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História Queen of disaster - Capítulo 30


Escrita por: Mellarkisses

Notas do Autor


Hello amores ❤

Feliz dia da mulher para as minhas leitoras e parabéns aos homens leitores por terem o privilégio de terem essas almas maravilhosas em suas vidas.

Boa Leitura

Capítulo 30 - Capítulo 30


Fanfic / Fanfiction Queen of disaster - Capítulo 30

Baby'
Sinto muito por ter que sair assim, mas a caixa de mensagens do meu celular está lotada de chamadas e eu tenho certeza de que Cressida está a ponto de entrar em pânico. Você estava lindo demais enquanto dormia e eu não quis te acordar. Só quero que você saiba que esse momento que passamos juntos foi um dos melhores momentos da minha vida, só perde para o dia em que eu te conheci, afinal sem ele não teríamos chegado até aqui.
Com amor, sua Flor.”

Arranquei a folha do caderno de Peeta e larguei a caneta sobre o mesmo antes de colocar de volta no lugar. Caminhei até a cama com o papel em mãos e sorri ao notar que Peeta ainda dormia com sua feição serena. 
Deixei o bilhete ao seu lado na cama e beijei sua bochecha acariciando seu rosto em seguida. 
- Você é incrível, badboy. - sussurrei.
Fechei a porta com cuidado e pedi para o porteiro chamar um táxi para mim já que na noite anterior eu havia ido de carona com Peeta ao porão. Não demorou muito e a minha carona chegou me deixando em frente à minha casa depois de longos minutos, já que o "bairro burguês", como Peeta costumava chamar, realmente ficava do outro lado da cidade. 
- Katniss. - a voz de Cressida chegou preocupada em meus ouvidos.  
- Olá, Cress. - sorri fechando a porta atrás de mim. - Como você está? 
Ela semicerrou os olhos em minha direção. 
- Como eu estou? - ela respondeu retoricamente. - Como eu estou? Eu estou louca da vida com você. - ela bateu com a mão no quadril. - Onde você estava? E porque não atendeu a nenhuma das minhas inúmeras ligações? 
Sorri para a minha governanta que mais parecia a minha mãe. Dei alguns passos até estar diante dela e segurei seu rosto entre minhas mãos antes de enche-la de beijos. 
- Obrigada por estar sempre ao meu lado e se preocupar comigo. - ela me olhou nos olhos. - Eu realmente amo você. - disse pela primeira vez. 
Seus olhos azuis cintilaram em minha direção antes dela sorrir e me abraçar. 
Estava na hora de eu começar a dar valor as pessoas que sempre estiveram ao meu lado. Principalmente as que não pediram nada em troca. Estavam ao meu lado somente por gostarem de mim e, na maioria das vezes, sem eu merecer. 
- Isso te poupa do meu discurso sobre o quão irresponsável você é. - ela sorriu. - E eu também amo você. - ela me abraçou. - E tenho uma surpresa. 
- Eu odeio surpresas. - comentei fazendo uma careta. 
- Essa você vai amar. - ela me soltou. - Eu tenho certeza. 
Antes que eu pudesse reclamar Cressida saiu me arrastando para a sala de visitas. 
Tudo que eu queria era poder tomar um bom banho e dançar um pouco. Eu estava feliz demais e com certeza teria bons resultados nos ensaios. 
- Cress, eu queria tomar banho. - choraminguei. 
- Você terá tempo pra isso depois. - ela parou de me puxar assim que chegamos a entrada da sala. 
As duas figuras estavam em pé parecendo já me esperar. Sem que eu pudesse controlar meus olhos se encheram de lágrimas. Lágrimas de raiva, emoção, tristeza e principalmente saudade. 
- Ei, Lindinha. - a voz de meu pai foi a primeira a chegar aos meus ouvidos. - Eu não mereço um abraço?
Ele merecia muito mais que um abraço. Eu queria ter forças naquele momento para gritar com os dois embora a minha mãe ainda permanecesse calada no canto da sala apenas que observando. Eu queria poder jogar na cara deles todo o sofrimento que eu havia passado nesses últimos 11 meses sem ter meus pais ao meu lado, eu queria poder dizer a eles, quão destruída eu fiquei a passar mais um aniversário sem eles ao meu lado. 
