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História Quando for tarde demais - Sussuros


Escrita por: OmniumRevelium

Notas do Autor


Yoo
Tenho aula hoje 😢
Praevisionis só amanhã então.

Capítulo 14 - Sussuros


A nova professora de história era incrível. Ela conseguiu fazer todos ficarem acordados durante a aula e melhor que isso, conseguiu fazer todos se interessarem por história. Ela abordou novamente a rebelião goblim, só que dessa vez ela abordou os pontos de interesse da guerra. E Harry se sentiu feliz por ter uma aula tão importante sendo dada por um bom profissional.

Sophie Delamere, a nova professora de História, o pediu pra ficar assim que ela os liberou. Harry esperou que todos saíssem da sala e foi até a professora.

- Devo lhe agradecer senhor Potter – Harry a olhou confuso. – Por ter exorcizado o outro professor.

- Me desculpe professora, mas não faço ideai do que está falando.

- Não se preocupe Harry, - a mulher colou a mão em seus ombros, se inclinou para frente e olhou em seus olhos. – Nelle e eu nos divertimos com a carta que você mandou a ela. Ela é eu concordamos com sua atitude, principalmente eu, que vinha mandando meu curriculum a anos.

- Você é amiga da vovó Nelle. Eu não sabia.

- Nelle e eu somos irmãs meu jovem. – agora Harry estava pasmo. Sua avó nunca pareceu ter mais que cinquenta, mas a mulher a sua frente parecia ter menos de trinta anos. A mulher riu se sua cara – eu sei, as pessoas sempre tem a mesma reação. Mas nós ficamos separadas por um longo tempo. Eu estava estudando a história do mundo.

- Uou, era muito pra estudar então.

- Sim era muito, mas eu decidi que ficar próximo da família esse ano.

- Esse ano? – Harry estranhou o assunto.

- Como você deve saber, eu também faço uso da pedra. – Harry assentiu – Eu decidiu que estava na hora de partir. – Harry não gostou daquela história – eu vim para a Inglaterra para ficar ao lado da minha única irmã.

- Você vai morrer no final do ano letivo.

- Não exatamente – ela suspirou – Nelle me falou sobre você durante os dois dias que estive lá. Eu queria conhecer o meu sobrinho neto - ela deu uma pausa - e herdeiro – sorriu - e quando você voltar a Hogwart eu partirei. – Harry abraçou a mulher por um tempo, mas logo se despediu para ir a sua próxima aula.

------oOo-----

Era Halloween e Harry, assim como muitos Sonserinos, iriam sair da escola no final da tarde e somente voltariam no dia seguinte. Por conta disso, Harry resolveu ir até o professor Quirel discutir sobre o Livro que ele o havia emprestado na primeira semana de aula. Ele estava confuso e queria retirar as dúvidas de sua mente. Bateu na porta da classe e ao entrar viu o professor corrigindo trabalhos.

- Se-senhor Po-po-potter?

- Oi professor, eu queria discutir sobre o livro que o senhor me emprestou. Tem tempo agora?

- Ca-claro.

- Eu comparei ele com algumas outras pesquisas que fiz. – Harry olhava muito sério - Professor existe mesmo magia negra ou é só uma classificação feita pelo ministério.

- Não existe magia negra senhor Potter. Existe magia pura e simples, o que existe dizendo que é magia negra, não passa de uma classificação feita por medo de suas reações.

- E as magias que causam danos? A necrosis por exemplo, bem eu pensei em motivos para sua existência, mas nada entra em minha cabeça.

- Essa foi criada durante a peste, ela tinha como objetivo acabar com os corpos dos mortos de forma que evitasse a contaminação.

- Ou seja, por que provavelmente alguém jogou em uma pessoa saudável isso se tornou proibido e foi classificado.

- Exato. – Harry olhou para as mãos e mordeu os lábios – Senhor Potter, gostaria, de me dizer algo ?

- O senhor promete que não dirá nada a ninguém?

- Claro!

