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História Puppets Of Destruction - Desespero


Escrita por: Ashmedhai

Notas do Autor


MEUS PIMPOLHOSSSSSSSSSS
QUE SAUDADE DO CARALHO!
Meu Deus como eu tava querendo voltar logo, por isso nem vou me prologar aqui, peço que leiam as notas finais e que me perdoem por tudo ja!
Peço perdão também por não ter respondido todos os comentários, mas saibam que eu farei eles logo logo!
Boa leitura e até la embaixo!

Capítulo 14 - Desespero


Fanfic / Fanfiction Puppets Of Destruction - Desespero

Quando as garrafas de vidro vazias começaram a voar pela mecânica em meio ao ímpeto de fúria que rasgava a garganta de YoonGi, ninguém no mundo podia ouvir seus gritos e o som dos recipientes se partindo ali naquele galpão situado no meio do nada.

Após Hoseok partir, por longos minutos o Min tentava processar o que ouvira, tentava assimilar o significado daquelas palavras, tentava - em vão - achar um sentido nas frases que não fosse o que havia compreendido e procurava mesmo ver tudo como um grande equívoco e não como uma intenção nítida e clara de lhe magoar, ofender, ferir.

Enquanto revezava a atividade de esvaziar garrafas de cerveja com avidez e depois quebrá-las na parede mais próxima, as frases de Hoseok iam e vinham em sua mente, o olhar cortante e enojado que lançara sobre si era vivido na memória e as lágrimas escorriam grossas pela face.

Será que o Jung lhe julgava assim tão mal? Será que nunca havia reparado que realmente era só sexo com todo mundo porque não conseguia se ligar sentimentalmente a mais ninguém além dele? Será que o amigo de infância realmente achava que ele queria competir consigo?

Aquilo tudo lhe soava tão ridículo e errôneo que não conseguia acreditar que mesmo convivendo juntos desde que nasceram, Hoseok tivesse aquela imagem totalmente distorcida de si, lhe visse tão errado, realmente não lhe conhecesse nem um pouco.

A embriaguez e o choro copioso eram tudo o que o Min conseguia usar para aliviar toda aquela dor e por mais que tivesse vontade de entrar no carro e ir até a casa do Jung lhe responder tudo o que não conseguira durante a briga, não conseguia. Não tinha forças para mais nada e foi sentindo o mundo ruir a sua volta que se jogou contra o piso bruto do barracão, ignorando completamente os ferimentos  aparentemente profundos que se faziam em seus joelhos, pés descalços e palmas das mãos por conta dos cacos de vidro dos recipientes partidos.

A dor em sua pele não importava, o sangue correndo farto pelos ferimentos não tinha importância alguma comparado ao tormento que seu peito carregava e sua vontade era de segurar o Jung pelo colarinho e berrar na sua face que não, não havia mesmo reparado na graciosidade de Jimin, na sua timidez e em todos os elogios que Hoseok fez questão de rasgar em sua cara. Não havia mesmo reparado em nada além do corpo bonito do baterista e tudo isso tinha um único motivo: Jamais enxergaria em alguém qualidades que, para si, só o melhor amigo carregava.

Não interessava se Jimin ou qualquer outra pessoa fosse fofa e adorável, não queria saber das qualidades e do caráter maravilhoso de ninguém. YoonGi só via aquelas coisas no garoto que crescera consigo e era satisfeito com isso. Para si, não havia necessidade alguma de outro ombro para chorar, de outra voz para lhe acalentar ou sorriso para admirar e lhe dar forças, Hoseok já tinha tudo aquilo e era mais que suficiente, e para si era tão ridiculamente óbvio que seus casos não passassem de uma necessidade de apagar o mais novo dos pensamentos que chegava odiar o Jung por não notar isso, amaldiçoava-o o tempo todo pela cegueira proposital e descaso que fazia com os seus sentimentos e por mais que se mostrasse contente com a proposta feita pelo outro de se manterem juntos apenas fisicamente, já fazia algum tempo que detestava aquilo, já faziam meses que o ciúme já não era mais oculto e há tempos que ria e sorria do trato apenas para não demonstrar pro outro que estava contrariando-o, mesmo que tudo aquilo fosse a coisa mais dolorosa possível para si, principalmente por ter sido o guitarrista solo que o havia proposto.

Com dificuldade, YoonGi levantou-se do chão ignorando a vertente de sangue que vazava para fora de si e o rastro escarlate que deixava no caminho que fazia até o mezanino, aproximando-se do frigobar do segundo pavimento apenas para pegar as últimas quatro garrafas de cerveja e se jogar contra o chão mais uma vez. O processo de esvaziar os litros e quebrá-los na parede se repetiu e quando notou que já não dispunha mais de cevada para afogar suas dores, literalmente rastejou de joelhos até o estúdio e da estante do local capturou uma garrafa de vodka qualquer e voltou à sala, dessa vez deitando-se no chão de madeira revestida enquanto sorvia cada gole do líquido transparente até por fim sentir suas forças, já derreadas, se esvaindo, e apagar por completo imerso nas palavras que ouvira e na umidade farta de suas lágrimas.

