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História Quando fala o amor - Reviravoltas da vida


Escrita por: LittleFlower22

Notas do Autor


E não é que eu apareci?

Lembram quando eu disse que essa história entraria em um arco bem importante? Aqui começaremos a abrir esse arco. Me afastei esses dias para adiantar um pouco os capitulos então conseguirei postar com maior frequência.

E não poderia deixar de agradecer a todos que ainda apoiame e acreditam nessa história <3

Capítulo 34 - Reviravoltas da vida


Fanfic / Fanfiction Quando fala o amor - Reviravoltas da vida

 

Me enrolei na toalha e fui buscar na mala o figurino para essa noite. Sorri ao pegar nas mãos o coturno preto, a blusa com a estampa de Pink Floyd e a calça de couro tão desejada por Álvaro.

Após me vestir me maquiei traçando meus olhos com um lápis preto mais esfumaçado, nos lábios um batom vermelho vivo e nos braços pulseiras de couro completavam o look. Fiz alguns cachos nas pontas dos cabelos e sai do banheiro diretamente para os olhares famintos de Álvaro.

Senti seu arfar mesmo à distância. Ele me media de cima abaixo e as chamas claras do desejo se refletiam no seu olhar.

- Meu Deus mulher – ele se levantou diminuindo a distância entre nós se colocando atrás do meu corpo. Suas mãos passeavam pela lateral da minha coxa, da minha cintura finalmente acariciando com ardor minha bunda. De repente senti sua mão direta desferir um tapa no meu bumbum me fazendo dar um pulinho de susto. – Ah Itziar, como eu pude esperar tanto tempo para te ver em uma calça como essa, eu não sei se serei capaz de esperar até o fim do show, não com essa bunda deliciosa rebolando o tempo inteiro para mim.

A verdade é que nem eu sabia como conseguiria aguentar até o fim do show, ambos estávamos a ponto de explodirmos pelo tesão.

- É melhor nós sairmos logo desse quarto meu amor, não quero ser o responsável por roubar a vocalista da banda e deixar os fãs decepcionados.

Saímos de mãos dadas no hotel. Ainda não tinha tido coragem de contar para Álvaro sobre a discussão com Roberto, deixaria para resolver quando chegasse no local. A noite estava tão deliciosa, com a minha cabeça encostada ali no ombro do homem que eu amava o que eu menos queria era saber de preocupações, mesmo que o show dessa noite fosse possivelmente arruinado.

Descemos do taxi e nos despedimos ainda na entrada com um beijo enquanto me dirigia até o backstage para encontrar os meninos antes de subir ao palco.

Respirei fundo já esperando pelo pior, mas qual não foi minha surpresa ao encontrar Roberto fazendo os últimos ajustes no teclado.

Juanpe se aproximou de mim e sem meia palavras me disse – Ele só precisava de uma dura, joguei a realidade pro cara bruja, tocaremos como nunca essa noite.

No fundo eu sabia que tudo isso era complicado para ele. Me aproximei de Roberto que ainda fingia não me ver – Obrigada Roberto – significa muito pra mim você ter quebrado essa barreira.

- Se o cara quer nos ver cantar, então vamos dar o melhor show de nossas vidas pra ele, não faço isso por vocês, faço isso pela banda.

- Que seja, mesmo assim obrigada.

Fizemos os últimos ajustes e com toda a energia subimos ao palco.

A plateia empolgada enchia o lugar com gritos.

Olhei para a frente e o avistei.

Ele estava encostado em uma mesinha com duas garrafas de cerveja oferecendo um brinde em minha direção.

A cada música cantada meu olhar involuntariamente procurava o de Álvaro, a força e a energia que nos conectava era algo fora do comum, ele pulava empolgado e até se arriscava a cantar algumas das letras em Euskera.

 

Álvaro

Que magnetismo era aquele que aquela mulher emanava¿ Itziar dominava o palco, dominava o público e definitivamente me dominava. A força da sua voz da sua presença, eu estava completamente atraído pela sua performance. Como eu ainda não tinha a visto cantar pessoalmente no palco¿ Ela era incrível em todos os aspectos e fazia questão de me provocar de forma nada sutil rebolando aquela bunda deliciosa em minha direção.

O show acabou levando o publico a loucura, de vez em quando sentia os olhares de raiva de Roberto em minha direção, mas que se dane sua raiva, cada instante daquela noite tinha valido muito a pena. Itziar estava maravilhosa.

Ela desceu para cumprimentar algumas pessoas que estavam na plateia e tirar fotos com fãs que me vendo pediram minha aproximação. Acabamos sendo alvo de vários flashes o que fazia o ex de Itziar bufar visivelmente pelos cantos.

