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História Que o passado derreta como a neve -AshEiji - Capítulo Único


Escrita por: Projeto_BananaF e keenror

Notas do Autor


Hey, angels!
Como a dor é inevitável e o sofrimento obrigatório, temos one de Banana Fish saindo do forno 😎

Antes de tudo, quero agradecer demais o @_kamy-kun pela capa maravilhosa, e a @Ynra pela betagem e todos os puxões de orelha 💃 (eu amo).

Espero que vocês gostem da história, tenham uma ótima leitura! ♡

Capítulo 1 - Capítulo Único


Já era madrugada quando Ash, enrolado no emaranhado de cobertas, deixou de sentir o calor do noivo ao seu lado. Seus olhos se abriram em meio ao breu que estava no quarto, procurando tateando o local onde Okumura costumava dormir para, no fim, constatar que ele realmente não estava lá. 

Levantando-se rapidamente, Lynx buscou seu revólver dentro de uma das gavetas ao lado da cama. Não tardando em sair do quarto silenciosamente, xingando em contragosto ao ruído que a porta fez ao abri-la. 

— Eiji — chamou-o ao pé da escada que o levava à sala de estar, esfregou os olhos e desceu devagar, encontrando a única fonte de claridade — o abajur — em cima da mesinha de centro, e o noivo sentado no chão a poucos metros de distância, atento ao que ocorria do lado de fora. — Eiji, saia do chão, está frio. 

Não houve nenhuma resposta, a única reação do moreno foi uma respiração mais pesada, com a cabeça apoiada em uma de suas mãos.

Se aproximando um pouco mais da janela, o loiro se surpreendeu ao ver a neve cair como pluma sobre o chão já coberto pelos flocos. Ficara alguns minutos de pé observando o noivo levantar-se e voltar a dormir, o que não aconteceu. 

— Em Izumo, quando nevava, minha irmã e eu saíamos e brincávamos, não importava a hora ou o quão cansado estávamos. Era incrível - disse alegre, mesmo que seu olhar não demonstrasse a mesma emoção. — O que você fazia quando nevava, Ash? 

Aslan ponderou sobre sua infância durante alguns segundos, apenas para apurar que não tinha histórias de quando era criança para contar ao moreno. 

— Nunca fiz isso — bufou, estendendo a mão para seu amado, visando ajudá-lo a levantar do chão frio. 

Levando-se sozinho, Okumura subiu correndo, no entanto, não demorou para descer as escadas em velocidade recorde, vestido adequadamente para o inverno e com algumas peças de roupa sobre os braços. Jogou-as no loiro, abriu a porta, deixando que a brisa fria adentrasse à casa. Eiji saiu, sussurrando para Ash se trocar antes que colocasse o pé para fora. 

Lynx franziu o cenho, mas logo acatou o pedido do mais velho e vestiu-se. 

Não eram roupas que costumava vestir, havia tantas cores nas vestes que seus olhos chegavam a doer com tal exposição. Por fim, colocou apenas sua jaqueta, o cachecol marrom e suas botas vermelhas.

Quando finalmente saiu, observou o olhar decepcionado do maior ao ver que não havia colocado a roupa que havia sido separada para ele. No segundo seguinte, sentiu a pequena bola de neve ser jogada contra seu rosto e a viu se desmanchar antes de tocar o chão. 

Ouviu a risada abafada de Okumura, viu seus olhos sendo pressionados por suas bochechas a se fecharem, sentiu o cheiro leve do noivo quando ele o abraçou fortemente e selou seus lábios em um beijo. E, céus, aquele beijo foi capaz de esquentar todo seu corpo.

Ash afagou seus dedos nos fios de cabelo negro de seu amado, e quando seu ar finalmente fez falta, seus braços rodearam o corpo do outro, o puxando para que pudesse deitar-se sobre o chão. As risadas cessaram e suas respirações puderam ser ouvidas claramente no ambiente.

Com seus olhos já pesados pelo sono, Eiji encarou o loiro levando uma de suas mãos para o rosto dele, pálido pelo frio.

— Um dia irei o levar para ver a neve em Izumo — declarou com certeza do que falava. Os olhos esmeraldas de Ash foram direcionados ao homem deitado ao seu lado — Nós iremos criar memórias e, um dia, você se recordará de tudo que viveu. Seu passado, infelizmente, continuará com você… Eu queria poder arrancá-lo daí e jogá-lo longe, mas não posso. Então, Aslan Jade Callenreese — Lynx revirou os olhos ao ouvir seu nome ser proferido —, eu irei te provar que o peso que carrega pode sim ser amenizado e que a felicidade pode estar nesses pequenos momentos que vivemos. 

O loiro ficou alguns segundos sem dizer nada, não que pretendesse responder. No fundo, custava em acreditar nas palavras ditas por Okumura, por mais que quisesse, não conseguia.  

Quando se cansaram de tanto brincar, entraram em casa, tomaram um banho quente e dormiram abraçados do jeito que sempre faziam. 



Notas Finais


Obrigada por terem lido até aqui! Até a próxima. ♡


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