Quando acordou horas depois, a dificuldade para sequer se pôr sentado fora ainda maior. A ressaca lhe arrebatava com a força de uma bola de demolição, sua cabeça latejava tanto que achava que ela pudesse se partir ao meio e junto a isso, finalmente sentiu a dor de todos os cortes que havia angariado em sua atividade raivosa de quebrar garrafas e se arrastar sobre os estilhaços sem cuidado algum.

YoonGi se sentia atordoado, era como se o efeito da bebida ainda fosse muito forte, mas a claridade do Sol que entrava pela janela não o permitia continuar onde estava então com muito esforço pôs-se de pé usando os móveis e paredes que estavam próximos como auxílio para não cair novamente no chão, caminhou dificultosamente até o banheiro e la, procurou por analgésicos dentro do armário.

O Min não sabia que horas eram, não fazia ideia de quanto tempo ficara dormindo mas presumiu ter sido muito pelo calor que já fazia. Sentindo nojo de si mesmo por ter a sensação da pele estar grudenta, rumou para o chuveiro e novamente perdeu a noção do tempo enquanto batia os dentes tremendo de frio pela água gelada que lhe atingia, sentado em posição fetal dentro do box.

Se havia ficado naquele banho por míseros dez minutos ou por horas, não saberia dizer, mas sabia que as dores não cessavam, pareciam até maiores com o passar do tempo e tentando sanar todas as perturbações e dormir o máximo que conseguisse, voltou ao armário e dessa vez não tomou apenas um comprimido. A pressa de se sentir bem logo o fez desconsiderar recomendações médicas acerca de sobre-dosagem e sem pensar em nada, esvaziou a cartela de drágeas, logo pegando um frasco de calmantes e repetindo o processo.

Ao deixar o banheiro, o mecânico não deu atenção à toalhas ou roupas. Sua consciência parecia querer lhe abandonar a cada minuto e ele realmente ansiava por aquilo, contudo queria pelo menos ter chegado ao quarto. Assim que alcançou à sala, por um breve momento em um lampejo de lucidez reparou no estrago que havia feito, nos estilhaços de vidro espalhados por todo lado e nas poças de sangue que manchavam o carpet esverdeado. Dentro desse mesmo minuto de clareza avistou a garrafa de vodka pousada no chão e notou que não havia bebido nem um terço dela e apesar de saber que não tinha condições de muita coisa, capturou-a e virou garganta adentro o seu líquido, ignorando o ardor do álcool enquanto deixava goles grandes avançarem para dentro de si. Quando o ar lhe faltou, caiu novamente de joelhos. Tudo girava ainda mais fortemente à sua volta porém teve tempo de ver que ainda havia pouco menos da metade do conteúdo transparente dentro do recipiente. Determinado, levou novamente o gargalo aos lábios e outra vez sugou a bebida com avidez. Quando deitado de bruços apagou em definitivo, nu, no meio daquela sala, não sabia se havia cumprido sua meta de zerar a vodka e muito menos se conseguiria acordar novamente.

 

~~

Na manhã daquela terça-feira ensolarada, SeokJin poderia até mentir para si mesmo que suas notas eram sua prioridade, mas não conseguiria. Ao notar que durante todo o dia pretérito não havia recebido sequer uma mensagem ou qualquer contato de Namjoon, sua consciência, que já estava pesada, passou a lhe incomodar ainda mais dizendo que o que havia feito na noite de domingo era errado e apesar de não ter sido a primeira vez, dessa vez tinha a impressão de que algo havia sim mudado, então com tal pensamento, dirigiu até o campus deixando um Jungkook confuso no estacionamento antes de finalmente dar a volta e rumar afoito para o posto de combustível do Kim.

Durante todo o percurso, o loiro pensava em como começar uma conversa, como iniciar um diálogo cabível e como se desculpar devidamente, mas era meio difícil raciocinar acerca do que dizer quando sequer sabia como o baixista estava. Ponderou por alguns instantes sobre a possibilidade de Namjoon ter apenas passado por um dia atribulado no trabalho, talvez não tivesse lhe procurado por conta do movimento excessivo que vinha acometendo o estabelecimento dele e realmente isso lhe deixava feliz, afinal, se o rosado tivesse bastante trabalho, significava que dinheiro entraria em caixa e isso poderia melhorar a vida dele, apesar do Kim mais novo alegar o tempo todo que já vivia bem o suficiente como vivia, contudo, mesmo essa sendo uma possibilidade, algo em si dizia que não, Kim Namjoon não ficaria um dia todo sem dar sinal de vida apenas por trabalho.

Enquanto fazia o contorno que dava acesso à marginal que levava ao aeroporto e consequentemente ao seu destino, a visão de um barracão muito conhecido por si o fez ter a ideia de talvez conversar com o Min. Seokjin sabia que YoonGi era uma pessoa centrada e com uma visão racional de tudo que o cercava e era realmente um bom conselheiro mesmo que as vezes fosse extremamente sucinto e quase sempre rude, mas no geral, falava o que as pessoas precisavam ouvir e era por isso que julgava ele alguém bom para lhe orientar. Quando ligou a seta do carro e olhou o retrovisor já se preparando para entrar no pátio da mecânica, notou algo incomum: O barracão estava fechado.

