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História Psycho Love (SaTzu) - Desejos


Escrita por: Satellar

Notas do Autor


Olá queridos, antes de tudo quero pedir uma coisa:
Por favor não me MATEM
Minha justificativa por ter demorado tanto postar foi porque eu escrevi um capítulo gigantesco (sim, dessa vez eu consegui)
E eu sei que ao invés de ficarem com raiva de mim vão me agradecer por um motivo simples: SATZU SATZU SATZU MUITO SATZU
Enfim não vou dizer mais nada, apenas leiam :)))

Capítulo 15 - Desejos


Mark começou a bater palmas enquanto Tzuyu e seus homens o observavam atentos a qualquer movimento. Ele respirou fundo e sorriu como se estivesse feliz por vê-la ali em sua frente.

_Bravo! Não esperava menos de você, isso me deixa tão feliz!

_Me poupe desse seu teatrinho, eu quero saber do Jackson! Onde ele está?!

_Sinto muito te decepcionar mas ele foi dar uma voltinha 

_E você quer que eu acredite nisso?

_Olha ao seu redor, você acha mesmo que ele ficaria aqui sabendo que você viria atrás do rabo dele?

_Que pena, parece que o sistema de comunicação de vocês é bem eficiente

_Agora que sabe que perdeu seu tempo vindo aqui, você já pode ir embora junto com esses seus cachorros sarnentos, olha só o que fizeram com esses pobres coitados - apontou pros corpos no chão, tentou fazer uma cara de pena mas falhou já que o sorriso em sua face se recusava a desaparecer.

_Não sem antes arrancar respostas de você

Mark gargalhou alto negando com a cabeça.

_De mim? Não perca seu tempo, não tenho informações sobre os negócios dele, e mesmo se tivesse, não diria nada

_Outro inútil - Tzuyu revirou os olhos - Não me admira, Jackson deve ter te treinado bem, uma pena que o resultado foi tão desastroso

Ele ficou em silêncio olhando fixamente para ela. 

_Chefa o que fazemos? - um de seus homens sussurou

_Chegaram tarde demais - o tom de deboche na voz de Mark era tão notável que Tzuyu queria subir lá e quebrar todos os dentes dele para desmanchar aquele sorriso irritante.

_Vamos embora, ele não deve estar muito longe, iremos achá-lo

_Sério que você vai me ignorar assim? Já pensou na possibilidade de que eu posso atrapalhar seus planos? - disse cruzando os braços e se apoiando na grade do corrimão da escada.

_Não vem com essa, eu conheço bem seu tipo, você fala como se fosse alguém mas não passa de um vermezinho inútil

_Eu teria cuidado se fosse você

_Não ligo para suas ameaças, mesmo se quisesse não seria capaz de fazer nem cócegas em mim

Tzuyu se virou para ir embora mas parou no lugar no mesmo instante quando ouviu Mark falar.

_Tem certeza? Naquele dia eu te incomodei bastante quando eu tava batendo um papinho com aquela gostosa da cafeteria

Tzuyu se virou lentamente, ela lançou um olhar carregado de ódio para ele pelo jeito sujo com que havia se referido a Sana.

_Parece que agora eu tenho sua atenção certo? Desde aquele dia eu não consigo parar de pensar nela, o que você acha? Será que eu deveria chamá-la para sair?

_O máximo que ela faria se te visse seria chamar a polícia

_Poxa, mas que pena! - seu sorriso se alargou vendo que tinha atingido seu objetivo, Tzuyu parecia furiosa - Se bem que eu dispensaria ela depois de uma boa foda, imagina só - ele deslizou o dedo pelo próprio braço - fiquei arrepiado só de pensar

_Se você ousar tocar nela eu juro que...

_Jura que o quê? Vai me dizer que não concorda que aquela garota tem uma cara de puta? Aposto que ela já deve estar acostumada com vários na cama dela então comigo não teria problema

Essa tinha sido a gota d'água.

_Matem ele agora! - Tzuyu deu a ordem e no mesmo instante uma chuva de tiros atingiram o lugar onde Mark estava. Ele conseguiu se movimentar rápido o suficiente para se proteger e correu pelo corredor andar de cima.

Tzuyu foi atrás dele o mais rápido que pôde, subiu as escadas e o seguiu pelo mesmo corredor, mas ao chegar no fim dele, não encontrou ninguém.

