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História Psycho Love - Imagine Jeon Jungkook - Prólogo


Escrita por: Koorea

Notas do Autor


Opaaaa! tudo bom com vocês???
Eu venho pensando nessa fanfic há cinco meses e só agora eu tive coragem de postar.

É a minha primeira fanfic mais ou menos planejada, espero que gostem ❤️
boa leitura!

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Psycho Love - Imagine Jeon Jungkook - Prólogo

 

 

O som do salto alto ecoava naqueles corredores silenciosos, a respiração ficava mais ofegante conforme eu me aproximava da porta.

- É aqui – disse o doutor Jeong Hyun-ki – espero que consiga, sabe que é a nossa última esperança, não sabe?

- Sim, eu sei. Darei o meu melhor lá dentro.

- Caso ele tente algo, aperte o controle que está em seu bolso e enfermeiros preparados entrarão lá imediatamente.

- Acredito que não irei precisar senhor ki. De acordo com o que me informaram, ele não expressou nenhuma reação violenta – respondi

- Na verdade... doutora S/n, ele não expressou nada com ninguém – falou o Psiquiatra Jackson Wang.

- Espero que consiga, precisamos disso rapidamente – disse o policial Jung Hoseok

- Entendo...

- Ele está esperando, a senhora pode entrar agora – disse um enfermeiro.

- Certo, obrigada - entrei na sala, que logo foi trancada por fora.

Jeon estava sentado de frente para uma mesa, estava solto, não parecia nervoso ou irritado por ter que lidar com mais “uma” que iria interferir em sua quieta tarde. Me sentei de frente para ele que passou a me olhar fixamente.

- Olá, eu me chamo S/n. Sou a nova psicóloga e psiquiatra daqui, como você se chama? – ele apenas continuou me olhando, sem falar nada – Quantos anos você tem? – nada – a quanto tempo você está aqui?

- Poupe-me dessas perguntas, eu sei que você já sabe disso tudo – foi ignorante mas, pelo menos ele fala.

- Sei. mas não quer se apresentar para mim?

- Não, obrigado.

- Por favor, eles não te apresentaram de uma forma legal ... eu gostaria de saber de você por você.

- Prefiro que guarde a apresentação deles.

- Não gostei do que eles falaram, não irei guardar.

- É uma pena então.

- Você é bem difícil, não é?

- Não faz a mínima ideia.

- Mas eu não pretendo desistir... qual o seu nome mesmo?

- Está escrito no papel que está em suas mãos.

- Estou com uma certa preguiça de ler – ele revirou os olhos

- Jeon Jungkook. 

- Boa! prazer em te conhecer Jungkook! – falei com uma certa animação enquanto ele me olhava seriamente – me disseram que você não gosta muito de conversar, o que você acha de reverter isso?

- Na verdade, o que eu não gosto é de psicólogos me enchendo o saco com perguntas idiotas.  

- Sinceridade a mil por hora, gostei disso! E, vou entender sua resposta como um “não, eu não gosto de conversar”.

- Como quiser.

- Mas eu sinto ter que desapontar você, eu adoro conversar e infelizmente não posso falar sozinha, não vai me deixar falando sozinha, né?

- Você fala com todo mundo assim mesmo?

- Assim como?

- Como se estivesse conversando com uma criança.

- Vou entender como um elogio, até porque crianças são legais.  

- É mesmo? – ele falou demonstrando zero interesse.

- Sim! – ele continuava sério - não me veja como uma psicóloga chata, se fizer isso, complicará o trabalho de nós dois.

- E é para eu ver você como o que?

- como uma amiga.

- Amiga? - riu – se soubesse o que eu fiz com minhas “amigas”, desistiria de tentar ser uma.

- Acho que não, eu sou bastante persistente.

- É bem notável. De onde você é doutora S/n?

- Sou do Brasil.

- Interessante. Vinte e cinco psicólogos e a vigésima sexta é do Brasil. Eu acharia estranho se não fosse.

- Isso é bom, então.

- Por que você acha isso?

- Porque significa que você não vai esquecer de mim.

- Com certeza não irei.  

- Eu gostaria de te fazer umas perguntas...

- Não quero responder suas perguntas.

- Qual é Jungkook, me ajuda vai.

- Não estou afim.

- Você responde se não forem sobre os atentados nem nada? Vai me responder se eu quiser apenas conhecer você?

- Não.

- Por quê?

- Acho que já falei demais.

- Comigo não, é a primeira vez que conversamos e além do mais só tem eu e você aqui. Me deixa saber mais de você.

- Eu e você? – riu novamente – acho que você não viu as câmeras.

- Depois de você, elas foram as primeiras coisas que notei, mas pedi para que fossem desligadas, sabe, eu queria te deixar mais à vontade.

- E o que realmente te faz ter certeza de que eles deligaram?

- Ah, olhe para elas, estão paradas, e comparando com as do lado de fora, estas aqui não estão piscando.

- Bem observadora – sorriu sem mostrar os dentes –

- Tenho que ser.

- Quando você pediu para desligarem as câmeras de segurança, não passou pela sua cabeça o fato de que eu poderia fazer qualquer coisa com você aqui dentro e ninguém viria te ajudar a tempo, não foi?

- Passou, mas não acho que você fará algo comigo.