Aquilo sim era algo totalmente estranho, principalmente por já passar das nove da manhã, entretanto pensou que talvez o guitarrista tivesse saído resolver algo com algum fornecedor ou quem sabe até estivesse no posto de combustível mesmo, haviam mil possibilidades para tal fato e tentou não se incomodar com a visão tão anormal daquele portão imenso fechado e suspirando pesadamente, decidiu amputar a sua angústia e dirigir de vez ao encontro do outro Kim.

Ainda de longe o loiro pode ver o pátio do posto praticamente vazio. Sentindo o coração palpitar como sempre palpitava na presença do rosado, assistiu-o ainda de longe atendendo um cliente com um sorriso amplo no rosto e tal imagem o fez pisar mais fundo no acelerador, apressado em estacionar o veículo para alcançar os braços do outro.

O carro foi parado do lado do prédio da conveniência, uma certa afobação lhe subia a garganta juntamente a uma euforia estranha e foi realmente difícil para si se frear e não correr diretamente para onde NamJoon estava e abraçá-lo. A felicidade que sentia só em lhe ver era algo que acontecia sempre, era uma espécie de conforto daquele que se sente quando se mata a saudade de alguém e era esquisito isso pelo fato de sequer ter tido tempo de verdadeiramente sentir saudade, mas era inevitável.

Quando desembarcou do carro, o Kim estava de costas para si. Por um instante SeokJin cogitou a ideia de lhe assustar ou fazer alguma brincadeira já que o último cliente estava deixando o pátio, mas quando os sons dos seus pés contra os pedriscos se fizeram audíveis, o anfitrião notou sua presença e finalmente voltou-se em sua direção.

Como em um passe de mágica, toda a felicidade e euforia lhe abandonou. Quando finalmente a atenção de NamJoon foi dirigida a si, o sorriso que bordava a face dele foi diminuindo até que por fim sumiu, dando lugar a expressão séria e ao cenho franzido, as mãos indo diretamente ao bolso da bermuda que usava juntamente a um encolher de ombros completando a postura séria. Em resposta, os passos do loiro perderam velocidade, o sorriso em seu rosto morreu também e a suspeita de que dessa vez o mais novo havia realmente se chateado com o abandono se tornou certeza.

- Oi… - Nenhuma outra palavra conseguia deixar os lábios do loiro, que envergonhado por seu evidente erro passado, mal conseguia encarar o dono do posto.

- Você não tinha que estar na faculdade agora? - A pergunta veio ríspida, trazendo ao mais velho a sensação de que era indesejado no espaço em que estava, fazendo-o gaguejar antes de sorrir amarelo para só então respirar fundo, tomando finalmente coragem para falar.

- Eu senti sua falta. Você não me procurou ontem então fiquei preocupado e resolvi vir aqui ver se estava tudo bem… - Respondeu com dificuldade enquanto via o rosado lhe dando as costas e caminhando a passos lentos pra dentro da conveniência.

- Sentiu minha falta? - Questionou com tom incrédulo, quase zombeteiro, e logo Seokjin passou a lhe seguir, torcendo e beliscando os próprios dedos em um ato falho em seu intento de lhe espantar o nervosismo.

- Senti. Você nunca ficou tanto tempo sem mandar mensagem nenhuma… - Por conta de sua cabeça estar abaixada, o mais velho não viu quando o baixista estacionou ainda antes de alcançar a porta e por conta disso esbarrou em seu peito. Ao levantar o olhar, encontrou as orbes do outro cobertas de frieza e a imagem dele daquela forma nitidamente magoada lhe doeu muito, multiplicando por diversas vezes a culpa que lhe assolava.

- E você só foi sentir a minha falta depois de um dia todo sem sinal? - Os olhos do loiro se arregalaram ao notar o tom de desprezo na voz de Namjoon, fazendo as palavras lhe descerem garganta abaixo junto com a engolida em seco que dera. - É engraçado isso, né Jin? Você só sente saudade de mim bem depois, não é? Você não sentiu saudade ou a minha falta ou achou que eu pudesse sentir a sua quando você só esperou eu adormecer pra sair de fininho como se estivesse fugindo ou se escondendo de algo... - Os passos em direção a o interior da conveniência foram retomados por NamJoon e o outro Kim demorou alguns segundos para se tocar disso, fazendo-o ter que correr um pouco para alcançá-lo.

- Eu posso explicar! - Falou alto e seu peito doeu ao notar que estava sendo ignorado. - Nammiee, eu tive meus motivos! - Disse novamente e dessa vez o Kim estacionou no meio da loja, virando-se de frente para quem falava, com a mágoa ainda mais evidente na face.

- Eu sei que você pode explicar. Você sempre pode explicar e eu sei perfeitamente a justificativa. Não tem nada de novo nisso, SeokJin! É sempre os seus pais, é sempre sua faculdade, é sempre toda a mordomia que você tem na sua casa e não quer abrir mão por um frentista qualquer. Eu já sei de tudo isso, você já disse quase tudo o que eu acabei de dizer várias vezes, não precisa repetir. - Respondeu já voltando a caminhar em direção ao anexo do posto, dando as costas ao mais velho mais uma vez. O tom de voz bravo, rude do mais novo fez o peito do loiro se apertar ainda mais e era inevitável a vertente de lágrimas que seus olhos se transformaram. De ombros encolhidos e cabeça baixa, uma fungada lhe fugiu e foi só quando tal som se espalhou pela conveniência que NamJoon se tocou do modo como falava com SeokJin e imediatamente o arrependimento lhe veio por ter sido tão bruto com ele que sempre era tão sensível e frágil.

