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História Quando em Cartagena - Capítulo 11


Escrita por: vagalume77

Notas do Autor


Mais um capítulo para vocês!!!!!!! Perdoem meus erros e nos vemos nas notas finais!
Enjoy!

Capítulo 12 - Capítulo 11


Quem é esse cara?! Semicerrei os olhos em direção a Luna que conversava com um fotógrafo, ela jogou o cabelo, deu as costas, e voltou a dançar com sua irmã e sua mãe. Só olha idiota, aqui não tem para você não. Eu estava empolgado com minha apresentação, mais ainda depois do beijo no jardim, porém eu estava ainda mais ansioso para o que viria depois.

- Uh! Vocês são demais! – Exclamei quando terminei de cantar Corazón Enamorado. – Foi maravilhoso estar com vocês essa noite! – Disse sorrindo. – Principalmente com você Mônica, e com sua família maravilhosa. – Falei encarando Luna. – Desejo a você, toda a felicidade do mundo, parabéns! – Declarei antes de descer do palco.

- AHHHH! – Mônica veio até mim e me abraçou. – Obrigada Matteo. – Ela me apertou. – Eu simplesmente adorei essa apresentação, mas que ideia foi essa?! O melhor presente de aniversário que eu poderia ter ganhado em décadas.

- Ah! Não foi ideia minha. – Cocei a cabeça. – Sua filha, Luna, foi quem me procurou.

- Como assim?! – Ela abriu um sorriso. – Vem comigo. – Disse e me puxou até sua família. – Luna Gabriela Benson Valente! – Chamou e eu me segurei para não gargalhar do seu nome.

- O que aconteceu?! – Luna arregalou os olhos em minha direção.

- Você é a melhor filha desse mundo! – Mônica exclamou e agarrou a filha.

- Ei! – Âmbar protestou. – Isso não é justo, eu existo, ok?!

- Você também é maravilhosa, meu bem. – Mônica afagou o rosto de sua primogênita. – Mas sua irmã me deu um presente maravilhoso. – Ela sorriu como nunca. – Como teve a ideia de chamar o Matteo para cantar?!

- Bem, a ideia não foi minha. – Luna abriu um sorriso de lado. – O papai idealizou e eu só fiz o meio de campo, com Gastón.

- Ah, meu amor, você é tão atencioso. – Mônica se aproximou do marido e o beijou apaixonadamente. – Obrigada, meu querido, muito obrigada, você sempre me surpreende! – Ela sorriu sincera.

- Eu faço porque te amo. – O senhor Miguel disse e eu ouvi suspiros altos de Luna e de sua irmã. Cara, tô ferrado, ela deve ter as expectativas na tampa.

- Por favor. – Mônica chamou o mesmo fotografo que estava conversando com Luna. – Uma foto de nós quatro com Matteo. – Sinalizou e eu imediatamente fui para o lado da minha musa.

- Matteo, ao lado da aniversariante, por favor. – Indicou e eu, a contragosto, mudei de lugar, tiramos as fotos e no mesmo momento o som do microfone nos vez olhar para o palco.

- Ei, ei, um minuto da atenção de vocês. – Simón subiu ao palco com um copo de uísque na mão. – Sei que não sou tão bonito quanto o Matteo. – Ele disse e vi Âmbar manear a cabeça. – Mas, fui escalado pela Tamara. – Ele apontou para a diretora da fundação com seu copo. – Para apresentar o maior show da noite, sem ofensas Matteo, sou seu fã. – Disse rindo. – Bem, vou poupa-los da minha falta de jeito no palco. – Ele abriu um sorriso brincalhão. – Com vocês as crianças da Fundação Lauren Benson. – Anunciou e eu vi Mônica arregalar os olhos. Isso! Feliz aniversário sogrinha. As crianças subiram ao palco todas usando uma blusa da fundação, eles tinham entre 5-17 anos, e eu tinha aprendido tanto com eles durante as aulas e os ensaios, aquilo que começou como uma arma para conquistar uma garota, se tornou algo que me transformou. Quando as primeiras notas de Listen to your heart começaram, eu abri um discreto sorriso ao ver a emoção nos olhos de Mônica, tinha que agradecer Tamara pela dica, porém ao ver as crianças cantarem e testemunhar como todo o esforço valeu a pena tive que me segurar para não chorar de orgulho, quando a música terminou todos aplaudiram e Mônica foi abraça-los emocionada.