Até que sentiu uma presença atrás dela e rapidamente se abaixou desviando de um golpe de faca.

_Uau que reflexo bom! Vejo que os boatos sobre você são verdadeiros

Ele investiu diretamente contra ela com as duas mãos, mas ela as segurou impedindo que as duas lâminas afiadas encostassem em seu rosto. Aproveitando que as mãos de Tzuyu estavam ocupadas, Mark chutou a barriga dela derrubando-a no chão. Ela se levantou e apontou as duas metralhadoras para ele. Ele rapidamente pegou uma mesa que estava lá perto e a virou a colocando na frente do corpo como um escudo. Tzuyu atirou sem parar, mas logo depois ouviu apenas sons de cliques, percebeu então que não havia mais balas. Mark aproveitou e jogou a mesa completamente perfurada na direção dela. Tzuyu se abaixou e a mesa atravessou a janela atrás dela espalhando cacos de vidro por todos os lugares. Ele se aproximou, e para não ficar desarmada, Tzuyu pegou dois grandes cacos de vidro no chão para utilizar como arma. Então ela rapidamente o atacou, o barulho do choque das lâminas ecoava pelo corredor, ambos eram extremamente habilidosos em combate corpo a corpo. Mas daquela vez, quem levou a pior foi Mark. Tzuyu conseguiu fazer um corte profundo no braço dele e chutou uma de suas mãos derrubando a faca no chão. Mark rolou para perto da janela quebrada e se recompôs rapidamente.

_Você é bem melhor do que pensei - admitiu Tzuyu se aproximando cada vez mais com os cacos de vidro apontados para ele.

_Obrigado pelo elogio, mas infelizmente vamos parar por aqui

_O quê?

_Nos veremos novamente eu promento - ele fez uma reverência exagerada e então saltou pela janela caindo do lado de fora.

Tzuyu praguejou internamente por não ter matado ele quando teve a chance. Observou ele correr para longe até desaparecer entre as árvores.

Ela desceu para o andar de baixo e deu ordens para seus homens procurarem Jackson e Mark nos arredores. Ela saiu da mansão e contatou Chaeyoung imediatamente.

_Perdemos ele...

_Que droga!

_Mas pelo menos ele não fugiu com o Jackson, ainda podemos achá-lo 

_Mas ele tem a informação de que precisamos?

_Não

_Então porque se importa?

_Ele é uma ameaça, eu vi nos olhos dele, não posso arriscar de deixar um maluco desses solto por aí

_Se você diz...

_Mas de qualquer forma, achei um mapa no depósito com vários lugares marcados nele, você deve recebê-lo em breve, quero que mande grupos para cada local indicado, vamos pegar aqueles desgraçados um por um

_Pode contar comigo, vou começar a fazer isso agora

Ela desligou o comunicador. As palavras de Mark continuaram rondando sua cabeça, agora ela sabia que Sana estava correndo perigo e teria que fazer de tudo para protegê-la.

                         ~*~

A situação de Sana se agravou durante a semana. Ela tinha pesadelos todas as noites sem contar nas situações em que ela podia jurar que estava sendo perseguida ou algo do tipo. Ela não saia para lugar nenhum a não ser a academia, mas graças a Mina e Momo seus dias ficavam menos piores, as duas sempre a chamavam para ir a algum lugar e nunca aceitavam um não como resposta. Tzuyu ligava para ela uma vez ou outra mas Sana ficou triste por ela não ter cumprido a promessa de ligar todos os dias mas no final entendia que ela era uma mulher muito ocupada. Dahyun estava muito preocupada com a amiga, mas sempre que tentava falar com ela sobre ir a um psiquiatra acabavam brigando, até que um dia ela e Jihyo propuseram à Sana para que trabalhasse na cafeteria para ajudá-la a se distrair e também porque era uma questão de necessidade, a herança deixada pelos pais dela não estava sendo mais suficiente para sustentar os estudos de Dahyun e as despesas do apartamento, sem falar na dívida que ela ainda tinha com Nayeon que por sinal não era nada barata. Sana foi obrigada a aceitar por mais que fosse contra a sua vontade. Mas de alguma forma ver pessoas todos os dias melhorou bastante seu humor.

Nos primeiros dias de trabalho ela arrumou mais confusão do que mesas, pratos quebrados, clientes insatisfeitos, pedidos trocados. Aquilo definitivamente não era para ela, mas não tinha escolha a não ser se esforçar para dar o melhor de si.