- Você sabia que eu não podia dormir aqui no domingo, Nam… Os meus pais podem começar a desconfiar se eu ficar dormindo fora sempre, meu pai já vai fazer um puta interrogatório sobre eu ter matado aula… Eu já te pedi tantas vezes pra você ter só mais um pouquinho de paciência… Poxa Nam, para de achar que eu coloco eles em primeiro lugar ou que não quero ficar com você. Isso me dói tanto… - O Choro que ainda era tímido, ao fim das falas ganhou força e a vergonha por estar desmoronando em frente ao rosado crescia a cada segundo, fazendo SeokJin virar-se de costas por alguns segundos antes de finalmente tentar correr para fora da conveniência.

A vontade do baixista era de dizer a SeokJin que lhe doía ser abandonado também, que lhe doía as atitudes do mais velho por mais que ele negasse ser por desinteresse, mas naquele momento, seu coração, sempre tão suscetível e mole perante a dor do loiro, amoleceu ainda mais. Não houve tempo para raciocinar e deixar seu orgulho vencer, não houve tempo para deixar de lado o seu amor pelo outro Kim. Seu corpo agiu mais rápido, fazendo-o correr em direção a ele e abraçá-lo pelas costas ainda no pátio do posto, ignorando completamente a própria dor e a mágoa que carregava em si. Era fraco por Seokjin, e já nem tentava mais negar isso, principalmente quando via-o chorando.

- Me desculpa... Me perdoa pela insensibilidade. Eu não deveria ser tão duro com você. - Uma fungada alta foi ouvida deixando os pulmões do mais velho, e logo que o enlace se desfez, SeokJin voltou-se de frente para si novamente, encarando seus olhos profundamente enquanto mordia o lábio inferior em um nítido intento de reprimir o choro. - Jin, eu só queria que você parasse de fazer isso, sabe? Você não faz ideia de como eu fico atordoado quando eu durmo com você nos meus braços e acordo sozinho naquela cama. Isso machuca! Dói muito porque parece que você só vem até aqui pra gente transar e depois que você tá satisfeito, vai embora sem se importar comigo. Você poderia ter me acordado, eu poderia ter deixado você em casa porque por mais que eu peça e insista sempre pra você ficar, eu entendo perfeitamente isso da sua família ficar no seu pé. - O tom de voz que ganhou um quê suplicante no decorrer do discurso, mexeu verdadeiramente com os sentimentos de SeokJin que sabia perfeitamente da veracidade de cada fonema que escutava. Rendido ao olhar tristonho do menor, Namjoon lhe deixou um selinho demorado e carinhoso nos lábios cheinhos que pareciam ainda maiores pelo bico que fazia e logo soltou-o outra vez, entrelaçando os dedos das mãos deles e puxando-o para dentro do anexo do posto, logo sentando-se ambos sobre a cama e se encarando novamente.

- Me desculpa por não ter te acordado e nem ter pedido pra me deixar em casa. É que eu realmente acho que meus pais podem estar desconfiando de algo, eu não sabia se eles ainda estavam acordados e você sabe que é arriscado pra nós você ir até la. Pode acontecer de alguém ver você ou o seu carro, ir investigar e saber que a gente se reencontrou e eu não quero isso, NamJoon. Eu já falei pra você que até eu me formar, tudo tem que continuar como está, então por favor, eu te imploro, Nam! tenha um pouco mais de paciência...

Por fim, mesmo que um lado seu lhe reprimisse e dissesse que deveria manter o orgulho e dar um gelo no loiro, Namjoon não conseguia. Apesar da atitude de Seokjin lhe doer um absurdo, ele era capaz de sentir a sinceridade em cada palavra dele, sabia que o mais velho o amava e não o deixaria, então acabava se forçando a perdoá-lo porque, de qualquer forma, não conseguiria mesmo ficar longe dele por mais de um dia inteiro.

Logo ambos estavam abraçados sobre o leito, um afagando e acariciando a pele quente e os cabelos do outro e o calor infernal do verão não era forte o suficiente para fazê-los querer se afastar. O tempo em que ficaram apreciando um ao outro não fora medido, apenas se concentravam em sentir os toques sobre a derme, ouvir os suspiros e respirações calmas, quase trazendo sonolência e provavelmente ambos teriam adormecido se uma buzina alta não tivesse sido escutada do lado de fora do posto.

Sabendo que era o trabalho lhe chamando, mesmo a contragosto Namjoon levantou-se e foi atender ao cliente, alegando que assim que terminasse, fecharia seu comércio em definitivo para apreciar a companhia do namorado e ganhando um beijo singelo antes de ir até o exterior do prédio. Contudo, o plano de ficarem apenas os dois o resto do dia fora frustrado minutos depois.

Assim que o mais novo deixou SeokJin sozinho, o loiro capturou seu celular de dentro da bolsa com o intuito de se distrair até o outro Kim voltar e assim que acendeu o visor, viu várias mensagens de Jungkook dizendo que sua aula já havia acabado e que o pai não iria pra casa, logo lhe cobrando a carona para deixar o campus e posteriormente lhe xingando com inúmeros vocábulos descabidos pela demora em responder.

