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História Quebrado - Capitulo único


Escrita por: PikachunariJr

Capítulo 1 - Capitulo único


Quanto tempo havia passado ?

Dois... Talvez três anos, desde que haviam começado esse jogo em que ninguém ganhava nada, mas que a austera companhia mutua nas noites solitárias e que ameaçam terminar de vez de desmoronar seus mundos.

Ele, um ninja de elite, respeitado e temido em qualquer aldeia, um ninja que não hesitaria em  acabar com a vida de seus inimigos se a missão exigisse, um excelente sensei que aprovava a poucos estudantes, certo de que eram um bom material para o mundo ninja... Um homem solitário, sem família, que se refugiava em leituras eróticas e mulheres de uma só noite... Até que conheceu ela.

Ela, uma quase princesa, nascida e criada nos mais estritos âmbitos tradicionalistas, instruída a ser a mais refinada dama da sociedade e de igual maneira uma excelente Kunoichi que havia ascendido de Chuunin a Jounin por seu excelente desempenho na guerra. Uma mulher que nunca havia tomada uma decisão por si mesma, com exceção a de ir à seu apartamento uma noite, anos atrás, e começar com essa rotina na qual se viam presos.

E não podia entendê-lo. Como uma princesa como ela, poderia seguir ao lado de alguém como ele, que estava quebrado por dentro? Tão quebrado, que não lhe importou tomar a inocência daquela criança com certa brutalidade, não tendo o cuidado que alguém tão delicado, como ela era, merecia; Talvez esperasse que ela falasse, que se arrependesse e o denunciasse, depois de tudo naqueles tempos ela ainda era menor de idade; Talvez esperasse ser castigado e terminar para sempre com sua vida... Mas isso nunca aconteceu, Porque ela correspondeu suas mordidas com beijos suaves e seus toques rudes com carícias nas quais se viciou, deu a ele sua primeira vez envolta em ternura e compreensão, quando ele buscava apenas outra noite de sexo, sabendo que na manhã seguinte despertaria como sempre : só.

E realmente foi, despertou sem ela ao seu lado naquela cama de manhã, mas despertou ao escutar uma suave melodia de alguma canção que cantava enquanto o café da manhã mais saboroso que já havia provado, presenteando-o com rápidos sorrisos cabisbaixos, com o vermelho carmesim pintando suas bochechas cada vez que seus olhos se cruzavam. Normal. Já estava acostumado com esse rubor enganoso no rosto de tantas mulheres quando estava sem a máscara; Porém o dela era diferente, não era um rubor de luxuria e sim de pudor, de inocência... Como poderia conservar esse encantador gesto depois da forma que ele a tratou na noite anterior ?

 

Miserável.

 

Assim que ele se sentiu quando ela recolheu os pratos sujos, e começou a lavá-los. Não pode evitar sorrir ao notar seu cabelo molhado e uma de suas camisas cobrindo seu corpo branco... Esse corpo que possuiu antes de qualquer um, tirando sua virgindade de modo selvagem, como ele estava acostumado em seus casos casuais... Não merecia , ela não merecia a forma como a tratou. E sem mais planejar, a tinha novamente em seus braços, tentando apagar as lembranças ruins que ela poderia ter da noite anterior; Tocando, beijando e acariciando cada centímetro dela; Não podia dizer que a amou essa manhã; Porque ele não podia amar, não depois do que viveu, mas se entregou a ela assim como ela se entregou a ele.

E quem diria?

Que Hinata Hyuuga sempre escapava da mansão Hyuuga para ir ao apartamento de Kakashi Hatake e passar a noite com ele, as vezes se entregando, as vezes simplesmente dormindo abraçada ao seu lado como nesta ocasião.

E ele se acostumou tanto a isso, a despertar a abraçando pela cintura e o primeiro cheiro que seu nariz sentisse fosse o do cabelo dela, tão suave e fresco como ela. E a rotina de sempre continuava, ela se levantava e tomava um banho e depois preparava algo para os dois... Assim era sua rotina, tanto que inclusive havia passado horas na loja, procurando na sessão de perfumaria o sabão e shampoo que tivesse o mesmo aroma que lembrava em sua pele e cabelo, tentando que talvez sua curta estadia diária fosse um pouco mais cômoda, e por que não manter as aparências como se ela se levantasse e tomasse banho em casa antes de ir treinar? Só eles dois sabiam que naquela cama de lençóis lilás não havia dormido ninguém faz uns bons anos. A cara de surpresa e alegria dela aquela manhã, quando descobriu esse pequeno gesto, saíram ligeiramente da rotina, com um abraço e um beijo nos lábios inesperados para ele... Depois de tudo voltaram a normalidade, como agora.

