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História Psycho Love (SaTzu) - Tratando de negócios


Escrita por: Satellar

Notas do Autor


ALOOOOO
Aqui estou eu de volta com um novo capítulo pra alegria (ou não) de vocês sz
Avisando que esse capítulo ta beeeem longo e os próximos também estarão
Enfim aproveitem !!!

Capítulo 4 - Tratando de negócios


Fanfic / Fanfiction Psycho Love (SaTzu) - Tratando de negócios

Dois meses se passaram após aquele dia, depois de receber alta, Sana comprou um apartamento no centro de Seoul com o dinheiro deixado por seus pais e passou a dividí-lo com Dahyun já que não havia mais ninguém com quem ficar. O caso do assassinato em massa repercutiu na cidade inteira e inclusive fora dela, a reputação de Tzuyu aumentou expandindo ainda mais a influência da sua organização na cidade. O perímetro em torno do restaurante foi interditado desde aquela noite, alguns estabelecimentos próximos se mudaram para outros lugares após o incidente, muitas pessoas ficaram assustadas com o ocorrido. Tzuyu conseguiu o que queria, mas infelizmente isso desencadeou mais conflitos envolvendo gangues rivais e o índice de criminalidade na cidade praticamente dobrou. Ela nunca mais viu Sana depois daquele dia, pensou até que talvez a garota tinha se mudado para outra cidade, o que foi um alívio. Já Sana não se lembrava de quase nada que tinha acontecido naquela noite, e na verdade nem fazia questão, sua mente estava focada em apenas uma coisa nos ultimos meses: achar o responsável pelo assassinato de seus pais.

A investigação sobre o crime havia começado a alguns meses mas misteriosamente todos os investigadores que pegavam o caso logo desistiam e assim era arquivado novamente. Depois de tentar procurar pistas por si mesma e nunca chegar a lugar algum ela contratou uma investigadora de fora para ajudá-la. Seu nome era Im Nayeon e ao contrário do resto dos investigadores que pegaram o caso, ela conseguiu achar mais pistas em alguns dias do que os policiais de seoul em meses. Dessa vez ela tinha certeza que iria conseguir atingir seu objetivo.

_Alguma novidade sobre o caso? - Sana perguntou enquanto tomava a quarta caneca de café naquela madrugada com Nayeon ao telefone

_Mandei meu pessoal fazer outra varredura no local amanhã, sabe como é, fica difícil fazer as coisas por baixo dos panos

Apenas os policiais do departamento de polícia de Seoul eram autorizados a analisar o local do crime, qualquer outra pessoa de fora era proibida de se aproximar.

_Tudo bem, leve o tempo que precisar

_Vou fazer o possível, nos vemos amanhã

_Boa noite

Sana fez algumas anotações em seu caderno e contornou com uma caneta o perímetro cercado no mapa da cidade que já estava em péssimo estado devido ao uso frequente.

_O que está fazendo acordada até essa hora? - Dahyun apareceu na porta do quarto usando pijamas com desenhos de cenouras apertando os olhos tentando enxergar o porquê de sana ainda estar acordada.

_Já estou indo dormir, espera só um pouquinho

Dahyun se aproximou esfregando os olhos e observando o que Sana estava fazendo

_Quem são esses? - apontou para algumas fotos de homens desconhecidos por ela pregados em um mural repleto de anotações pregados em alfinetes

_Alguns suspeitos, na verdade são homens que que tem a ficha bem suja na polícia, a maioria por assassinato em massa

_Achei que tinha contratado um investigador pra isso

_E contratei

_Então vai dormir, deixa isso por conta dele

_Já estou indo, só mais cinco minutinhos eu prometo - Sana fez um bico de propósito para provocar Dahyun que cedeu no mesmo instante e voltou para a cama quase esbarrando numa poltrona no caminho.

De repente uma sensação ruim começou a se apossar do corpo dela, uma sensação que infelizmente já era familiar para ela

"Pobre menina ingênua"

Sana se assustou ao ouvir uma voz ecoando em sua cabeça, uma voz que infelizmente a acompanhava desde que tinha saido do hospital

_Você de novo...