Depois de atendermos o pessoal paramos para beber com os rapazes no bar, Roberto tinha saído na primeira oportunidade, mas de resto os companheiros de banda de Itz estavam sendo muito receptivos e já me sentia totalmente integrado ao grupo.

Já passavam das 3 da manhã, ainda aproveitaríamos o restante do domingo na cidade e a noite partiríamos para Madri. Nos despedimos dos rapazes com a promessa que eu estaria de volta no próximo show da banda.

Itziar acabou me confessando que Roberto tinha ameaçado não subir no palco e a sorte que ele não estava mais lá, tive vontade de dar um choque de realidade em sua atitude infantil.

Pegamos um taxi até o hotel tentando manter nossas mãos afastadas um dos outros, mas estava sendo praticamente impossível. Nossos beijos no carro eram calientes e era nítido o desconforto do motorista no banco da frente.

Chegamos no hotel alvoroçados.

Eu não aguentava mais esperar nenhum momento.

Já tinha sido tortura demais ver Itziar a noite inteira dentro daquela calça de couro e não poder arrancar e transar com ela no palco.

Subimos apressados até nosso quarto.

Fechei a porta com força e em único movimento agarrei Itziar a jogando contra a porta.

Levantei suas mãos e as deixei acima da cabeça pressionando meu corpo contra o dela, que estava encostado na porta. Antes mesmo de devorar sua boca, Itziar gemeu.

 

Itziar

“Tão gostoso...” – pensava enquanto sentia a língua ardente de Alvaro.

 O gosto dele estava divino e eu me deliciava com a destreza de sua língua em minha boca.

Eu retribuía, tentado dar para ele todo o prazer que sentia. Eu queria tocar Álvaro, queria rasgar a camisa dele e acariciar seu peito másculo e definido.

Mas ele não soltava minhas mãos. Ele agora beijava meu maxilar... depois se concentrando no meu pescoço.... Suas carícias se refletiam diretamente no meio das minhas pernas me deixando totalmente úmida para ele.

-Deixa eu te tocar... eu implorava tentando libertar minhas mãos.

Álvaro levou a boca em direção a um dos seios de Itziar e ela se perdeu nas sensações. Ele segurou as 2 mãos dela com uma única mão e com a outra mão ele abriu o zíper da calça de couro a descendo pelas pernas de Itziar. Em seguida Álvaro puxou a camiseta para cima a deixando totalmente exposta para ele.

 Itziar aproximou os seios no corpo de Álvaro dando plena visão do que ela escondia por debaixo da roupa, um sutiã sem alça, que segurava os movimentos dos seios, já que a respiração dela estava ofegante, uma calcinha minúscula de renda preta. Deixando os olhos de Álvaro ainda mais escurecidos pelo desejo.

 

-Nossa, você está linda.

O corpo de Itziar latejava. A boca de Alvaro começou a explorar a parte do seio desnudo pelo sutiã, ao mesmo tempo, ele acariciava uma das coxas dela, arrancando gemidos de prazer de seus lábios.

O sutiã dela desapareceu e finalmente a boca de Álvaro estava no seu seio.

 Ele sugava o mamilo primeiro para depois tomar o seio todinho na boca.

-Oh, isso... ela gemia antes dele beija-la na boca.

Ele afastou um pouco a calcinha minúscula de Itziar apenas o suficiente para deixar o ponto de prazer dela livre. Novamente ela gemeu em expectativa e isso fez Álvaro acelerar as caricias no clitóris dela, fazendo movimentos circulares, sentindo a umidade do seu desejo em suas mãos. Os gemidos, o corpo contraído e a respiração ofegante dela o deixaram ainda mais excitado, ele queria ver a cara de prazer da amada.

Ele então levantou a cabeça e acelerou os movimentos. Ela encostou a cabeça na porta e gemeu ainda mais. Em seguida, Álvaro deslizou o dedo para dentro de Itziar, fazendo com que ela gemesse ainda mais alto. Ela curvava o corpo, fazendo com que o dedo dele afundasse ainda mais fundo.

Itziar estava totalmente dominada por Álvaro, ela se entregava as caricias dele e deixou que ele tomasse conta da situação. E isso o deixou doido.

-Goza para mim, sussurrou ele pressionando o dedo dentro dela e esfregando de forma circular seu clitóris.

Itziar não conseguia se controlar, e se deliciou com o clímax.

