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História Purpose - Drunk in love.


Escrita por: jaebunie

Notas do Autor


chegamos a 300, surtei horrores por causa disso, surtei mais ainda pelos 40 comentarios do capitulo anterior que eu prometo responder assim que der, obrigada por tudo isso gente <3
essa capitulo é meio diferente porque: é a visão do Jaebum, espero que gostem.

Capítulo 9 - Drunk in love.



 

Estranhei quando o vi pela primeira vez. Era quase como uma criança falando que podia cuidar das minhas crianças, mas eu estava precisando de alguém urgentemente, então não relutei em colocá-lo para dentro de casa e falar que o emprego era dele. Se eu soubesse a reviravolta que ele ia fazer na minha vida, com aquela boca cheia de palavras atrevidas e beijos quentes, eu não o teria deixado entrar. 

Eu devia saber que Choi Youngjae vinha com uma placa imensa pendurada no pescoço escrita “perigo”, porque o cara era, de fato, perigoso. Ele conseguia deixar você louco só de estar presente e sem falar nada, e quando eu digo louco, quero dizer em todos os sentidos. 

Desde a primeira semana em que ele começou a trabalhar em casa, ele me tirava do sério, ia contra tudo o que eu dizia e fazia meus filhos concordarem com ele. Eu queria o demitir, mas não fazia isso pelas crianças. 

Depois de um tempo, eu via o quanto eu o incomodava e usei isso ao meu favor, mas o problema era que quanto mais eu me aproximava dele para tirá-lo do sério, acontecia o inverso: eu me afetava. 

E quando brigamos para valer, eu queria mandá-lo sumir da minha vida, porque eu já não aguentava mais olhar para ele e me sentir tão incomodado. Segundos antes daquilo acontecer, eu não sabia o que era e o porque desse incômodo, mas quando aquele moleque atrevido me beijou, eu sabia. Eu me sentia fodidamente fatigado por não poder beijá-lo antes. 

Quando eu senti seus lábios nos meus, eu me assustei. Me assustei do quão rápido meu coração batia naquele momento. Eu não sabia, até aquele instante, o quanto eu queria beijá-lo. 

E então correspondi e o beijei. Beijei uma, duas vezes e quis mais de um milhão de vezes. Eu era um cara muito hétero, aliás, eu tive quatro filhos com uma mulher, eu gostava de mulheres, mas eu também gostava dele. E eu estava pouco me fodendo se ele tinha um pinto no meio das pernas. Eu estava encantado por um cara. 

— Jaebum! — Ouvi alguém gritar meu nome, meio grogue. 

Me virei na direção da voz e encontrei Youngjae vindo, bêbado, na minha direção. Tive que o segurar para que ele não caísse. 

— Você ‘tá bem? — Perguntei, preocupado enquanto ele resmungava em meus braços. 

— Eu ‘tô muito bem. — Ele disse, risonho. — Agora eu ‘tô muito mais que bem. 

— Você ‘tá é muito bêbado. — Reclamei enquanto ele jogava seu peso sobre meu corpo. — Cadê a Patricia e o Toninho? 

— Eu amo a Patricia e o Toninho. — Ele sussurrou como se me contasse um segredo. 

— Não ama, não. Vou procurar eles e vamos embora. Você me espera aqui. — Falei com ele como se estivesse lidando com uma criança. 

Entrei no meio da multidão, que dançava uma música pop qualquer, enquanto procurava os outros dois. Já não bastava eu ter que cuidar de crianças, agora crianças bêbadas já era demais. 

— Vamos embora! — Disse assim que os encontrei no meio da pista. 

— Cadê Youngjae? — Toninho perguntou. 

— Deixei ele sentado no bar, vim buscar vocês dois. 

— Leva ele embora. Nós vamos depois. — Patricia disse e eu concordei. — E Jaebum! Fica com meu quarto hoje, eu durmo com as crianças. — Ela sorriu maroto e eu saí sem entender nada. Gente bêbada é tudo doida. 

Fui em direção ao bar e senti todo meu sangue ferver quando achei Youngjae todo sorridente para o barman. Me aproximei dos dois já sem paciência. 