Jihyo a ajudava o máximo que podia e praticamente implorava para que seu chefe deixasse Sana ficar e que seria responsável por ela. E no final disso cada prato e copo quebrado era descontado no salário dela.

Depois do incidente daquele dia o movimento da cafeteria diminuiu um pouco, aparentemente aquilo assustou os clientes e o dono foi obrigado a arrumar um novo jeito de chamar atenção.

_Sana, larga esse pano - o homem de meia idade ordeu se aproximando da garota que limpava distraidamente o balcão

_Sim, senhor - ela largou o pano de lado e o encarou.

_Tenho outro serviço para você, algo que não envolva quebrar pratos

_Pode dizer

_Venha até aqui  

Ela o seguiu até a dispensa nos fundos da cafeteria.

_Toma - ele entregou uma bolsa grande para ela

_O que é isso?

_Seu mais novo trabalho

Ela abriu a bolsa e retirou de lá uma enorme fantasia.

_Você só pode estar de brincadeira - disse pausadamente analisando o material

_Vamos lá garota, é só um teste! Se não der certo não precisa mais vestir

_Não acredito que vai me obrigar a vestir essa coisa

_Não estou te obrigando oras, se não quiser usar tudo bem, a porta é serventia da casa

Sana fechou a cara e desejou enforcá-lo com aquela fantasia, mas já que aquilo valia seu emprego, ela teve que aceitar.

Jihyo terminava de atender o último cliente do balcão quando ouviu gritos vindo lá de fora.

_Atenção pessoal! afé de qualidade só aqui!

_Mas que porra é essa? - ela saiu do estabelecimento e deu de cara com Sana usando uma fantasia enorme de cappuccino distribuindo folhetos para as pessoas na rua. Ela começou a gargalhar chamando a atenção dela.

_Ei! Do que está rindo?

_De você nessa fantasia ridícula! - ela quase não conseguia falar de tanto que ria

_Isso é culpa sua! Você e a Dahyun só me ferram

_Até parece! Caso não fizessemos isso a essa hora você estaria escolhida em algum canto do seu apartamento, é por uma boa causa

_Boa causa uma ova! A única coisa que eu to fazendo aqui é passando vergonha

_Quem manda ser uma completa desastrada, tem sorte do chefe não ter te mandado limpar o chão ou coisa pior

_Qualquer hora eu vou fazer aquele velho pagar por tudo que está me fazendo passar

_Deixa de ser agressiva, você é um cappuccino, alegre-se! Assim só vai assustar as pessoas com essa cara feia

_Park Jihyo, saia daqui antes que eu arranque essa sua língua de trapo

Ela levantou as mãos se rendendo e voltou para dentro ainda gargalhando. Sana continuou distribuindo folhetos e gritando até o fim da tarde. Quando seu expediente acabou, seu chefe a chamou para dentro a liberando do serviço.

_E então como foi? - ela perguntou com espectativa esperando ao menos um elogio pelo seu esforço

_Horrível

_O quê?!

_Não você, quero dizer, não adiantou nada, o movimento ainda está fraco

_Sinto muito por isso mas fiz o meu melhor

_É eu sei, não se preocupe, não vai mais precisar vestir isso, vou arrumar outro jeito de reconquistar meus clientes

"Que ótimo parece que não terei que que enforcá-lo com essa fantasia" pensou e logo depois bateu na própria cabeça para afastar esse tipo de pensamento.

_O que você tem garota?

_Nada não - forçou um sorriso

_Tá, tá, agora sai daqui antes que eu mude de ideia

Ao sair pela porta, viu Jihyo do lado de fora acompanhada de um rapaz com uma flor na mão

_Jihyo! Quem é esse hein?- disse com o tom de voz carregado de segundas intenções

_Não é nada disso que está pensando, ele está aqui por sua causa

Sana franziu a testa e olhou para o rapaz que lhe entregou a rosa acompanhada de um bilhete.

_Você é a Sana certo? Mandaram te entregar

_Quem mandou? - perguntou Jihyo

_Uma garota, e bem bonita por sinal, de qualquer forma minha missão foi cumprida, se me dão licença - o rapaz foi embora e Jihyo se aproximou de Sana para lerem o bilhete juntas.

Querida Sana,

Peço desculpas por não ter te ligado com muita frequência mas como você sabe estive muito ocupada com o meu trabalho. Mas agora que eu terminei, gostaria de te fazer uma surpresa.