Ao terminar de ler todos os textos enviados pelo irmão, optou por telefonar-lhe. Quando por fim a ligação foi atendida, mais xingamentos se fizeram e o Kim apenas escutava quieto, sabendo que nem deveria ter deixado o campus, quem dirá abandonar o Jeon daquele jeito. Na Ligação, o mais novo berrava pedindo que fosse buscá-lo de imediato, dizendo que estava faminto e que sua carteira havia sido esquecida no porta-luvas e ao fim de tudo, quando cansou de vociferar ao telefone, finalmente o vocalista se tocou que sequer havia deixado o outro falar.

- Eu vou demorar alguns minutos pra chegar mas eu já tô indo. - Foi a única resposta do Loiro antes de desligar o telefone e se levantar do leito finalmente, caminhando a passos lentos para fora, encontrando um NamJoon sorrindo simpático para o cliente que já partia, mas que ao notar seu semblante receoso, imediatamente deixou de sorrir.

- Algum problema, amor? - Tentando deixar de lado o desconforto, abraçou o mais baixo pela cintura vendo-o suspirar.

- Eu esqueci que tinha que pegar o Kookie no campus. Me desculpa Nam, mas eu vou ter que ir de novo… - SeokJin já se preparava para ouvir uma série de questionamentos e o início de outra discussão sobre abandono começar, porém fora surpreendido pelo tom compreensivo, apesar de triste, do rosado.

- Tudo bem, amor. Busque ele, almocem e voltem aqui a tarde. Eu vou aproveitar que você vai sair e vou almoçar com o YoonGi.

Após o rápido diálogo, os rapazes se beijaram e Namjoon acompanhou o outro Kim até seu carro, lhe dando mais beijos no percurso e reforçando o pedido para que ele voltasse logo, ouvindo várias concordâncias e alegações de que seu pedido seria sim atendido o mais breve possível, não demorando em ver SeokJin partindo.

Ao se ver sozinho, o dono do posto de combustível rumou ao balcão do caixa, verificou quanto dinheiro teria entrado e pegou uma quantia que fosse o suficiente para pagar o almoço dele e do amigo, já pensando sobre questionar o que o Min havia feito desde a segunda-feira, como estavam as coisas com Hoseok e se ele havia tido notícias de Jimin.

Depois de fechar devidamente todo o seu comércio, munido de seu celular e sua carteira, o baixista entrou em seu carro e manobrou-o em direção à via que levava até a mecânica de YoonGi. Ainda antes de estar no meio do caminho seu telefone tocou e ao olhar o visor, um certo estranhamento lhe atingiu ao notar que era o namorado ligando, fazendo-o estacionar imediatamente no acostamento da via.

- Algum problema, amor? - Questionou assim que a ligação completou-se ouvindo a voz animada do loiro do outro lado.

“- Problema nenhum. Na verdade estou ligando por uma coisa muito boa, inclusive!” - A curiosidade corroeu o mais novo que apressou-se em questionar o que era, logo ouvindo a resposta. “- O Kookie encontrou alguns colegas do curso do Hobi que disseram que amanhã eles não vão ter aula, aí a gente pensou que seria legal aproveitar o dia pra ensaiar, né? O que você acha?” - Um suspiro foi solto por NamJoon, pensativo sobre ser ou não uma boa ideia ensaiar no meio da semana, contudo lembrou-se do curto tempo que tinham disponível antes do concurso, logo confirmando que seria sim uma boa ideia aproveitar ao máximo o tempo que tivessem, respondendo que aproveitaria para falar com YoonGi sobre isso, despedindo-se e desligando o telefone em seguida, apressando-se em pegar a via novamente.

Ao estacionar em frente ao barracão, NamJoon estranhou ver a mecânica fechada. O Kim tentava pensar nos motivos pra isso, pensava em que possíveis compromissos YoonGi poderia ter naquele dia, mas sua mente não conseguiu encontrar nenhum plausível pra justificar tal fato. Saiu de dentro do seu carro e a passos receosos sobre o que poderia encontrar depois do enorme portão férreo, caminhou diretamente a ele, olhando para os lados com o intuito de identificar alguma possível movimentação estranha, porém não viu nada e ao forçar para abrir passagem, se viu confuso outra vez por vê-lo trancado.

Determinado a entender o porquê de, ao meio dia, YoonGi ainda não ter aberto a mecânica, NamJoon decidiu que daria a volta no barracão e entraria pelos fundos. Pé ante pé, cuidando para fazer o mínimo de barulho nos pedriscos, o Kim fez seu percurso ainda atento, pensando que talvez pudesse haver algum ladrão dentro da mecânica, ou que talvez YoonGi tivesse companhia - e nesse caso, obviamente não iria querer atrapalhar - e quando finalmente chegou à porta metálica atrás do prédio, suspirou aliviado por vê-la aberta.

