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História Psycho Love (SaTzu) - Lugar errado na hora errada


Escrita por: Satellar

Notas do Autor


Oioioi olha só mais um capítulo saindo do forno! Dessa vez ele será bem mais "impactante" podendo assim dizer, enfim aproveitem! ❤

Capítulo 2 - Lugar errado na hora errada


Sana teve dificuldade em abrir o carro, pois o lugar estava muito escuro, atrapalhando completamente sua visão e, ainda somado ao seu jeito desastrado, só levou mais tempo. Ela achou os sapatos de sua mãe e trancou o carro novamente.

Ela já estava na metade do caminho quando ouviu barulhos vindos do restaurante.

Pareciam tiros.

Muitos tiros.

Um sentimento ruim e sufocante tomou conta de Sana e, sem pensar duas vezes, largou os sapatos e correu o mais rápido que pode, rezando para que tivesse enganada pelos seus sentidos mas, infelizmente, algo dizia que ela não estava.

Quanto mais corria, mais o desespero tomava conta, no meio do caminho os tiros cessaram lhe dando um pingo de esperança de que seus pais poderiam de alguma forma estar bem.

Quando chegou na porta do restaurante, ela caiu de joelhos. Mal podia acreditar nos seus próprios olhos. Todas as pessoas do restaurante estavam caidas no chão.

Mortas.

Foi um massacre e seus pais estavam no meio.

Sua cabeça deu um nó, ela não sabia o que pensar ou fazer, ficou totalmente sem reação, apenas não conseguia assimilar o que via em sua frente.

"Mas espera, eles podem estar bem não é mesmo? Podem estar escondidos em algum lugar, tenho que procurá-los" Disse a si mesma numa tentativa desesperda de se confortar, se recusando a acreditar que seus pais poderiam estar no meio daqueles corpos  amontoados e sem vida.

Ela começou a vasculhar os corpos, se sujando de sangue no processo, mas não conseguia achar seus pais em lugar algum, procurou em todos os cantos do salão até em baixo das mesas, mas não encontrou nada. O lugar estava lotado de corpos, dificultando sua passagem, então seguiu para a cozinha, encontrando vários corpos de funcionários no chão. Ela passou reto por eles com o olhar vidrado na porta dos fundos, se agarrando no último pingo de esperança de que eles poderiam estar escondidos lá fora, vivos.

Mas o que ela encontrou ali foi apenas latas de lixo e um vazio imenso tanto no local quanto em seu peito.

Tzuyu estava recarregando sua Magnum dourada pela quinta vez, seu plano foi um sucesso não havia sobrado uma alma viva naquele restaurante, seus capangas estavam voltando para a van, carregando uma garrafa de champanhe e comemorando mais um trabalho finalizado com êxito.

Ou quase isso.

Ela ouviu um barulho de algum objeto de material frágil caindo e se despedaçando atrás dela. Provavelmente alguém que havia sobrevivido e estava tentando escapar.

_Ei seus imbecis, vocês deixaram alguém lá! - ela gritou, mais nenhum de seus capangas que, a essa altura, já estavam bêbados escutou. 

_Se quer uma coisa bem feita faça você mesma - murmurou para si mesma.

Ela deu meia volta e pôs todos os seus sentidos em alerta. Se deixasse alguém vivo escapar, seria chamada de incompetente e viraria chacota pelas ruas da cidade, coisa que não poderia acontecer em hipótese alguma. Depois de alguns minutos de procura dentro do restaurante, ela escutou outro barulho vindo da cozinha, apontou sua arma para o local e viu uma silhueta se mover, sem hesitar atirou várias vezes e a viu sumir no mesmo instante, deduzindo ter acertado seu alvo. 

E acertou.

À sua frente estava o corpo de um dos cozinheiros, totalmente sem vida, uma enorme poça de sangue fresco banhava o cadáver.

_Essa foi por pouco - ela pegou uma garrafa de champanhe e deu um gole, epontando o objeto para o corpo como se estivesse simulando um brinde.

Então ela virou-se subitamente e avistou uma garota atrás dela.

