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História Purpose - Talvez não tão hétero assim.


Escrita por: jaebunie

Notas do Autor


GENTE DESCULPA, eu ainda to viva graças a deus, to aqui, amem! E mais uma vez, obrigada pelos comentarios que eu demoro pra responder, mas eu respondo. Obrigada pelos 351 favoritos na fic, tenho fé que vamos terminar com 400 e minhas lagrimas vão junto. Penúltimo capitulo, não tenho muito o que falar alem de chorar, e dizer que volta ainda essa semana pra me despedir :(

PS: eu comecei uma fic nova, e eu ia amar, de coração, ia amar mesmo, mesmo mesmo mesmo, se vocês fossem me dar um apoio la, sejam essas pessoas lindas que vocês são comigo la também, por favor. ( Serio gente, por favor haha, juro dar um yugyeom pra cada uma que for la dar um favzinho e ler a fic)(link nas notas finais)

Capítulo 10 - Talvez não tão hétero assim.


Já acordei rezando sete pais nosso e dez ave-marias pedido a Deus e Jesus Cristo que eu não tivesse feito merda. Não que eu não soubesse que tinha transado com o Jaebum, porque minha bunda dolorida sabia muito bem disso, mas quando eu digo merda, digo “estreguei tudo, sou muito otário”. Eu tinha PhD em fazer merda.

Acordei mas me recusei a sair da cama, primeiro porque tava bem maneiro ver Jaebum ronronar igual gatinho enquanto dormia – e babava, que fique bem claro -, e porque eu tava com uma puta dor na bunda e quando eu digo puta dor, eu quero dizer puta dor mesmo.

Eu já tinha mandado pro escambau o papo de “cara eu sou muito hétero”, porque eu tinha deixado toda minha masculinidade enquanto chupava Jaebum e achando aquilo mais que demais, o que me atormentava era o fato que Jaebum podia acordar com a pá virada, de novo, e me ignorar como me fez ontem.

— Por favor não seja idiota. — Pedi baixinho.

— Eu to ouvindo. — Disse ainda com os olhos fechados.

— Como se eu me importasse. — Mentiroso! Me importava ate demais.

— Que horas são? — Ele perguntou enquanto abria os olhos um pouquinho. Fofo.

— Tenho cara de relógio por acaso? — O encarei com escarnio. Qual é, eu dou a bunda, mas não dou intimidade.

— Vai se foder. — Ele riu baixinho.

— Acho que já fiz isso ontem. — Minha vó sempre dizia: tá no inferno? Aproveita e senta no colo do capeta. Então nem corei em dizer aquilo.

— Sobre isso… — Tremi quando ele começou a dizer. — Precisamos fazer mais vezes. — Ele sorriu safado e minha alma saiu do meu corpo pra conhecer Jesus.

— Uhum. — Murmurei e o puxei para um beijo, que Jaebum não achou nada ruim de retribuir. — Achei que ia me ignorar hoje. — Falei nos separando.

— E porque eu faria isso? — Sua mão afastava os fios rebeldes da minha testa.

— Porque você fez isso ontem. — Deduzi.

— Você falou que eu era um idiota pro Junior. — Jaebum contou indignado.

— Mas você é mesmo. — Ele riu da minha sinceridade. — E quem te deu o direito de ficar ouvindo minhas conversas?

— Desde que você me beijou, você me deu o direito de muita coisa. - Ele sorriu maroto.

— Aquilo foi um mal entendido. — Me senti na obrigação de explicar. — Eu ainda acho você um idiota, mas só achava isso porque eu estava sendo mais idiota ainda negando que eu… — Não consegui terminar.

— Que você? — Jaebum me incentivou.

— Não vou falar isso em voz alta. — Disse emburrado.

— Que você gosta de mim, que me acha muito gostoso e tá caidinho por mim? — O desgraçado disse.

