JUSTIN BIEBER ON
- Então como foi? - minha mãe perguntou assim que entrei em casa.
- A senhora estava me esperando, ou está sem sono? - passei por ela indo me sentar no sofá ao seu lado.
- Os dois, mas agora me conta
- Foi ótimo o jantar, os pais da são ótimas pessoas, e ela... Bom ela se parece muito com a Jane mãe.
- Como assim se parece com a Jane? - franziu o cenho sem entender.
- Acredita que até ela troca as mãos, assim como a Jane fazia. - sorri assim que me lembrei.
- Isso é normal Justin, acha que não existe uma pessoa no mundo que nunca fez isso.
- Eu - ela me olhou - eu nunca troquei.
- Você me entendeu. Agora conta mais sobre as semelhanças que você diz que tem entre as duas.
- Ate a sobremesa dela favorita é sorvete de Chuck mankey. Quando ela apareceu com a bandeja com os copos eu fiquei surpreso, a senhora sabe que são, tipo são raras pessoas que gosta desse sorvete, e o estranho foi que ela disse que faz pouco tempo que ela havia experimentado.
*FLASHBACK ON*
- Há quanto tempo este é seu sorvete favorito? - perguntei.
- A pouco tempo. Sempre gostei de baunilha, mas um dia eu estava aqui esperando minha mãe chegar do mercado e entre as sacolas eu vi o pote de sorvete, na hora eu nem consegui pensar. Não sei porque, mas senti uma vontade de experimentar, então depois que tomei o pote quase todo sozinho, ele se tornou o meu favorito. - Ela tomou mais um pouco do sorvete e me olhou.
*FLASHBACK OFF*
- Isso é verdade, eu particularmente não gosto. - Ela riu. - Mas o que mais aconteceu?
- A senhora vai me achar doido, mas quando eu fui me despedir dela, era como se eu estivesse tocando a Jane e não a Hope. foi tão estranho que por um momento achei que ela estava ali na minha frente.
- Justin você ainda está abalado com a morte da Jane, e conhecer a Hope que está com o coração dela só vai piorar as coisas. - Ela se aproximou acariciando minha mão.
- Ela me fez sorrir, sorrir de verdade quando falou sobre lobisomem. - disse.
- Lobisomens?
- Sim, por causa do brilho da lua, foi engraçado. De algum modo ela me fez bem por alguns minutos quando estávamos a sós.
- Apenas não acho uma boa idéia você ficar simulando as conhecidencias entre a Hope e Jane.
- Quando a senhora conhece - lá, vai mudar totalmente de idéia.
- Como assim conhece - lá Justin?
- Convidei ela pra vim jantar conosco, é claro a senhora vai concordar e irá fazer a melhor comida do seu livro de receitas.
- Eu vou?
- Mas é claro que vai, se não, não me chamo Justin Bieber... espera isso não fez sentido né? ou fez? - tentei segurar a risada.
- Pelo o visto ela realmente te fez bem essa noite.
- Uhum, então estamos combinandos?
- Pode escolher o dia. - Ela se levantou ficando na minha frente. - Agora eu vou dormir, boa noite meu amor.
- Boa noite mãe.
[...]
Uma semana depois...
- Bom dia Hope. - eu havia acordado com uma deposição enorme e enquanto me dirigia até o meu escritório resolvo ligar pra Hope, eu já havia decidido o dia do jantar.
- Bom dia, quem é? - sua voz saiu rouca, com certeza eu havia a acordado.
- Sou eu Justin, te acordei não é? - soltei uma risada.
- Justin? - ouvi um barulho, provavelmente algo teria caído. - Meu Deus, espera aí. .. pronto eu derrubei o abjurar sem querer, mas você me ligando, aconteceu alguma coisa?
- Não, esta tudo bem, como você está?
- Bem, bom só um começo de resfriado que tenho que evitar que piore, e você?
- Estou ótimo. - dei uma pausa. - Pelo o jeito o nosso já far vai ter que ficar pra outro dia.
- Jantar? Meu Deus eu me esqueci.
- Não tem problema, será que você melhora até amanhã?
- Irei tentar.
- Por favor, se caso não der pra você ir me avise ok? eu vou entender.
- Só é um começo de resfriado, só tenho que ficar na cama o tempo todo.
- Posso te buscar amanhã as 20:00 horas?
- Sim, quer que eu leve algo?
- A escolha é sua. - sorri olhando o relógio no meu pulso. - Hope vou ter que desligar, depois conversamos mais ok? - paguei o taxista e desci do carro. Caminhei em direção a entrada do prédio.
- Tudo bem.
- Então Tchau Hope.
- Tchau Jus.
Assim que ela disse aquilo meu corpo paralizou em meio ao grande salão do prédio, simplesmente minha saliva não descia.
- Justin? Cara você está bem ? - pisquei meus olhos várias vezes encontrando o Ryan parado na minha frente.- Você está parado aí feito uma estátua uns dez minutos, aconteceu alguma coisa?
- Aconteceu, vamos para minha sala.
Entramos no elevador e apertei o botão do vigésimo andar. Fiquei calado o tempo todo junto com o Ryan, o elevador parou e nos dois saimos indo pra minha sala, me sentei na poltrona atrás da mesa e Ryan na minha frente.
- Pode começar, conheceu a ... como é mesmo o nome dela? - ele franziu o cenho tentando se lembrar.
- Hope... Hope Hastings. - disse.
- Isso mesmo, como foi?
Eu havia contado tudo pro Ryan, desde do começo até o telefonema que acabara de acontecer. Até do arrepio que senti quando ela me tocou pela primeira vez, e das conhecidencias entre as duas.
- Por isso que você ficou igual uma estátua lá em baixo?
- Você sabe muito bem Ryan, que só a Jane me chamava de Jus.
- Eu sei disso, mas cara ela gosta de sorvete sabor chunky monkey, isso não é tão raro de se ver.
- Você tinha que ver ela contando as coisas, o modo de usar as mãos enquanto conta, é do mesmo jeito que Jane.
- Você não está exagerando não?
-Olha pra minha cara Ryan e vê se estou exagerando. - ele me encarou.
- É não está. - coçou a nuca. - Mas isso deve ser normal em alguns casos de transplante.
- Tipo, uma pessoa a cada 1 milhão, não é?
- Quase isso, mas não podemos negar que isso é estranho.
- Verdade, e que tal você ir jantar conosco amanhã? assim você verá com os seus próprios olhos que não estou exagerando.
- Pensei que não iria me chamar, minhas esperanças já estavam acabando.
- Combinado.
[...]
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