"Merda" pensou, ficando paralisada logo em seguida por ter sido pega de surpresa.

_Q-quem é você? - ela perguntou com a voz trêmula e rouca, Tzuyu até pensou que ela estivesse em transe, suas roupas estavam completamente sujas de sangue, lembrava até uma sobrevivente de algum filme de apocalipse zumbi.

_Eu? Ninguém.

Ela se aproximou deixando Tzuyu mais nervosa ainda

_Eu ouvi...tiros...sim, muitos tiros e agora escutei alguns vindos daqui...?

_Espera, há quanto tempo está aqui?

_Eu não sei, meus pais que estavam, minha mãe disse para eu buscar os sapatos dela e...

_Olha eu não sei o que...

_Você viu algo? Você viu meus pais? Eles estavam aqui há algum tempo atrás - disse num fio de voz, com os olhos marejados.

Tzuyu percebeu que a garota não estava em seu estado normal, provavelmente abalada demais pra pensar nas coisas que estava dizendo. Era definitivamente digno de pena. Mas espera, ela estava com pena daquela menina? Ela mesma era a culpada daquele massacre por que diabos ela estava sentido pena?

_Eu não sei...- ela desviou o olhar tentando não piorar a situação.

Sana se aproximou mais e fez algo que Tzuyu nunca imaginava que fosse acontecer.

Ela a abraçou o mais forte que podia e começou a chorar, como se Tzuyu fosse a um conforto, uma âncora, uma luz no fim do túnel, mas que na verdade, era totalmente o contrário. Ela deixou a arma cair no chão em choque, ninguém nunca havia lhe abraçado dessa maneira em toda sua vida.

Como se não bastasse um abraço inesperado, Sana olhou no fundo dos olhos de Tzuyu como se pedisse socorro.

_Por favor me ajude a encontrá-los...

A mente de Tzuyu deu um nó e começou a sentir um desespero enorme crescendo dentro dela.

_Chefa! Você está ai? - uma voz maculina foi escutada vinda do salão.

"Oh merda! Não tinha hora pior para esses inúteis aparecerem?" pensou.

_Quem são...? - Tzuyu não deixou sana terminar e rapidamente se desvencilhou dos braços dela e lhe deu uma coronhada na cabeça, fazendo a garota desmaiar em seus braços. Em um ato impensado, ela pegou Sana no colo e a escondeu dentro de uma lata de lixo.

_Chefa? - um dos brutamontes entrou na cozinha

_Sim? - Tzuyu tentou agir com naturalidade

_Porque voltou?

_Vocês idiotas deixaram um cara vivo, tive que terminar o serviço eu mesma.

_Desculpe por isso, não vai acontecer novamente

_Espero mesmo, podem ir na frente já estou indo

Tzuyu esperou ter certeza de que o homem havia ido embora para pegar seu celular e discar um número.

_Você vai se arrepender disso sua idiota - tentou em vão impedir a si mesma de fazer o que julgou ser a maior besteira de toda sua vida.

_Serviço de emergência, posso ajudar? - disse uma voz feminina do outro lado da linha. 

_Sim, estou pedindo ajuda, o restaurante da zona sul da cidade foi assaltado, houve um assassinato em massa, preciso que venham o mais rápido possível

_Sim, a emergência já está a caminho, qual o seu nome por favor?

Tzuyu lembrou que a garota havia mencionado um nome anteriormente, que provavelmente seria o dela

_Meu nome é Sana, por favor venham rápido estarei escondida na cozinha, dentro da lata de lixo.

Ela desligou o celular sem esperar uma resposta e o jogou no chão pisando em cima logo em seguida para evitar que de alguma forma o rastreassem.

_Inferno de garota!

Ela correu alcançando seus capangas e os apressando para que saissem o mais rapido possível do local antes que a polícia e a ambulância chegassem.


Notas Finais


E foi isso espero que tenha ficado bom, não sei se vou poder postar todos os dias mas farei o possível, e não se esqueçam de mostrar pras amiguinhas e dar favorito como uma forma de incentivo. Até o próximo capítulo!


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