História Quando nossos caminhos se encontram KakaSaku - De volta à Konoha

Temari atravessou a Torre do Kazekage atrás de Shikamaru. Ele estava na parte de trás, observando o jardim de Gaara, enquanto fumava seu cigarro tranquilamente. Viu quando ela chegou esbaforida e se assustou. 

   - O que houve, Temari? Você está bem? 

  - É o Gaara... ele sumiu! Não está em seu quarto e são onze horas da manhã, ele deve ter saído cedo pois sua cama já estava arrumada e não voltou ainda. Tenho medo que algo tenha acontecido a ele. 

Shikamaru sorriu. Sim, algo aconteceu a ele, a cama estava arrumada porque provavelmente ele não dormiu em seu quarto. Como dizer à irmã que ele estava muito bem? 

  - Acalme-se! - ele a abraçou - Kakashi também não se acordou – esperou ela entender sozinha. A moça da Areia o olhou e fez uma cara de interrogação. Será? - Vamos até o quarto dele e veremos se consigo sentir o chakra deles da porta.  

Dito e feito, sentiu os três chakras atrás da porta. Conduziu Temari ao quarto, para que ela arrumasse suas coisas para partirem de Suna logo que conseguissem. Ela sorriu e acatou a ideia do namorado. Era tudo o que queria. Ele iria chamar o Hokage para voltarem para Konoha ainda no mesmo dia.  

Sakura foi a primeira a acordar. Estava deitada em cima do peito de Kakashi, com Gaara enrolado nela, de conchinha. Ela se mexeu devagar, para não o acordar, mas não teve sucesso. O ruivo a apertou ainda mais contra si e beijou suas costas.  

“Kakashi... acorde... Kakashi... amor” 

O Hokage se mexeu e abriu os olhos, olhou para a cena ao lado e não gostou. Aparentemente a noite não deveria se estender para a manhã do dia seguinte. 

“Não quero magoar Gaara, mas não quero mais nada agora de manhã que não seja você” Sakura diz. Droga, ela estava agindo igual ao namorado, mas fazer o quê? Não queria envolvimento maior com o Kazekage. Foi bom enquanto era uma brincadeira.  

  - Gaara – Kakashi fala com a voz baixa, porém autoritária - bom dia! Nós gostaríamos de nos arrumar para voltarmos à Konoha. Viu o ruivo se afundar ainda mais no corpo de Sakura, fazendo-a arregalar os olhos para Kakashi.  

  - Pensei que ficariam a semana toda... Sakura – ele a beija no ombro - Você ficará mais dias?  

  - Não, ela não ficará! Saímos em medida de urgência, ela deixou algumas pendências com a Godaime e precisa voltar comigo – Kakashi o cortou e puxou Sakura para cima de si, desfazendo o contato íntimo que o outro havia criado com ela.  

“Hum, adorei você bem autoritário, Senhor Hokage” 

“Posso te mostrar outras coisas que sei fazer, mais tarde” 

  - Entendo – Gaara percebeu que era somente uma noite. De repente ele começa a rir. Tinha sido largado no dia seguinte por Kakashi. Nada fora do normal, os amigos avisaram: Kakashi não tem relacionamentos. E pelo visto, Sakura também não. Juntou suas roupas, beijou a face de Sakura que estava sentada na cama ao lado do Hokage e saiu em silêncio, mas tranquilo.  

Kakashi olhou a porta se fechando e puxou a moça para cima de si, com um beijo calmo de bom dia!  

  - Você é perfeita! Quando chegarmos à Konoha, verei como fazemos para assumir nosso compromisso. Quero garantir você todas as noites em minha cama.  

Ela sorriu, vaidosa de si, orgulhosa por ter conseguido finalmente que ele se envolvesse. Talvez nem fosse tão difícil assim a aceitação das pessoas ao seu redor, afinal era adulta e ele também.  

Se arrumaram e foram à sala principal onde já encontraram Gaara questionando a irmã sobre tão inconsequente ato de sair de Suna. 

  - Tem certeza disso? Vocês vão se casar e você quer morar em Konoha? - Gaara ergueu uma sobrancelha e encarou a irmã. Depois de ser dispensado da cama do Hokage, ele não queria mais motivos para estar mais vezes por lá, mas a irmã estava irredutível. Kakashi observava de longe e aproveitou para desfazer qualquer mal estar entre eles e o Kazekage. 