— É ele! — Youngjae apontou para mim, animado. — Eu disse que ele ia vir. Eu falei que você não ia me abandonar aqui. Você não ia me deixar aqui, né? — Vi seus olhos se encherem de lágrimas. 

— Não, Youngjae. — Sorri. Eu odiava bêbados, com exceção do Youngjae. — Eu nunca ia te deixar. 

 


 

— Você tem que ficar quieto. — Pedi para Youngjae enquanto tentava o equilibrar em pé assim que chegamos na casa da sua avó. 

— É que você tem um cheiro tão bom. — Comentou fungando meu pescoço. 

— Você já disse isso sete vezes. — Ri o afastando. 

— Patricia disse que chupa nós dois. — Ele me olhou inocente. 

— O quê?! 

— É, que apoia nós dois juntos. — Ele se explicou e eu ri. — Ela chupa a gente. 

— Ela shippa a gente, Youngjae. 

Parei na frente do quarto em que estávamos antes, mas não entrei. Levei Youngjae até o de Patricia e o empurrei para dentro. Minha intenção era levá-lo até lá e depois voltar para o quarto, mas fui impedido com os dedinhos de Youngjae na barra da minha camisa. 

— Aonde você vai? — Ele perguntou baixinho. 

— Eu vou ir dormir. — Respondi no mesmo tom. 

— Você disse que não ia me deixar. — Puta merda, aquele cara só podia estar brincando de ping pong com meu coração. 

— Você está bêbado, Youngjae. — Peguei sua mão e tirei ela da minha camisa, mas a mantive entre meus dedos. 

— Pelo amor de Deus, eu bebi dois copos, no máximo. — Ele se irritou. — Eu já deixei de ficar bêbado assim que eu saí daquela boate. Para de complicar as coisas para mim, Jaebum. — Eu o olhei espantado. 

— Do que você está falando? 

— Eu estou falando que eu 'tô com uma puta vontade de te beijar, que eu ‘tô a fim de você pra caralho. Eu ‘tô dizendo que eu gosto de você, seu idiota. 

Eu olhei surpreso de inicio, mas não relutei no meu ato a seguir. Eu o beijei. 

Youngjae pareceu se assustar com meu ato, mas logo suas mãos se entrelaçaram nos meus fios e começou a corresponder. Ele soltou um suspiro sofrego entre o ósculo, fazendo-me o apertar contra meu corpo. 

Apertei sua cintura entre meus dedos e sorri. Era indescritível a sensação de beijar Choi Youngjae e se eu não fosse um idiota ciumento, eu diria que todo mundo tinha que experimentar essa sensação pelo menos uma vez na vida. O beijo se intensificou na medida em que minhas mãos passeavam por seu corpo; era completamente novo para mim não encontrar as curvas femininas, mas eu estava pouco me fodendo para isso. 

Youngjae mordeu meu lábio inferior e eu não contive o gemido abafado. Isso o incentivou a repetir o ato. 

— Não faça coisas assim se não quer ir até o fim. — Pedi entre um beijo e outro. 

— Quem disse que eu não quero ir até o fim? — Parei de beijá-lo e o encarei. 

Youngjae me olhava com os olhos ardendo de desejo, a boca vermelha e os cabelos bagunçados. Era a coisa mais linda que eu já tinha visto. 

Minha vontade era de jogar Youngjae na cama e acabar logo com todo desejo que eu estava sentindo naquele momento, mas não fiz. Eu selei nossos lábios uma, duas, várias vezes.

Queria que Youngjae sentisse em cada toque meu o quanto ele era especial para mim. 
Beijei seus lábios com calma e fui muito bem correspondido por ele. Seu corpo se colou ao meu e eu pude sentir sua semi ereção contra a minha. Nossas bocas se separaram e ele jogou a cabeça para trás e gemeu baixinho. Pousei meus lábios em seu pescoço, ora beijando, ora mordendo, tendo os gemidos baixos e a ereção de Youngjae contra a minha como incentivo. 