- A coisa que está dentro de você também não pode contar – O homem ficou com os olhos vermelho sangue

- Eu não contarei senhor Potter, principalmente se não contar o meu. – a voz ficou um tanto grave e rouca. – Harry sentiu medo e segurou sua varinha mas mesmo assim continuou.

- Meu pai disse que os objetivos do lorde das trevas eram válidos. Ele disse que somente nos últimos anos que o homem perdeu a sanidade, mas que se voltasse ele iria voltar ao seu lado.

- Seu pai tem razão. O Lorde tem objetivos nobres.

- Ele vai voltar – Harry sussurrou – tenho medo por meu irmão. Ele é estúpido, mas ainda é meu irmão. – Harry olhou para o homem, - meu pai disse que há uma forma de retornar com sua sanidade, eu espero que sim. – Harry se levantou – Senhor, acho que temos segredos um do outro então eu peço que os guarde. – Harry sorriu – Feliz Samahin! – E correu até a porta, sem ver o sorriso do homem que deixou para trás.

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Harry ficou feliz em rever seus avós. Cartas não era o suficiente então ficou grudados neles até realizar o ritual de Samahin. Ele teria que voltar cedo no dia seguinte e por isso sua avó o fez dormir com eles, ele nunca ligou quando mais novo, mas se sentiu estranho, principalmente por que seu avô roncava muito.

No dia seguinte ele foi bombardeado por histórias de seu irmão anencéfalo lutando com um troll da montanha e ele, Ronald Weasley e Hermione se machucando no processo. Tudo o que Harry pensou era que seu irmão era mais estúpido do que ele imaginou, mas ainda assim foi visitar o idiota na enfermaria.

Chegando lá encontrou seus pais biológicos, os pais do Weasley e um casal estranho que imaginou ser os pais da menina Granger, todos dormindo apoiados nas camas. Ao se aproximar viu o rosto de seu irmão inchado e não se controlou, ele riu, riu até seus pulmões doerem e lágrimas saírem de seus olhos. Logicamente ele acordou a todos exceto a menina na cama.

- Você é mais burro que pensei maninho.

- Harry, seu irmão podia ter morrido. Isso não é hora de rir.

- Se ele fosse inteligente ele não estaria aqui.

- Seu irmão e o amigo foram heróis. – com isso Harry aprendeu que a burrice de seu pai ficou apenas com o irmão e agradeceu mentalmente por isso.

- Oh, por favor! Foi culpa dele e do amiguinho idiota dele que Hermione estava fora do salão comunal.

- Com licença – o homem que só podia ser o pai de Hermione falou – pode me explicar essa história.

- Simples. Esse dois idiotas tem atormentado Hermione desde o início das aulas. Ontem eu soube que ela estava chorando no banheiro das meninas o dia inteiro. Não precisa ser um gênio pra juntar dois mais dois.

- Hermione não nos disse nada.

- Senhor a sua filha é inteligente, mas um pouco arrogante. Óbvio que alguém iria implicar com ela, e esse dois – ele apontou para os dois meninos – a ameaçavam todos os dias.

- Ameaçar ? – Lily gritou – William James Potter.

- Will -James falou – Quando você sair daqui, irá comigo para a casa e termos uma conversinha. – ele se virou para o pai de Hermione – Senhor Granger o comportamento de meu filho será tratado imediatamente. – O senhor Granger somente assentiu e olhou para a senhora Weasley que encarava o filho com tanta raiva que ninguém ousou comentar mais nada. Harry foi até Hermione quando a menina soltou um gemido e abriu os olhos.

-Olá Hermione! Como está?

- Como se tivesse brigado com um troll – Harry riu – o que aconteceu?

- Meu irmão resolveu que era bom o suficiente para enfrentar um troll ao invés de chamar um professor – deu uma pausa – Me diga a verdade, existe algum feitiço na torre de grifinoria que atrofia os cérebros de todos que eu estão lá? Quer dizer, olhe para eles! – E apontou a todos os outros ocupantes junto com Minerva e Albus que entravam na enfermaria ao lado de seu pai.

