Flórida Estados unidos 1997
O sangue escorria por meus dedos e o sorriso sádico brincando em meus lábios. Os olhos da vítima perdendo o brilho, era minha parte favorita de tudo Isso.
O jovem de cabelos curtos e escuros, me olhava, e em seus olhos eu podia vê claramente arrependimento. Mas o que adianta se arrepender agora.
Caminhei em passos lentos até a pequena mesa que havia ali, e peguei a pequena faca que estava a poucos segundos repousada sobre a mesa, e agora estava em minhas mãos.
Levei a mão livre até o cabelo curto do rapaz a minha frente, e o puxei para trás, fazendo sua cabeça arquear para trás. Passei a ponta da faca afiada sobre a bochecha do jovem que não tinha mais forças para gritar.
O sangue escorria por sua bochecha e isso me satisfazia de uma forma inexplicável.
Desci com a ponta da pequena faca até seu pescoço e quando eu finalmente iria acabar com minha presa, um barulho irritante me acordou de meu sonho.
Abri meus olhos e senti meus nervos a flor da pele. Levantei e fui direto para o banheiro. Olhei meu reflexo no espelho e vi perversidade em meus olhos.
Fiz minha higiene e desci para a cozinha.
-bom dia Camila- minha mãe me comprimentou e se sentou na mesa, com uma xícara de café nas mãos.
Permaneci em silêncio e fui até a cafeteira, e peguei uma pequena xícara e despejei uma boa quantidade de café dentro. O gosto amargo logo foi sentido pelo meu paladar.
Terminei meu café e fui para o quarto novamente e peguei minha mochila sobre a cama e vesti um casaco preto.
Fui caminhando pela rua até o ponto de ônibus. Esperei por uns cinco minutos, e logo o ônibus escolar estava parado a minha frente com as portas abertas.
Quase todos os lugares estavam ocupados. Andei pelo pequeno corredor do ônibus e recebi olhares sobre mim.
Me sentei no último banco e encostei minha cabeça no vidro e deixei que meus pensamentos vagacem nas diversas formas que eu poderia matar um a um nesse ônibus.
O ônibus parou enfrente a escola e eu fui a última a descer.
Entrei na escola e fui direto pro meu armário. Estava pegando os livros quando uma mão espalmou na porta do outro armário ao lado do meu.
- Olá Camilinha- a voz irritante de Austin inundou meus ouvidos.
Fiquei em silêncio e senti seu corpo se aproximar do meu. Em um ato rápido ele levou sua mão ao meu cabelo e nessa hora eu deixei de pensar em algo racional.
Puxei o canivete do bolso do meu casaco em com toda força que eu tinha em meu corpo, eu prensei o corpo do garoto que eu adoraria torturar até a morte.
Pequenas vozes ecoavam em minha cabeça e tudo que eu queria era vê o sangue do jovem manchar minhas mãos.
Levei o canivete até o pescoço do jovem a minha frente, e pude ver medo em seus olhos.
Senti uma mão em meu ombro e uma voz baixa falar para eu parar
Mas eu não tinha controle sobre isso, eu não queria ter controle sobre isso. Eu ansiava vê o corpo do garoto sem vida no chão.
Mas tudo que eu ouvia era voz que eu reconheci ser do direitor, me pedindo calma e controle sobre meus atos.
Passei a faca com de leve sobre a pele do pescoço do jovem a minha frente e vi seu sangue deslizar lentamente sobre a lâmina do meu canivete. Nessa hora os braços do direitor me tiraram de perto do garoto que estava assustado.
Controle? Bom eu não tinha controle sobre isso.
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