História Puteir- tá diferente - Não aqui!

Haviam momentos, que Hinata odiava ser tão desorganizado; Sugawara tinha razão, precisava começar a dar mais importância à organização, entretanto, a ideia de que não existia necessidade de arrumar suas coisas corretamente, já que seriam desmanchadas logo, era fixa.

Hinata: Cadê a porcaria do meu carregador? - Era a trigésima vez que fizera essa pergunta para si mesmo, procurando pelo objeto mediano na mochila.

Consequentemente à sua animação pela viagem, esquecera de pôr o celular para carregar, por estar utilizando-o para cuidar da hora. A linha vermelha na barra de bateria, notificava para que o cabo USB fosse engatado imediatamente. Suspirando cansado, via parte de suas coisas ao seu redor, relevando a opção de tê-lo colocado na mala de roupas, contudo, estava fora de alcance.

Todos se encontravam ocupados, a maioria haviam ido comer alguma coisa, outros apenas ficaram do lado livre, jogando conversa fora. Kuroo havia saído do banheiro, após longos e rígidos xingamentos de Oikawa, usando como explicação por sua demora, estar arrumando seu cabelo, que teria sido desarrumado com o movimento brusco do Trailer. E o motivo de não ter respondido? Simples, não poderia se distrair.

Balançou a cabeça levemente, afastando seus devaneios, percebendo um par de olhos sobre si; ergueu o olhar para a escadaria do Trailer, vendo Kageyama parado, lhe observando.

Hinata: O que foi? - Questionou, puxando assunto, deixando de lado seu objetivo inicial, optando por pegar o carregador de Suna mais tarde.

Kageyama: Você não voltou, então vim ver o que aconteceu. - Subiu o restante dos degraus, fechando a porta atrás de si, deparando-se com a bagunça espalhada pelo chão. - Que bagunça é essa?

Hinata: Estava procurando pelo meu carregador...mas não encontrei. - Formando um biquinho em seus lábios, possuindo um tom manhoso em sua voz. Cruzando suas pernas, apoiou as mãos no chão, deixando o peso do corpo cair sobre os braços.

Kageyama: Hum...? - Resmungou confuso, flexionando os joelhos, pegando um objeto no chão, erguendo-o à frente do rosto. - Este?

O brilho no olhar do ruivo, entregava seu toque infantil, não podendo esconder o contentamento pelo moreno ter encontrado o que tanto clamava. O carregador laranja, com adesivos coloridos e infantis, posto em toda a sua estrutura, era inconfundível.

Hinata: Uuuh! Você achou, Bakeyama! - Sorriu abertamente, tentando pegar o mesmo das mãos de Tobio, que afastou-o de si. - Eii! Me devolve!

Kageyama: Não estou afim! Boke, Hinata Boke! - Levantou o carregador acima de sua cabeça, impedido que o ruivo alcançasse, sorrindo ironicamente. O cenho de Shōyō se franziu, esticando o corpo para frente, tentando pegá-lo. - Ora, ora...não consegue pegar?

Provocou, escutando os breves xingamentos de Hinata, rindo em diversão. Eram ocasiões feito essas, que faziam Shōyō odiar sua altura, mesmo que não tivesse nada de errado com ela. Aquilo era realmente irritante! Seu humor já não estava dos melhores, e ainda teria que lidar com brincadeiras? Totalmente inaceitável.

Pôs a mão esquerda em seu peito, impossibilitando que Kageyama conseguisse se levantar. Sentiu a ponta dos dedos encostar no carregador, sorrindo com a chance da futura conquista.

Hinata: Quase lá... - Antes que pudesse lhe alcançar, sentiu o corpo amolecer, decaindo contra o corpo do moreno. - Mas o quê...?

Piscou lentamente, raciocinando o que acontecera nos segundos momentâneos. Levou um choque de realidade, ao ter um par de mãos firmes em sua cintura, como se não quisesse quebrar o contato físico. Na tentativa de pegar o carregador, acabou por se desequilibrar e caindo encima de Tobio.

Hinata: E-Eu... - Sem saber o que dizer, apenas se calou e encarou o rosto corado do maior. Encontrava-se sentado na perna direita do mesmo, com seu joelho esquerdo ainda apoiado no chão; ambas mãos se mantinham em seu peito, conseguindo sentir seus músculos se contraindo.

Em sua humilde opinião, não pudera existir acontecimento intencional mais perfeito. De todas as suas decisões imprudentes, essa foi a melhor.

