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História Quando as cerejeiras florescem - imagine Bakugou Katsuki - A primeira aula (sob revisão)


Escrita por: Tau_Strawberry

Notas do Autor


Oieeee!
Eu disse que o próximo capítulo sairia na terça, maaaasss eu tava tão animada e ansiosa que acabei procrastinando algumas coisas pra poder escrever hehehehe

Espero que gostem!

Capítulo 4 - A primeira aula (sob revisão)


Fanfic / Fanfiction Quando as cerejeiras florescem - imagine Bakugou Katsuki - A primeira aula (sob revisão)

Quando chegamos ao campo onde iríamos ter nossa primeira aula Aizawa-sensei deu as instruções sobre a atividade que iríamos fazer:

— Certo crianças, vocês já fizeram testes físicos em suas antigas escolas? — todos assentiram em silêncio. — Mas aposto que não podiam usar suas individualidades, isso é um desperdício de potencial. Nós estamos treinando heróis, então aqui o uso das individualidades está permitido.. — Todos os alunos o olharam surpresos. — Katsuki Bakugo, você terminou em primeiro no exame prático, certo? — “Ahhhh, então esse é nome dele, finalmente.”, pensei.

— Uhum — Bakugo respondeu fazendo cara de convencido.

— No fundamental qual foi o seu melhor resultado no arremesso de softbol? — o sensei perguntou.

— 67 metros.

— Então tente fazer usando sua individualidade. — Bakugo assentiu, pegou a bola e caminhou até o centro do círculo — Dê tudo o que tem.

    Os olhos de Bakugo brilharam com a ideia. Ele se preparou alongando rapidamente o braço, se colocou em posição de arremesso e…

— SHINEE! — disse enquanto fazia a bola voar longe usando uma explosão.

— Conheça seu limite máximo primeiro. Esse é o meio mais racional de formar o alicerce de um herói. — Disse Aizawa-sensei mostrando o contador que marcava 705,2 metros. Todos ficaram surpresos e também animados com a ideia de usarem suas individualidades naquele teste. Um cochicho animado começou a correr pelo bolinho de estudantes e o sensei nos repreendeu com um olhar. — Parece divertido? — ele perguntou e todos se calaram —   Vocês tem 3 anos para se tornarem heróis, vão ter uma atitude dessas o tempo todo? — ele sorriu de um jeito sinistro, como se tivesse tido uma ideia diabólica. — Certo. Quem chegar em último lugar nos 8 testes será julgado como sem potencial e será punido com a expulsão.

— Quê?! — todos indagaram assustados.

— O último lugar vai ser expulso? — Ochaco-chan que estava ao meu lado se pronunciou dando um passo à frente. Gosto do jeito dela, ela tem coragem. — Mas é o primeiro dia de aula! E mesmo que não fosse seria injusto demais!

— Desastres naturais, grandes acidentes e vilões egoístas. Calamidades cujo tempo e lugar não podem ser previstas. O japão está coberto de injustiças, heróis são aqueles que podem reverter essas situações. Pelos próximos 3 anos a U.A. fará de tudo o que pode para dar-lhes uma dificuldade depois da outra. Vão além. Plus Ultra. Superem isso com tudo o que tem. — ele fez um pausa e nos encarou. — Certo, a demonstração acabou, os testes começam agora.

    Enquanto os primeiros começaram a arremessar caminhei de fininho até Todoroki que observava a tudo atentamente. Abracei seu braço e apoiei a cabeça em seu ombro, ele encostou o queixo no topo da minha cabeça e enquanto observava os arremessos sussurrou para mim:

— Nervosa, Haru?

— Não… Acho que vai ser moleza… — respondi pensativa. Ele sorriu tímido.

— Essa é minha menina — disse afagando meu cabelo e me dando um empurrãozinho de leve como quem diz “se não está nervosa não precisa me abraçar”.

 

    Eu realmente não estava nervosa, sempre me dei muito bem nos testes físicos e desenvolvi um truque com minha individualidade para me sair melhor. Mas confesso que ter que fazer isso na frente de todos dava um friozinho na barriga.

A primeira a arremessar foi Ochaco, usando sua individualidade Zero Gravity ela fez a bola ir para o espaço e o resultado foi infinito. Todos ficamos abismados com sua individualidade Zero Gravity..

