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História QUEEN B - bughead - I'm So Sorry, Juggie


Escrita por: bettycxxper

Capítulo 25 - I'm So Sorry, Juggie



     a McCoy estava com as mãos agarradas em meu namorado, minha vontade era ir lá e arrancar aquele aplique ridículo dela, mas eu convenço a mim mesmo que isso só arruinaria mais a minha vida na escola, já imagino as fofocas que sairiam de minha pessoa por aqueles corredores.

  
     com nojo e com uma tremenda raiva dos dois, da Josie porque bem, a presença dela me irrita, mas agora se agarrar no meu namorado? que tipo de talarica fisga um boy assim? talarica não, até porque não somos amigas e sem contar que seria uma ofensa a todas as talaricas dos EUA. e agora do Jughead? bem, porque ELE SIMPLESMENTE NÃO FAZ PORRA NENHUMA PARA TIRA-LA DE LÁ. que ódio, QUE ÓDIO!

     eu saio daquele burburinho, e vou dar um passeio com a minha tequila pelo quintal, um ótimo lugar para esfriar a cabeça na verdade.

  
      na entrada da casa eu avisto o Archie mexendo no celular e apoiado no meu portão.

    
       --- Betty! --- ele acena para mim. me aproximando dele ele diz: --- e aí, como estão as coisas?

   
       --- não quero comentar sobre. --- um silêncio se alasta entre nós. --- mas, e você?

  
      --- bem, eu pedi a Veronica em namoro hoje. --- mando o meu melhor sorriso para ele, mesmo estando bastante chateada pelo que presenciei dentro daquela maldita festa.

     --- meu Deus, isso é o maximo! ela deve está super feliz, mas porque ela não me contou? --- indago.

 
     --- pedi para que eu contasse. --- disse sorrindete. --- mas, e aí, sabe onde ela está? estou esperando ela aqui uns trezes minutos, eu só não entro lá porque me deram regras exatas que apenas meninas podem entrar lá.

 
    --- que nada, o Jughead está lá.

   
    --- falando em Jughead, como vai esse namoro de vocês?

  
    --- bem, eu meio que vi a McCoy dando em cima dele e ele não fazendo porra nenhuma para a impedi-la, isso ajuda?

    --- Betty, qual é. o Jughead gosta de você, a Josie não tem nem chances quando o assunto é Betty Cooper.

 
    --- ah, então pergunte ao Jones o porquê dele não ter tirado as mãos daquela filhote de cruz credo de seu pescoço?
 
  
     --- você está falando igual a Cheryl. --- fala rindo e eu acabo acompanhando sua risada gostosa. --- mas por que você mesma não pergunte isso a ele? --- diz apontando para alguém atrás de mim, e tenho a certeza que seja ele.

     Archie que ainda olhava para o ser atrás de mim, sorri quando seus olhos, provavelmente, passam de Jughead para uma outra figura, eu ainda estou sem olhar para trás, não quero me virar e ter a imagem de Jughead.

  
      eu estava com uma leve pontade de raiva do Jughead, pelo que fez comigo, pelo que me fez passar.

    
     me lembrando da cena de ver Josie com seus braços em volta de seu pescoço, eu empurro o Andrews para de encontro ao portão e estrelaço meus lábios aos dele, ele não retribui, mas também não me separa. ficamos assim por alguns segundos até eu sentir que o alguém atrás de mim tinha saído.

     Archie me afasta com cautela, seus olhos que estão espantados e confusos me analisa enquanto eu limpo minha boca com a ponta do meu dedão, e seus lábios que estavam vermelhos, pela agressividade que tive ao força-lo à me beijar indaga as seguintes palavras.

      --- por quê? --- quando eu ia responder seus olhos fitam outra pessoa olhando paralisada para nós. Veronica.

     ai meu Deus. a Veronica, como eu não tinha me lembrado dela? por que eu sou tão imbecil, que ódio de mim, que raiva!

    --- Archie me desculpa, me desculpa... --- eu não sabia mais o que dizer além dessas palavras. --- de verdade, eu queria que o Juggie sentisse o que eu senti quando ele e a Josie estavam abraçados, eu me odeio tanto por isso, que droga!