- Você confia tanto assim nos seus pacientes?

- Se eu não confiar, quem irá? Aliás... Isso quer dizer que posso ficar cuidando de você? Adorei a notícia.

- Não tem nem um pouco de medo, não é?

- Não. Você mesmo já disse para todos os outros psicólogos que não foi você o causador das mortes – falei simplista – então, não tem para quê eu ter medo de alguém que não fez nada, não é?

- Não sei, de toda forma eu sou um dos suspeitos dos 35 assassinatos da última semana.  

- Ah, mas isso é só porque você fugiu na mesma semana em que ocorreu, mas, você mesmo disse que não fez nada. Não foi, Jungkook?

- É, eu disse sim – Em nenhum momento ele desviou o olhar de mim, às vezes parecia que ele nem piscava, embora eu fosse preparada, isso estava começando a me incomodar.

- Portanto, não preciso ter medo de você, podemos ser amigos.

- Acho que você deveria estar em meu lugar doutora. Ninguém quer ser amigo de um psicopata.

- Então você se considera um?

- Me considero uma pessoa normal.

- Então acha que psicopatas são normais?

- Acho que são só pessoas que não gostam de outras e decidem acabar com o ódio que sentem.

- Matando a outra pessoa?!

- Exatamente.

- O que você disse mesmo? Que era uma pessoa normal?! – ri - Sua autoconfiança é invejável.

- Fico feliz que pense assim. Alguém já disse que você é uma mulher muito interessante, S/n?

- Não, mas Obri.. – dei uma leve olhada para baixo e encontrei na ficha dele algumas palavras gigantes escritas em negrito que me chamaram a atenção: “RESPONSÁVEL PELO ASSASSINATO DE 7 MULHERES ONDE 5 ERAM SUAS PARCEIRAS”, aquela porcaria foi um aviso, eu já havia lido o relatório umas três vezes e eu não as tinha visto antes.

- Você ia dizer algo, doutora? – A voz dele era calmamente assustadora, doce, Jungkook parecia um demônio no corpo de um anjo, ele tinha um rosto bonito, um corpo bonito e transmitia uma tranquilidade, uma segurança que homem jamais transmitiria, acho que as mulheres que ele matou, caíram na armadilha dele por causa dessas características.

- Muito obrigada... – voltei a olhá-lo - você também é um homem com uma beleza extraordinária.

- Sabe que não vou cair nessa sua tentativa de conseguir minha confiança, não é? – a porta foi aberta e por ela entraram quatro enfermeiros.

- Doutora, o tempo acabou – disse um deles.

- Já vou sair – o respondi e voltei a olhar para Jeon – Vejo o senhor na nossa próxima sessão, tudo bem? – ignorei descaradamente o que ele havia falado antes.

- Estarei aguardando ansiosamente por isso – foram as últimas palavras dele, antes de os enfermeiros levarem-no para outra sala, que não fosse o “interrogatório do hospício”.

- E então?! Ele assumiu? Disse se foi ele quem matou as pessoas? Vamos, estávamos esperando, o que ele disse? – o doutor Wang parecia menos curioso quando o vi pela primeira vez.

-Nada.

- O quê?! – Disse Hoseok.

- Como assim nada?! – Wang gritou desapontado.

- Não o questionei sobre o atentado.

- O que, mas... era o seu trabalho! – disse Wang, histérico, novamente.

- Ah! Por que acham que ele não disse para nenhum dos psicólogos?! Foram vinte e cinco que tentaram do mesmo jeito e nada. Ele não vai me dizer se não confiar em mim! Tenham calma! Se foi ele, ele vai me dizer, mas não será agora, está bem?

Parando para pensar, ele já percebeu que eu quero a confiança dele e tenho certeza que ele vai fazer de tudo para dificultar a minha vida, mas, também farei de tudo para dificultar, não desistindo dele.

- Tudo bem, de toda forma, é um bom plano senhorita s/n. Pode ir agora, assim que eu agendar sua próxima consulta com ele, lhe telefonarei – Hyun Ki disse antes de sair. 

- Estarei esperando senhor Ki.

- Então, voltarei aos meus serviços. Até mais vê-la senhorita S/n. Bem vinda ao Hospício.

- Ele estava de brincadeira, não é? – eu e Hoseok rimos.

- Policial?

- Sim?

- Gostaria de tomar um café? Eu queria entender mais como foi tudo, para saber o que poderei perguntar a ele e como perguntar. Claro, se o senhor não tiver algo para resolver.

- Ah, o que é isso! não tenho nada agora, não, aceito sim, e por favor não me chame de policial ou de senhor, só Hoseok está bom!

- Tudo bem! vamos!

- Vá na frente, por favor! 


Notas Finais


- Outra fanfics do Jungkook💕

◾️O Príncipe (para um JK mais romântico e teimoso)
https://www.spiritfanfiction.com/historia/o-principe--imagine-jeon-jungkook-20108233

◾️Sight (para um JK mais ousado)
https://www.spiritfanfiction.com/historia/sight--imagine-jeon-jungkook-19346428

◾️Love, i love you (para um JK mais sombrio) - Terminada
https://www.spiritfanfiction.com/historia/love-i-love-you--imagine-jeon-jungkook-17889232


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