Kageyama: Se eu fosse você, não movia muito o joelho...está numa área delicada. - Sussurrou no ouvido do ruivo, sentindo-o tremer com seu ato. Sentou-se melhor, sem tirar o menor de sua perna, admirando as expressões que ele lhe proporcionava. O joelho esquerdo do menor, roçava em seu pênis, que instantemente já dava sinal de vida.

Entendendo o recado, imediatamente as bochechas de Shōyō ganharam uma tonalidade vermelha, desviando o olhar para o chão. Sem que nem um se movesse, os pensamentos de tornar aquilo mais interessante, se presenciavam na mente do ruivo. Desejava sentir mais daquela aproximação, daquele calor, daquela sensação tentadora.

Queria ultrapassar o limite de intimidade. Trocar seus dedos, pelo pênis do moreno.

Hinata: Caso eu não pare, o que irá fazer? - Com a voz inocente, questionou-o. Colocou a perna esquerda do outro lado de seu corpo, entrelaçando suas pernas ao redor da cintura do mesmo, transmitindo um olhar puro.

Kageyama não entendia Hinata. Como ele conseguia agir com tanta inocência, estando sentado encima de seu pênis ereto?

Kageyama: Terá que lidar com as consequências.

Hinata: Me ensina à ser um menino melhor, Tobio. - Encarou seus lábios entreabertos com desejo, enquanto falava pausadamente. Passou os braços ao redor de seu pescoço, deixando os lábios poucos centímetros de distância.

Segurando fortemente a sua cintura, Kageyama aproximou mais os corpos, segurando o gemido ao sentir a bunda de Shōyō, pressionar a área que tanto emitia atenção.

Hinata: Sabe, Tobio...quando criança, eu gostava de ir na cama elástica. Ficava pulando, pulando e pulando! Até sentir minhas pernas adormeceram. - Sussurou no ouvido do mesmo, mordiscando o lóbulo de sua orelha. - E isso não mudou. A única diferença, é que agora eu prefiro ficar pulando no seu pau, até que minhas pernas falhem.

Aquela frase, era o êxtase desigual. Uma tortura com base de palavras. Maldito fosse Hinata!

Com a sanidade já esgotada, Tobio agarrou o queixo do ruivo, selando os lábios em um beijo tenso, expondo toda a tesão existente. Dentre o beijo, Hinata mexia sua cintura intensamente, em movimentos circulares sobre o pênis ereto, permitindo-se soltar baixos e longos gemidos, quando tivera seu pescoço ganhando chupões, que claramente ficariam marcados.

Hinata: A-Ahn...T-Tobio

Kageyama: Desse jeito, não aguentarei e vou te comer aqui mesmo! - Ditou contra a pele do mesmo, sentido-o fraquejar. Escutou a breve risada de Shōyō, revezada com gemidos, agarrando seus lisos fios negros.

Hinata: Então me coma...com força e bem fundo! - Afirmou, com os olhos nublados pelo prazer. Fechou os olhos, sentindo as costas encostarem no duro chão, não ligando para o pequeno detalhe.

Nunca imaginara que perderia sua virgindade desta forma. Em um Trailer, e no chão! Longe de um conto romântico, ou que um dia chegara à sonhar. Contudo, mesmo com esse fato, estava com Tobio e só por ser ele, já era o bastante.

Kageyama: Mas não vou. - Instantemente, os olhos do ruivo se abriram, olhando-o incrédulo, implorando internamente que fosse uma brincadeira.

Hinata: Você não me...quer? É isso, não é? - A tristeza em seu olhar, cortara o coração de Kageyama; suspirou pesadamente, sentindo um nó em sua garganta se formar. Devia ser forte naquela situação, afinal, estava lutando contra os próprios desejos do corpo, pelo bem do ruivo.

Voltou a se sentar, escorando as costas na geladeira, puxando delicadamente o menor para seu colo, que aceitou ser guiado de bom grado. Encolhendo-se hesitante, os olhos caramelos se desviaram para um canto qualquer, remexendo no cordão da jaqueta do levantador ansiado, sem desfazer a expressão tristonha. Ignorando totalmente o incomodo entre suas pernas, Kageyama afegava os fios rebeldes do menor, buscando pelas palavras certas, para se explicar.