  - Parabéns, Temari e Shikamaru! Fico feliz por que agora teremos laços de família com Suna, além da nossa amizade, não é mesmo, Gaara? - o olhar firme, porém carinhoso do Hokage o fez derreter. Droga, ele estava totalmente à mercê de Kakashi e sua deliciosa namorada, que o olhava com um sorriso no rosto. Ele aquiesceu e desejou felicidades à sua irmã, pedindo que marcassem a data de casamento e enviassem para ele, para que pudesse se organizar e, quem sabe, passar uns dias em Konoha. A ideia agradou os dois namorados.  

Os pássaros de tinta estavam prontos. Kakashi e Sakura ficaram em um menor, enquanto Sai, Shikamaru e Temari ficaram no maior. Subiram e Kakashi encostou seu corpo no de Sakura, sentindo o vento nos cabelos.  

Ela apoiou-se feliz no peito forte e masculino, deixando a brisa acariciar seu rosto. Kakashi colocou as mãos nas coxas firmes dela. Logo seus pensamentos começaram a sabotar seus sentimentos.  

“Tão jovem, tão inocente... e eu a arrastando por minhas perversões, a fazendo magoar as pessoas, a ser como eu... me sinto tão... sem merecer... Nunca estive com alguém tão jovem” Viu Sakura nos seus vinte e dois anos, linda e feliz e ele com seus trinta e quatro, sentindo o peso de todo seu passado nos ombros. Ele era relativamente jovem, mas se sentia um velho, por causa de tudo o tinha na sua cabeça. Sakura ouvia as divagações de seu namorado, sem pensar nada.  

“Tão nova para mim, sou mesmo um pervertido... tão inocente” 

“Inocente é o caralho, Kakashi! Pare com isso! Sou adulta, faço minhas escolhas! Você acha que me arrastou para a cama de Gaara? Lembre-se que estive lá antes de você!” 

  - E esse papinho de tão jovem para mim, por favor – ela começou a falar em voz alta - não vê que não tem nada a ver? Porque sempre acha que sou inocente? Ou que não consigo fazer o que é preciso? - ela desatou a falar sem parar – Na ponte, contra Zabuza, eu queria fazer minha parte, mas nãoooo, você e Sasuke, “defenda Sakura”, “cuide de Sakura”, ahhh, eu sei me cuidar sozinha, fiquei parecendo uma inútil, até hoje muita gente pensa assim. 

Kakashi parou de ouvir, apenas dava beijinhos na pele exposta dela, pelo vestido de alças vermelho. O pássaro de tinta de Shikamaru alinhou com o dele e o Nara fez um sinal com a mão, juntando os dedos com o indicador, fazendo uma boquinha com a mão, indicando que ela falava demais. Kakashi riu e revirou os olhos. 

  - Não revire os olhos para mim, Kakashi, eu sei que você fez isso! E na guerra? A inocente aqui te achou muito sexy lutando, não percebeu que eu fazia de tudo para chegar perto, encostar em você? E quando você tinha o suzano’o poderoso e me salvou, porque o imbecil do Sasuke ficou só olhando, por ele, eu estava amassada igual uma panqueca. E você me salvou, me colocou dentro daquele espaço e o seu cheiro, ah Kakashi, o seu cheiro quando está suado é incrível, no final eu só queria que você me jogasse no chão e me comesse. E olha que eu era virgem. 

Ele ouviu todo aquele monólogo de boca aberta.  

   - Eu tinha uma ideia totalmente diferente de você, Sakura, me surpreendeu. Eu sei que a adrenalina de uma guerra pode provocar desejo sexual, mas a gente canaliza para a luta.  

  - Sim, eu canalizei para o soco em Kaguya... mas ainda sim, eu queria que você me jogasse em um tronco e... - Ele a calou com um beijo. Ela se virou para ele, enlaçando sua cintura com a pernas nuas.  Novamente o pássaro de tinta onde estava o Nara, Temari e Sai alinhou com os dele. Eles viram perfeitamente a moça de frente para o Hokage com uma perna em cada lado cintura dele, vestido levantado com o vento, as mãos dele na bunda dela. Eles saíram rapidinho e Shikamaru agora tinha certeza que iriam se complicar por causa disso.  