"Acha mesmo que vai conseguir encontrar o assassino de seus pais assim?"

_Calado! Você não sabe de nada

"Ao contrário, eu sei de tudo, vejo o quanto é fraca, nunca vai conseguir o que quer"

_Quando é que vai me deixar em paz?! Você não sabe nada sobre mim

"Você me enoja garotinha, a culpa é toda sua, se não fosse tão incompetente já teria resolvido essa história"

Sana colocou as mãos na cabeça e fechou os olhos tentando ignorar aquele tom de voz que ficava mais alto a cada segundo.

"Ódio, é isso que te falta, lembre-se de como se sentiu ao ver todos aqueles corpos ensanguentados, lembre-se de como você entrou em desespero ao ver que seus pais não estavam lá, lembre-se de como você foi ao inferno e voltou e a pessoa que fez isso está por ai...livre"

_Mas eu não consigo...

"Você é uma vergonha! Talvez tenha sido melhor assim, talvez seus pais tenham merecido morrer"

_CALA A BOCA ME DEIXA EM PAZ! - Sana gritou jogando a cadeira na parede que se quebrou em pedaços. Dahyun apareceu assustada com os gritos de Sana e rapidamente a abraçou tentando acalmá-la

_Shh eu to aqui, fica calma

_Ele não me deixa mais em paz Dahyun - disse com a voz embargada de tanto chorar

_Ele quem?!

_Minha cabeça, por favor faz isso parar!

Dahyun a abraçou mais forte ainda, desde que saiu do hospital Sana havia tido transtornos de personalidade mas nada tão grave e sempre mencionava alguém que aparentemente a perturbava, mas segundo a psiquiatra aquilo era normal após um trauma tão grande como aquele e que logo depois passaria. E ela havia realmente ficado melhor depois de umas semanas mas ultimamente os sintomas tinham voltado com força. Isso era realmente preocupante porque Sana assumia um comportamento diferente do que costumava ter, e Dahyun realmente não sabia como agir nessa situação. Mesmo Sana se recusando a frequentar o psiquiatra, Dahyun ainda mantinha contato informando tudo sobre a situação dela. Todas as vezes que Sana ficava perturbada Dahyun conseguia acalmá-la mas tinha medo de que algum dia não conseguisse mais fazer isso.

~*~

Tzuyu estava em seu escritório planejando ataques contra seu inimigo cuja identidade ainda era desconhecido por ela. Já tinha montado estratégias de ataque e reforçamento na segurança do perímetro da cidade, não queria correr o risco de receber uma revanche ainda pior do que fez a dois meses atrás. Chaeyoung e ela passaram noites em claro discutindo sobre isso, passavam mais tempo juntas naquela sala do que separadas.

_Cheguei - avisou Chaeyoung entrando na sala com dois copos de café na mão - trouxe seu capuccino preferido

_Obrigada - disse ela pegando um dos copos

_Tenho novidades, recebi um e-mail do nosso novo fornecedor de armamento, ele deseja se encontrar pessoalmente com você para fechar o negócio

_O quê? Mas essa parte é com você

_Eu sei mas ele insistiu não posso fazer nada

_Estou cheia de coisas para fazer e ainda querem tomar meu tempo com isso

_É importante, pode nos dar uma vantagem contra você sabe quem

Tzuyu revirou os olhos e tirou uma pilha enorme de papeis da sua frente

_Vou organizar isso depois, diga a ele que pode ser amanhã de manhã, e pode ter certeza que vou levar o Marroni comigo

Marroni era o guarda costas pessoal de Tzuyu e um dos mais habilidosos homens que ela possuia. Era preciso garantir sua segurança antes de qualquer coisa, muita gente adoraria ver a cabeça dela numa bandeja de prata - vou escolher um lugar público quero evitar surpresas

_Sei de um lugar perfeito que você vai adorar - Chaeyoung piscou e Tzuyu sorriu com o gesto, o que seria dela sem aquela baixinha?