— Tirando a parte que eu te acho gostoso... Sim. — Falei revirando os olhos. — Isso é tão estranho. - Murmurei.

— Por quê? — Jaebum perguntando roçando seus dedos nos meus.

— Eu era hétero! — Falei exasperado e Jaebum riu.

— E eu tive quatro filhos com uma mulher, eu quem devia achar tudo isso estranho. - Ele declarou.

— E você não esta?

— Obvio que tô, eu dormi com um cara, não fui comprar pão na padaria, é algo totalmente novo pra mim. — Ele riu. — Mas não é como se eu estivesse achando isso ruim.

— Eu não quis dizer que achei isso ruim. — Senti minhas bochechas esquentarem enquanto Jaebum me olhava sorrindo.

— Eu acho que as crianças já estão acordadas. — Jaebum falou quando ouvimos o grito de Jackson no andar de baixo.

— A gente precisa descer. — Falei me desvencilhando de Jaebum e puxando o lençol para cobrir meu corpo nu.

Olhei para cama, onde tinha um Jaebum peladinho da silva, me olhando malicioso, com os lábios entre os dentes. É talvez ele tivesse razão.

É, eu gostava dele, o achava gostoso e estava caidinho por ele.


 

Pensa no momento mais constrangedor da sua vida, agora multiplica por cem. Multiplicou? Ainda não se compara ao quanto eu me encontrava constrangido enquanto descia as escadas, com Jaebum do meu lado, e todo mundo, ate Deus, parou o que estava fazendo para me encarar.

Andei ate a mesa com a melhor cara de juro que não dei a bunda e me sentei entre Mark e Bambam, Jaebum retirou o mais novo da cadeira, se sentando do meu lado com Yugyeom no seu colo.

— Por que você tá’ andando estranho? — Toninho perguntou me olhando sínico.

— Dormi de mau jeito. — Tentei não corar enquanto respondia.

— Deve ter dormido mesmo, porque você gemeu a noite toda, foi de dor? — Patricia entrou na provocação.

Olhei para ambos, e eles sabiam que eu estava prestes a enfiar um garfo na garganta deles se não calassem a boca, mas quem disse que eles ligavam? Eles apenas riram da minha cara e continuaram com as provocações. Minha dignidade tava é no chão, pisadinha e esmagada.

— Já chega, ele tá ficando vermelho, daqui a pouco explode. — Jaebum disse rindo.

— Awn, que lindinho, os namoradinhos já se defendem. — Patricia comemorou fazendo uma cara estranha tentando ser fofa.

— Você é namorado do meu pai? — Jackson perguntou incrédulo. — Como assim você começa a namorar com o meu pai sem pedir minha permissão antes? — Ele perguntou seriamente indignado.

— Não é o que você tá pensando Jackson. — Me defendi.

Jesus Cristinho, a que ponto eu havia chegado pra estar me explicando para uma criança? Era o fundo do poço, já tava ate fazendo amizade com a Samara.

— Dou dez segundos pra você sair dessa mesa, eu vou logo depois. — Jaebum sussurrou pra mim.

E eu? Meu amor, não demorei nem meio segundo e já tava fora daquela cozinha, ou hospício, que seja, é quase a mesma coisa mesmo.

Saio da casa, querendo sair ate da cidade, ou do mundo se fosse possível. Cara, a onde eu fui me meter? Eu tinha metido com um cara, e puta merda, eu cogitava muito a ideia de querer de novo. Não demorou muito para eu sentir que Jaebum estava atrás de mim.

— Por que você mudou de ideia em relação a mim? — Perguntei encarando o chão.

— Porque você estava certo aquele dia, eu era um puta idiota. — Ele disse parando do meu lado, e me obrigando a olhá-lo. — Eu estava sendo um péssimo pai, e uma péssima pessoa, e apesar de eu querer socar a sua cara naquele dia, você tinha razão.

— Eu sempre tenho. — Disse para descontrair. — E quando você descobriu que “epa, Im Jaebum gosta de beijar homens”?