Logo chegaram e para a surpresa de todos, alguns membros do conselho os esperavam na entrada da Vila. Não podiam recuar, eles já os tinham visto. O pássaro dos três desceu primeiro e logo depois, o do Hokage e de Sakura. Ele desceu primeiro e ofereceu a mão para ela descer. Sakura ficou tão nervosa com aqueles pares de olhos lhe observando, que se desiquilibrou e caiu, fazendo seu vestido levantar e mostrar mais do que ela gostaria. Kakashi a apoiou, mas era tarde. A visão da calcinha preta estava ali. Ela levantou rápido demais e cambaleou, sendo segurada por Temari que logo a retirou dali.  

  - Bem vindo de volta, Rokudaime – a velha senhora conselheira o cumprimentou em um claro deboche – espero que possamos conversar agora que sua amiguinha já nos mostrou o motivo da urgência da viagem – ela sorriu sarcástica. Kakashi estreitou os olhos e não respondeu. Apenas olhou para Naruto, que estava com cara de culpado. Ele não era como Shikamaru, que sabia como se comunicar sem palavras, então Kakashi não sabia bem o que estava acontecendo. Pediu um tempo para mudar de roupa, mas a velha reiterou que um Hokage não tem tempo para si e seguiu em direção à Torre.  

  - O que houve, Naruto? - ele perguntou ao loiro. 

  - Eu meio que falei porque vocês foram a Suna... a velha sabe ser bem persuasiva, ela trouxe rámen... 

  - Se vendeu por uma tigela de rámen? 

  - Cinco... 

  - O quê? 

  - Cinco tigelas de rámen. 

Temari seguiu com Sakura até um banco onde pudessem sentar. Tsunade observou tudo à distância e se aproximou. Ela não queria que sua pupila tivesse passado por aquilo, mas agora só tinha que acolher Sakura e ajudá-la. Depois que Orochimaru voltou para seu esconderijo, ela ficou um pouco desnorteada.   

  - Sakura, você está bem?  

  - Sim, Tsunade sama. Mas acho que deixei problemas para Kakashi – ela passou saliva no arranhão que ficou no joelho. 

  - Vamos ao hospital, trocaremos essas roupas e conversaremos, Sakura – ela seguiu sua mestra, se despedindo de Temari, que seguia para a casa de Ino, esse era o combinado. 

  - Sakura, a vida de um Hokage deve ser ilibada. Se quiser ser aceita como parceira dele, não deve se vestir assim. Nunca a vi com vestidos, o que deu em você? - Sakura não ia explicar as noites quentes em Suna e em como o vestido era conveniente para tirar e colocar fácil. Mas aceitou que era errado ter vindo assim, de uma viagem diplomática onde ela era uma instrutora de novos médicos.  

“Que se dane, você fica linda nesse vestido...” 

“Como estão as coisas?” 

“Estou subindo a escada atrás do bumbum da conselheira. Logo saberemos o que vai acontecer”  

“Você falou bumbum?” 

“Não quis faltar o respeito...” 

Ela não pode deixar de rir. Tomara que o bom humor dele persista até o final da reunião.  

  - Inadmissível que o Hokage ande para lá e para cá, com uma menina a tiracolo! - a senhora agora aumentava a voz, se fazendo ser ouvida até o fundo da grande sala do conselho.  

  - Vamos deixá-lo se explicar – disse outro senhor, representante da família Aburame. Para ele tudo parecia exagero da Sra. Matsyana. 

Tsunade chegou na sala e sentou. Também fazia parte do conselho e não iria deixar ninguém falar de sua pupila. Mesmo que ela tenha chegado parecendo uma louca, ainda era a diretora do Hospital de Konoha. Ficou quieta, avaliando a situação. 

  - Não há o que explicar, Sakura Haruno é diretora do Hospital, responsável pela implantação de novos médicos em Suna, pelo convênio entre as Vilas – Kakashi falou calmamente.  

  - Precisava ter chegado em seu colo, Senhor Hokage – a velha sabia provocar. 