- Me encontra na porta da edícula daqui a cinco minutos. – Luna sussurrou discreta e foi com sua família tirar fotos com as crianças, durante um tempo fiquei ali olhando para ela, enquanto ela fazia biquinho com as meninas da fundação e pegava as crianças menores no colo.

- Você não deveria olhar para minha priminha desse jeito. – Emília surgiu ao meu lado. – O vovô vai perceber e não vai gostar.

- Não entendi. – Dei os ombros despretensiosamente.

- O que estou dizendo é que vai pegar mal olhar assim para a Luna. – Ela abriu um sorriso desgostoso. – O vovô prometeu ela para o Michel Ferrer, eles têm um compromisso desde pequeninhos.

- Jura?! – Arquei a sobrancelha.

- Sim, para fortalecer os negócios das famílias. – Emília balançou a cabeça. – Você sabe “um grande império da beleza”.

- Nossa vai ser um casamento e tanto. – Disse com cinismo.

- Vai mesmo. – Emília assentiu. – E porque nós dois não vamos brincar de noite de núpcias lá em cima, essa festa está um tédio.

- Desculpa, estou trabalhando. – Falei sorrindo.

- Trabalhando?! – Emília cruzou os braços.

- Sim, seu tio me pagou pelo show e pela presença VIP. – Dei os ombros. – Agora se me dá licença, eu preciso ser fotografado.

- Ok, eu também tenho coisas mais interessantes para fazer. – Emília virou as costas e saiu.

Livre! Pensei, e caminhei entre as pessoas em direção ao banheiro, contudo ao chegar perto desviei minha rota, e pulei a grande janela do corredor indo pelos fundos do jardim, fui me aproximando da casa de Luna olhando para os lados a procura de alguém que estivesse me seguindo. Cheguei à edícula e vi que Luna estava vindo, quando chegou, ela abriu a porta sem falar comigo, me puxou para dentro, quando fechou a porta ela se agarrou em mim e me beijou. Que mulher! Minhas mãos passearam pelo seu vestido e ela encostou meu corpo na porta.

- Me diz que eu sou sexy. – Pediu sobre a minha boca.

- Você é sexy pra caramba. – Votei a beija-la e dessa vez assumi o controle, andei pela casa, sem solta-la até a ilha, desci meus lábios por seu queixo e pescoço, sem acreditar que aquilo estava mesmo acontecendo.

- Você é incrível. – Luna disse ofegante enquanto eu mordia seu ombro exposto. – O que fez na fundação foi maravilhoso. – Completou e eu parei de beija-la.

- O quê?! – Franzi o cenho.

- Matteo, eu sei que foi você que deu aula às crianças. – Ela abriu um sorriso.

- Como?! – Perguntei sem entender.

- Sua reação ao vê-las cantar depôs contra você. – Luna disse simplista. – Mas, relaxa eu vou guardar o seu segredo, mas só se você guardar o nosso.

- Pode apostar. – Falei e avancei contra sua boca, não demorou muito para que o nosso beijo ficasse mais feroz, Luna empurrou meu paletó com as mãos, enquanto tentávamos respirar sem parar o beijo. – Vamos subir. – Mordi sua orelha.

- Na-ni-na-não gatinho. – Ela selou nossos lábios. – Isso é só um amasso.

- Um sofazinho rola?! – Implorei desesperado.

- Rola, mas com respeito. – Luna sorriu e voltamos a nos beijar, mais uma vez andamos pela casa perdidos nos lábios um do outro, deitamos no sofá queimando.

- Vamos subir. – Pedi beijando atrás de sua orelha.

- Não, você não passa do sofá. – Ela disse rindo. – Agora cala essa boca e me beija logo. – Luna falou e eu voltei a beija-la.

- LUNA! – Ouvi a voz de Miguel e Luna me empurrou ao chão.

- Ai! – Reclamei sentindo minha cabeça rodar.

- Matteo! Ai minha nossa! Me desculpa. – Luna se ajoelhou para me ajudar.