- Bom dia – disse quando a sentiu se mover debaixo de seu braço. Estava acordada fazia duas horas, pensando no que suas vidas haviam se tornado.

- Bom dia, sensei  - respondeu Hinata, sonolenta.

Sensei, nunca o chamava assim fora do quarto e isso o encantava. A viu entrar no banheiro e segundos depois escutou o barulho do chuveiro; Não tinha olhado para ele antes de entrar, e era sua culpa, culpa de sua frieza na noite anterior, de suas respostas secas e comportamento distante... Mas ela havia trazido de volta lembranças de um passado tão doloroso que não pode reagir de maneira diferente...

- Sensei... al... alguma vez... se apaixonou?

- ... Hmm... sim ...creio que a amava – respondeu, segurando sua cintura com um pouco mais de força, evitando que ela o olhasse no rosto.

- E por que... por que... bem... onde ela está?

- Está morta – respondeu com frieza, sentindo como ela se tensou sobre seu braço e foi capaz de sentir seu coração bater mais rápido. Sorriu – Não a matei, se é o que pensa.

- N.. Não... Não pensei – escutou ela gaguejar e não pode evitar fechar os olhos, desfrutando da sensação de nervosismo que ainda causava nela – Era Kunoichi?

- Sim – suas respostas eram curtas, tentando fazer com que ela entendesse que não queria falar disso.

- Mo... Morreu lutando?

- No hospital... mas não por ter lutado... ela não lutou – sua voz saiu mais áspera do que queria.

- Se... Se ela estivesse viva, seguiria ao lado dela?

- Suponho que sim.

- Então... Não se apaixonou outra vez?

- Pequena, aonde quer chegar com isso?... Não me diga que... – sorriu – Se apaixonou  por mim?

- Ah!E... eu ... eu – e a sentiu se encolhendo na cama, tentando se esconder.

- Escute-me bem Hinata – A virou com um pouco de brusquidão pegou seu queixo com a mão, obrigando a olhá-lo – Ao seu lado passei noites maravilhosas... mas não se confunda, não posso amar, quer saber por que? Porque não quero que minha alma sofra de novo, a mulher que amei se suicidou, sem se importar o futuro que tínhamos planejado, só pensou no que ela acreditava que era dor e não pensou o que sua morte causaria a mim... Por isso jurei não voltar a amar... e não penso em quebrar esse juramento...

Mas ao contrário do que pensou que ela reagiria (um tapa ou um “até nunca” passaram por sua mente), ela só o abraçou, tentando acalmar a ira que sentia brotar diante a lembrança daquela mulher. Sentiu uma umidade quente em seu peito e soube que ela chorava, chorava em silêncio como em muitas noites, sem dizer nada, somente buscando o consolo de algum abraço de sua parte, essa noite, a resposta para sua pergunta chegou: Por que alguém como Hinata, estava ao lado de alguém como ele? O que a motivou buscá-lo sem conhecê-lo antes?A resposta era algo tão simples.

Não entendia seus motivos e tinha um pequeno medo que oprimia seu peito ante a idéia de averiguá-los; As coisas podiam ficar assim até ela se apaixonar por um homem que realmente pudesse amá-la... E se for do seu lado para sempre.

Essa noite a abraçou de frente para ele, como poucas vezes faziam, e só quando ela dormiu ele a acomodou de forma comum.

Se levantou da cama e vestiu a calça que havia jogada ao chão na noite anterior e recolheu a roupa de ambos, colocando no cesto de roupas sujas que tinha no quarto e pegando roupas para os dois do guarda-roupas.Ainda lembra do dia em que ela chegou com uma muda de roupas novas, o que em seguida rendeu uma visita as lojas para comprar roupas para ela para que sempre tivesse roupas para a manhã seguinte... Esse dia saíram da rotina novamente.

