História Pure Horror Party! - Interativa - Armadilhas foram feitas para caçar almas ingênuas

— Não quero saber como e nem quando meus filhos ficaram desse jeito, APENAS TRATE DE RESOLVER ISSO! — Vocifera KarlHeinz para Yuta, se segurando para não avançar nele.

Por outro lado, o jovem apenas assente sem nem alterar sua feição de seriedade.

Sakamaki Reiji, Sakamaki Ayato, Sakamaki Kanato, Sakamaki Laito, Sakamaki Subaru, Mukami Kou, Mukami Ruki e Mukami Yuma piraram de vez; eles estavam insanos, loucos, a sanidade de cada um dos citados havia saído por cada orifício do corpo deles.

Yui Komori morreu, e Ruki não conseguiu acreditar, ficou desamparado após ter assimilado que seu plano de ser Adão havia sido extinguido. O Mukami passou a atormentar os Sakamaki insanamente, não deixando nenhuma noiva entrar, e ninguém sair sem antes brigar.

Sakamaki Subaru acabou se irritando demais, ele adquiriu um grave problema nos nervos. Seu estresse havia dominado todo o seu estado mental, e não tinha mais condições de se portar como uma pessoa sã; Subaru estava pior do que cachorro com raiva e gatos no momento de siricutico.

Mukami Kou não aguentou, a loucura de Ruki atingiu sua carreira e sua fama, e após ter seu alvo de provocação favorito, vulgo Subaru, destruído, ele acabou sendo consumido pelo abismo da depressão.

Mukamo Yuma foi consumido pela obsessão de proteger seus Irmãos, e acabou taxado de doido também após entrar numa briga super violenta com o Subaru.

Sakamaki Kanato era um caso a parte, pois sempre demonstrou tendências que o levassem para a encruzilhada da loucura; seus nervos também não resistiram, ele surtou pela última vez, pois esse surto aparentemente vai durar por toda a eternidade.

Sakamaki Laito se viu cercado em uma encruzilhada de problemas, seu comportamento mudou. Após finalmente conseguir uma brecha, e se iludir com pensamentos de uma vida normal como era antes, foi cruelmente rejeitado por um bando de garotas, e alvo de zoação de um grupo de garotos por perto. Sem suas diversões, como permaneceria mentalmente bem?

Sakamaki Ayato não era capaz de se manter est, apesar de todo o seu manto de despreocupado, orgulhoso e durão, ele era sensível; ele não sabia o que fazer, então simplesmente se entregou para a epidemia da família.

Sakamaki Reiji, apesar de sua postura e conduta impecáveis, também havia surtado após se sentir um tremendo incapaz após cair a ficha de que não poderia fazer nada para conter os ocorridos; quem diria que Sakamaki Reiji, ia ter uma crise por ser um obsessivo compulsivo? Como não teve um diagnóstico, que geralmente são dados pela própria pessoa, acabou não recebendo o tratamento devido, tanto que acabou em uma maneira... digamos que, de um jeito bem deplorável.

Mukami Azusa nunca se importou, até porque grande parte da sua vida foi problemática; ele não sabia tomar atitudes, e nem como tirar conclusões dos fatos.

Sakamaki Shu era outro caso a parte, afinal, nunca se importou com o que ocorria ao seu redor. Sua mente era complexa demais, até para ele mesmo, que acabou tomado pela preguiça e optou por seguir o caminho mais fácil, que era o que ele fazia de melhor; simplesmente não se importar.

Yuta era o mordomo da Mansão, o único funcionário existente naquela imensidão, mas que dava conta de tudo. KarlHeinz confiava plenamente no colega, mas entre ele e seus filhos, obviamente ia ao favor de suas crias, e ao invés de aceitar que os Sakamakis e os Mukamis eram donos de sérios problemas, Karl apenas joga a culpa toda em cima do mordomo.

— Entendido, senhor. — Responde Yuta, sem perder o foco.

— Pode sair deste recinto. — Diz Karl, se virando para a janela.

Ele apenas se retira sem perder a postura, e logo após fechar a porta do escritório do patrão, vai em direção à uma Lan House.