Ao entrar, notou que não havia nenhum caminhão ali, o que significava que desde o dia anterior, YoonGi não havia mesmo trabalhado. Ao esticar o olhar em direção ao mezanino, não conseguia ver muita coisa, tudo estava silencioso e Namjoon poderia jurar que o prédio estava vazio, contudo, ao olhar para a mesa de trabalho do anfitrião que ficava próxima àquela porta, notou seu celular ali e sabendo que o Min não saia sem o aparelho, de imediato deduziu que talvez ele só tivesse bebido demais e adormecido mesmo, rindo anasalado de como aparentemente havia se preocupado a toa.

Com o aparelho em mãos, o Kim lembrou-se de outro detalhe: YoonGi odiava que mexessem em suas coisas. Pensando sobre alguma traquinagem em suas redes sociais, desbloqueou a tela e deu de cara o aplicativo de mensagens que ainda estava aberto mostrando o texto que havia sido enviado a Jimin dias atrás, lembrando-o imediatamente do ensaio do dia seguinte e apressando-se em passar-se pelo dono do telefone, enviando outra mensagem ao Park sobre o que planejavam para a quarta-feira, até agradecendo sua sorte já que não havia salvo o número do baterista.

Ver o telefone do mecânico ali jogado o fez realmente aceitar a hipótese do amigo ter bebido demais e perdido a hora. Pensava sobre como seria impossível YoonGi acordar sem seu despertador por perto e já pensando em pregar um susto nele, voltou a caminhar pelo barracão em direção à escadaria com o intuito de chegar ao seu quarto, porém quando chegou até o local onde ficava o freezer e onde eles ensaiavam, o cenário a sua frente lhe chocou um bocado.

O refrigerador estava aberto, mesmo estando ligado, o que evidenciava que não o fora deixado assim propositalmente. Havia sangue nas bordas brancas do freezer e ao olhar atentamente para o chão, notou mais e mais sangue ali juntamente a uma quantidade imensa de cacos de vidro, obviamente de garrafas quebradas. Observando um pouco melhor, notou que o líquido escarlate seguia uma espécie de trilha e não demorou para a preocupação lhe corroer, fazendo-o rumar a escada e subi-la de dois em dois degraus até finalmente chegar ao nível superior, e ali sim o desespero lhe cobrir inteiro.

A sala do segundo andar estava tão deplorável quanto o andar inferior. Havia uma quantidade menor de garrafas quebradas ali, mas ainda havia muito vidro espalhado e mais sangue. Ao adentrar ainda mais ao cômodo, seus tremores que já não eram poucos, se ampliaram ainda mais ao ver o corpo de YoonGi caído de bruços, nu, com uma poça vermelha crescente ao seu redor e foi ainda mais aterrador vê-lo tremendo e espasmando com a cara afundada em uma poça de um líquido que o Kim desconhecia, de aspecto espumoso.

Sem pensar muito sobre o que fazer, Namjoon correu até onde o amigo estava, passou seus braços pelas axilas e enlaçando-o pelo peito, repousando as costas de YoonGi contra o próprio tórax, içando-o para cima com o intuito de retirar seu rosto do meio daquela coisa gosmenta, logo constatando ser vômito do rapaz.

A mente do baixista estava em branco. Naquele momento ele não pensava sobre o que significava aquilo tudo, não pensava no que poderia ter causado aquela destruição toda tanto no cenário quanto no Min. Ele apenas pensava sobre porque o vômito do Min tinha aquele aspecto, pensava sobre o que poderia ter acontecido ao rapaz se ele não tivesse chegado ali e quando finalmente notou que o estômago dele não expulsava mais nada, arrastou-o para o banheiro do meio do corredor, notando o chão dali também manchado de vermelho e o box na mesma situação.

NamJoon sentou-o no piso sob o chuveiro, apoiando as costas do rapaz desacordado na parede e logo ligou a ducha gelada sobre o corpo magro, reparando no quanto ele tremia ainda mais. Assim que percebeu que o mecânico não cairia, o Kim levantou-se e olhou a sua volta procurando por alguma toalha, encontrando-a pendurada atrás da porta, viu uma cueca jogada no chão e capturou-a também, ignorando o fato dela estar suja de sangue tanto quanto tudo a sua volta. Sua mente apenas pensava em agir rápido, limpá-lo o suficiente apenas para conseguir vesti-lo e levá-lo o mais breve possível pra algum hospital. Algo lhe dizia que alguma coisa muito ruim tinha acontecido e precisava agir rápido.

Com as peças pousadas sobre a tampa do vaso sanitário que ficava ao lado do box, NamJoon voltou para perto de YoonGi. Usando a própria palma, espalhou espuma do sabonete sobre os ferimentos que vertiam mais sangue e ao ver as aberturas limpas, suspirou aliviado por notar que nenhum corte era profundo demais. Apenas os joelhos e as palmas das mãos continham ferimentos que passavam de arranhões e talvez precisassem de pontos e assim que notou que YoonGi já não sangrava tanto, desligou o chuveiro e abraçou seu corpo, ignorando a molhaceira que tomava conta das próprias vestes, logo sentando-o na privada novamente, tentando secá-lo o máximo possível e lhe vestir a cueca, e assim que conseguiu, pegou-o em seu colo com o mesmo esmero que se pega um bebê adormecido e andou o mais rápido que conseguia para fora do banheiro, depois pela escada onde quase caiu com o Min em seus braços por ter escorregado em uma das poças de sangue, logo atravessando a mecânica e dando a volta o prédio para, enfim, chegar em seu carro onde deitou-o no banco traseiro.