Escutou que o chuveiro foi desligado e segundo depois ela saiu do banheiro, vestindo uma de suas camisas e secando o cabelo com uma toalha pequena; e como cada manhã, lhe sorriu, se dirigindo a cozinha em busca de algo para o café da manhã.

Se Kakashi Hatake era conhecido por algo, com certeza não era por sua curiosidade, mas devia admitir que certa dúvida estava o torturando, travando uma batalha dentro de si entre buscar a verdade ou continuar com a rotina de sempre; no fim, venceu o desejo de buscar a verdade. Entrou na pequena cozinha e sentou-se no balcão de divisória ao lado do fogão e a olhou.

- Lembra da primeira noite que estivemos juntos? – perguntou de forma direta, apoiando os cotovelos nos joelhos e inclinando-se ligeiramente para ela.

- S... si

- Esse dia cheguei ao apartamento e você estava esperando do lado de fora da porta – observou que suas bochechas voltava a se colorir de vermelho, sorriu de lado – E nem sequer disse “boa tarde, Kakashi-sensei”, disse “quero ser sua” e me beijou.

- N... Não foi assim! – levantou um pouco a voz ao mesmo tempo em que o vermelho se intensificava.

- Bem, é a versão resumida – disse com um pequeno sorriso – Por que veio aquele dia? – perguntou, novamente sério.

- Suponho... que estava ferida – suas mãos deixaram de cortar a fruta que estava no balcão – Eu.. declarei meu amor a Naruto na batalha contra Pain, mas ele nunca me respondeu, então passou um ano disso, fui pedir sua resposta... nem... nem sequer me deixou perguntar, ele simplesmente me abraçou e me disse que Sakura-san... estava esperando um filho dele.

- Esse garoto... Na academia os professores estão rezando para que ele não fique em suas turmas... é muito travesso e forte, digno filho de seus pais.

- Sim... é – e pela primeira vez escutou uma resposta evasiva dela, aproveitando o silêncio para cortar o melão – Eu, queria saber como era estar com alguém... mas descartei todos da minha geração, assim que... bem , você é mais velho, sensei – sorriu ligeiramente.

- Entendo – esticou a mão em direção as frutas que ela cortava e pegou uma maçã, a mordeu enquanto olhava para fora da janela, apenas começava a amanhecer.

- Vou me casar – disse ela, sem deixar de preparar o café da manhã.

- Felicidades – respondeu Kakashi, com as sobrancelhas ligeiramente levantadas, deixando a maçã de lado –Quando será?

- Não sei.

-Quem é o noivo?- sua pergunta saiu de forma mais severa do que desejava.

- Também não sei... meu pai procura por alguém que me aceite apesar de tudo.

- Não entendi.

- Kakashi – O olhou com um pequena sorriso – Você melhor do que ninguém, sabe que não sou virgem, e segundo meu pai, nenhum homem respeitável aceitaria uma mulher como eu como sua esposa.

- Seu pai sabe disso? – pegou a maçã denovo, jogando com ela entre as mãos – Pensei que tivéssemos sido cuidadosos.

- Não, nós fomos mas... ontem... disse que anos atrás me entreguei a um homem em outra aldeia, não sabe de ti.

- E como ele reagiu?

- Como somente um generoso pai Hyuuga pode – levou a mão ao ombro, enquanto o rosto trás sua franja – Vinte açoites ao invés de duzentos... foi muito generoso.

Kakashi deixou cair a maçã e desceu de salto do balcão, se colocando atrás de Hinata e levantando a camisa, observando nas suas costas os curativos estancando suas grandes feridas, o tom roxo que as rodeavam era notório em contraste a sua pele pálida.

- Por isso se negou a estar comigo a noite – a olhou assentir, quis tocar as feridas com suas mãos, em uma leve carícia, mas se deteve, sentia raiva como que em sua pele estivessem as mesmas feridas que na dela – Existe... existe uma cirurgia que trás de volta a virgindade e talvez com isso seu pai se conforme...

- Não, obrigada – interrompeu, voltando a olhá-lo – Sinceramente... quando perdi minha virgindade contigo... doeu demais, senti... que me partia em duas... não... não quero passar por isso denovo.

E de novo o sentimento de culpa se apoderou dele, jamais se perdoaria de ter atuado de uma forma tão selvagem.

- Ontem à noite meu pai enviou cartas a “candidatos ideais”... porém, depois de saberem do meu castigo, Kiba e Shino pediram minha mão ante meu pai... Shikamaru-kun também, talvez escolha um deles.