       --- Betty, depois a gente conversa, preciso dar certas explicações para a garota que amo. --- assinto e o vejo correr em direção aonde a Veronica estava, pois a mesma não se encontra mais lá.

    eu sou um mostro, da pior das espécies.

     volto para dentro de minha casa, ignorando todos os elogios das meninas para festa e subo para o meu quarto. fecho a porta com tanta força que provável terem ouvido lá de baixo -- mesmo com o som da música. --, pulo para cima da minha cama e choro, com uns gritos abafadas, pelo fato de minha cabeça estar enfiada em um travesseiro, eu me praguejo por ser essa pessoa tão cruel e horrível, eu queria não ser assim, eu queria não ser tão egoísta e burra, burra ao ponto de beijar o meu melhor amigo para saciar a minha vingança de ciúme.

  
     porque é isso que eu sou: uma vadia que não pode ver o namorado conversar com uma outra garota que já quer sair se vigando por aí. tá que aquilo não foi bem uma conversa, mas mesmo assim, eles sequer se beijaram.


    eu me odeio!

    eu fico assim por umas longas horas. não tinha nem mais música lá embaixo, provável que já foram embora, que ótimo.

    por mais que eu adore festas, essa definitivamente não foi uma das melhores.

      coloco alguma música em meu celular e sorrio sarcástica ao ver o ponto que cheguei; triste por não saber amar e não saber aonde parar quando o assunto é ciúmes.

     escuto toques na porta de meu quarto e eu desejo muito que seja Jughead, nem que se fosse para me xingar e dizer o quanto sou uma vadia narcisista, porque no fundo é isso que eu sou.

     que droga eu amo esse imbecil, eu amo o Jughead. e eu provavelmente quebrei o coração do primeiro garoto que eu amei, eu definitivamente sou da pior espécie, talvez eu seja a próxima Cersei Lennister..
que a merda Elizabeth, olha o ponto em que você foi chegar; comparar a sua vida com a de uma personagem assassina, e sem contar do fato de que só me faz me lembrar mais ainda de Jughead, porque é a nossa série favorita e eu ao menos vou assistir a próxima temporada -- que irá lançar em dois mil e dezenove -- ao lado dele.

     a pessoa que estava batendo na porta entra em meu quarto e se senta em minha cama, mas antes fechou a porta.

    por favor seja o Jughead. por favor, por favor, por favor.

    --- Betty. --- a voz de Cheryl estava com um tom de ansiedade e insegurança. --- você está bem?

    --- não. eu não estou nada bem. --- confesso tirando minha cabeça do travesseiro e fitando minha melhor amiga. --- eu sou a pior pessoa do mundo, Cheryl, e eu só fui perceber isso depois que estraguei o namoro do Archie com a Veronica e o meu. eu magoei o coração de duas pessoas em só uma noite.

   

     --- é, eu meio que estou sabendo, mas não...

     --- como? --- a corto. --- como soube, isso foi quase agora.

     --- a Josie viu vocês e contou para a Toni, e aí a Toni me contou.

    --- pelo menos você se saiu bem nessa, Toni Topaz é um mulherão e tanto.

    --- sim, mas meu foco aqui não é a minha reconciliação com o amor da minha vida e sim o que eu posso ajudar no seu relacionamento.

     --- amiga, não existe mais eu e Jughead. eu acabei com a confiança que eu acho que ele tinha por mim.

     --- Betty, por que você teve que beijar logo o Archie? na verdade, por que você beijou o Archie?

       eu expliquei para a Cheryl tudo que eu estava pensando na hora que tive a decisão de beijar o Archie, e isso só me fez ter mais certeza ainda que sou muito, mas muito egoísta e burra, burra de acreditar que o Jughead poderia estar sendo recíproco no que a McCoy estava propando para ele, que merda!

    se ele foi atrás de mim e viu eu e o Archie, isso é porque ele foi atrás de mim para se explicar.

     comigo deitada com minha cabeça em seu colo e a mesma -- minha melhor amiga -- fazendo um carinho em meus cabelos eu indago.

      --- cadê a Toni?
  
      --- eu estava esperando você dizer isso. --- uma linda morena com algumas mechas de cabelo rosa aparece em meu quarto.

     --- então você estava nos espionando? --- indaga a Cheryl com um sorriso no rosto.

      --- talvez. --- diz se sentando ao lado de Cheryl. --- e com isso eu não pude não ouvir o que você causou ao Juggie, B.

      --- eu sei, eu sei, eu sou uma garota má. --- digo entediada e com vontade de voltar a chorar.

