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História Purpose - Jantar


Escrita por: LeidyBieber

Notas do Autor


Demorei eu sei, mas me desculpem.
Não sei se alguém sentiu falta mais tudo bem.
Eu estava sem criatividade.
Se houver erros me desculpe.
Ok, só isso!!!! Até lá em baixo.

Capítulo 9 - Jantar


- Mãe o molho está ótimo.- Eu havia feito o molho de acompanhamento para o peixe se caso o Justin fosse alérgico a camarão, idéia da minha mãe.
- Imagino que sim, agora pode ir se arrumar.- Ela praticamente me expulsou da cozinha. Dei um beijo nela e subi pro meu quarto.
    Peguei o celular olhando as horas e percebi que faltava uma hora e meia para o Justin chegar. Sorri ao ver uma mensagem sua que acabara de chegar.

Justin - "Azul ou branca?" " Estou me referindo a camiseta. Rsrsrsr. "

Hope - " Branca. Rsrsrsr "
Justin - Obrigada.

    Apenas visualizei sua mensagem e coloquei o celular sobre a cama,  indo direto ao banheiro.
    Não demorei, aliás minha ansiedade não peito com que eu desfrutace mais daquela água gostosa.
   Com a toalha enrolada no corpo,  coloquei o vestido encima da cama em seguida escolhendo uma langeri.
    Parei por alguns segundos me olhando no espelho somente de roupa íntima. A cicatriz sempre me lembrará que tive mais uma chance para viver, pra amar, pra poder viver uma aventura, bom talvez.
   Meu dedo indicador percorreu toda a instenção da cicatriz me causa do calafrios só de lembrar que alguém teve que morder para que eu vivesse.
    Peguei o vestido, o tirando do cabide comecei a vesti - lo ele realmente era lindo. Escolhi uma sapatilha preta com alguns detalhes de brilhos e fui até o banheiro começando a me maquear, não seria nada forte, uma base e time seria o suficiente e claro um batom de cor tangerina splash, soltei o meu cabelo e apenas prendi a franja de lado comum pequeno grampo preto.
- Como estou? - perguntei assim que eu apareci na sala.
- Linda minha filha. -  Meu pai estava sentado na sua poltrona com um jornal  em mãos já arrumado.
- Obrigada papai. -  sorri agradecida. -  E mamãe? - Ainda se arrumando.
- Ah sim!
    Me sentei junto ao meu pai na sala a espera da minha mãe, o que não demorou muito para ela aparecer toda produzida.
- Como estou ? -  ela havia feito a mesma pergunta que eu fiz minutos atrás. Sorri pra ela admirada pelo o seu vestido.
- Incrível mãe.  - Me levantei indo até ela. - Não é pai ?
- Sim, você está incrível meu amor. -  Sorriu.
- Obrigada meus amores. Agora vou voltar pra cozinha.
- Quer ajuda?
- Não precisa, o Justin deve está chegando.
    Voltei a me sentar conversando com o meu pai alguns minutos tentando não demosntrar a minha ansiedade, mas ela só piorou quando ouvi o barulho da campainha. Rapidamente olhei para a minha mãe com um sorriso nos lábios.
- Eu atendo.  -  disse já em direção a porta. Respirei fundo antes de colocar a mão na marceneta e controlar o meu nervosismo em seguida eu a girei abrindo  a porta.
    Ele era realmente um galã de novela mexicana, talvez até mais. Seu sorriso fez o meu corpo travar e me impedir de dizer alguma coisa.
- Boa noite Hope. - sua voz saiu tão doce e meio nervosa que eu simplesmente sorri.
- Boa...Boa noite Justin.- estendi minha mão o comprimentando. - Entra por favor. - dei espaço e assim ele entrou.
- Aqui! Trouxe o vinho como eu havia dito, espero que goste. -  peguei o vinho da sua mão.
- Obrigada. Venha vou te apresentar aos meus pais.
   Fomos até até sala onde estavam os meus pais.
- Mãe esse é o Justin e Justin essa é a minha mãe Diane.
- Um prazer conhece - lá senhora Hasting.
- Só Diane por favor. - sorriu- o prazer é todo meu.
- Esse é o meu pai Jorge.
- Que bom que veio jantar conosco, é um prazer conhece - lo. -  Meu pai havia se levantando e comprimentando o Justin.
- O prazer é todo meu.
- Olhe pai o que o Justin trouxe, um dos seus favoritos. -  mostrei a garrafa de vinho a ele.
- Hum, 1988? Um dos melhores da região.
- Espero que goste. -  disse Justin já se sentando ao meu lado.
     Ok, e agora? O que devo fazer?  Eu estava tão nervosa que não consegui pensar em nada.
- Como você está se sentindo? - perguntou se virando pra mim.
- Eu? -  ele assentiu. - Bom, eu estou bem e você?
- Um pouco nervoso, mas devo achar isso normal?
- Acho que sim. -  sorri sem jeito.
- Podem ficar conversando vocês dois que eu vou ajudar a minha mulher.- disse meu pai já saindo da sala.
   Olhei pro Justin com um sorriso nervoso e ele retribuiu.
- Espero que não seja alérgico a camarão.
- Por sua sorte não sou.
- Ufa! - soltei o ar dos pulmões.
- Me fale de você, quero saber mais da menina que carrega o coração da minha esposa. - ele se ajeitou no sofá ficando completamente de frente para mim.
- Sou péssima nisso. -  coloquei uma mecha do cabelo atrás da orelha.  - Mas o que você quer saber ?
- Você tem quantos anos?
- 23, quase 24. -  sorri.
-ah sim, voce estuda, trabalha? - perguntou me olhando curioso.
- Não,  mas agora que consegui o transplante pretendo começar uma faculdade.
- Seria de que?
- Moda. - tampei minha boca com as duas mãos assustada. -  Não não, foi um erro quero dizer eu não sei ainda.
-Moda é interessante, Jane fazia moda, ela era praticamente viciada em moda. - Sorriu ao lembrar.
- Moda não é muito o meu estilo.
    Ficamos conversando um bom tempo. Descobri que o Justin era diretor de uma das empresas de marketing muito conhecida na Califórnia.
  Tinha hora que eu me perdia em seus olhos castanhos claro muito parecido com a cor de mel, ele era impenotizante sem sombras de dúvidas.
   Percebi que ele ainda usava sua aliança de casado no dedo,  apenas curiosa queria saber o motivo.
- Posso fazer uma pergunta?
- Claro que pode. -  disse antes de dar um gole no seu vinho.
- Percebi que você ainda usa a sua aliança, porque?
- Talvez seja um jeito de mante-la por perto.
- Imagino o quão difícil foi e está sendo pra você Justin. -  por impulso coloquei minha mão sobre a sua que estava pousada no seu joelho. Notei o sei olhar sobre mim e rapidamente tratei de tira - lá. - Desculpe.
- Não tem problema.
- Desculpe atrapalhar a conversa de vocês, mas o jantar já está pronto. - a voz da minha mãe me tirou do pequeno transe que eu estava.
- Bom, vamos lá?
- Estou faminto.
   