~*~

Sana acordou com uma dor de cabeça enorme, sentiu o lado esquerdo da cama vazia deduzindo que Dahyun já havia acordado, o que era raro já que a mais nova dormia feito pedra e sempre acordava tarde que ela.

_Dahyun cadê você? - ela praticamente gritou e sua voz ecoou por todo o apartamento

Não demorou muito até que Dahyun chegasse ao quarto ofegante e com uma cara de preocupação

_O que foi? Está se sentindo bem?

_Eu to bem, achei estranho ter acordado depois de mim o que deu em você? Morreu e foi substituida?

_Claro que não, só não consegui dormir muito bem essa noite

_Espero que você tenha feito o café da manhã, estou morrendo de fome!

_Uma pena que eu nem mesmo botei o pé na cozinha

Sana encarou Dahyun com um olhar assassino e jogou um dos travesseiros nela acertando-a em cheio

_Você vai pagar por isso!

Dahyun pegou as almofadas do sofá e começou a jogar uma por uma em sana que se escondeu atrás de uma poltrona perto da cama

_Eu tenho muito mais munição do que você! Implore por misericórdia Minatozaki Sana!

_Tá bom, para! Só desisto porque minha barriga está roncando e estou sem forças!

Dahyun ajudou Sana a se levantar e as duas começaram a rir, pareciam duas crianças quando estavam juntas o que fazia mais especial ainda a relação de irmãs que possuiam

_Que tal irmos fazer uma surpresa pra Jihyo e ir pra cafeteria? Quero comer aquelas panquecas deliciosas que ela faz

_Ótima ideia só vou trocar de roupa rapidinho

_Espero que esse rapidinho não demore uma eternidade

_Quer começar outra guerra de travesseiros?

_Não mesmo, vai logo.

Sana se trocou rápido e as duas foram a pé até a cafeteria em que Jihyo trabalhava, costumavam a frequentá-la várias vezes e não ficava muito longe do prédio em que moravam.

Quando chegaram perceberam que tinha mais gente do que de costume, pelo visto as deliciosas panquecas de Jihyo estavam atraindo cada vez mais clientes.

_Dá licença, clientes especiais passando! - Dahyun se espremia entre a enorme quantidade de pessoas na fila puxando Sana pela mão e recebendo reclamações a cada passo que dava.

_O que as duas pensam que estão fazendo? - Jihyo avistou as duas do balcão e logo fechou a cara vendo que estavam furando a fila

_Estou me perguntando a mesma coisa! - Sana reclamou recebendo uma cotovelada de Dahyun em troca

_Shh, deixa que eu cuido disso

Elas conseguiram passar na frente de todos até ficarem cara a cara com jihyo

_Olá velha amiga a quanto tempo!

_Nos encontramos ontem Dahyun para de fingir, e não, não vou atender vocês a não ser que voltem pro final da fila

_Mas tem muita gente, quando terminar já vai estar na hora do almoço, e só tem você aqui atendendo!

_Sabe que você acabou de me dar uma ideia?

Dahyun se arrependeu de ter abrido a boca quando Jihyo apareceu com dois aventais nas mãos e entregou um pra ela e outro pra Sana

_Não acredito nisso - disse Sana fazendo um bico

_Se querem adiantar o processo me ajudem a atender toda essa gente, andem logo!

Com muitas reclamações por parte das duas Dahyun acabou ficando com Jihyo no balcão enquanto Sana servia as mesas, o que foi uma péssima ideia já que a garota era desastrada demais pra isso resultando em algumas reclamações e pratos quebrados, mas o que um prato de panquecas quentinhas não a obrigava a fazer não é mesmo?