Pensei em te fazer uma visita por volta das nove, não sei se algo tão repentino seria uma boa ideia, mas para resumir, eu não aguento mais esperar para te ver.

Espero que este bilhete seja entregue com antecedência.

Aceite essa rosa como meu pedido de desculpas

Com amor

Tzuyu.

_Uau! - Jihyo bateu várias vezes no ombro de Sana que apertava o bilhete contra o peito - que formal, ela poderia te dar umas aulas de como ser educada

_Nove horas?! É daqui a pouco e olha só pro meu estado!

_O que eu posso fazer pra te ajudar?

_Me dar uma carona seria uma boa ideia

As duas foram de carro até o apartamento de Sana, quando chegaram lá encontraram Dahyun dormindo em cima de uma pilha de livros, Sana subiu rapidamente para o andar de cima ignorando as duas para se aprontar. Jihyo se aproximou da mesa e tentou acordá-la.

_Dahyun acorda!

_Quem? - ela levantou a cabeça com os olhos ainda fechados e com um fio de baba escorrendo da boca.

_Você mesmo sua nojenta, levanta essa bunda daí e vamos pra minha casa

_É o quê? Porquê?

_A namorada da Sana vai vir aqui e tenho certeza que se a gente ficar aqui não vai ser boa ideia

_Ela que mandou?

_Não, sou eu que estou dizendo

_Mas eu tenho prova amanhã

_Leva esses livros também, agora vamos

Dahyun se levantou ainda sonolenta e Jihyo a ajudou carregando uma parte dos livros.

_Estamos de saída Sana, faça bom proveito! - gritou Jihyo empurrando Dahyun para fora e fechando a porta.

Sana saiu do banheiro enrolada na toalha e desceu até o andar de baixo.

_O quê?! Como assim estão indo embora? - ela abriu a porta e chamou pelas duas e a única que conseguiu foi ouvir o eco da sua voz no corredor vazio - eu não acredito nisso

_Sana? - alguém atrás dela a chamou, reconheceu a voz no mesmo instante.

_Tzuyu?!

As duas se olharam de cima a baixo por alguns segundos até que Sana percebeu que ainda estava de toalha e correu de volta pro apartamento fechando a porta.

_Puta merda - seu rosto estava mais vermelho que uma pimenta.

Escutou batidas na porta e espiou pelo olho mágico. Tzuyu estava com um sorriso no rosto.

_Sana você tá bem?

_S-sim, só espere um instante

Ela subiu depressa pelas escadas e terminou de se arrumar, vestiu uma roupa simples, uma saia jeans e uma blusa com manga comprida azul marinho com algumas listras brancas. Em seguida desceu quase tropeçando nos degraus, ajeitou o cabelo e abriu a porta. Tzuyu estava sentada no chão encostada na parede olhando o telefone, quando viu Sana rapidamente se levantou e se aproximou dela.

_Desculpa por aquilo...

_Já percebeu que sempre que nos encontramos você pede desculpa por alguma coisa?

_Verdade, acho que eu deveria parar - ela olhou pra baixo e se segurou pra não abrir um buraco naquele chão e enfiar sua cabeça lá - Então, quer entrar?

Tzuyu assentiu e entrou no apartamento e esperou Sana fechar a porta para depois puxá-la para um abraço. Sana arregalou os olhos ao sentir o contato físico inesperado, foi pega totalmente de surpresa. Tzuyu apertou os braços ao redor da sua cintura. Sana foi relaxando cada vez mais e começou a achar que não havia lugar mais confortável no mundo do que nos braços dela, era incrível como seus corpos se encaixavam perfeitamente. Ela ficou na ponta dos pés tentando ficar o mais próximo possível dela, se embriagando cada vez mais com o seu perfume.

_Senti falta disso

_De quê?

_Do seu cheiro - disse com a cabeça repousada na curva de seu pescoço. Sua respiração batendo na pele nua de Tzuyu lhe causava arrepios. Elas permaneceram assim aproveitando o calor uma da outra até que Tzuyu se afastou um pouco para olhá-la nos olhos.

_Parece que fui perdoada

_Achei que tinhamos acabado com esse negócio de desculpas

_Mas eu quebrei minha promessa então...

Ela colocou o dedo indicador nos lábios de Tzuyu a interrompendo. Ela sorriu com o gesto, adorava essa mania que Sana tinha.

