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História Psycho (Jung Wooyoung - Ateez) - 0.6: How about a date?


Escrita por: WriterFoxx

Notas do Autor


Eii, depois de algum tempo, eu resolvi aparecer. Mas enfim, cá estou.

O capítulo foi sim revisado! Porém, sempre pode passar algo despercebido, então, se for o caso, não me julguem kkk.

Tenham uma boa leitura❤

[Capítulo revisado no dia 20/04/2021, às 17:55 hrs]

Capítulo 6 - 0.6: How about a date?


Capítulo 6 - E Que Tal um Encontro?         


— Isso nunca mais vai acontecer, eu te juro.

— Ei! Não jure mais nada, sei que não vai cumprir.

— Yeon, por favor, eu juro que não foi por querer. Sinto muito por ter bebido demais, mas... Por favor, não faça nada com meu carro!

— Eu deveria quebrá-lo em pedacinhos e–

— Não! Arranjo o que você quiser, mas não toca no meu bebê.

— Tudo bem, tudo bem. Eu não quero nada mais que um belo café completo essa manhã. Consegue me trazer?

— Sem o meu carro..?

— Já ouviu falar de ônibus?

— Mas eu comprei o carro exatamente 'pra não andar de ônibus!

— Rápido, Mingi!

— Certo, tudo bem! Chego em meia hora.

Encerrando a chamada, Nayeon suspirou.

Tinha que tirar uma casquinha da situação, e pedir um café da manhã completo era piedoso, comparando ao que poderia exigir.

Depois de fazer suas higienes matinais e vestir uma roupa mais comportada, foi se sentar no sofá, colocando num canal aleatório de desenho animado.

Sim, era absolutamente depressivo uma jovem como ela estar, em pleno sábado de manhã, enrolada em várias cobertas no sofá, assistindo um desenho super idiota para crianças de 10 anos. Mas o que poderia dizer? Era confortável.

Depois de um tempo, ouviu sua porta ser escancarada e Mingi entrar no apartamento, aparentemente cansado.

— Ei! Eu te odeio. Oficialmente, não quero mais laços com você depois de hoje. — falou, fechando a porta e indo se sentar ao lado de Nayeon, que sorriu para o amigo e pegou a sacol de sua mão.

— Vamos ver o que temos aqui… — murmurou, abrindo e pegando um copo. — Só café!?

— Antes que você diga algo, comprei algumas coisas para preparar um café da manhã completo para nós dois.

Nayeon olhou para ele, com os olhos cerrados, mas acabou concordando, quando viu as outras sacolas na mão do amigo.

— Tudo bem. Minha cozinha é sua.

Depois de terem terminado de preparar o café, ambos se sentaram no chão da sala, colocaram seus pratos na mesinha de dentro e começaram a comer. Como o tempo estava frio, a sopa caiu realmente muito bem para o momento.

Enquanto comia, Nayeon não pôde deixar de lado o acontecimento do dia anterior.

— Mingi?

— Sim? — perguntou, focado demais na comida e no programa sobre a vida dos animais que havia colocado.

— Se lembra de quem nos trouxe pra casa ontem?

— Para falar a verdade, não. Por que?

— Ele disse que já havia te visto, uma vez.

— Hummm. Qual o nome?

— Woo.. Jung?

— Woo-Jung?

— Não, não. Eu na verdade não me lembro muito bem. Começa com Woo…

— Conheço muitos nomes que começam assim, Nayeon.

— Quer saber? Deixa.

— Tudo bem. Mas enfim, eu falei com meu pai ontem, e a oferta para o cargo de secretária ainda está de pé.

Nayeon deu uma colherada em sua sopa, tentando ganhar um tempo para pensar no que responder.

— Eu não quero. Já disse e não acho que seja necessário repetir.

— Por que não aceita? Você ganharia muito mais do que trabalhando naquela loja!

— Porque não gosto dele. Não quero trabalhar para ele e você não tem que se meter nisso.

— Eu sou seu amigo, quero o seu bem e sei que você teria chances maiores trabalhando lá na empresa.

— Não quero chances. Não penso num futuro grandioso e muito menos em ficar perto do seu pai.

— Ainda pensando naquele dia, Nayeon?

— Ele claramente disse que eu sou uma péssima companhia pra você, Mingi. Tirando o resto, que só não repito por não querer sujar minha boca com aquelas palavras ridículas.

— Você está exagerando. Disse que não me importo com o que ele diz. Tenho minhas amizades e não te largaria por nada nesse mundo.

— Sei disso. Mesmo assim, não é adequado que, mesmo depois disso tudo, eu apareça lá com a maior cara lavada, pedindo o cargo de secretária.

— Aish, tudo bem. Não insisto mais.

— Obrigada.

Mingi sorriu, voltando sua atenção para a TV.

— São realmente incríveis, não? — perguntou, fazendo com que Nayeon o olhasse, arqueando uma sobrancelha.

— O quê?

— Os animais…

A garota riu, jogando uma almofada na cara dele.

— Ei! É verdade.

— Claro que é, o mundo animal é absurdamente incrível. — zombou.

— Você não tem cultura. — ele deu de ombros.

— Ah, sinto muito se lhe ofendi, mãe natureza. Não era minha intenção.

Mingi a olhou, pensando no quão tola era a garota à sua frente. Mas, como o belo idiota que era também, entrou na brincadeira.