 

   

Bakugo Katsuki P.O.V.

 

    Quando terminei meu arremesso e voltei ao meu lugar varri os olhos por meus colegas procurando algum assustado. Queria fazer uma aposta mental de qual desses vermes seria o expulso.

De canto de olho vi que aquela Harumi estava agarrada no braço do cabelinho de kpop. “Ela não escutou nada do que o sensei disse? Quer brincar de amiguinho vai pra outro lugar e se quer namorar também, oras. Hum.” pensei. Vi também aquele nerd verde maldito todo cagado com o teste, “viu só, verme? Sua felicidade vai durar pouco e você logo vai dar o fora.” pensei de novo.

    Chegou a vez da Harumi arremessar. “Hum, qual será que é a individualidade dessa aí? Fazer florzinha com as mãos?” pensei. Então ela entrou no círculo e posicionou seu braço direito exageradamente para trás. Logo achei ela extremamente burra, porque um posicionamento errado desses poderia claramente causar um deslocamento do ombro.

Foi então que o ombro direito da garota começou a irradiar uma leve aura esverdeada e translúcida. O que era isso?

Ela colocou o braço ainda mais para trás. Já estava aflito pensando em como essa garota iria sentir dor quando tirasse o osso do lugar. “Alguém avisa essa idiota!”, pensei. Olhei para o namoradinho dela, mas ele estava com a maior cara de paisagem, sem nem se preocupar se ela iria se machucar.

— Ei — chamei o sensei.

— Nada de intromissões Sr. Bakugo, vai desconcentrar sua colega.

    Harumi finalmente lançou a bola. Quando terminou o movimento a aura verde que envolvia seu ombro cessou rapidamente. Ela calmamente se virou para todos sorrindo e voltou ao seu lugar.

 — 116,3 metros.  — Aizawa-sensei anunciou.

Fiquei confuso e com muitas perguntas sobre como ela não havia quebrado o ombro ou algo do tipo. Mas nesse momento cheguei a conclusão de que talvez ela não fosse ser tão ruim assim, apesar da aparência frágil.

“Qual será que é sua individualidade?”, ficou martelando na minha cabeça.

O próximo era o Deku, isso ia ser divertido…

Ele foi até o círculo tremendo de medo. Era ridículo. Esse nerd maldito tinha que entender que não dá para adiar o inadiável. Ele seria expulso hoje. Ri internamente. Finalmente esse verme iria largar do meu pé.

Deku se preparou para jogar. Estendeu o braço para trás e contraiu o maxilar. Quando arremessou um ínfimo raio verde corre de seu braço até a ponta do dedo indicador.

— SMASH! — ele gritou arremessando. “HÃÃ? O QUE FOI ISSO SEU BASTARDO?” pensei enquanto sentia meu sangue ferver de raiva.

    Ele não tinha nenhuma individualidade. Eu não conseguia acreditar nisso. Não acreditava que aquele verme maldito escondeu aquilo de mim por todos esses anos. “Pensa que estava me fazendo de idiota, seu bostinha? Mas vai me pagar caro, ah se vai.”, praguejei em pensamento.

 

Sakurai Harumi P.O.V.

 

Ao final dos 8 testes devo dizer que eu havia me saído bem. Eu já estava acostumada, afinal, não é a toa que treinava todos os dias. Minha individualidade me dá abertura para treinar por longas horas.

Era chegada a hora de ver a classificação. Os alunos que haviam tido um desempenho um pouco pior estavam tensos. Deku-kun chegava a tremer ao meu lado. O garoto havia quebrado o dedo usando sua individualidade. Acho que eu estava começando a entender seu poder, super força talvez, mas era tão forte que acabava por machucá-lo.

Aizawa sensei projetou os resultados no telão, para que todos pudessem ver. Passei os olhos pela lista: Harumi… Harumi… 11ª posição. O último era… Midoriya-kun. Senti uma pontada de pena por ele, pois ele realmente havia se esforçado, mesmo não conseguindo controlar bem sua individualidade.

— A propósito, eu não falei sério, ninguém será expulso. — o sensei disse e vi Midoriya, que antes estava uma pilha de lamentações, suspirar aliviado. — Era apenas uma motivação para vocês superarem seus limites. — disse Aizawa com um sorriso bizarro..