Kageyama: Não diga isso. Eu te quero! E muito...mas, não vamos ter à sua primeira vez, num lugar feito esse, Boke! Têm que ser especial. - Com uma voz estranhamente dócil, explicou seus pensamentos mais sinceros. Amava Hinata, e não era de hoje! Sendo assim, não permitiria que uma ocasião tão especial, fosse desta maneira.

Queria que fosse especial para ele. A primeira vez é algo muito importante e marcante, assim como o primeiro beijo.

Hinata: Entendo...muito obrigado por se preocupar, e vai tomar no cú por ter me deixado excitado, para no fim nem me fuder. - Resmungou descontente, mas feliz pela atitude do mesmo, que nunca imaginara fazer.

Kageyama: Não foi só você que saiu perdendo. - Lamentou, referindo-se à ereção, já dolorida. Sorrindo sapeca, Hinata levantou-se minimamente, se sentando mais abaixo das coxas do moreno, focando o olhar na tão atraente e saborosa, elevação da região íntima.

Hinata: Neném quer mamar. - Mordiscou o lábio inferior, puxando a calça moletom do moreno, acompanhada da cueca, dando permissão para que o tão clamado pênis de Tobio, fosse enfim visto livremente, pondo a agarrar imediatamente, como se fosse a coisa mais importante.

Kageyama: Hinata...você não precisa fazer... - Desistiu de prosseguir, ao sentir os lábios do ruivo tocarem a extensão, espalhando beijos pela área. - H-Hum!

Podia sentir todo seu corpo se arrepiar, ao sentir o contato de um músculo quente e úmido na base, que logo rodeava em lentas lambidas. Sem delongas, colocou-o na boca, até onde o limite lhe permitia, segurando o que não coube, iniciando uma leve masturbação, acompanhada dos fortes movimentos de sucção. Entrelaçando os dedos em suas mechas, pressionou mais a cabeça do mesmo contra seu pênis, desejando que fosse intensificado.

Kageyama: H-Hinata...não use os dentes. - Mordeu os lábios com força, por sentir os dentes do ruivo lhe morderem sem brutalidade. - Machuca!

Retirando a extensão de sua boca, a respiração ofegante de Hinata era presente, satisfeito pela expressão de desagrado do moreno, por ter parado. Vê-lo tão corado, era fofo e excitante.

Hinata: Desculpe. - Sorriu sem graça, lambendo a ponta do pênis, escutando os gemidos do parceiro aumentarem, e se pôs a lamber toda a extensão novamente, distribuindo alguns chupões. Recordava-se como se estivesse chupando um picolé, raspando os dentes levemente propositalmente, sentindo-o tremer com o ato.

Kageyama: A-Ah...que boquinha é essa? Puta merda. - Com sua respiração pesada, seu peito subia e descia intensamente, sem pausa, perdendo-se totalmente naquele momento. Não sabia se o ruivo fizera isso antes, mas era simplesmente maravilhoso.

Aquela cavidade quente, molhada e macia, que envolvia seu pênis, lhe vazia perder toda a consciência que pudera ter.

Kageyama: S-Shōyō...eu vou... - Sua voz saiu em um arfar, encostando a cabeça na geladeira, se desmanchando na boca do ruivo, sentindo um alívio percorrer por seu corpo.

Abaixou o olhar para Hinata, vendo-o se afastar pacientemente, deparando-se com o mesmo engolindo seu gozo, limpando os pequenos resíduos que escorriam pelo canto de seus lábios.

Kageyama: Você não precisa ter engolido!

Hinata: Mas eu queria. - Deu de ombros, lhe sorrindo sapeca. Levantou-se cuidadosamente, se pondo a guardar todas às suas coisas, que anteriormente haviam sido jogadas no chão.

Seguia cada passo do ruivo com os olhos com atenção, não podendo deixar de olhar para o corpo do mesmo, achando cada detalhe tentador. Balançou a cabeça, afastando seus devidos devaneios, vestindo as peças de roupa abaixo da cintura, adequadamente.

Hinata: Kageyama...? - Chamou pelo moreno, segurando firmemente a alça da própria mochila; mantinha o olhar preso no chão alheio, com receio da pergunta que faria.

Kageyama: Hum?

Hinata: Isso significa que...estamos juntos? Tipo, namorando? - Sem olha-lo, atreveu perguntar, sentindo um formigamento em sua barriga, ansioso pela resposta. Suas bochechas queimavam, entregando a timidez que, momentos atrás, não existia.

Kageyama: Sim...estamos juntos.