  - Quer dar uma volta comigo no pássaro, Senhora conselheira? Tenho certeza que verá que é necessário se segurar em alguma coisa – a voz baixa e rouca sedutora de Kakashi desconcertou a mulher. Ela endireitou a postura e sorriu. Não era feia, pelo contrário, tinha uma beleza clássica. Aos seus quase sessenta anos, ainda era uma bela mulher. Tsunade ri da insolência dele. 

  - Essa “alguma coisa” que você fala, é você? - ela o encara – Tenha certeza que não faria isso, nem com uma vestimenta como aquela da sua amiga... - ela sorri de lado. Mas sim, ela estava imaginando-se sentada no colo dele. 

“É sério isso? Vocês estão flertando? Você está flertando com a senhora do conselho? Por Kami, Kakashi” 

“Calma, amor” 

  - A amiga em questão, que você menciona como se fosse uma ninguém, é uma heroína de guerra, do lendário time sete, sendo ela mesma, uma lendária sannin, portadora do modo sábio. Ela só é jovem, mas sabemos que na guerra, nossa juventude é morta junto com nossos sonhos – ele dispara.  

“Que poético” 

Tsunade se levanta. 

  - Tanto alarde porque a mulher em questão, que conhece Kakashi há quase dez anos ou mais, estava dividindo um pássaro de tinta com ele... Matsyana, se não a conhecesse bem, diria que está com inveja da minha pupila!  

Ah, pois é, Tsunade conhecia a mulher de outros carnavais, não era uma senhorinha inocente defensora dos bons costumes.  

Os outros conselheiros começaram a falar, até que um deles, se pronunciou: 

  - Hatake, não estamos aqui para avaliar sua vida privada, com quem você sai ou deixa de sair. Nossa preocupação foi deixar a Vila por causa de problemas causados por motivos pessoais. Está certo que usou o tempo para a Diretora colocar em prática seu excelente projeto, apoiamos o convênio entre as duas vilas e temos certeza que você deu o seu melhor para essa união. 

“Você não deu nada, só comeu” 

“Sakura...” 

  - Por isso, pedimos que você seja mais discreto em suas relações, não queremos escândalos envolvendo seu nome – o conselheiro deu por encerrada a conversa. 

  - Eu acho que o Hokage devia se casar, isso ajudaria bastante – insistiu a Sra. Matsyana. Tsunade revirou os olhos. Olhou a mulher sair com sua dama de companhia e um guarda costas que ela mantinha para sua segurança, por que segundo ela, os tempos de agora são horríveis. Todos saíram da sala e Kakashi dispensou Shikamaru. Estava louco para descansar e dormir, afinal, não dormia bem há duas loucas noites.  

Duas batidas na porta e a Sra. Matsyana havia voltado com uma xícara de chá. 

  - Posso oferecer um chá, para que nós desfaçamos o mal-estar que ficou? Não gostaria que ficasse com raiva de mim, sou apenas uma mulher que gostaria de ser jovem de novo...  

“Entendeu, Kakashi? Ser jovem de novo... para quê, né? 

Ele sorriu. No geral, o conselho o respeitava, mesmo ele sendo jovem e solteiro, não se intrometiam na vida dele, desde que não causasse constrangimentos.  

  - Daqui há dois dias, darei uma recepção para minha neta, na residência dos Hiuugas – as grandes recepções eram feitas lá, por ser amplo e também porque os Hiuugas participavam muito da vida social de Konoha – Ela é muito bonita e jovem, como sua amiga. Pode ser que você goste dela, Hatake, seria um prazer tê-lo na família.  

“Mas que merda é essa...” 

  - Agradeço o convite. Quanto a fazer parte da sua família, não será possível, porque estou comprometido. Aliás, pretendo levá-la na sua recepção, se não for um problema para você.  

 Ela ficou visivelmente perturbada, mas se controlou bastante bem.  

  - Claro que não, será um prazer conhecer a moça...  

  - Na verdade, a senhora já a conhece... é Sakura Haruno, a diretora do hospital. 

  - Conveniente, Hatake, muito conveniente – Ela se curva e depois de retira da sala do Hokage.  

“Nossa, fiquei lisonjeada” 

“Quer que eu faça o jantar hoje?” 

“Claro, Hokage sama, como quiser” 

Em algumas horas, Kakashi estava na cozinha pequena de Sakura, cortando os ingredientes enquanto ela bebia uma taça de vinho. Conversaram sobre tudo o que aconteceu e também sobre Gaara. 