 

    As aulas teóricas prosseguiram após os testes. Aparentemente um herói também precisa de aulas de matemática, então os períodos seguintes foram bem cansativos. Mais cansativos ainda com Bakugo sentado atrás de mim murmurando reclamações sobre o Midoriya o tempo inteiro.

    No almoço, após comer com Ochaco-chan e Tsuyu-chan, resolvi caminhar pelo pátio do campus sozinha. Todo o barulho dos alunos animados estava me deixando cansada, uma caminhada de 5 minutos antes de retornar à aula ajudaria.

    *BOOM*, de repente escutei uma explosã. “O que foi isso?”, pensei. Caminhei mais alguns metros em direção ao som, até chegar atrás do ginásio de treinamento.

O motivo da explosão não me surpreendeu em nada. Era Katsuki Bakugo gritando sozinho e fazendo explosões contra uma parede.

— SHINEEE!!! — ele gritou soltando mais explosões. — NERD MALDITO, SEU VERME, BASTARDO! — mais explosões.  Acho que ele não havia notado minha presença. Tentei me esconder atrás da parede para que ele não me visse. Mas quando dei um passo para trás acabei tropeçando no meu próprio pé e caí fazendo barulho (que ridícula). — QUEM ESTÁ AÍ? — ele esbravejou e tentei me encolher atrás da parede — QUER MORRER? — ele gritou de novo. Ouvi seus passos na minha direção.

    *BOOM*.

Senti um vento quente e uma luz súbita e cegante. Em uma reflexo inconsciente ativei minha individualidade para me proteger. A explosão do garoto me acertou em cheio, teriam ficado cicatrizes, mas felizmente não sofri nenhum arranhão se quer.

Em um segundo Bakugo Katsuki estava parado em minha frente com uma expressão de raiva e ódio em seu rosto. No segundo seguinte ele percebeu que era eu escondida atrás da parede. Ele arregalou seus olhos carmesim e ficou boquiaberto surpreso. 

— C-como… — ele gaguejou. — Eu te acertei em cheio… — ele disse confuso. Eu não podia acreditar que de todas as coisas para se preocupar ele ficou surpreso que não conseguiu me machucar.

— Pois é, em cheio. — respondi indignada. — Obrigada por tentar me matar no primeiro dia de aula. — Me levantei para ir embora. O objetivo da minha caminhada era refrescar a cabeça e não ser atacada gratuitamente.

— Isso não era pra você, — ele resmungou voltando à cara mal humorada habitual — era pra aquele maldito nerd!  — Ele estava se referindo ao Deku-kun. Eu não conseguia entender essa implicância que ele tinha com o colega.

— Já pensou que se fosse outra pessoa que não eu você podia tê-la machucado seriamente? —  perguntei incrédula.

— E EU TENHO CULPA QUE VOCÊ É IDIOTA E ESTAVA ME ESPIANDO??  — ele griotu gesticulando irritado.

— Sim, claro, — respondi em tom de deboche — porque eu sou sua seguidora, né?. — disse revirando os olhos. — Se quer ficar explodindo as coisas com privacidade não faça em lugares públicos onde qualquer um pode estar passando. — o aconselhei e dei as costas para voltar para a aula antes que ele resolvesse retrucar. Quando estava indo embora o escutei furioso me xingar de longe.

 

    O dia foi cheio, estava exausta mentalmente. Quando a aula acabou logo tratei de guardar minhas coisas e ir direto para casa. Todos eram muito amigáveis e me convidaram para tomar sorvete em comemoração ao primeiro dia, mas eu realmente precisava ir para casa treinar, jantar e dormir cedo. Me despedi de Todoroki com um aceno e rumei para a estação de trem.

    No caminho para a estação adivinha quem também estava lá? Sim, o garoto problema: Bakugo Katsuki.

Me dava náusea só de pensar que iria ter que pegar o trem todo dia com ele. O observando de canto de olho lembrei do dia da festa, de como ele gritou na fila e depois chamou o Todo-kun de merdinha ou algo do tipo. Depois ele me salvou daquele bêbado e eu fiz ele rir. Talvez essa última parte tenha me iludido e me feito pensar que ele não era assim tão agressivo o todo tempo. Mas essa cogitação foi completamente refutada vendo o comportamento dele hoje de manhã quando tentou me explodir.