       --- mas você ama ele, isso muda muita coisa. --- arqueio a sobrancelha para essa.

      --- eu sei que eu não deveria me meter nisso, mas Betty, vai atrás dele. pede perdão, o Jughead não é nada orgulhoso, ele vai te ouvir, e se ele te ama, o que é bem real, ela vai te perdoar. assim como eu fiz com o meu bebê aqui. --- diz colocando a mão entre a de Cheryl.

       que o Jughead me ama, eu já sei, mas que ele vai me perdoar? bem, isso é uma dúvida que eu só vou tirá-la indo até o mesmo e descobrindo.

      --- você tem razão. --- me sento na cama. --- eu vou até o Juggie e pedir perdão, se ele aceitar que ótimo, mas e se ele não aceitar? o que eu vou fazer?
 
      --- bem, você irá ter nós duas aqui para te apoiar e ajudar, sem contar da maratona a Grey's Anatomy que você está me devendo. --- diz Cheryl.

      sorrio para aquela e me levanto.

     --- eu estou bem apresentável? --- indago para as duas.

    --- você está linda. --- Toni diz me olhando de cima a baixo.

   --- ei. --- reclama Cheryl.

   --- não mais que você, meu amor. --- diz Toni.

     eu sorrio para essa e, me aproximo das duas e as lanço um abraço caloroso. me afastando das duas eu escuto um "boa sorte." em forma de coral e sorrio. eu amo elas.

    --- só cuidado, vocês estão na minha cama, se forem fazer algo pervertido tem o quarto de hóspedes.

     --- eu nunca transaria com a minha namorada em uma cama que passou Jughead Jones e Archie Andrews, B. --- Cheryl provoca.

     --- vocês quem sabe, beijos.

    eu estava disposta a encarar Jughead e pedir desculpa, a me explicar, e também a ouvi-lo dizer o que acha de tudo isso e sem contar do porquê que ele demorou tanto para se desgrudar da Josie, isso ainda me mata lá dentro.

    passo todos os corredores, desço os degraus da escada, passo pela sala e vou para a garagem, pego o carro e ligo o mesmo.

      andando pelas ruas escuras de Riverdale eu fico com um certo medo, o Juggie pode está no Pop's, mas por mais que eu ache que ele esteja lá, minhas mãos rodam o volante para outra rota, South Side.



[...]

   estaciono minha BMW -- presente de aniversário do meu pai -- em frente ao que se pode dizer de casa dos Jones.

    saio do carro e bato na porta, ninguém abre, Jughead se estiver lá dentro provavelmente sabe que sou eu, pelo barulho do carro ou até mesmo porque bisbilhotou.

    mesmo com o vácuo eu abro a porta do trailer que estava aberta, logo quando entro vejo as costas de Juggie viradas para mim, ele está encarando o lado de fora do trailer pela janela que se encontrava alí.

    --- Juggie. --- chamo-o, mas ela me ignora totalmente como já esperado. --- Jughead! --- grito para que ele se vire para mim.


    ele solta uma risada de desgosto e olhe para trás.

     seus olhos estão marejados e ele continha o nariz bem avermelhado. será que aquilo doeu tanto para ele chorar?

   que merda, eu sou a pior pessoa do mundo, fiz o único garoto que eu amei chorar.

      --- por que você está chorando?

    eu indago me aproximando de seu corpo, mas ele dar um passo para trás quando tento me aproximar mais, então vejo que não é o momento certo para toca-lo, por mais que eu precise disso agora.

       ele sorri para a minha pergunta e diz:

     --- e por que você se importaria? --- ele finalmente diz.

     --- ei, eu me preocupo com você, eu-eu...

     --- Betty, me poupe seu discurso, na verdade até poupe-se. e se você está pensando que estava chorando por você, está enganada.

     --- por que está chorando? --- aquilo saiu mais como um sussurro.

     Jughead se encostou na parede, cruzando os braços e sorriu com os lábios fechados.

    
     --- Jughead! --- eu já estava incomodada com aquele silêncio todo. --- por quê?

 
      --- meu pai foi preso.

  
    ai meu Deus. eu não sei o que dizer, eu nunca sei o que dizer, ao contrário dele que sempre tem as palavras na ponta da língua quando o assunto é me ajudar.

