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História Quadrado amoroso — pov Gih (Armin - Amor Doce) PAUSADA/HIATUS - A Noite


Escrita por: GihLerda

Notas do Autor


sim, eu sei q demoramos mt, e tal, é sempre a mesma desculpa, mas dessa vez vou ser bem sincera, eu esqueci de postar. teve dias q eu ia postar, mas eu acabava dormindo e etc.
espero q vcs gostem do cap e n se esqueçam de ler no ponto de vista da bibi <3
mt coisa aconteceu nesses dias q nao postamos, nos quase desistimos da fic, mas ainda bem q isso nao aconteceu.
eu entro de férias amanhã, aleluia (ou nao, eu gosto de ir pra poder ver meu "crush) MAS nas férias a gente vai escrever mt mais! szsz

Capítulo 19 - A Noite


Fanfic / Fanfiction Quadrado amoroso — pov Gih (Armin - Amor Doce) PAUSADA/HIATUS - A Noite

Tudo que ele havia dito, ainda permanecia em minha mente, formando tempestades e me fazendo sonhar ainda mais em relação ao Armin.

Tentei esquecer esses pensamentos e focar no que eu realmente queria. Mas o que eu realmente queria era tudo o que Lysandre havia falado.

Essa noite era a minha chance de fazer algo acontecer, de fazer Armin desenvolver algum tipo de sentimento por mim.

Quando fiz tudo que precisava, decidi voltar ao meu quarto, e encontrei Bibi no corredor, provavelmente me procurando. Ela vestia uma camisola curta, nada comportada:

—uau, Bibi, aí sim conquista, hein?

—nem me fale, eu nunca quis tanto meu pijaminha querido de calça longa e camisa!

—mas... Não é com o Lys que você vai dormir?

—mesmo assim! É constrangedor!

Eu coloquei minhas mãos em seus ombros, num gesto calmo.

—nossa oportunidade de aproveitar está logo aí...

—Gih, quer dizer que você vai se aproveitar desse desafio estúpido?

—por que você acha que a Rosa e o Alê nos propuseram isso?

—pensando bem...

—quem queremos que goste da gente, claramente não gosta, mas podemos tentar... Não?

—você é uma graça, Gih. — ela ri

Eu respondo com um sorriso.

—me desculpa por complicar tanto a vida perfeita que você teria com o Armin, Gih... Se não fosse por mim, vocês...

—o que você tá dizendo, sua idiota? Bateu a cabeça? É óbvio que eu não culpo você de nada. E você não complicada nada. Muito pelo ao contrário.

Ela me abraçou logo após.

—sabe que eu prefiro perder minha paixão pelo Lys do que minha amizade perfeita com você, né?

—risos sim! E é melhor que seja verdade, viu. Sério, sua chata, se estiver mentindo, eu te mato.

—eu só falo verdades, hihi.

Eu espero que dê tudo certo entre ela e o Lys, pois pelo que pareceu, ele não se sentiu à vontade beijando-a. eu ficarei muito triste de ser o motivo que os impede de ficarem juntos.

Me separei do seu abraço e lhe dei um último sorriso, antes de desejar boa noite. Avisei pra Bibi se lembrar de trancar a porta, pois minha mãe poderia abrir. segui pro meu quarto, onde estaria Armin.

Ele estava deitado e minha cama olhando para o teto. Armin estava vestido com uma blusa normal e uma samba canção. Assim que ouviu o barulho da porta, seus olhos viraram-se diretamente para mim e ele levantou-se num movimento rápido:

— Gih, onde você estava, eu — sua expressão de animação mudou em uma fração de segundos para uma expressão surpresa — uau — ele diz me examinando de cabeça aos pés

— que f-foi? Pare de me olhar — eu disse empurrando-o de leve

— que provocante — ele disse rindo

— pare! — eu sentia minhas bochechas queimarem

— tudo bem! — mas seu bom humor nunca desaparecia — bem, eu queria falar que não estou com sono, vamos fazer alguma coisa?

— eu também não... o que quer fazer?

— abre o presente que te dei!

Me direcionei até a escrivaninha onde tinha colocado todos os pacotes e peguei um com o nome do Armin. Abri e não tive uma surpresa. Era um jogo:

— Outlast II... jogo de terror... sabe que eu não gosto, né?

— relaxa, não precisa ficar com medo, eu estou aqui com você! Vamos, coloque no videogame.

Eu o obedeci, mas estava um pouco hesitante com essa ideia. Não queria que Armin me visse morrendo de medo de uma coisinha dessa.

Sentamos no chão, em frente à cama e Armin me passou o controle.

A tela de avisos passou e eu já havia desistido da ideia:

— eu não quero mais.

— quer sim!

— não, eu já estou com medo!

— eu estou aqui! — ele fala olhando diretamente em meus olhos, com as mãos nos meus ombros tentando me acalmar.

Eu decido continuar o jogo.

Ele começa com uma tela preta e vozes. Um pesadelo que o personagem principal estava tendo. Logo após, uma cena em um helicóptero, cujo o mesmo cai uns minutos depois. O personagem acorda em uma escola e o jogo começa. A atmosfera era assustadora, os sons piores ainda, tudo era motivo para eu morrer de medo. O meu coração batia forte enquanto eu caminhava pelo corredor levando sustos:

— se acalme — ele fala colocando a mão em meu braço.