Mas eu não disse. Eu me calei. Me calei, porque embora eles não estivessem ao meu lado, eu tinha meus amigos, eu tinha Cressida e Alfonso, eu tinha a mim mesma e por último, mas não em último lugar, eu tinha Peeta Mellark. O cara por quem eu me apaixonei, o cara que me fazia querer ser melhor, o cara que estava ao meu lado, o cara que me fazia sorrir em meio ao desastre que era a minha vida.
- Merece. - deixei que meus pés me levassem até os braços protetores de meu pai. - Eu senti muito a sua falta, pai. - sussurrei em meio aos meus soluços. 
- Eu também senti, Lindinha. - ele beijou os meus cabelos. - Todo o santo dia. 
- Katniss. - a voz da minha mãe saiu pela primeira vez. - Filha, eu sinto muito por ter ficado tanto tempo longe. - me soltei de meu pai e olhei para ela. 
Seus cabelos loiros estavam presos em um coque bem elaborado, enquanto ela vestia um de seus famosos vestidos. Vestidos esse capaz de pagar o salário de Cressida, ou até mesmo de fazer uma doação generosa ao orfanato onde Primrose vivia. 
- Pode apostar que eu sinto mais, muito mais. - sorri sem vontade e foi a vez dela me abraçar. 
Seu abraço não era tão protetor quanto o de meu pai, na verdade seu abraço era frio e sem emoção. Me soltei dela secando as minhas lágrimas em seguida. 
- Como você tem passado? - meu pai perguntou e eu o encarei. - Digo, como tem andado a sua vida, escola, amigos, dança?
- Está tudo no seu devido lugar. - sorri para ele. - Estou indo bem na escola, bem na dança, meus amigos são os melhores. - comentei. - Só tenho uma novidade. 
- Qual? - meu pai perguntou animado e eu sorri mais ainda. 
- É sobre a faculdade? - minha mãe perguntou alarmada. - Sobre a dança? Julliard?
Neguei com a cabeça. 
- Não tem nada a ver com a faculdade. - falei sorrindo. 
- E tem algo a ver com esse seu sorriso lindo? - meu pai fez graça e eu sorri mais ainda ao constatar que ele tinha razão. 
- Tem sim. - falei. - Tem a ver com o meu namorado. - meu pai arregalou os olhos e a minha mãe abriu um sorriso. - Eu estou namorando. 
- Você está o que? - meu pai perguntou só pra confirmar. 
- Eu estou namorando. - repeti e minha mãe veio até mim com o maior dos sorrisos.
- É o Odair? - ela perguntou e eu parei de sorrir. - Você está namorando o Finnick. - ela sorriu. - Eu sempre sonhei com isso. Laura deve estar nas nuvens com a novidade, assim como eu. - ela falava sem nem mesmo respirar. - Eu sempre soube que vocês acabariam juntos, era muito grude pra não acabar em casamento. 
- Mãe. - chamei e ela me olhou. - Não é o Finn. Nós somos apenas amigos. - seu sorriso sumiu. - Sempre fomos só amigos.
- Quem é o seu namorado? - meu pai, que permanecia em silêncio, perguntou.  
Abri a boca para responder, mas minha mãe me interrompeu. 
- Como assim, seu namorado não é o Odair? - ela perguntou inconformada. 
- Evelyn, deixe a garota falar. - meu pai a cortou. 
- O nome dele é Peeta, Peeta Mellark. - sorri ao lembrar do meu badboy. - Ele estuda no colégio comigo. 
- E a quanto tempo vocês estão juntos? Quantos anos ele tem? O que a família dele faz? Qual o ramo de trabalho deles? - minha mãe começou a fazer inúmeras perguntas sem me dar tempo para responder nenhuma delas. 
- Calma mulher, deixa a garota respirar e aproveite e respire também. - meu pai me olhou tranquilo. - O que você acha de trazer o Peeta aqui para que possamos conhece-lo, Lindinha? 
- Eu acho uma ótima ideia. - respondi sem nem precisar pensar. - Hoje à noite? 
- Hoje à noite. - meu pai confirmou e eu sorri. 
- Eu vou tomar um banho e depois aviso ele. - abracei meu pai mais uma vez e dei um beijo em minha mãe que permanecia em silêncio.
Subi as escadas rapidamente e entrei em meu quarto já procurando por uma roupa para vestir após o banho e em seguida entrei no meu banheiro. Me livrei da roupa que eu vestia não sem antes notar o quanto ela cheirava a Peeta. Pensei na possibilidade de não tomar banho, mas lembrei que isso seria uma falta de higiene de minha parte, e lembrei também que o cheiro era apenas uma das coisas dele que estava impregnado em mim.
Antes que eu pudesse ligar para Peeta meu celular apitou avisando que havia chegado uma nova mensagem. 