_Você estava ocupada não é? Eu não me importo, você está aqui agora

Tzuyu concordou e fitou seus próprios pés e apertou de leve sua cintura. Sana observava as feições da garota e se encantava com cada detalhe, principalmente naquele momento quando ela ficava tímida perto dela.

_Então, o que você tá afim de fazer?

_Não sei, a casa é sua, você escolhe

Sana apoiou uma das mãos no queixo e mil pensamentos pelambularam pela sua cabeça, uns até meio que atrevidos mas no fim se decidiu.

_Que tal um filme?

_Um filme?

_Isso soa meio clichê?

_Contanto que não seja de comédia romântica

_Claro que não, vou aproveitar e pedir uma pizza, espera aí

Tzuyu ficou em pé esperando Sana voltar e aproveitou para dar uma olhada na sala. O apartamento dela era bem organizado, a garota tinha um bom gosto para decorações. Ela se aproximou do móvel onde ficava a TV e observou alguns dos porta-retratos que estavam lá. Em um deles estava Sana sorridente ao lado de Dahyun segurando um cachorro labrador em um dia ensolarado, no outro havia apenas Sana com um sorriso encantador olhando para a câmera com as mãos dentro dos bolsos da calça. O próximo era uma foto dela com os pais. Sana estava com os olhos fechados esboçando um sorriso radiante, a mãe e o pai dela a abraçavam com feições parecidas. Eles pareciam uma família feliz. Tzuyu sentiu um aperto no peito ao ver aquilo e rapidamente abaixou o porta-retrato. Então ela se virou e resolveu esperar no sofá. Sana voltou da cozinha com um telefone na mão, estava usando óculos de grau preto.

_Espero que goste de pepperoni

Tzuyu continuou olhando para ela meio avoada percebendo o quão linda ficava de óculos.

_O que foi? - perguntou levantando uma sobrancelha e por incrivel que pareça aquele gesto foi um tanto quanto sexy.

_Nada, é que eu não sabia que usava óculos

_Eu só uso pra leitura, era do meu pai

_Você ficou muito...bonita com ele

_Sério? - Sana tirou o óculos e mordeu a perna da armação de propósito, apenas para provocá-la - prefiro lentes, é bem mais prático não acha?

Tzuyu balançou a cabeça lentamente e engoliu em seco desviando o olhar para outro canto. Sana se divertiu com o nervosismo que ela demonstrou apenas ao ver aquele simples gesto.

_O que nós vamos ver?

_Que tal o poderoso chefão?

_Nunca ouvi falar

_Não acredito! É um clássico, nunca ouviu falar do grande mafioso Don Corleone?

_Mafioso? Me parece bom

_Você não vai se arrepender, eu prometo

Sana se levantou e tirou o DVD da capa e colocou no aparelho, minutos depois o filme começou. Tzuyu pareceu ficar bastante atenta a história, digamos que o tema era algo que lhe interessava.

Depois de alguns minutos de filme Sana começou a ficar entediada, já tinha assistido aquele filme milhares de vezes, mas ao menos Tzuyu parecia estar gostando, ela nem ao menos piscava enquanto olhava para a TV.

_Eu vou pegar um copo de água, você quer também?

_Sim, por favor - Tzuyu disse como uma robô sem ao menos olhá-la, estava totalmente entretida no filme. Sana foi até a cozinha e bebeu dois copos de água, depois levou um copo para Tzuyu. Mas ao chegar na sala, ela sem querer, tropeçou no tapete e caiu em cima de Tzuyu derrubando a água toda em cima dela.

_Eu não acredito nisso, meu Deus como eu sou desastrada - Sana lamentou se sentando no chão e tampando a boca com as mãos

Tzuyu ficou de pé e depois ajudou ela se levantar.

_Foi um acidente não precisa se desculpar, acontece - ela esticou sua blusa para ver o tamanho do estrago e viu que estava completamente encharcada. - Será que você não tem outra blu- 

Tzuyu percebeu o jeito que Sana olhava para ela e corou no mesmo instante. Os olhos dela estavam fixos em sua blusa e não era para menos. A blusa que usava era branca, e como estava molhada acabou ficando transparente, dando uma visão clara da sua barriga e principalmente do sutiã preto que usava. Ela ficou imóvel no lugar apenas observando Sana que logo fez contato visual com ela. Foi como se um choque a atingisse, os olhos cor de avelã dela transbordavam admiração e desejo, o olhar meigo de algum tempo atrás havia desaparecido, dando lugar a luxúria em seu estado mais puro. Tzuyu se sentiu intimidada pela primeira vez na vida naquele momento, sentia como se estivese prestes a ser devorada com apenas um olhar, e quer saber de uma coisa? 