Yuta poderia ser considerado um estrangeiro facilmente, afinal, estava curculando nas ruas em pleno calor, de terno e de luvas. E como se já não fosse suficiente as suas vestes, a aparência do mesmo contribuia; seus cabelos platinados com as pontas tingidas de preto naturalmente, e seus olhos heterocromáticos entre amarelo e azul, ah, eram belos, porém, incomuns. Sua silhueta era normal, e também não era bizarra; ele era alto e flexível, mas não era tão magro, apesar de não chegar a ser gordo. De fato, sua aparência tem tudo para ser normal, mas foi presenteada com um toque especial.

— Boa Tarde, meu senhor. Deseja algo? — Pergunta o atendente, com educação e forçando um sorriso já que estava com um leve medo.

— Boa tarde, caro jovem trabalhador! — Cumprimenta Yuta, mudando totalmente de feição. — Poderia me informar quanto custa duas horas, usando um computador daqui?

O atendente sorri, meio surpreso, mas mais confiante. — São apenas 950¥, e se quiser degustar da nossa oferta da campanha de hidratação, poderá beber a quantidade de café que quiser caso pague 990¥! — Ele responde, apontando para o grande banner que condizia com o que ele falava.

— Claro, por que não? Bem, eu devo acertar tudo antes ou depois? — Questiona, tentando achar o caixa.

— Depois. — Responde o atendente, puxando de leve a mangá de Yuta, que estava distraído, e o direcionando para o computador em que ele ia ficar. — Há a possibilidade dos clientes se recusarem a pagar, ou não terem dinheiro, mas vai que acontece alguma coisa durante a estadia aqui e a pessoa já tinha pago? Sem contar que o dono desse estabelecimento é bem rico, então...

— Entendo perfeitamente, muito obrigado! — Ele agradece sorrindo e se sentando. — Poderia me trazer uma xícara de café?

O atendente assente, saindo de perto e indo até o local onde só permite a entrada de funcionários para ver se já tinha café coado.

Yuta começa abrindo o google e entrando num site muito específico, e em seguida, digitando uma senha. Ele havia acessado um site do qual rastreava alvos fáceis, um site que o governo tinha criado.

— Senhor... — Chama o mesmo funcionário de antes, com uma xícara de café em mãos.

O mordomo olha para o lado e finalmente, repara bem no atendente. Seus cabelos eram azuis, e sua altura provavelmente não condizia com a sua idade. Seus olhos também eram azuis, e digamos que era de passagem, bonito, apesar de aparentar ser uma criança e uma menina; Yuta agradecia o universo por dar ao pequeno uma voz masculina, porque caso contrário, ele podia passar sérios problemas ao ser confundido de fato, com uma mulher logo de primeira, e não conseguir convencer os outros de que era um menino.

Yuta pega a xícara e dá um sorriso, de modo que pareça que está agradecendo. Ele o observa indo em direção a um outro cliente que havia chegado, e assim, é capaz de ver uma pulseira que deduzia o mesmo, que carregava consigo o seu nome; "Ren *u*".

Intrigado e focado, especifica a sua busca, indicando o nome e de qual cidade o alvo era, até que finalmente acha o perfil do atendente. Seu nome era Ren Shimizu, e apesar de não aparentar, tinha 19 anos de idade.

Após anotar os contatos e as informações mais importantes que achou, começou a fazer mais buscas, filtrando com o tipo de pessoas que ele procurava.

Duas horas se passaram rapidamente, e nesse período de tempo, Yuta conseguiu criar uma ideologia falsa e achar todas as pessoas das quais precisava e queria.

— Meu senhor, o seu tempo acabou. — Lembra o atendente, com a maior educação que conseguiu encaixar em sua voz.

— Ah, sim, muito obrigado. — Responde Yuta, se levantando. — Acabei de me recordar de algo muito importante que tenho que fazer, ou seja, estou com pressa. Aqui está o dinheiro, o resto é gorjeta, agradeço novamente. — Finaliza literalmente jogando o dinheiro em cima das duas pequenas mãos em formato de concha do atendente, e logo em seguida, saindo apressadamente.

Assim como o seu patrão havia deixado claro, o mesmo precisava achar algo eficaz rapidamente; e ele conseguiu.