Nossos corpos foram se aproximando da cama e eu me sentei quando senti minhas pernas encostarem no colchão. Olhei Youngjae parado na minha frente e mordendo os lábios. Puxei suas pernas até que ele caísse sentado em meu colo, com uma perna de cada lado do meu corpo. O impacto da sua bunda contra meu pênis me fez gemer e pude ver que com Youngjae não foi diferente. Minhas mãos foram para suas nádegas por reflexo, o impulsionando a se movimentar sobre meu colo. 

— Isso é… — Ele ia dizer, mas um gemido escapou de sua boca antes de poder terminar a frase. 

— Bom. — Minha voz saiu rouca e suplicante. — Por favor, não me diz que chegamos até aqui pra parar. 

— Você acha que eu vou parar? — Youngjae perguntou, sorrindo provocativo. — Acha que eu vou parar de fazer isso? — Ele pressionou seu corpo contra minha ereção e eu tive que morder meus lábios para não gemer alto. — Acha que eu consigo parar quando até você gemendo me faz delirar de tesão? — Ele rebolou mais uma vez sobre meu pau. — Acha que eu vou parar enquanto eu ‘tô louco pra ouvir você gemendo meu nome? 

— Y-youngjae! — Gemi por impulso. 

Não aguentei mais a tortura e tirei seu corpo de cima do meu para jogá-lo na cama. Tirei minha camisa com pressa e logo fiz o mesmo com Youngjae. 

Sua pele era branquinha, sem marca alguma, só algumas pintinhas distribuídas ali ou aqui. Ele não tinha um porte atlético, não era gordo, nem magro. Era perfeito. 
 

— Você é lindo. — Murmurei enquanto fitava seu corpo de baixo do meu. 

Youngjae corou e me puxou para beijá-lo de novo. Nossos lábios estavam ávidos um pelo outro, fazendo o contato ser intenso. As mãos tímidas dedilhavam o cós da minha calça. 

— Quer tirar? — Perguntei no meio do beijo e ele concordou, tímido. 

Me ajoelhei na cama e Youngjae me acompanhou. Suas mãos trêmulas foram até o cós da minha calça e desabotoou o botão; ajudei a descer a peça enquanto o encarava. Seu rosto parecia estar prestes a explodir. Um dedo curioso seu passou sobre minha ereção já muito marcada na boxer. Gemi com o contato. 

— E-eu nunca fiz isso. — Ele disse baixinho. 

— Eu sei que não. — Beijei seu rosto. — Não precisa fazer se não quiser. 

— Mas eu quero. — Ele subiu seus olhos para mim e eu gelei. 

As mãos de Youngjae foram até o cós da minha boxer e a puxou para baixo lentamente. Assim que já estava completamente livre dela, ele se afastou de mim, desfivelando seu cinto. 

Ver Youngjae se despir tão lentamente na minha frente entrou para a lista de coisas mais lindas que já tinha visto na vida. Ele se desfez das calças e, logo em seguida, da cueca, e eu tive que me segurar para não agarrá-lo naquele momento. 
Ele me empurrou na cama até que eu me deitasse novamente e me apoiei sobre os cotovelos para vê-lo engatinhando sobre meu corpo até chegar no meu ouvido. 

— Eu quero chupar você. — Eu juro que quase gozei só com aquelas palavras. 

Eu não consegui dizer nada, pois eu me segurava para não fazer barulho e acordar as crianças. Youngjae foi em direção ao meu pênis e me olhou ao encostar sua língua na glande. 

Joguei minha cabeça para trás, sentindo todo o meu corpo tremer só com um pequeno contato. Quando Youngjae beijou o topo, eu achei que ia morrer, e quando ele o colocou na boca, sugando lentamente, eu jurava que já estava no inferno. 

Gemi seu nome enquanto ele se revezava em lamber e chupar meu pênis. Eu poderia ter um orgasmo só de olhar ele fazendo aquilo, mas eu não queria que acabasse ainda. 

Puxei seu corpo para cima e inverti as posições, ouvindo um gemido de Youngjae quando nossas ereções se chocaram. 