— Quem disse que eu gosto de beijar homens? Ta’ maluco? — Ele perguntou fingindo-se indignado.

— Imagina se gostasse. — Debochei.

— Youngjae, eu já casei com uma mulher, tive filhos com ela, já amei uma mulher, não gosto de beijar homens, ou gosto de homens. — Ele disse sério e eu me senti profundamente incomodado. — Eu gosto de beijar você, eu gosto de você. — Eita Maria cheia de graça, dá um jeito de acalmar meu coração aqui faz favor. — Eu não beijaria outro homem, ou sentiria atração por outro homem, além de você.

Eu me calei. Porque afinal de contas, o que tu queria que eu dissesse? Se eu abrisse minha boca juro que ia sair tanta merda que ate Deus ia ficar com vergonha. Qual é, eu sou o rei do close errado.

— O que aconteceu com a mãe dos meninos? — Perguntei tentando fugir um pouco do assunto pro meu coração dar uma acalmada, porque se não de hoje eu não passava meus amigos.

— Depois dos gêmeos ela não quis mais saber de mim, muito menos dos meninos. - Ele bufou. — Ela resolveu que era mais fácil a vida de uma mulher solteira, e sumiu, sem mais nem menos.

— E você nunca procurou por ela? — Perguntei curioso.

— Procurar por alguém que deixou os próprios filhos? Nah, eu passo. — Ele riu. — Não é como se eu me importasse com isso, por um lado senti muito, mas por outro me senti aliviado por ela ter saído da minha vida e da vida dos meninos.

— E a Patricia? — Okay, eu tinha superado a fase de eu odeio a Patricia, mas convenhamos, eu tenho ciúmes ate da minha sombra, quem dirá do cara que eu dei uns pegas.

— A Patricia foi um caso a parte. — Ele riu da minha cara de desconforto e apertou meu nariz. — Não acredito que tá com ciúmes dela?!

— Ciúmes? Ate parece, ciúmes eu tenho do Yugyeom dando atenção pra qualquer adulto além de mim, de você eu tenho pena. — Revirei os olhos.

— Não vou mentir, a gente acabou ficando algumas vezes, mas não depois de que você começou a trabalhar na minha casa. — Ele disse.

— E aquela vez no carro? — Indaguei. Pronto, já começou Youngjae tirando fatos de 1698 pra jogar na cara do Jaebum.

— Não sei se você lembra, mas ela disse claramente que não terminamos a noite. — Ele se aproximou de mim. — Não rolou nada aquele dia. Eu fiquei ate tarde trabalhando, e ela também, já que trabalhamos juntos. No fim, fui dar uma carona pra ela. - Se aproximou mais ate estar a um palmo de distância.

O olhei desconfiado, mas era só pra fazer cu doce mesmo, e Jaebum sorriu da minha desconfiança, trazendo seus lábios para perto do meu, beijando-os em meio a sorrisos.

— Não acredito que vocês começam a suruba e não me chamam! — Ouvi Toninho gritar na porta da sala.

— Jura que eu não posso enterrar esse cara vivo? — Jaebum perguntou se afastando do beijo, encostando sua testa na minha.

— Ah não, tava ate pensando em adotar ele. — Sorri maroto.

— Tu nem começa. — Ele bufou enciumado.

— Bem que o Mark bocó disse que o papai sempre beijava as moças que trabalhavam em casa. - Jackson disse alto. — E pegava no bumbum delas.

— Eu não sou uma moça. — Bufei, mas, no fundo, achava graça. — E tira sua mão da minha bunda antes que eu corte ela fora. — Ameacei Jaebum, que me olhava com um sorriso malicioso.


 

— Quais suas intenções com o meu pai? — Eu juro por Deus, ou qualquer força divina que exista no mundo e você acredite, que eu nunca me imaginei nessa cena.