   
     --- eu-eu sinto muito, Juggie. --- me aproximo mais de seu corpo e Jughead dessa vez não mexe sequer um músculo. --- de verdade.

     
      --- tá, mas foi só pra isso que você veio me aqui? me ver chorar? ou tem mais alguma coisa? --- seus braços se descruzam.

 
     --- não, não. eu vim porque eu quero muito conversar com você sobre hoje, sobre o que você viu e o que eu vi, também. ---  arqueia a sobrancelha.

 
    --- e o que você viu mais ou menos, Elizabeth? --- seu tom é sério, eu odeio quando uma pessoa que tem muita intimidade comigo me chame de Elizabeth, a única que sei que pode e me acostumei é a minha mãe, mas o Juggie? ele sempre me chama de Betty ou um de seus apelidos que aprendi a gostar.

     --- a Josie agarrando você. --- digo desviando os olhos dos seus e encarando o chão porque sei o que vai vim depois disso.

 
     --- exatamente, a Josie me agarrando, e não eu agarrando ela, à colocando contra a parede e a beijando. Betty qual é o seu problema?

     que porra ele tem a total razão, no fundo eu sempre soube disso, mas eu sou completamente apaixonada por esse idiota para não vim aqui e tentar. maldita Betty Cooper que sempre faz as coisas e se arrepende no final. que saco!

     --- me perdoa, por favor? eu sei que nada do que eu falar ou fazer pode mudar o que eu fiz, mas caralho, eu amo você, não suportaria ficar sem você ao meu lado, seu idiota.

     eu disse a palavra. eu disse a palavra, eu disse que amava ele, e agora estou com a maior insegurança da minha vida. medo, mas especificamente medo, medo dele não corresponder ou dele desistir e não querer olhar na minha cara depois daquilo.

      --- Juggie, me desculpa? eu odeio demais o fato de eu ter agido como uma vadia quando beijei o Archie por sentir ciúmes de você, odeio o fato de eu ter dito que te amava primeiro, já que tinha feito uma promessa para mim mesma que só diria depois de você, odeio você estar sempre certo, odeio quando você me faz rir, pior ainda quando me faz chorar, como está fazendo agora... --- meus olhos já estavam marejados, e lágrimas caíam a cada palavra saída de minha boca. --- ...eu odeio quando você não está por perto, eu odeio quando você... eu... --- minha respiração já estava um pouco acelerada, eram lágrimas atrás de lágrimas. --- mas principalmente, eu odeio a maneira de eu não conseguir odiar você. nem mesmo perto, nem um pouco. não mesmo. e não se esqueça, eu sou apenas uma garota, em frente à um garoto pedindo para que a ame também, para que a perdoe, por tudo, pedindo para que não a abondone também, como os outros.

      Jughead não dizia nada, eu estava me entregando tanto a ele, sendo tão aberta, dizendo que o amava, que preciso dele, mas ele simplesmente não abre a porra da boca.

    
    Jughead suspira fundo e se aproxima de mim, agora tirando qualquer distância que continha entre nós.

     --- por mais que eu tente tirar você da minha cabeça, Betty Cooper, eu sei que você é tudo o que nunca soube que sempre procurei.

      passo com os dedos da minha mão direta em seu rosto, sentindo sua pele na minha, respirando fundo para sentir seu perfume, a última vez.

      --- Juggie, me perdoa, por favor? --- indago olhando fundo em seus olhos. --- o que aconteceu horas antes não importa, eu não sinto nada pelo Archie, não mais que o amor de amizade, e eu estraguei tanto o nosso relacionamento quanto o dele com a Veronica, eu além de ser uma péssima namorada, sou uma terrível amiga.

    Jughead se afastou de mim, um vazio enorme se alastrou sobre meu corpo, e minha vontade de chorar só aumentava mais, e por mais que seja humilhante chorar na frente de Jughead Jones em uns tempos atrás, agora, nesse nesse momento não era uma vergonha, eu simplesmente não conseguia guarda-las.

     --- Betty, por favor, me diz que isso não é verdade, por favor? me diga que o que eu ouvi está errado
   

     --- é verdade. --- digo soltando mais lágrimas. --- e eu me odeio por isso. aquilo foi um erro, aquele beijo foi um erro e não significou nada.

   --- não significou nada?

   --- nada.

    --- Deus, isso quase fica pior. alguma vez aquilo significou algo para você, Betty?