Depois de um tempo jogando, cheguei na parte em que o jogo realmente começa. Estava tão concentrada que nem tinha percebido que Armin tinha sentado na minha cama. Meus batimentos estavam acelerando cada vez mais. Toda hora eu tinha a sensação que algo apareceria no jogo, algo que me assustasse de verdade, eu tinha medo até de me mover pelo cenário. Era cheio de bonecas decapitadas, sangue para todo lado, personagens estranhos (eu nem sei se poderia chamá-los de personagens), continuava com a atmosfera arrepiante e sons assustadores.

Quando de repente duas mãos me tocaram me puxando para trás. Eu comecei a gritar e me debater para ser solta. Havia levado um susto tão grande que quase tive um infarto:

— DROGA, ARMIN! — eu finalmente abri os olhos e o vi rindo da minha cara. Eu parei de gritar e fiquei estável tentando me acalmar.

— devia ter visto sua cara! — ele continuava rindo, mas mesmo assim me puxou para cima da cama. Eu não respondi, o susto fora tão grande que eu estava paralisada.

Eu deixei minha cabeça cair pra baixo e ele passou sua mão em meus cabelos:

— ei — logo após me puxando para um abraço. Eu não correspondi, apenas permaneci parada — desculpa, viu. Não sabia que você ficaria assim.

— eu... não quero mais jogar...

— você está... chorando?

— não! — me separei dele — não... mas, você sabe que eu tenho medo... poderia ter me matado!

— não exagera! — ele voltou a rir.

— você é bem sem graça, hein? — eu falo desligando meu videogame. — vamos dormir...

Armin tirou sua camisa e jogou no chão, deitando-se na cama:

— o-o que está fazendo? — eu provavelmente estava com as bochechas coradas — por que tirou a camisa?

— se incomoda? Eu não consigo dormir com ela. Mas eu posso colocar de volta, se quiser.

Se eu me incomodo? Isso era a coisa mais perfeita que já havia visto em minha vida. Era um sonho e eu não queria acordar. Estava tendo um treco de saber que dormiria com ele assim.

— não, tudo bem... — eu disse me deitando ao seu lado — como você mesmo disse, não devemos ter vergonha.

— exato! Gih, me desculpe, tudo bem? Era uma brincadeira.

— sim, eu sei. Relaxa...

— sabe, por que acha que fomos desafiados a fazer isso?

— a Rosa e o Alexy são uns doidos — eu ri

Permanecemos parados por alguns instantes, nos observando. A luz da lua entrando pela janela, iluminando todo o quarto, seus olhos azuis refletindo a minha imagem. Eu não conseguia me segurar. Eu o queria pra mim, era tudo que eu queria naquele momento.

Sem dizer nada, pesei minha perna para o outro lado de seu corpo, ficando em cima de Armin. Me aproximei até que nossos lábios estivessem colados. Para minha felicidade, Armin estava correspondendo ao meu beijo. Eu podia sentir seu sabor em minha língua.

Aquilo estava impossível de parar.

A ponto que o beijo se prolongava, nosso suor e respiração iam se misturando. Nossa sede crescia cada vez mais.

Armin estava com as mão em minha cintura enquanto nossas línguas faziam movimentos circulares em sincronia.

Sem parar o beijo, ele se virou, ficando em cima de mim e passando a mão por debaixo de minha blusa e eu depositei minhas mãos em sua nuca o puxando para mais perto.

O fogo corria entre nós. Foi como se meu corpo não me obedecesse. Eu o queria mais e mais. A este ponto, já estava perdendo totalmente minha sanidade.

Armin continuava subindo suas mãos até quase tirar minha blusa, eu continuava segurando em seus cabelos, para impedi-lo de se separar de mim.

Era um beijo quente, o sabor de seus lábios era... tão bom. Não queria me separar dele nunca mais. Nossos corpos e lábios colados, ele me envolvia cada vez mais enquanto nosso beijo continuava se prolongando.

Até que voltamos à nossa consciência, como se tivéssemos recebido um choque elétrico.

Armin permaneceu estático até o momento de descolar nossos lábios e se afastar de mim:

— me desculpe, eu não...-

— o que? Eu que devo pedir desculpas! Eu não sei o que acabou de acontecer, nem como, nem porquê, eu... desculpe, de verdade, eu não quis...

— que loucura — ele diz deitando-se novamente ao meu lado — mas admita, foi muito bom.

— o seu beijo é gostoso. — eu sorri, mais tranquila — isso é o que chamamos de amizade colorida?

— aparentemente — ele riu — vamos dormir agora.

Eu me virei de costas e ele passou o braço por cima de minha cintura, me envolvendo.

Esse tinha sido um dos momentos mais feliz da minha vida. Mesmo tendo beijado alguém que não gosta de mim, significava muito, pois eu o amava demais. E esse sonho ainda não havia acabado. Estávamos ali, na minha cama, passando uma noite juntos, abraçados. Estava tão feliz que poderia sair gritando na rua, agora mesmo. Agora sempre que fosse dormir, poderia sentir o seu cheiro em meus lençóis. Desmaiamos de cansaço alguns minutos depois.


Notas Finais


espero q tenham gostado, desculpe qualquer erro, não se esqueçam de deixar seu comentário pois isso nos incentiva muito!
leia no ponto de vista da @bibifanfic


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