Ela estava adorando isso.

Sana não esperou nem mais um segundo para pular em cima de Tzuyu e unir seus lábios com desespero. Ela a segurou no colo e retribuiu o beijo na mesma intensidade. Ela cambaleou com Sana no colo e caiu no sofá sem interromper o beijo. Suas línguas faziam uma espécie de dança em sincronia, as duas estavam tão desesperadas em busca uma da outra que quase se tornaram uma pessoa só. O oxigênio começou a faltar e elas deram um tempo para recuperar o fôlego. Se olhavam tão intensamente que poderiam até sair faíscas de seus olhos. A respiração ofegante das duas era o único som que podiam ouvir, o filme que passava na televisão não era mais importante. Estavam em um mundo onde só existia Sana e Tzuyu e mais ninguém. Sana começou a trilhar um caminho de beijos quentes e molhados pelo pescoço de Tzuyu até a nuca, os arrepios que sentia eram compensados em arranhões nas costas dela por debaixo da blusa. Ela a segurava com força como se fosse escapulir a qualquer momento. Sana queria mais e mais, e sorriu ao perceber que Tzuyu estava em suas mãos naquele momento. Ela tornou beijá-la com a mesma intensidade de antes só que de uma maneira um pouco mais calma. Em um movimento rápido ela empurrou Tzuyu de modo que ela ficasse por baixo com ela sentada em cima de seu quadril. Ela abriu a blusa dela arrancando praticamente todos os botões. Só que Tzuyu não iria deixá-la se divertir sozinha, ela inverteu as posições ficando por cima dessa vez e sussurrou no ouvido dela:

_Você vai se arrepender por ter feito isso

Ela levantou a blusa de Sana até os seios e começou a traçar um caminho com a lígua por toda sua barriga. Sana apertava o braço do sofá até a ponta seus dedos ficarem brancos. Ela cruzou as pernas ao redor da cintura de Tzuyu e depois segurou com força em seus cabelos. Ela ousou levantar a blusa de Sana mais ainda e apertou os seios dela com vontade por cima do sutiã a fazendo gemer lento e arrastado no ouvido dela. Depois de ouvir aquele som maravilhoso o corpo de Tzuyu entrou em uma espécie de combustão interna a motivando a continuar. Sana mordeu o lábio tentando conter os gemidos mas Tzuyu a beijou e logo depois segurou seu queixo delicadamente.

_Não ouse fazer isso de novo

Sana balançou a cabeça positivamente e percebeu que Tzuyu agora estava entrando em uma área perigosa. Ela desceu a mão até a fivela do cinto de Sana e arrancou a peça e a jogou no chão. Ela começou a empurrar o tecido para baixo mas foi interrompida

O som da campainha tocou. 

As duas se esqueceram completamente de que tinham pedido uma pizza. Sana decidiu ignorar e segurou o rosto de Tzuyu e começou a beijá-la mas a campainha não parou de tocar um instante, o que as deixou bastante incomodadas.

Sana interrompeu o beijo com uma cara de desaprovação.

_Deixa pra lá - implorou Tzuyu

_Ele não vai nos deixar em paz se eu não for buscar essa maldita pizza

Sana saiu de cima de Tzuyu que soltou um grunhido e socou o sofá com força. Ela foi atender a porta sem nem se importar de estar totalmente descabelada e com as roupas completamente amassadas.

Ela abriu esperando encontrar um homem vestido com um uniforme da pizza delivery e com uma caixa quadrada nas mãos mas teve uma visão completamente diferente.

_Surpresa!! - exclamou Mina com os braços abertos enquanto Momo sorria com as mãos enfiadas no bolso da jaqueta.

Sana ficou paralisada, elas eram as últimas pessoas que esperava encontrar naquele momento.

_O que foi? - perguntou Momo - Não vai nos convidar para entrar?

                         


Notas Finais


Dei o meu melhor pra escrever as cenas mais quentes (mesmo achando que ficou um desastre) então por favorr comentem muito e perdoem qualquer erro
Até o próximo capítulo amores ;)


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