    Caminhamos em direção a pequena sala de jantar onde meu pai já estava no seu lugar. Sorri pro Justin enquanto nós nos sentávamos um de frente para o outro.
    Estávamos nos servindo em silêncio, apenas o barulho das nossas respirações e dos talheres se ouvia.
- Filha você não é destra?  - minha mãe perguntou olhando para a minha mão que segurava a espátula.
- Não mãe eu sou direita. - falei como se fosse o óbvio,mas aí eu me toquei.
- Estranho.  -  Ela disse rindo.
- Isso é normal. - Justin disse. -  Jane também trocava as vezes era até engraçado.
- Imagino. - ele me olhou e eu acabei sorrindo.
- Então Justin, porque você resolveu querer conhecer a Hope ? - Meu pai perguntou.
- Queria saber quem foi a sortuda que recebeu o coração mais doce que é já conheci.
- Jane deveria ser uma pessoa incrível, pelo o jeito que você fala dela.- falei olhando pra e nu lê.
- E ela era, a ingenuidade dela foi o que me encantou.
- Ela havia nascido com a doença?  -  minha mãe perguntou olhando pro Justin.
- Não, ela descobriu a doença a um ano atrás, e foi difícil pra ela, mas ela aguentou firme. -  ele me olhou.  -  e você Hope?
- Eu o que? - eu havia me distraído mais uma vez.
- Quando você descobriu que estava doente ?
- Ah, bom foi tudo meio rápido. Eu estava andando na rua com a minha amiga na cidade que eu morava antes de virmos pra cá, e então senti uma dor forte e falta de ar aí questões de segundosegundos eu desmaiei.
- O médico que atendeu disse que uma veia arterial junto com uma parte do coração pararam de funcionar, a única solução foi colocar o cateter. - terminou minha mãe .
- O corpo humano é um mistério. - disse justin.
 