Ele observava sua face de satisfação. Ela mordia o lábio, a cabeça pressionando a porta, o corpo dela massageando seu dedo. Puxa, ela estava perfeita. Conforme sentia o dedo sendo massageado, Álvaro ficava imaginando como seria quando seu membro estivesse dentro de dela.

Nesta hora, o desespero tomou conta dele. Ele soltou as mãos de Itziar para tirar suas calças.

Ela encontrou forças e abriu a camisa dele, e passou as mãos por seu tórax bem definido, em seguida ela se abaixou e sua boca encontrou o mamilo dele, bem duro o abocanhando e acariciou a ereção dele com as mãos. Itziar pegou o membro dele com as mãos, deixando a ponta dos dedos percorrerem pela cabeça do pênis.

Ele gemeu e afastou as mãos dela. Depois a pressionou contra a porta. Itziar nem estava enxergando direito, mas sabia qual era à vontade dele. Ela segurou os ombros dele para ter equilíbrio e se posicionou para ser penetrada. Os olhos dele estavam cego de desejo, ela o puxou para perto e subiu a perna, encaixando-a no quadril dele.

Ele pegou a coxa dela com uma mão e com a outra segurou o quadril, Itziar beijou a boca de Álvaro e apertou seu corpo contra o dele, esperando ser penetrada. Ela estava desesperada para senti-lo dentro dela. Ele então a penetrou.

Cada movimento tornava a penetração mais profunda, eles gemiam de prazer um nos lábios do outros. Os movimentos eram fortes, em alguns momentos até mesmo brutos, selvagens. Itziar arranhava as costas de Álvaro enquanto ele a penetrava com afinco.

Álvaro então acelerou os movimentos, ele queria senti-la gozando outra vez. Ele sabia que não aguentaria mais muito tempo, ele sentia o gozo se aproximando, mas queria que Itziar gozasse junto com ele. Sua mão direita então deslizou até seu clitóris a fazendo gritar pela força do orgasmo. Seu canal o apertou com tanta força que ele não pode mais resistir gozando dentro dela em seguida.

 

                                                               ********

Álvaro

 

Depois de meses de gravação hoje tínhamos finalizado a parte 3 de La Casa de Papel.

Nos encontraríamos a noite no bar de sempre para comemorar antes do início da gravação da 4 parte.

Tinha acabado de receber um telefone da Sara a atriz da cia dizendo que estávamos com sérios problemas com um ator que faria uma participação especial na peça do fim de semana e que precisava da minha presença para ajudar.

Tinha combinado de ir com Itziar para casa para nos trocarmos, mas com esse imprevisto decidi ir direto da cia.

- Irmãozinho precisarei ir para aqueles lados mesmo, aproveito e te dou uma carona – agradeci e sai com Pedro deixando meu carro com Itziar.

Encontrei com Blanca assim que cheguei nas 300 pistolas, apesar dos pesares estávamos tentando manter a convivência pelas crianças. Mesmo que o clima não fosse dos melhores procurávamos nos respeitar na cia e quando íamos conversar sobre os meninos.

Pedro que tinha convidado para entrar comigo conversava aminado com alguns atores.

De repente senti uma sensação horrível.

Parecia que eu estava prestes a sufocar.

Angustia.

Desespero.

Não consegui ficar em pé. Me apoiei na parede escorregando em direção ao chão.

Uma roda de pessoas estava a minha volta. Pedro gritava para me darem espaço enquanto a sensação de sufocamento continuava.

- Irmãozinho, que tens...Álvaro, fala comigo, o que está sentindo. – Eu estava desnorteado. Fui levantado por Pedro e Fael e levado até minha sala onde fui deitado no sofá.

- Álvaro o que tem cara – vamos chamar um médico. Quando Fael estava a ponto de ligar para o médico o impedi.

- Eu estou bem.... só me deixa aqui um pouco.

- Irmãozinho você não está bem, estás branco feito um papel sulfite, precisa de um médico agora Álvaro. – Pedro parecia preocupado.

Foi quando o celular na minha mesa tocou.

No começou Pedro e Fael não queriam me deixar atender, mas o toque era insistente.

- Deixa então que eu atendo irmãozinho e você fica aí deitado.

- Alô....sim...aqui é o celular do senhor Garcia....Pedro ficou mudo por vários instantes. O vi se apoiar na mesa parecendo em choque com o que ouvia. Não consegui ficar mais deitado o olhando em expectativa. Alguma coisa estava errada, muito errada.

- O que aconteceu Pedro....fala Pedro pelo amor de Deus.

- Itziar sofreu um acidente Álvaro.


Notas Finais


Eitaaaa não me matem.

Terça posto o capitulo novo.

Beijos e obrigada a todos ^^


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