- De Kiba e Shino não me estranha, são seus amigos e fariam qualquer coisa para te tirar da sua casa – a olhou assentir sorrindo - ...Mas Shikamaru? – suas palavras saíram quase com pressa, eram duas pessoas que compartiam a cama e agora falavam como se só fossem amigos... incomoda... aquela conversa era muito incomoda.

- Disse que não sou problemática, e que também o tema da virgindade não é tabu em seu clã, já que ele mesmo foi concebido fora de um casamento.

-Ah!Eu lembro disso... então... o que fará?

-Não sei... estou... confusa – se deu a volta e começou a pegar mais coisas na geladeira.

Kakashi saiu da cozinha em direção ao banheiro... talvez... talvez a água fria ajudaria a aliviar essa dor que o incomodava.

Sabia que essa estranha relação não era para sempre, que ela deveria continuar com sua vida em algum momento, que desde o principio deveria dizer a ela... mas resultou tão cômodo o costume de acordar ao seu lado que rapidamente se esqueceu.

E sem dúvidas, seria muito difícil voltar a se acostumar com sua vida anterior, mas tinha que fazer, não podia prendê-la só por causa de encontros cheios de paixão em que ninguém se comprometia a nada... pelo menos ele não.

E nunca nem sequer pensou em oferecê-la algo estável, a diferença de idade não se notava debaixo dos lençóis, mas ao imaginar a diferença de hábitos e costumes, por não dizer a maneira própria de atuar, a idade chocaria cedo ou tarde, certo? Precisava pensar assim; e o fato dela jamais exigir algo dele o ajudava a manter suas decisões firmes.

Olhou por alguns segundos os produtos de banho que ele comprou para ela... Quando começou a se preocupar com esses pequenos detalhes? Quando que essa rotina se havia se tornado tão necessária e indispensável para ele ...e para ela ? Porque claro que sabia, supôs a um ano atrás, por mas que ela tentava esconder, ainda que nunca trouxe esse tema a tona, seus gaguejos e aquele vermelho nas bochechas mais que constantes lhe revelaram a verdade que Hinata tentava esconder:

Ela se apaixonou por ele.

E soube que deveria terminar com essa relação naquele momento, mas não pode, se negou a deixar de lado sua rotina estável, se negou deixar de beijá-la, tocá-la e possuí-la.

Porque era sua.

Ele foi o primeiro homem e estava seguro que o único, já que nunca havia se reprimido quando estava com ele, sempre entre gemidos escutava seu nome, só seu nome, jamais sentiu que ela quisesse acabar coma a estabilidade que ambos tinham buscando outro homem; e era grato por isso, pois não queria comparti-la. Seus lábios, seus beijos, suas carícias, seus blushs, seus olhares... Tudo era dele, de ninguém mais.

- Estúpido – disse a si mesmo, batendo em sua testa no momento em que desligava o chuveiro e dava uma leve risada.

Mais de mil vezes demonstraram mutuamente que não havia muitas diferenças entre eles, salvo a diferença de idade, ela era passiva e calada quando ele precisava falar, havia aprendido por conta própria qual eram seus pratos favoritos e os menos favoritos... sabia inclusive quando ele estava nervoso e fazia, com seu caráter encantador, que ele voltasse a sorrir, esquecendo o mundo exterior, sentada a seu lado olhando pela janela, aconchegando-se até dormir em seus braços. Levaram muito tempo vivendo como um casal sem ser, conversando até a madrugada e inclusive “esbarrar” em treinamentos e missões que precisavam de duas pessoas.

Ultimamente sempre rompiam a rotina de sexo,dormir,banho e café da manhã ; e sem se dar conta haviam agregado a ela conversas, piadas, saídas casuais, jogos de mesa e entretenimento... a rotina se complementou em algo que lhe dava calafrios só de pensar e não sabiam se eram pra mal ou bom, só sabia que essa garota de olhos pérolas havia mudado por completo seu mundo e sua vida.

E agora, ela se afastaria, ia se casar com algum desconhecido, ia beijar outro, se entregar a outro e formar uma família. Faria com seu esposo as coisas que fazia com ele... e isso doía mais do que tudo.