    --- não, não, só você, Juggie. só você. --- quando me dei por mim, já estava em sobre o corpo de Jughead novamente. me apertando em seu corpo e colocando minha cabeça em seu peito, sentindo mais de seu perfume.

    --- e como eu supostamente acredito nisso? --- ele indaga.

    --- porque é verdade, e você sabe que eu te amo, porque eu te amo.

    --- não, não ama. --- sim eu amo, e eu não sei como isso de um certo ponto é possível, por que, caralho, eu amo alguém, e esse alguém é ele. Jughead Jones. --- você não faz idéia do que o amor é. --- ele tenta me afastar com cautela, mas eu o seguro com mais força. --- você não faz idéia do que significa amar uma outra pessoa, Betty, porque quando você ama, você prefere alimentar o seu ego, você prefere sair fazendo as coisas para depois vim se arrepender, por Deus, Betty, você me chifrou.

      --- eu sinto muito, Juggie, de verdade, de verdade mesmo. eu te amo. eu te amo, e você me ama. você me ama, Juggie.

      --- sim, você não faz idéia do quanto eu te amo, Betty Cooper, mas isso é algo que vou ter que superar.

       --- por favor, por favor. apenas me escuta. --- seguro em seu rosto para que o mesmo me fitasse, Juggie coloca seus olhos à mim. --- ouça-me, eu sinto muito.

     --- só... não. --- ele fazia de tudo para não me fitar, para não fitar meus olhos, mas querendo ou não seus olhos semlre encontram os meus. --- se você pedir desculpas vou me sentir um idiota por não estar te perdoando e se eu te perdoar, você simplesmente vai magoar meu coração todo de novo e eu não consigo lidar com isso, mas de qualquer jeito eu perco. e, eu não posso amar você e não posso odiar você porque isso arruinaria minha vida! e eu... eu só preciso de nada de você. eu não preciso sentir NADA por você, Betty. --- Jughead é ótimo em segurar lágrimas. --- e eu preciso não sentir nada por você, eu preciso não me importar com você, mas eu não sei como fazer isso. você sabe, uma vez você me disse que queria mudar, que queria ser uma pessoa menos mal, mas Elizabeth Cooper adivinha... --- ele me tira de perto dele e me fita bem fundo, chegando a me deixar mais nervosa ainda, eu já estava em uma situação que passava de ser só lágrimas. --- você sempre vai ser essa garota mimada e egocêntrica que você sempre foi, a metida que pisa em todos para chegar a onde quer chegar, você é a única que destrói as pessoas, que destrui o meu coração. eu queria nunca ter me apaixonado por você, queria nunca ter a vontade de te tocar, e eu me odeio tanto por isso, porque por mais que uma parte de mim queira que você vai embora da minha vida, a outra quer toca-la e se iludir no seu amor.

      --- me desculpa. --- sussurto. a única coisa que consigo dizer depois dessa "declaração" do meu ex namorado. --- eu sinto muito, muito, muito mesmo, por favor, Juggie, me aceita na sua vida de volta. --- eu estava me humilhando, dizendo que o queria, e eu de fato o quero, o quero muito.

      Jughead desvia os olhos para o teto de seu trailer, talvez na tentativa de não deixar uma lágrima cair. talvez.

      eu me aproximo novamente de seu corpo, e o abraçando fundo, Jughead não retribui, mas também não me afastou, pelo contrário, seus lábios vão de encontro a minha cabeça. com ele deixando depositado um beijo. sorrio com a sensação gostosa de ter ele em meus braços, eu espero demais que ele sinta isso também. por favor, Juggie, sinta também.

      --- Jughead? --- indaga uma voz feminina. --- eu ouvi vozes, tudo bem? --- aparece uma morena na pequena sala que continha no trailer, mais especificamente Josie McCoy, vestida apenas com uma camiseta masculina que cobria a metade de suas coxas.

      analizo a morena, enquanto ainda estava abraçada ao filha da puta do Jughead, ele transou com ela? é sério?

      --- quer saber? --- digo me afastando de seu corpo e encarando seus olhos arrependidos. --- talvez sejamos bem parecidos.

      dito isso eu saio os deixando fazer o que bem entenderem.



  
    
    
  

   
   


Notas Finais


podem odiar a Josie o bastante, e se desculpem por xingarem a Bettyzinha, tá?


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