Jackson, Bambam, Yugyeom, e Mark, estavam sentados no sofá na minha frente, enquanto eu e Jaebum fomos postos em duas cadeiras de frente pra eles.

— Vocês não estão fazendo isso. — Falei indignado.

— Ah, estamos sim! — Jackson disse mais uma vez. — Você acha que meu pai é qualquer um que você dá uns beijos e cai fora? Nananina não querido.

— Você deu o que para essa criança quando ele era bebê? — Perguntei para Jaebum me referindo a Jackson.

— Acho que algo muito estragado. — Jaebum riu.

— Se Youngjae é namorado do papai, quer dizer que ele não é mais nossa babá? — Yugyeom perguntou de um jeitinho tão infantil que eu quase peguei ele no colo e mordi todinho. Controla-se Youngjae.

— Não sou namorado do seu pai. — Declarei baixinho.

— Mas vocês estavam se beijando. — Bambam disse indignado.

— Quando Jaebum ficou sabendo de eu e o Mark, ele só me deixou sair de la quando estivesse de joelhos pedindo Mark em namoro. — Junior disse rindo.

— Ninguém te perguntou nada pedaço de estrupício. — Jaebum ralhou.

— Não fala assim com ele. — Mark defendeu o namorado.

— Pede ele em namoro! — Bambam falou.

— O que?! — Me assustei.

— É papai, pede o Youngjae em namoro. — Yugyeom incentivou.

Jaebum me olhou, eu olhei para Jaebum, Jackson me encarava emburrado tentando fazer sua pose de macho, e Mark sorria pra mim. Que mundo louco, semana passada eu sonhava com o dia que ia namorar a Angelina Jolie, hoje eu tava com o coração sambando esperando Jaebum me pedir em namoro.

— Não posso pedir ele em namoro se ele não quiser. — Jaebum disse envergonhado.

— Você nunca vai saber se eu quero ou não se não pedir. — Falei rindo irônico.

Jaebum suspirou, e seu rosto tava tão vermelhinho que eu queria apertar e encher de beijinhos. Mais viado que isso? Só dois isso.

— Choi Youngjae, — começou. — aceita namorar comigo? — Ele perguntou me olhando nos olhos.

— Eu não! — Falei. — Sou muita areia pro seu caminhãozinho. — Falei sério, mas não consegui levar isso a sério, porque a carinha do Jaebum de espantado estava me dando pena. — Eu tô tirando com a sua cara mané. — Eu ri. — Eu aceito, contanto que você me de comida e roupa lavada.

— Você é desprezível. -— Ele disse sorrindo.

— Mas tu quer me dar uns beijinhos mesmo assim. — Sorri malicioso, e Jaebum me deu um selinho, na frente de todo mundo. Olha cachorro velho é assim, você dá um ossinho pra ele e ele já vem querendo o peru inteiro.

— Ei! - Jackson nos separou. — Você tem que pedir minha permissão. - Ele apontou seus dedinhos curtos pra mim.

— Oh excelentíssimo Jackson, você me daria a honra de namorar seu pai? — Perguntei debochado.

— Nada de encontros depois das dez da noite, quero um presente novo a cada semana, e panquecas no café da manhã e nada de gracinhas com meu pai. Sendo assim, eu aceito. - Jackson disse serio, fazendo todos rirem. — E se magoar ele, nós dois vamos ter uma conversa seria Sr. Choi.

— Eu não duvidaria disso. — Falei apertando a mão dele estendida pra mim.

É, eu havia acabado de entrar numa roubada. Talvez a melhor roubada da minha vida.


Notas Finais


E ENTÃO? Quinta-feira eu volto pra dizer tchau. Ou não.
PS: eu comecei uma fic nova, e eu ia amar, de coração, ia amar mesmo, mesmo mesmo mesmo, se vocês fossem me dar um apoio la, sejam essas pessoas lindas que vocês são comigo la também, por favor.
https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-exo-lucky-monster-5746157


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