- Senhor Potter, gostaria que o senhor abstenha de ofender minha casa.

- Mas sua casa já é uma auto ofensa – se virou novamente para Hermione – se eu fosse você, pediria reclassificação.

- Harry Potter! Eu tenho certeza que te eduquei. Então por favor, não ofenda as pessoas. – seu pai disse, mas Harry o podia ver controlando o sorriso.

- Mas e se as pessoas são uma ofensa ambulante como eles?

- Não é educado apontar os defeitos dos outros.

- Tá bom. – Nisso, todos os grifinorios do local já olhavam para raiva pra Harry que apenas sorria de forma inocente. – Hermione, eu vou guardar as anotações das aulas pra você e quando você sair, nossa conversa da biblioteca estará pronta para ser retomada. – todos da sala ficaram confusos mais Hermione entendeu e disse um obrigado para Harry que saiu logo em seguida.

-------oOo------

Três dias foi o que levou para Hermione, Rony e William saírem da enfermaria. Weasley pegou detenção de um mês e perdeu cinquenta pontos, William foi obrigado a pedir desculpas para Hermione na frente de todo o salão principal, Harry soube depois que James o havia colocado sobre os joelhos e esquentando sua bunda. O pouco de admiração que seu irmão tinha conquistado por ter lutado com o troll foi embora em um estalar de dedos. Obviamente, ele voltou às suas detenções e Hermione foi até ele na biblioteca.

Ele a fez ler e perguntar sobre tudo o que tinha dúvida. A menina não tinha um pingo de autopreservação, não exigiu nada além do que Harry lhe prometeu. E por isso eles marcaram de duas vezes por semana se encontrarem. Um dia para Harry lhe dar livros e textos e outro para tirar suas dúvidas. Harry viu potencial na menina ele iria molda-la aos padrões aceitáveis para a sociedade bruxo e por um momento um pensamento veio a sua mente, le viu a menina como representante dos nascidos trouxas. Sacudiu a cabeça, não é bom pensar muito além.

---oOo---

Harry se tornou um visitante assíduo da sala de DCAT. Ele, Quirel e Tom, a entidade desconhecidas na cabeça de Quirel, conversavam sobre assuntos que seria legalmente proibidos, mas nada que um feitiço de silêncio não resolvesse. Outra coisa que aconteceu de interessante foi a informação que Hermione lhe trouxe.

Draco havia chamado se irmão para um duelo e obviamente o menino loiro avisou ao velho zelador. De alguma forma Hermione, Weasley, Longbotton e o Cérebro minguado, também conhecido como seu gêmeo entraram em uma enrascada.

Até aí tudo bem, ela só confirmou a sua teoria de que quanto mais tempo se passa na torre, mais seu cérebro e atrofiado. O que levou de novidade, foi o que encontraram no corredor do terceiro andar. Ela lhe disse que o animal escondia um alçapão e eles estavam tentando descobrir o que era. O que Harry não contou foi que provavelmente era a pedra filosofal, então ele só lhe disse pra ficar longe do corredor e impedir que seu irmão descerebrado fosse até o animal.

Obviamente seu pedido foi totalmente ignorado pois duas semanas depois ela estava procurando sobre Nicolau Flamel e pela primeira vez ele amaldiçoou o contrato, pois como era uma informação acadêmica, ela podia exigir que lhe contasse sobre é foi por isso que ele reagiu com surpresa ao nome, quando ela comentou.

Ele não poderia negar a ela qualquer informação acadêmica, mas também não era obrigado a responder se não perguntado diretamente. O natal estava se aproximando e por isso ele deu um tempo nas informações e nas conversas com Quirel. Finalmente ele veria seus avós e lhes contaria o que Dumbledore estava fazendo com a pedra.

Quando for tarde demais eles perceberiam que o inimigo já sussurrava em seus ouvidos.


Notas Finais


Comeeeenteemmm
Preciso de ofensas, extrapolei meu vocabulário.
Harry esse capítulo ofendeu a todos. Kkkk
E eu estou na esperança do preço da batata baixar 😢


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