— Está perdoada, mera mortal. Porém, apenas desta vez. Não sou do tipo misericordioso.

— Uou, me sinto honrada, então.

— Pois deveria, mesmo.

Nayeon riu, dando um soco fraco no braço de Mingi, que riu também, e demorou para controlar sua respiração.

— Ei, parecemos crianças…

— Tem razão. Mas, mudando de assunto, poderia levar o lixo lá pra baixo?

Mingi a olhou, e aos poucos foi se formando uma careta em seu rosto.

— Tudo bem, seu ingrato. Eu vou!

Depois de pegar as sacolas, vestir uma roupa mais quente e descer os poucos andares que a levariam até o térreo, Nayeon se encontrava do lado de fora de seu prédio.

Quando deixou o lixo onde deveria, parou um pouco e olhou para a rua movimentada.

Onde morava, principalmente, era muito barulhento. Nayeon não sabia dizer se eram os moradores do prédio, ou a rua em si que fazia, todo santo dia, um rebuliço infernal.

Quando estava pronta para subir, depois de ter respirado um pouco de ar puro, sentiu a manga de sua blusa ser segurada com rapidez, o que a fez se virar para trás rapidamente.

— Você?

— Hey! — Wooyoung sorriu para ela.

— Vou chamar a polícia se não parar de me perseguir desse jeito. — falou, começando a ter, de repente, um pouco de medo do rapaz.

— Moramos na mesma rua, já nos vimos algumas vezes. Então agora eu te pergunto, por que não posso te cumprimentar?

— Ninguém cumprimenta alguém segurando a blusa da pessoa desse jeito. — falou, e Wooyoung a soltou quase que imediatamente. — E eu não te conheço o suficiente para querer conversar sobre qualquer que seja o assunto.

Dramaticamente, Wooyoung levou uma mão ao peito, como se as palavras de Nayeon o ferissem.

— Eu quero te conhecer. Apenas isso.

— Em que sentido? — ela perguntou, mas se arrependeu segundos depois que percebeu que sua pergunta apenas o faria continuar com aquela conversa e estender tudo.

— Em todos. — respondeu, deixando-a sem reação.

— Eu realmente não gosto de você. — foi direta, tentando acabar logo com o que quer que fosse aquilo entre os dois. — Então se puder, por favor, pare de me agarrar quando me ver. Não me procure e muito menos me toque, sem que eu permita.

Nayeon já estava pronta para subir, quando ele berrou.

Sim, realmente berrou, fazendo com que vários pedestres o olhassem meio torto.

— Desculpe, mas como disse.. Não posso te tocar. — deu de ombros, chegando mais perto dela, com certa cautela. — Já que em sua cabeça, estou te perseguindo, serei direto agora.

Wooyoung tossiu, a olhou por um tempo e, logo após, deu um de seus melhores sorrisos.

— Nayeon, aceita sair comigo?

Uma. Duas. Três. Quase dez vezes foram necessárias que as palavras fossem repetidas para Nayeon conseguir processá-las. Quando conseguiu se recompor, suspirou, passando a mão pelo cabelo, que deveria estar horrível voando junto ao vento.

— Eu não saio com estranhos, desculpe. — disse finalmente, arrancando uma risada de Wooyoung.

— Bom, sorte sua que eu saio. Amanhã às 19:00 passo para te pegar. Não precisa vestir nada formal, pretendo deixá-la o mais confortável possível.

— Espera! O que diabos você está...

— Oh, olhe lá!

E então, no tempo em que Nayeon se virou para trás, tentando achar a tal "coisa" que Wooyoung apontou, ele sumiu, assim que ela se voltou para frente.

Era mesmo uma idiota…

— Nayeon?!

Atordoada, ela viu Mingi aparecendo em seu campo de visão, de repente.

— Sim?

— Tudo bem? Está aqui há um bom tempo, fiquei preocupado.

A garota assentiu, sem nem mesmo ter certeza de que era verdade.

— Então vamos entrar. Pretendo fazer uns doces muito bons hoje!

Nayeon seguiu o amigo de volta para seu apartamento. Mas, diferente de antes, a mesma não ficou muito presente durante o dia que se passava.

Havia ficado louca ou o garoto tinha realmente marcado um encontro com ela?


Notas Finais


Esse capítulo mostrou mais da amizade da Nayeon com o Mingi, então eu realmente gostei de escrever ele. Até por que, no meu caso, é bem difícil escrever cenas assim, com um diálogo mais calmo. Mas espero ter acertado...

Quem tiver um tempo, e gostar de histórias sobre bruxas, reinos e coisas assim, eu comecei uma exatamente sobre isso. O nome é "The Witch". Vou deixar aqui a sinopse e o link caso se interessem:

Sinopse: Na Dinastia Joseon, o futuro do reino estava nas mãos da Rainha, cujo esperava – ou todos achavam que esperava – o príncipe herdeiro.

O que Vossa Majestade não sabia, era que a barriga que havia feito ter seu primogênito, havia dado à luz a gêmeos.

Anos depois, no dia mais esperado e ansiado por todos, dia cujo o príncipe finalmente se tornaria rei, houve um infortúnio, que fez com que todos que compareciam ao palácio, descobrissem sobre o segredo mais obscuro da princesa.

Link: https://www.spiritfanfiction.com/historia/the-witch-em-breve-19549373

Espero que tenham gostado do capítulo e até o próximo❤


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