— Chupa. — Pedi levando dois dedos meus aos seus lábios e ele não relutou em fazer enquanto me olhava nos olhos. Maldito. Levei os dois dedos até a entrada de Youngjae e os passei pela borda, sentindo-o ficar tenso debaixo de mim. — Eu quero que confie em mim. — Beijei seu rosto. — Eu jamais machucaria você. 

— Eu confio. — Ele selou meus lábios. 

Introduzi apenas um dedo dentro dele e seu corpo todo se tencionou com o ato. Youngjae apertou os olhos e eu esperei que ele se acostumasse com o incomodo, e assim que o senti relaxar, introduzi o outro. Youngjae soltou um murmurio de dor e eu me preocupei de estar o machucando. 

— Quer que eu pare? 

— Eu juro que soco sua cara se fizer isso. — Ele disse sério e eu ri do seu desespero. 

Comecei a movimentar meus dedos dentro dele, senti-o se contrair contra eles. Fui em um ritmo que Youngjae considerava aceitável e aumentando conforme ia sentindo seu corpo relaxando. 

— J-aebum. — Ele sibilou meu nome e senti meu membro pulsar. 

— Você gosta? — Perguntei me aproximando do seu corpo, beijando seu lóbulo. 

— S-sim. — Ele se movimentou nos meus dedos. — Mas eu não quero assim. 

— E como você quer? — Sussurrei em seu ouvido. 

— Quero você dentro de mim. 

Meu corpo agiu no automático quando retirei meus dedos de dentro dele e me encaixei entre suas pernas, roçando a cabeça do meu membro em sua entrada. 

— Você quer fazer isso mesmo? — Meu tom de voz era mais rouco que o habitual. 

— Quero. — Ele gemeu em resposta. 
Introduzi só um pouco dentro de Youngjae, e ele se contraiu contra meu pênis. Eu gemi com o contado. 

— Você tem que relaxar. — Falei quando ouvi sua lamúria de dor. — Eu vou parar se você quiser. 

Youngjae me olhava nos olhos enquanto eu falava e não respondeu nada, apenas forçou seu corpo para baixo para que meu membro entrasse por completo dentro dele. 

Eu gemi alto e as mãos de Youngjae arranharam meu braço. Esperei que ele se acostumasse com a dor e me movimentei lento dentro dele. Ele gemeu e afundou as unhas curtas em mim. Me movimentei mais uma vez arrancando mais um gemido dele. 

— Jae… — Meu nome morreu nos seus lábios enquanto eu estocava mais uma vez. — Mais rápido. 

E eu atendi seu pedido. Aumentei um pouco mais os movimentos, vendo Youngjae de olhos fechados e com os lábios entre os dentes. Eu sentia meu corpo tremer a cada estocada que eu dava nele e as reações do Youngjae não pareciam diferente. 

Os movimentos encontraram sincronia, assim como os gemidos que se intercalavam em sons abafados e ruídos roucos de ambas as partes. Beijei seu pescoço, logo em seguida sugando a área. 

Suas mãos apertavam meu corpo, arranhavam minhas costas, meus braços, cada gemido que saía da sua boca era uma onda de prazer que percorria meu corpo. Eu senti que Youngjae estava bem próximo ao ápice quando ele se contraiu contra meu membro, me fazendo logo ter um orgasmo, pouco depois dele. 

Retirei meu membro de dentro dele e me deitei ao seu lado, com ele encarando o teto ofegante. 

— Youngjae? 

— Hm? — Ele respondeu sem me olhar. 

— Você se arrependeu? 

Ele demorou para responder, mas algum tempo depois ele se virou em direção e me beijou. Lento, calmo e apaixonado. 

— Isso responde a sua pergunta? — Sorriu entre o beijo. 

Aquilo respondia muita coisa. Respondia o quanto eu amava beijar ele, o quanto eu amava fazer amor com ele e o quanto eu amava Choi Youngjae.


Notas Finais


É isso hehe, o que acharam? Ta meio pombo? Mais dois capítulos e a fic acaba :(


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