    Dentro do trem me certifiquei de ficar longe do Menino Explosão. Felizmente o vagão estava quase vazio, então não precisei ficar de pé. Os minutos passaram e o trem finalmente chegou a minha estação de descida.

    Bakugo e eu continuávamos a caminhar na mesma direção, a alguns metros de distância. Depois de algum tempo em completo silêncio ele resolveu falar comigo:

— Sakurai-chan… — ele me chamou e apressou o passo para caminhar ao meu lado.

— Harumi.

— Uh?

— Pode me chamar de Harumi — sorri para ele.

— Eu não vou te chamar pelo primeiro nome… Nem te conheço… — ele contestou.

— Me explodir hoje e me salvar aquele dia na festa são sinais de intimidade que te permitem me chamar pelo primeiro nome...

— HA! — ele gritou me interrompendo e eu dei um pulo assustada — Sabia que era você da festa! Por que mentiu que nem uma idiota? “Ãi, a gente si conhecii?” — ele imitou o que eu disse de manhã fazendo uma voz engraçada.


 

Bakugo Katsuki P.O.V.

 

— HA! — gritei e ela se assustou com meu grito — Sabia que era você da festa! Por que mentiu que nem uma idiota? “Ãi, a gente si conhecii” — imitei o que ela diz com a voz enjoativa dela. Isso fez ela rir… “Wow, ela tem um sorriso bonito…”, pensei. Cocei o rosto para disfarçar o rubor. “Qual é Katsuki, você é melhor que isso.”, condenei a mim mesmo em pensamento.

— Porque eu fiquei com raiva hoje de manhã — ela respondeu desmanchando o sorriso.

— Por que? — Nós estávamos quase chegando na minha rua. Fiquei na dúvida entre dizer que ali já era minha casa ou fingir que era mais para frente e continuar caminhando.

— Porque você me tratou mal — ela respondeu estreitando seus enormes olhos verdes para mim. Eles pareciam duas esmeraldas.

— Pô… — ri sem graça sem saber o que responder — É meu jeito né, fazer o que.

— Hum. — ela respondeu e fiquei sem saber se isso queria dizer que ela estava brava ou não.

Caminhamos em silêncio por alguns minutos. Eu já deveria ter virado à 4 esquinas atrás, mas não sabia como dizer isso a ela.

“Ahhhh, o que você tá fazendo Bakugo?”, pensei.

Observei Sakurai Harumi de canto de olho. Ela estava com o olhar fixo no horizonte, seu cabelo cor-de-rosa como algodão doce balançava suavemente enquanto ela caminhava. Ela tinha dedos delicados e femininos, em um movimento suave levantou a mão para ajeitar uma mecha de cabelo atrás da orelha.

Tudo nela fazia uma dança lenta, como se a cada passo ela flutuasse. E ela parecia uma garota tão frágil que por um segundo pela primeira vez na vida senti um desejo genuíno de proteger alguém.

Mas apesar de parecer frágil ela tinha atitude. Esta manhã ela teve a coragem de me enfrentar como ninguém nunca teve… E eu explodi ela! E ela ficou inteirinha!!! Eu não fazia ideia de como ela havia feito aquilo ou o que ela estava escondendo.

Ao mesmo tempo que eu queria protegê-la e admirava sua audácia eu também tinha uma vontade quase incontrolável de explodir aquela carinha de maldita. Ela estava causando um nó de sensações estranhas dentro de mim.

— Por que você quer ser um herói? — ela indagou quebrando o silêncio e me tirando do devaneio.

— Hum, bem, eu quero ser o herói numero um, como o All Might — respondi confiante. — E você?

— Eu fico feliz em ajudar as pessoas, não consigo me ver fazendo outra coisa. Se eu não conseguir ser uma heroína tentarei outra profissão onde posso ajudar e salvar pessoas. — ela respondeu.

— Hum, legal.

— Hum, legal. — ela repetiu me imitando.

Nossa falta de assunto começou a ficar constrangedora…

— Então, na verdade eu já passei pela minha rua… — admiti sem graça — acho que vou volt… — nesse momento ela me interrompeu com uma risada gostosa.

— Sério? Porque eu também já passei pela minha — ela disse. Não pude conter a risada que veio em seguida.


Notas Finais


* - Beijos de luz! - *


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