Apesar da pressa em chegar logo à algum pronto-socorro, Namjoon se via obrigado a ser cuidadoso para que o amigo não caísse de onde estava por conta do movimento do carro. O motorista não sabia se era por conta de ser horário do almoço de uma terça feira ou se era só azar seu mesmo, mas as ruas estavam exacerbadamente movimentadas, pequenos congestionamentos se faziam a sua frente, vez ou outra lhe obrigando a pegar caminhos secundários, mas ao olhar pra trás e ver YoonGi com um semblante até sereno, sem vomitar e sem mais sangramentos em suas feridas, até sentia-se menos ansioso, conseguia até pensar com mais calma para concluir seu percurso.  

Quando finalmente chegou ao hospital, outra vez pegou o amigo em seus braços, foi até a área de emergência onde prontamente uma equipe de enfermeiros veio ao seu encontro questionando o que havia acontecido.

- Eu realmente não sei o que aconteceu exatamente. Eu cheguei na casa dele e vi ele caído, sangrando e vomitando. Provavelmente ele bebeu, mas não sei se foi só bebida ou se ele também comeu algo que o fez mal. - Namjoon disse afobadamente à enfermeira que anotava tudo em uma prancheta, e assistiu quando os demais profissionais colocaram o loiro em uma maca e o levaram para outra sala.

- Seu amigo costuma usar drogas? Sabe se ele toma algum medicamento ou consome algo do gênero? - Perguntou a moça observando o Kim com o olhar inquisidor.

- As vezes ele tem o hábito de fumar um baseado ou outro mas nada além disso. Quanto a medicação, eu não faço ideia se ele ainda usa, mas eu sei que ele já teve problemas com insônia, então pode ser que ele tenha tomado algum remédio pra dormir ou coisa assim. Como eu disse, moça, eu encontrei ele já desacordado, não sei há quanto tempo ele estava assim e nem o que fez pra apagar daquele jeito.

Com um aceno de cabeça a mulher lhe cumprimentou e pediu que fosse a recepção fazer a ficha documental do Min onde rapidamente NamJoon foi atendido, respondendo o questionário com os dados que sabia e logo sendo encaminhado para a sala de espera.

O baixista tentava prestar atenção ao noticiário de meio dia que passava na televisão, tentava pensar em coisas leves, se distrair e não se preocupar, mas era inevitável. No tempo em que ficara sentado naquele sofá de couro azul claro sua cabeça só conseguia se questionar sobre o que significava aquilo tudo, sobre o porquê de YoonGi ter feito tudo que havia visto e por alguns segundos até chegou cogitar a hipótese de outra pessoa ter quebrado as garrafas todas, mas por conta dos ferimentos e do estado em que encontrara o amigo, afastou todas as ideias de imediato. Era evidente que o próprio mecânico havia feito aquilo tudo, e com tal percepção passou a se questionar o porquê de ele ter agido assim então.

Logo sua mente tentava puxar memórias da última vez que o vira. Ele se lembrava de achar que o Min estava em seu estado normal no dia anterior. O amigo conversara consigo, lhe aconselhara, aparentava estar tudo bem, não conseguia entender o que poderia ter mudado desde a hora que o deixara no barracão da mecânica com Hoseok.

“Hoseok”

Rápido como um relâmpago, a imagem dos dois amigos no dia anterior lhe veio a cabeça. Lembrou de que quando partiu, os dois ficaram na mecânica e com tal lembrança, NamJoon sacou o celular do bolso já desbloqueando a tela para ligar para o outro guitarrista, mas foi interrompido pela enfermeira que disse que YoonGi já havia acordado, contudo, antes de ser liberada sua visita ao amigo, foi informado que o médico queria vê-lo.

A passos receoso, Namjoon caminhou pelo corredor que lhe fora indicado, entrou na porta que lhe informaram ser esperado e encontrou o tal médico com a cabeça baixa analisando papéis que deduziu serem de exames e ao se anunciar, escutou um suspiro e logo a indicação de que se sentasse.

- Você é algum familiar de… Min YoonGi? - O Senhor de idade avançada questionou, lendo o nome proferido nos papéis que segurava.

- Podemos dizer que sim, Doutor. Ele não tem nenhum parente vivo, eu sou o mais próximo que podemos chamar disso. - Respondeu o baixista sorrindo amarelo e assistiu quando o médico suspirando outra vez, retirando os óculos do rosto e pousando-os sobre a mesa, logo entrelaçando os dedos e se aproximando. - Espero que isso não seja um problema para o senhor e que mesmo não havendo laço de sangue entre eu e ele o senhor possa me contar o que aconteceu com o meu amigo… - Disse Namjoon com um tom receoso na voz, logo notando o homem a sua frente sorrindo um pouco mais docemente.