Vestiu a camisa com raiva, sem pensar em se secar e com cabelo escorrendo água na roupa... Tinha que falar com ela.

Mas não a encontrou.

A mesa estava posta com o café da manhã, e no meio, num pratinho azul, estava a chave do apartamento; pegou, colocando no bolso da calça ao tempo que olhava a prateleira com as cartas da manhã. Não se despediu, e isso o irritava.

Pegou os envelopes, lendo sem interesse, até que uma nota, me papel verde limão lhe chamou a atenção, era dela.

Sempre soube, não é?

Acredito que eu também soube o momento em que você percebeu o que sinto por ti... realmente não quis tocar no tema, não queria que meu coração se ferisse como foi com Naruto, não queria que me negasse estar ao seu lado;porém ontem a noite compreendi que você também estava ferido e que provavelmente jamais poderei te curar, que o mais provável é que eu não fui feita para você... Ainda assim , quero que saiba que sempre pensarei em ti, e talvez possa levar meu casamento assim, recordando cada momento ao seu lado...

Aprendi a amar cada coisa de ti, a voltar a sorrir. E sei que isto pode soar muito egoísta da minha parte, mas por favor... não me esqueça, eu jamais poderei esquecê-lo.

Te amo, Kakashi.

Adeus.

Amassou a carta e jogou para longe dele, respirou com força e rapidez, o ar simplesmente não chegava a seus pulmões e suas mãos se fecharam em punho... essa opressão no peito... esse desespero já conhecido, já havia sentido antes, sentiu quando soube que perdeu aquela outra mulher... estava perdendo ela, estava perdendo Hinata.

Pulou pela janela, caindo em pé na rua principal e começou a correr em direção ao distrito Hyuuga... não podia perdê-la.

De longe a viu, caminhando lentamente, como se não quisesse chegar a sua casa; vestia o primeiro vestido que ele lhe deu, que ela usava em dias quentes, sempre no apartamento, fora dele nunca usava nada que revelava muita pele. E talvez seja por isso que mais de um a olhava passar.

A alcançou em dois segundos, pegando sua mão com força e obrigando ela a virar-se, olhando surpreendida.

Chamavam atenção?

Claro que sim. A princesa Hyuuga caminhando com roupas que deixavam descoberta suas pernas e braços; e o Ninja Copiador, com roupa civil e sem mascara, revelando seu rosto.

- Não se case – Foi o primeiro que saiu de seus lábios, olhando como ela abria os olhos – Não quero... que ninguém além de mim esteja ao seu lado... Hinata, não posso oferecer meu coração agora, porque está quebrado... talvez um pouco menos, desde que te conheci, mas segue um pouco quebrado.

- Eu sei – respondeu ela, pegando sua mão com suavidade – O meu também... estava... mas o tempo...

- ... Cura tudo – completo ele, sorrindo – E teremos todo o tempo do mundo.

- Não... Não creio que meu pai...

- Ah!Sim, Hiashi Hyuuga me enviou uma carta essa manhã, fiquei tonto de ler tantas explicações sobre dignidade e não sei o que, mas... no final das contas, me pediu que considere sua filha Hinata como esposa... Então... lhe direi que com muito gosto casarei com sua filha... Haverá tempo para curar as feridas.

Em seus lábios se formou um sorriso ao mesmo tempo que uma lágrima ameaçava cair e lhe deu um beijo rápido, separando-se imediatamente com um vermelho nas bochechas, e sentindo o olhar dele, o olhou e viu esse sorriso de lado que fazia seu coração bater ao ponto de quase desmaiar.Em seguida estava a uns centímetros do chão, com o firme agarre do Junnin em sua cintura, e sua boca reinvidicando seus lábios. Escutava vagamente exclamações de surpresas de todos que presenciavam a cena... Não se importava, pois esse momento era só deles dois, porque podia dizer que era seu primeiro beijo de amor.

Quando a colocou de novo no chão, colou sua testa na dela, roçando seu nariz para fazê-la sorrir.

- Seu pai pode esperar até a noite para eu dar minha resposta – sorriu de novo – Antes, temos muitos assuntos para resolver no meu quarto – disse alto suficiente para que algum curioso escutasse.

- Kakashi! – exclamou Hinata, antes de desaparecer junto a ele em uma nuvem de fumaça.


Notas Finais


Perdoem os eventuais erros gramáticos.


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