  - Acha que ele ficou chateado? 

  - Nós não íamos ficar lá para sempre, não é, só no sonho dele... - Ele prova o sal da comida – e depois, foi só uma experiência, não vou dividir você com ele. Ela riu. 

  - Bom, qual será a próxima surpresa, Kakashi? 

  - O quê? Eu preciso de um pouco de rotina agora, amor, foi muita coisa... - ela se levantou e abraçou ele por trás. 

  - Estou adorando nossa rotina, amor. Vai mesmo me levar na recepção da mulher que quer te dar a neta?  

  - Claro, quero que as pessoas se acostumem a nos ver juntos. Use um lindo vestido, meu amor, daqueles de fácil acesso... para mim! - seus olhos brilharam. Jantaram e se deitaram, estavam muito cansados. Dormiram de conchinha, o calor do corpo dela o deixava totalmente tranquilo.  

No outro dia, acordaram juntos, ele apertou o corpo dela contra o seu e a beijou.  

“Animadinho logo cedo, Kakashi” 

“Vou te mostrar a animação” ele pensou, encostando mais ainda na bunda dela.  

Orochimaru não dormiu naquela noite, nem nas anteriores. Seus pensamentos estavam longe, sentiu falta de Tsunade. Aqueles dias com ela foram muito bons para ele. Mas não queria morar em Konoha, ela não queria viver no esconderijo. Era um impasse. Ela o convidou para uma recepção logo mais. Uma festa... ele não era de festas, nunca foi bem-vindo nesses ambientes. O que ela queria com isso? Mas estava com muita saudade, sabia que ela gostava de controlar tudo, do relacionamento deles à vida das pessoas que amava. Olhou suas roupas... nada serviria para aquela ocasião. Chamou Suigetsu, que passou por ali para levar alguns pergaminhos para Karin, em outro esconderijo.  

  - Vai para uma festa? O senhor? 

  - Não é algo tão estranho assim, Suigetsu. Por favor, encontre algo para eu vestir, quando for à  Konoha amanhã. Algo moderno, por favor. - Ele avaliava suas roupas, todas um pouco antigas, mas muito confortáveis. Ele tinha várias iguais, para não ter que escolher.  

Suigetsu sorriu e disse que faria o melhor por ele.  

Sasuke seguia com Yugao para o esconderijo onde costumava ficar, quando estava em busca das pistas sobre remanescentes da Kaguya, quando foram atacados por ladrões comuns. Era seis homens com facas. Sasuke não se mexeu, apenas levantou a sobrancelha. Mas Yugao, atirou as shurikens precisamente nas pernas de cada um deles. 

  - Ninjas da Folha, que merda. - O homem assobiou e logo mais deles apareceram. Antes que o Uchiha se mexesse, a ANBU já havia nocauteado a maioria. Ao final, em um um salto, ela estendeu as duas pernas, atingindo a cabeça de dois homens ao mesmo tempo. Caiu em pé e voltou para o lado dele.  

  - Estou impressionado, você é rápida! 

  - Sou considerada a melhor ANBU, Sasuke! 

“E Kakashi abriu mão dela, em nome do remorso que devia sentir por magoá-la”. 

Ele a beijou. Logo as mãos dela envolveram o pescoço dele, revirando seus cabelos. Ele a empurrou para uma árvore e prensou o corpo dela. Alguns dos homens atingidos por ela começaram a gemer e tentar se levantar. Ele abriu um portal e ele pararam em uma linda clareira, em um lugar que ela não conhecia. Ele retirou a capa e forrou o chão. Deitou-se e a convidou para deitar com ele. A brisa suave refrescava o lugar. Logo ela estava em cima dele, acariciando sua face, tirando o cabelo da frente do rinnegan.  

  - Você não tem medo? - ele pergunta, já era acostumado, a maioria tinha medo daqueles olhos.  

  - Você é uma lenda entre os ANBUS, você e Kakashi. Seu irmão, Itachi também, contam histórias sobre ele. Sobre os Uchihas. 

  - Boas histórias? - Ele sorri para ela. 

  - Sim, boas histórias... - Ela se aproxima e o beija. Ele aperta o corpo dela com sua mão, fazendo a moça aprofundar o beijo.