- Não, tudo bem, eu estou bem. – Falei erguendo meu corpo com ajuda dela.

- Um dos dois pode me dizer o que significa o que eu acabei de ver?! – Miguel interrogou e eu engoli seco.

- Nós dois nos beijando. – Luna deu os ombros.

- E o que mais?! – Ele cruzou os braços.

- Eu derrubando o Matteo por acidente. – Ela abriu um sorriso sem jeito.

- Pro seu quarto, mocinha. – Miguel ordenou e Luna ficou boquiaberta.

- Mas pai... – Ela tentou argumentar, porém ele manteve o olhar sisudo. – Ok. – Luna suspirou e deu as costas para subir.

- Eu disse seu quarto. – Miguel falou e Luna bufou.

- Ah, é sério isso?! – Interrogou e ele assentiu, então ao ela veio até mim. – Amanhã, às sete na casa do Gastón. – Sussurrou, selou nossos lábios. – Beijo pai. – Lançou lhe um beijo no ar e saiu.

- Sente-se Matteo. – Miguel indicou e eu me sentei. – Bem, não nos conhecemos direito, e eu quero começar a nossa conversa falando um pouco sobre mim. – Ele se sentou ao meu lado. – Eu gosto das coisas as claras, bem diretas, um vício dos negócios eu diria. Também devo dizer que a parte amável do casal é minha esposa, já eu prefiro a praticidade, gosto de pensar que sou um homem rústico, apesar de ter crescido na cidade. – Ele me deu um tapa forte nas costas. – Então vamos aos pontos, pronto?!

- Sim. – Assenti baixo.

- Ok, como você e minha filha começaram a se relacionar?! – Miguel interrogou sério.

- Nosso primeiro encontro foi naquele dia dos paparazzi. – Contei o que pude, mas sinceramente não havia outra maneira, como eu diria ao homem que me encarava com um olha psicopata “sua filha pulou em mim enquanto eu tomava banho, e eu fiquei louco por ela.”

- Suponho que tenha a visto pela primeira vez na Benson, por que se interessou por ela?! – Perguntou novamente com o queixo duro.

- Bem, a Luna é linda, parabéns pelo trabalho. – Brinquei, mas ele não riu. – Mas, não foi só isso, ela é maravilhosa, tem personalidade, diz o que pensa, faz jogo duro.

- Quer dizer que se interessou pela minha filha porque ela te deu um toco. – Miguel constatou com um sorriso no rosto. – Bem, qual é o status de relacionamento de vocês, agora?! – Perguntou e eu senti cada parte do meu corpo paralisar, ele sabia que tínhamos passado a noite juntos, e é difícil dizer para o seu sogro “estamos nos conhecendo”.

- É um namoro. – Falei rápido.

- E por que Luna não te apresentou?! – Miguel interrogou espertamente.

- Porque, porque... – Não soube o que responder.

- Minha filha está te enrolando, não é?! – Miguel se recostou no sofá. – Bem, Matteo, como eu disse gosto de ser direto, Luna é adulta já ensinei o que devia e agora a responsabilidade é dela, mas peço a você que não a procure nessa casa. – Ele falou sem rodeios. – As dinâmicas aqui são diferentes, eu falei com você que eu era menos amável que minha esposa, mas devo acrescentar que ambos somos muito tolerantes, diferente de outra pessoa que você deve imaginar. – Ele franziu o cenho. – Também há minha sobrinha, e as questões em torno dela, acho que sabe como será desagradável uma briga de família.

- Sim, acho que sei. – Falei nervoso.

- Mais uma coisa, não brinque com minha filha. – Miguel avisou sério. – Sou capaz de qualquer coisa pela minha mulher e minhas filhas, então estarei com os dois olhos em você.

- Sim, senhor. – Assenti com medo.

- Agora você pode ir. – Ele se levantou e apontou para porta.

- Claro. – Fiquei de pé rápido. – Obrigado por seu tempo senhor, espero que nós possamos nos dar bem.

- Primeiro para isso você precisa ser alguém para minha filha. – Ele disse sem mudar de expressão. Isso Matteo, leva outra.

- Sim, o senhor está certo. – Assenti com receio. – Até mais, senhor.

- Até. – Disse simplista e enfim eu saí.