            [...]

- Foi um prazer conhecer a Senhora. - Justin se aproximou da minha mãe se despedindo.
- Espero que volte mais vezes.
-Eu também espero. - ele se virou e se despediu do meu pai.
- Mais uma vez obrigado pelo o vinho.- foi a vez do meu pai dizer algo.
- Não a de que. - ele sorriu. - Bom eu já vou , tenham uma boa noite.
- Eu te levo até lá fora. -  disse já com as mãos trêmulas.
     Abri a porta e passei em seguida Justin se juntando a mim na pequena escada que havia na entrada.
- Espero que tenha gostado. -  cruzei os braços enquanto caminhávamos até o seu carro.
- Foi ótimo o jantar, agora será sua vez de ir jantar lá em casa.
     Parei de andar assim que eu ouvi o que ele havia dito. Espera, ele quer que eu vá na sua casa?  Mas ele não queria apenas me conhecer e pronto ?
- Hope?  Aconteceu alguma coisa? - senti sua mãos na minha cintura e aquilo me causou um arrepio.
- Não, não,  esta tudo bem.  - sorri.
- Então você aceita jantar lá em casa?
- Claro que sim.
- Ótimo!  - Ele sorriu colocando as mãos no bolso da frente da calça. - A lua está com um brilho diferente, não acha ?
- Verdade.  -  confirmei olhando pro céu.  -  Tem medo de lobisomem? - admito que essa pergunta saiu sem querer.
- Sim mesmo não existindo, bom eu acho. Deve ser por isso que a lua está assim, brilhosa.
- Deve ter alguém se transformando. - brinquei. - tem alguma coisa de prata dentro do carro?
-Meu Deus!  -  ele colocou a mão na testa.
- O que foi?
- Esqueci de pegar a minha arma de brinquedo. - Franzi o cenho. - de bolinha de prato. - disse rindo. provavelmente da minha cara.
- Há meu Deus! - Comecei a rir. - Agora que fui entender. -  confessei, ele apenas riu balançando a cabeça negando alguma coisa.
    Ficamos no silêncio no máximo um minuto.
- Bom, esta tarde pra você ficar aqui fora. - ele deu alguns passos até mim. - Irei combinar com a minha mãe sobre o jantar e te ligo, pode ser?
- Claro, sem problemas.
- Ok então. - ele se aproximou mais colocando uma mão nas minhas costas e dando um abraço e em seguida um beijo na bochecha. - Boa noite Hope.
- Boa noite Justin.  -  disse o mais normal possível que eu consegui dizer enquanto ele me olhava nos olhos e o seu cheiro nas minhas narinas.
    Ele caminhou até o outro lado do carro e antes dele entrar ele sorriu e disse um " tchau" sem som.
    Esperei ele ligar o carro e sair do meu campo de visão, me virei e caminhei a porta segurando o chilique que eu estava prestes a dar. O Abraço dele foi algo tão bom, que parecia que euu precisava daquilo o mais rápido possível. Abri a porta e encontrei meus pais na sala.
- Esta tudo bem Hope? -  assenti aproximando do meu pai.
- Eu já vou me deitar. - beijei o rosto. - Mãe o jantar estava incrível.
- Obrigada minha filha. -  Ela se levantou e me abraçou. -  Boa noite.
- Boa noite.
  
     Subi as escadas com os passos lentos e fui assim até chegar no meu quarto. Tirei a sapatilha e em seguida o vestido, aproximei ele do meu rosto em pude sentir o perfume do Justin. Levantei e fui até a cômoda pegando um pijama.
    Tudo havia ocorrido tudo bem, até o Justin me tocar e eu sentir aquelas milhares de borboletas no meu estômago loucas pra saírem de tanta vergonha.
     Agora eu tinha que me preparar para o jantar na sua casa, o que não seria nada fácil. ficar tão próximo dele depois do que eu senti hoje.


Notas Finais


Poise, eu sei que ficou merda, mas eu tentei escrever.
Obrigada pelos os comentários do capitulo anterior, e claro comentem aq se possível hahaha.
Thanks ♥
Xoxo até mais.


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