também já sabia que, a um ano, ele largou sua noiva no altar, depois de dar uns amassos no irmão dela e descobrir ser gay. Por seus pais não aceitarem o fato do filho gostar de homens, fugiu de casa e parou na Coreia. Seu cachorro se chamava Snow. Ele trabalhava no Departamento Financeiro e, até então, fugia de qualquer tipo de relacionamento.


Nem sabia porque prestou tanta atenção no que ele lhe dizia, mas precisava se distrair com algo. E porque não com a história da vida dos outros?


— Sabe, eu gostei de você, Nayeon. Eu e o pessoal saímos direito para beber, gostaria de vir um dia desses?


Mesmo com uma pontada de si mesma insistindo para negar, Nayeon pensou melhor. Além de Mingi, não tinha mais nenhum amigo. Tirando Wooyoung, que não queria exatamente ficar na zona da amizade. E, exatamente por isso, até que poderia ser bom ter um amigo que não tivesse interesse por mulheres.


— Claro, por que não?


Ele sorriu.


— Ótimo! Provavelmente iremos no sábado, então quando formos sair, te procuro.


— Tudo bem.


Após a saída dele, Nayeon respirou fundo.


Talvez não fosse tão ruim...


Ajeitando os papéis em suas mãos, ela saiu do elevador – lugar cujo passou a maior parte do dia – e foi até a sala de seu chefe. Após deixar todos eles organizados e em cima de sua mesa, ela deu passos para trás.


— Já entreguei as principais perguntas para a entrevistadora. Peguei todos os papéis que precisava revisar, revisei os que eu precisava, marquei sua reunião com o pessoal de marketing para amanhã, às 09:00 horas, e liberei sua agenda para todo o final de semana, como o Senhor me pediu.


O homem acenou que sim, recostando-se em sua cadeira.


— Ótimo! Será que poderia me preparar um café, agora?


Nayeon suspirou, fazendo que sim e indo até o canto da sala, onde havia uma pequena máquina de café. Após preparar, colocar uma gota de adoçante e misturar, levou a xícara até ele, que lhe agradeceu, dando um grande gole.


— Sabe, eu realmente duvidei da sua capacidade como secretária. - comentou, soprando a bebida quente. — Confesso que foi por conta da idade e falta de experiência. Mas me surpreendi, Nayeon.


— Fico feliz em saber, senhor. - respondeu, tentando reprimir um sorriso.


— Mas prefiro que mantenha as coisas de modo profissional.


— Como?


— Vi que andou conversando com Mun-Hee.


— Ah, sim. Mas foram apenas conversas amigáveis, senhor.


— Posso ter certeza disso?


Nayeon assentiu, começando a se irritar com a insistência do homem.


— Sim, senhor. - ela aquiesceu, mas logo respirou fundo, pensando em algo melhor para responder. — Na verdade, eu estou em um relacionamento, então não precisa se preocupar.


Hyunjae assentiu, cerrando os olhos.


— Entendo. - suspirou. — Mas, mesmo assim, não acho que alguém que esteja em um relacionamento deva ficar falando tanto com outros homens.


Nayeon arregalou os olhos, confusa.


— Desculpe?


— Disse que mulheres comprometidas não devem ficar perto ou ter amizade com outros homens.


Ela assentiu, lentamente, indignada demais para dizer o mínimo.


— Desculpe, senhor, mas não estou em um relacionamento onde meu namorado manda em mim. Me orgulho por tomar minhas próprias escolhas e decisões.


Ele riu, negando com a cabeça.


— Certo, esqueci que vocês, jovens dos tempos de hoje, não sabem mais o que é certo e errado.


Nem um pouco disposta a continuar discutindo e perder seu emprego, Nayeon apenas se calou, assentindo.


— Já são 16:00 horas. Está dispensada por hoje.


— Sério? - perguntou, estranhando o fato dele estar liberando-a mais cedo do que o normal.


— Sim. A não ser que prefira ficar. Posso ter mais alguns papéis para que revise…


— Eu agradeço, senhor. - ela respondeu, rapidamente.


Ele riu, dispensando-a com a mão.


— Certo, até amanhã.


Após arrumar e pegar todas as suas coisas, Nayeon se viu enfrentando o vento frio que começou a balançar seus cabelos assim que botou os pés para fora da empresa.


— Pelo visto vai chover… - murmurou, suspirando.


Sua atenção foi desviada quando um carro parou na calçada, buzinando. O vidro abaixou, revelando Mingi, que sorria largamente.


— Precisa de uma carona?


Nayeon riu, andando rapidamente até o carro, abrindo a porta e sentando-se no banco.


— Ei!


— Quem disse que vou te dar uma carona? - ele perguntou, rindo.


— Você deve. - Nayeon suspirou, jogando a bolsa no banco de trás.


— Você parece péssima.


— Ah, jura?


— Sabe o que te ajudaria a esquecer todo esse estresse de trabalho?


— O que?


— Beber. - falou, dando um sorriso malicioso. — Sábado de noite. Não aceito um não.


— Na verdade, um pessoal do trabalho estava planejando exatamente isso.


— Ótimo! Podemos ir todos juntos.


Nayeon hesitou.


— Eu não sei se eles gostariam…


— Conheço a maioria deles, Nayeon. Não se esqueça de que a empresa é do meu pai.


— Ah, é verdade. - ela bateu na própria testa, suspirando. — Tudo bem, então. Pode ser divertido.


— Acredite… Vai ser!


Notas Finais


Demorei mil anos? Demorei! Mas pelo menos voltei kkkk

Vou tentar postar o próximo o mais rápido possível, mas infelizmente não prometo nada.

Espero que tenham gostado, se cuidem e até❤


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