Voltei para festa e cumpri meu papel, conversei com alguns convidados, tirei fotos, dei atenção a Mônica, e essa parte não foi por obrigação. Mas, em algum momento a festa acabou para mim, talvez por que Luna não estava ali, então decidi ir, porém ainda sentia que faltava algo, então com a ajuda de um amigo decidi me arriscar. Lancei a pedra o mais alto que consegui. Que seja a janela certa, que seja a janela certa! Implorei quando a pedrinha acertou a janela, não consegui descrever o alívio ao ver Luna aparecer da sacada.

- Ficou maluco?! – Ela interrogou com os olhos arregalados. – Alguém vai te ver.

- Rapunzel, Rapunzel, jogue suas tranças. – Declarei alto.

- Você é uma criança. – Luna riu jogando sua cabeça para trás.

- Não queria ir sem me despedir. – Falei e ela maneou a cabeça.

- Já se despediu, pode ir. – Apontou para o portão.

- Não, sem antes te dar um beijo de boa noite. – Disse e comecei a escalar a parede externa da casa.

- Desce daí, você vai se machucar. – Ela pediu gargalhando, mas eu continuei escalando, colocando firmando com cuidado meus pés e minhas mãos. – É sério isso pode ser perigoso.

- Dá para não falar nada, estou me concentrando. – Disse com esforço, coloquei um pé em uma greta e subi mais um pouco.

- Falou homem aranha. – Luna debochou, e eu continuei na minha meta, até que consegui me pendurar na sacada de seu quarto. – Você é doido.

- Você poderia, por favor, parar de rir um pouco e me ajudar a entrar. – Falei com dificuldade, então ela me segurou e me ajudou a pular para dentro.

- Eu não sei qual de nós dois tem menos juízo. – Luna suspirou.

- Com certeza você, pulou em mim em Cartagena, fingiu ser atacada por uma abelha, anda com um spray de pimenta na bolsa. – Listei e ela revirou os olhos.

- Já te disseram que você fala demais?! – Luna cruzou os braços ao redor do meu pescoço e me beijou. – O que foi isso?! – Ela se virou para a porta. – São passos?!

- Não ouvi nada. – Neguei com a cabeça.

- São passos. – Ela afirmou e me abaixou. – O que você está fazendo no meu quarto?!

- Eu precisava falar com você Sol. – Uma voz masculina falou. Sol?! Que merda é essa?! Esse é um lance meu! – Eu te vi subir, esperei um pouco, demorou, mas te encontrei.

- Olha, eu já disse que meu nome é Luna. – Ela disse sem paciência. – E se você não sair daqui agora vou mandar chamar a segurança.

- Você esqueceu assim tão rápido o que houve em Cartagena?! – Ele interrogou parecendo magoado. Pera aí! Cartagena é a minha história! É sobre o Matteo e a Luna, não tem outro nisso, não!

- Olha não tem nada para esquecer porque não houve nada. – Luna suspirou. – Sinceramente, não sei porque você está aqui, eu precisei fugir de você a minha viagem toda, isso é um indicativo claro de que eu não quero nada.

- Não tivemos a chance de tentar. – Ele falou e eu ouvi passos. E nem vão!

- Estou sendo educada, mas se não sair daqui agora vou gritar, e isso vai ser um escândalo e no mínimo você vai passar a noite na cadeia. – Luna não parecia debochada ou irônica, nem mesmo brava, ela estava séria como eu nunca havia visto.

- É assim que quer?! – Ele pareceu magoado. Sim, e isso que ela quer. Pensei e olhei para cima e vi Luna assentir. – Ok, eu vou provar a você que o que temos é verdadeiro. – Ele falou e eu ouvi o barulho da porta sendo aberta e depois fechada.

- Que história é essa de “Cartagena”?! – Perguntei quando me levantei.

- Odeio homem ciumento. – Luna revirou os olhos.

- Não é uma questão de ciúmes, é só que... que... – Cocei a cabeça enquanto ela me encarava. – Ok, é ciúme, mas poxa, o cara veio no seu quarto.

- E eu o mandei embora! – Luna apontou para porta. – E não é como se nós estivéssemos comprometidos ou algo do tipo.