~*~

Tzuyu chegou ao local em que se encontraria com o fornecedor que Chaeyoung havia lhe indicado, era nada mais nada menos que uma cafeteria no centro da cidade. Seu capuccino preferido era feito lá mas nunca teve a curiosidade de vir pessoalmente, e com razão, o lugar estava lotado. Ela estava usando um terninho preto com um sobretudo por cima e saltos altos, um pouco formal demais para um lugar como aquele. Optou por sentar lá fora e esperar pelo fornecedor que já estava três minutos atrasado. Depois de dez minutos seu estômago começou a roncar então resolveu olhar o cardápio, e antes mesmo de escolher algo ela sentiu a presença de alguém se aproximando da sua mesa e deduziu ser o homem que esperava

_Já estava na hora, estou a muito tempo aqui esperando sabia? Sou uma mulher muito ocupada pra ficar perdendo tempo desse jeito - disse sem ao menos ter o trabalho de tirar os olhos do cardápio

_Sinto muito, é que a cafeteria está um caos hoje, mas vou fazer o máximo para atendê-la rápido

Tzuyu automaticamente encarou a pessoa que estava ali na sua frente. Quase teve um infarto quando viu quem era a dona daquela voz doce e estranhamente familiar

Sana estava ali, parada na sua frente.

Ela começou a suar frio e suas mãos tremiam sem parar, estava quase se perguntando se estava sonhando acordada, ou melhor, tendo um pesadelo.

_Está se sentindo bem? - Sana perguntou descofiada depois da garota que aparentava ser mais nova que ela estar lhe encarando como se fosse um fantasma.

_Nada, não, claro...oi?

_Perguntei se estava tudo bem...? Quer que eu a ajude a escolher?

_Não precisa...eu quero um capuccino e só

A garota anotou o pedido e lhe ofereceu o melhor dos sorrisos antes de ir

_Trago para você o mais rápido possivel eu prometo

Tzuyu acompanhou Sana com os olhos até ela entrar na cafeteria e rapidamente pegou seu celular e enviou uma mensagem pra Chaeyoung

TZ: Adivinha quem eu encontrei

CY: Quem?

TZ: Aquela garota do restaurante

CY: aquela garçonete gostosa? Achei que ja tinha dado um pé nela

TZ: Não! quer dizer sim mas nao é dela que eu to falando

CY: Desembucha tá achando que eu consigo ler mentes?

TZ: A garota que eu deixei viva naquele dia

CY: QUE

TZ: Isso mesmo que voce leu

CY: Mas ela te reconheceu??

TZ: parece que nao mas ainda to com um pé atrás

CY: Só fica na sua que vai dar tudo certo

Tzuyu guardou o celular e tentou se acalmar enquanto brincava com o porta guardanapo sem sucesso, Chaeyoung tinha razão, era só ficar na dela. Para sua sorte um carro preto parou na frente da cafeteria e dois homens sairam de lá, um deles era loiro e robusto e usava um terno enquanto o outro tinha cabelos da mesma cor só que meio bagunçados e usava um estilo mais despojado.

Tzuyu rapidamente assumiu a postura de sempre e se levantou para cumprimentar o homem.

_Chou Tzuyu, é um prazer conhecê-la pessolmente - disse o homem de terno estendendo a mão para cumprimentá -la

_Digo igualmente Jackson Wang

Tzuyu olhou para o garoto que o acompanhava e percebeu que ele era mais estranho que o normal

_Mark por favor, não me envergonhe, seja educado e cumprimente-a

_Sou Mark Tuan, você é a Tzuyu não é? - ele a cumprimentou sacudindo sua mão exageradamente

_Obviamente

_Que legal! Posso ver aquela sua arma dourada fodona?!

_Mark fique calado pelo amor de deus - Jackson chamou sua atenção outra vez - Me desculpe por isso Tzuyu, podemos agora tratar de negócios?

_É pra isso que estamos aqui não é?Vamos terminar logo com isso

Por mais que Tzuyu quisesse prestar atenção nas baboseiras que Jackson não parava de falar, sua atenção estava em outro lugar, mais precisamente na garçonete desastrada que andava de um lado para outro tentando atender o máximo possível de pessoas. Será que isso era algo para se preocupar?


Notas Finais


Se não for muito incômodo pros meus queridos leitores podem comentar a vontade sobre a história, adoraria saber o que estão achando dela! Provavelmente irei postar de dois em dois dias então aguardem! Até o próximo capítulo!


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