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História Quase Princesas... - Anjos e Dor


Escrita por: ThesDreams

Notas do Autor


E aí povo? Hoje eu tô que tô kkkk

Mais um cap vindo pra vcs *-*

Kissus

Capítulo 2 - Anjos e Dor


Fanfic / Fanfiction Quase Princesas... - Anjos e Dor

Capítulo 1

-Anjos e Dor –

 

Pv Konan

 

De longe, eu pude ver Chiyo-Baa conversar com o ruivo. Eu espero que ela não esteja brigando com  ele. Quer dizer, eu sei que ele merece, mas eu sinto que ninguém entende ele..

 

Eu nunca me esqueço do dia em que ele apareceu pela primeira vez na casa de Chiyo-Baa. Nós tínhamos sete anos. 

 

No começo, eu tinha me assustado com a aparência de Pain. Ele tinha três vezes o meu tamanho, e com aquela idade ele já tinha uma tatuagem em sua mão. Ele era tão sério que nenhum de nós tinha coragem para chamar ele pra brincar. Exceto Naruto, que mesmo com o seu jeito idiota e sem noção, tinha conquistado a amizade de Pain. É claro que não foi de primeira, nem de segunda, nem de terceira, mas todos os dias, o Uzumaki insistia em querer chamar o Pain para brincar.

 

Eu sinceramente não sei o que ele veio fazer na nossa casa, mas ele nunca faltou em nenhuma reunião. Eu sempre fui muito curiosa , então eu fui procurar o significado do nome Pain.

 

Eu gosto muito de nomes. O meu por exemplo, vem do Japão e quer dizer “Anjo”. Quando eu pesquisei o nome Pain, eu não encontrei. Vários e vários sites e eu não encontrei nada. 

 

Eu me decepcionei  quando procurei a palavra Pain no Google tradutor e me deparei com o significado:

 

Dor.

 

Até hoje eu não entendo por que colocaram esse nome no ruivo. Observei triste a conversa. 

 

Ele só foi sincero em tudo o que disse. Mas se ele realmente pensa assim, por que ele frequenta todas as  reuniões?  Isso não fazia muito sentido.

 

Bem, sabendo que o pai dele quase atropelou o Naruto, não foi a família que o obriga a vir aqui.

 

-Vem Konan! Vamos fazer o relatório da matéria! Chamou Sakura 

 

Me encolhi na carteira.

 

-Eu vou ficar aqui. Disse tão baixo que saiu como um sussurro.

 

-Mas....Sakura insistiu 

 

-Me deixe sozinha, por favor. Implorei

 

Sakura deu de ombros e foi embora. Eu pude escutar ela falando para as outras meninas: “Ela não quis vir com  agente”. 

 

Senti que Chiyo estava começando a me observar, então fingi estar ocupada, guardando minhas coisas. 

 

Chiyo finalmente parou de conversar com Pain e veio em minha direção. 

 

-Preciso de você na cozinha. Disse a minha avó e eu suspirei internamente, agradecendo a mim mesma por ela não ter me dado uma bronca.

 

-Já estou indo. Respondi 

 

Chiyo Baa desapareceu da sala num instante, e pelo canto do olho eu pude ver Pain arrumando suas coisas. 

 

Eu não queria que fosse mais um dia de falta de iniciativa minha, mas eu não tenho coragem de falar com ele. Nunca tive, sempre apenas observei ele...

 

-O que você quer? Perguntou Pain

 

“Eu observei ele por tanto tempo? “ Pensei meio em choque 

 

Pain suspirou colocando sua jaqueta. 

 

-Eu não estou afim de ouvir mais uma bronca.

 

-N-Não vou te dar uma bronca, na verdade eu...Eu vi sinceridade no que você falou! Exclamei 

 

-Sinceridade? É apenas a verdade que eu estava engolindo a muito tempo. 

 

-....Eu espero que essas reuniões te ajudem a mudar de opinião! Disse com receio.

 

Um silêncio se formou e depois Pain me lançou um olhar gélido

 

-Quem disse que eu vou voltar para essa reunião?

 

-Você...Não vai voltar? Perguntei sentindo a voz falhar aos poucos.

 

-Ninguém vai sentir minha falta, e eu não preciso perder meu tempo aqui.

 

-....Eu...Comecei

 

Pain começou a caminhar em direção a porta. 

 

“Não, isso não está acontecendo. Essa pode ser a última vez que eu estou vendo o Pain. Eu não posso deixar ele ir.....” Pensei entrando em desespero 

 

-Eu....EU VOU SENTIR A SUA FALTA! Disse com todo o meu coração.