- Está me dizendo que eu valho para você o mesmo que ele?! – Questionei incomodado e ela bufou.

- Já disse que não gosto de homem ciumento. – Luna falou brava. – Então pensa um pouco, no que eu disse a ele e na nossa situação, minutos atrás, e tire suas próprias conclusões. – Pediu cruzando os braços. Ela o mandou embora, e eu estou aqui. E bem, se ele não tivesse entrado é bem provável que nós estaríamos em outro nível agora.

- Me desculpa musa. – Coloquei minhas mãos em sua cintura.

- Musa?! – Ela arqueou as sobrancelhas rindo.

- Você é minha musa. – Falei beijando o canto de sua boca.

- E você é muito brega. – Luna disse e eu a beijei. Agora sim, sem interrupções.

- Luna. Luna. – A voz inconfundível de Alfredo soou e nós nos soltamos.

- Chão, não é?! – Eu a encarei.

- Sim. – Respondeu e me empurrou para baixo. – Oi, vovô. – Ela falou quando ouvi a porta ser aberta.

- Por que o seu pai te colocou de castigo?! – Ele perguntou em tom sério.

- Castigo?! Que castigo?! Eu tenho 27 anos vovô não tenho idade para ficar de castigo. – Luna saiu de detrás da cama, e eu me esgueirei no chão para ver o que estava acontecendo.

- Toda vez que você vem dormir no seu quarto é porque aprontou alguma. – Alfredo falou rindo. – Me conte querida, eu posso ajudar você.

- Eu não aprontei nada vovô. – Luna disse, olhou para baixo, me viu e arregalou os olhos.

- O que foi?! – O senhor Alfredo começou a se virar, mas Luna o pegou pelos ombros e o fez a encarar.

- Nada, pensei ter visto um bicho, mas era uma sobra. – Ela riu nervosa, e começou a sinalizar para que eu saísse dali, então eu comecei a engatinhar até a sacada.

- O que está acontecendo, filha?! – Alfredo perguntou quando finalmente eu passava pelo parapeito.

- Nada vovô, é só que eu estou com calor. – Ela se abanou, eu lhe lancei um beijo de despedida e ela revirou os olhos.

- Exagerou no champanhe de novo?! – Alfredo interrogou novamente, e eu essa foi a última coisa que eu o ouvi dizer, porque tive que me concentrar no que estava fazendo. Já estava na metade da parede, quando coloquei meu pé em uma fresta e o firmei ali, soltei uma das mãos para descer mais um pouco, e foi então que senti meu pé escorregar pela fresta. Merda!

...

- Agora, eu me pergunto como vamos explicar esse braço quebrado?! – Gastón se sentou ao meu lado na emergência do hospital. – Porque não podemos dizer “foi um acidente enquanto ele escalava a parede da mansão de Alfredo Benson atrás de uma das netas dele.”

- Eu estava descendo. – Rebati sem vontade. – Eu só queria ver Luna um pouco.

- E não bastou ser pego pelo pai dela em um agarra-a garra no sofá?! – Ele perguntou nervoso.

- Não. – Disse rápido. – Sabe há quanto tempo sonho com ela?! Aposto que não, porque se soubesse não me recriminaria.

- Eu sei, esse é o pior de tudo, eu sei. Tenho te ouvido há meses. – Ele suspirou alto.

- Olha, relaxa então, Luna e eu finalmente estamos em um bom momento. – Disse sorrindo. – Ah, vamos nos ver no seu apartamento amanhã à noite.

- Ah, obrigada por avisar. – Ele sorriu falsamente.

- De nada. – Respondi seu sorriso com um maior.

- Eu não sei porque ainda trabalho para você. – Gastón revirou os olhos e pegou o celular. – Vamos ver se vazou algo sobre o seu “acidente”. – Encarou o celular e logo depois seu rosto foi tomado pelo espanto. – Que merda é essa?! – Ele disse incrédulo.

- O que foi?! – Perguntei me inclinando para ele.

- Vou ler para você. – Ele riu nervoso. – Kendall Jenner?! Não! A morena misteriosa é Daniela! A blogueira acaba de confirmar o breve relacionamento, e anunciar que está esperando o primeiro filho do casal.

 


Notas Finais


Amo vocês demais e até a próxima!


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