- Dadas as condições em que estamos, eu não posso deixar de informar pessoas próximas ao senhor Min sobre o que aparentemente aconteceu. - Ditou novamente se ajeitando na cadeira e entregando as folhas de sulfite impressas ao Kim. - Eu quero lhe pedir um favor para o seu amigo: Vigie-o de perto. - Sem entender o que os exames diziam ou o que as falas do médico significavam, NamJoon franziu as sobrancelhas alternando o olhar entre as laudas e o doutor, logo vendo-o se manifestar novamente. - Esse exame é um relatório rápido do que foi encontrado no estômago do seu amigo após uma lavagem estomacal a qual o submetemos. Min estava intoxicado, por isso estava desacordado. Aí entra o motivo do favor que estou pedindo: Ele ingeriu uma quantidade absurda de calmantes e analgésicos combinados a álcool. As razões para o rapaz ter feito isso é uma coisa que você que convive com ele pode saber melhor que eu, mas geralmente só significam uma coisa nos pacientes que chegam aqui como ele chegou. - O semblante do senhor nublou-se imediatamente, deixando NamJoon mais apreensivo e confuso do que já estava.

- Doutor, eu realmente não sei porque ele faria isso ou o que isso significa. Poderia, por gentileza, ser mais claro?

- Suicídio. Aparentemente seu amigo tentou cometer suicídio. Por isso lhe digo: mantenha-se por perto.

 


Notas Finais


MANAS DO CÉU!
Vamos ao esclarecimento tour!
Bom, como vcs devem saber, nos dias 15~16 de dezembro eu postei três capítulos seguidos e fiz uma nota explicando que entraria em hiatus por problemas que me aconteceram. Como ta quase tudo bem, quero lhes contar o que aconteceu.
No dia 14 ( o dia da venda dos ingressos do show do twt) eu tive uma hemorragia nasal assustadora. Minha chefe que é a melhor pessoa desse mundo se assustou e me levou pro hospital e la, foi constatado que a hemorragia era originaria da minha adenoide que eu ja sabia ter ha anos (desde criança pra ser sincera).
O fato de ela ter sangrado muito assustou meu otorrino e ele, imparcial e sem o minimo de responsabilidade, acabou alegando pra minha mãe que ao que tudo indicava, meu uso exacerbado de cigarro havia feito minha adenoide evoluir para algum estagio perigoso de câncer. (por isso pedi pra vcs rezarem por mim... tentem pensar no inferno que ficou a minha cabeça com a possibilidade de ter uma doença dessas)
Vou resumir a ópera: Eu fiz uma biopsia que apontou não ter nada de tecido cancerígeno, o que deixou bem claro que o sangramento foi uma combinação de estresse (por conta da venda dos ingressos, provavelmente) juntamente a uma alergia filha da mãe que eu ja estava aturando ha dias pelo fato de não estar chovendo direito aqui na minha cidade na época e outros fatores. Mas isso no fim foi bom porque por conta desse susto, eu criei vergonha na cara e operei para retirar a adenoide (um procedimento cirúrgico mega simples que geralmente as crianças fazem antes dos 5 anos, mas que em 1995 não era tão fácil assim de se fazer).
Eu peço MILHÕES de desculpas a quem eu preocupei "a toa". Eu ainda estou em recuperação do pós operatório, mas estou muito bem. Obrigada por terem se preocupado comigo, eu realmente sou muito grata pelo carinho que recebi aqui.
Com quase tudo praticamente resolvido, ca estou de volta! <3 <3
Contudo, não quero ser filha da mãe... Eu não sei se vou conseguir mesmo manter o ritmo de postagem de 1 cap por semana, mas eu irei fazer o meu melhor!
PUPPETS OF DESTRUCTION ESTÁ DE VOLTA SIM!
Mas ainda vou precisar de paciência de vcs pois pode acontecer de não postar religiosamente todo sábado como vinha fazendo, mas considerem sim o fim do Hiatus! <3
Bom, mas como eu sou bem filha da mãe, to voltando ja na planfletação tour!
Hoje tenho duas coisas pra divulgar: Primeiro, a fanfic do amor da minha vida aka Hieut. Essa JiHope é uma abo e ela é maravilhosa! Ja li até o cap 10 dela e MEU DEUS, UM HINO DE FANFIC!
Deem muito amor a Indifereças.
https://spiritfanfics.com/historia/indiferencas-7886614
A segunda panfletação ja não e muito acerca de fanfics.
Eu e uma amiga estamos com um projeto de criar o Site voltado a contos de terror/horror, gore e suspense. O Site ja está em fase de programação e possivelmente até fim de março estará up com coisinhas assustadoras para perturbar as nossas mentes.
"MAS ASH, pq tu ta divulgando um site que nem ta no ar ainda?"
PORQUE O QUE EU QUERO SÃO COLEGAS DE TRABALHO!
Nós, da Equipe do Site Desconceito, estamos recrutando pessoas que gostariam de escrever para o site, ou que queiram trabalhar com edições de textos, como CDC da page no fb que logo será criada ou como tradutores.
Quem tiver interesse no projeto, pode mandar um email com o assunto "RECRUTAMENTO" para o [email protected] ou chamar inbox no meu twt ou facebook.
Qualquer duvida podem me mandar msg por aqui tbm <3
Enfim caras, eu realmente só tenho a agradecer a vocês por tudo, do fundo do coração mesmo! Eu não sou capaz de colocar em palavras o quanto eu sou feliz por ter cada um de vcs na minha vida e espero mesmo conseguir alcançar as expectativas de vocês com o desenrolar de POD, que agora voltou para ficar!
EU AMO VCS AMORES!
See y'all soon <3
KissKiss
~~Ashmedhai


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