 

Fiquei um pimentão na hora, intacta. 

 

Pain simplesmente ajustou a mochila nas costas e me lançou um olhar frio. 

 

-Faça me rir. Disse ele batendo  a porta .

 

Pv Pain 

 

Assim que deixei aquela casa, o céu se fechou e começou a chover. 

 

-A chuva é sinal da dor das pessoas. Disse pra mim mesmo.

 

Depois de alguns minutos, a chuva começou a ficar maior, e eu pude ver as pessoas correndo , usando suas blusas , jornais, bolsas , e qualquer coisa que pudesse protegê-las da chuva. 

 

Outras, correram para estabelecimentos para aguardar a chuva acabar, algumas começaram a pegar guardas chuva para voltar pra casa. O trânsito era lamentável.

 

Eu acho que eu era a única pessoa que não iria se importar em voltar molhado pra casa.

 

Fui fazendo meu caminho como se nada tivesse acontecido, me dirigi a minha rua, peguei o molho de chaves e abri a porta .

 

Entrei em casa, e eu pude ver a pessoa mais importante da minha vida, ali, intacta, olhando para o nada: Minha mãe. 

 

Peguei uma toalha e sequei meus cabelos, até então ensopados, e sentei do lado de minha mãe.

 

-Essa parede não é linda? Ela disse encarando fixamente a parede que um dia já foi branca.

 

-Ela é sim. Menti . 

 

Como eu odiava aquela parede. Ela já foi branca, agora ela revelou ter uma cor acinzentada , com algumas marcas vermelhas. De sangue. 

 

Minha mãe sempre escondeu para o meu pai que ela estava grávida dele. Meu pai é um sem noção, que só usava a minha mãe como um objeto, e depois enchia a cara, tanto de drogas, quanto de bebida. Por isso nunca percebeu. Porém no dia do meu nascimento, meu pai descobriu e ao pensar que minha mãe estava grávida de outro cara, invadiu a sala cirúrgica, e espancou minha mãe, causando um grave dano no cérebro, chamado de mal de alzheimer, ou demência. Daí o meu nome, Pain.

 

Dor.

 

-Quem é você mesmo? Ela perguntou 

 

-Sou eu mãe, seu filho. Respondi 

 

-Ah sim, Antônio, me desculpe. Ela riu

 

“Hoje é Antônio, ontem foi José.” Pensei 

 

-Você pode me dar um frango? Faz anos que eu não como um frango! Ela perguntou 

 

-Claro...Disse abrindo um sorriso de canto e pegando o telefone.

 

“Ela comeu frango ontem.” Pensei enquanto discava o número. 

 

Fiz o pedido do frango, e fiquei conversando com a minha mãe um pouco, até que a campainha toca.

 

-Frango! Frango! Ela gritou .

 

“Tão jovem...Ela não deveria estar passando por isso...” Pensei abrindo a porta.

 

Pv Pain Off/Pv Autora On

Pain abriu a porta e foi empurrado bruscamente. Ao contrário do que ele pensava, era seu pai que avançou selvagemente pra cima de sua mãe. Sua mãe assustada caiu no chão e começou a gritar. Pain tentou segurar o pai, que já estava com um instinto assassino pra cima de sua própria esposa, que tentava desesperadamente fugir dali.

 

-Não faça isso! Gritou Pain tentando segurar seu pai para dar tempo o suficiente para a mãe fugir.

 

-VOCÊ NÃO MANDA EM MIM SEU PUTO! Gritou o homem fincando a faca no braço de Pain.

 

O homem marchou na direção do quarto, onde a mulher se escondia. Pain rastejou até o telefone e ligou para a polícia.

 

Seu pai começou a quebrar tudo dentro de casa. Pegou a televisão e jogou na cabeça de sua esposa. Pain que até então tinha tentado impedir foi jogado para o outro lado da parede, onde a geladeira havia caído em cima dele. 

 

Logo depois disso, a polícia finalmente chegou. Prenderam o pai de Pain, e o ruivo e sua mãe foram levados as pressas para o hospital.

Pain apenas quebrou o braço e teve algumas lesões no corpo, porém a mãe de Pain teve um traumatismo craniano e não sobreviveu.

 

Do outro lado do bairro, Konan desabafava com as amigas sobre o que havia acontecido mais cedo, enquanto as mesmas simplesmente xingavam o  ruivo, sem fazer a mínima idéia do que estava acontecendo.

 

~Fim do capitulo~


Notas Finais


Espero que tenham gostado e parado de odiar o Pain hahaha

Até a próxima! (Muitos vão me matar mas tá bom..)


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