Peeta: Flor? 

Eu: Boa tardinha, baby. 

Peeta: Haha! Achei que você tinha fugido de mim. 

Eu: Se eu tivesse fugido não teria porque eu ter deixado o bilhete. 

Peeta: Faz sentido...

Peeta: Foi a melhor manhã/tarde da minha vida. 

Eu: Da minha também, baby. 

Peeta: Esse apelido pegou mesmo, né? 

Eu: Sim, hehe 

Meu celular começou a tocar em minhas mãos e eu dei um pequeno salto, ainda sentada na cama, com o susto. A foto de Peeta sentado em sua moto apareceu na tela juntamente com a música da Pink que eu achava ter sido composta para nós dois. 
- Baby. - sorri ao dizer seu apelido. 
- Flor. - ele imitou meu tom e ficamos em silêncio por alguns segundos. - Eu nunca tive algo tão intenso quanto o que estamos tendo. - ele falou do nada e meu coração acelerou. - Eu queria que você estivesse aqui quando eu acordei. - ele sussurrou. - Eu tinha algumas coisas para falar. 
- Fale agora. - o incentivei. 
- Por telefone não. - pude jurar que ele coçava a nuca. - Quero falar olhando nos seus olhos. - ouvi seu riso. - Nos seus lindos e brilhantes olhos cinzentos. - um silêncio. -  Droga, eu estou parecendo um adolescente apaixonado. - ele resmungou e foi a minha vez de sorrir. - Quero ver você, agora. 
- Você é incrível, em todos os sentidos. - falei sorrindo. - Você pode vir jantar aqui em casa hoje? - perguntei meio receosa. 
- Só se você for a sobremesa. - ele soltou e gargalhou em seguida. - Desculpa, saiu. - eu sorri. - Mas eu não me importaria se você fosse. 
- Peeta! - ralhei sentindo minhas bochechas quentes. 
- Como estão as coisas com Cressida? - ele perguntou. - O sermão foi muito grande? 
- Não. Foi pequeno. - sorri. - Ela estava louca atrás de mim, porque tinha uma surpresa. - falei. - Meus pais estão em casa. - fiquei em silêncio tentando não me emocionar ao contar pra ele. - Depois de tantos meses longe, eles finalmente estão em casa. 
- Isso é ótimo, Flor. - ele pareceu ficar feliz por mim. - Nossa, é uma ótima notícia. 
- Sim, é uma ótima notícia. - mordi o interior da bochecha. - Eu sei que parece cedo, mas eu acabei contando sobre nós dois pra eles e agora eles querem te conhecer. - soltei tudo em um só fôlego. - Hoje. - completei.
- Eu não acho que seja cedo. - ele falou. - Estamos juntos há pouco mais de um mês, mas é tudo muito intenso. - ele suspirou. - Pelo menos pra mim. 
- Pra mim também. - falei. - Muito intenso. - suspirei.
- Que horas eu posso chegar aí? - ele perguntou e eu sorri abertamente. 
- Você vem? - perguntei só pra confirmar. 
- O que você esperava? - pude ouvir ele sorrir. - Claro que eu vou, flor. - um silêncio. - Chego aí mais a noite. 
- Certo. - falei sem ter o que dizer. - Eu... eu realmente gosto muito de você, Peeta Mellark. - suspirei. - Muito. 
- Eu também. - ele respondeu e ficamos em silêncio por mais alguns segundos. - Você não imagina o quanto. - mais um silêncio. - Até logo, patricinha. - sorri. 
- Até, badboy. - imitei seu tom. - Meu badboy. - completei, mas não sei se ele chegou a ouvir. 
Me joguei de costas na cama e deixei que um sorriso desenhasse meu rosto. 
Peeta tinha toda a razão, estávamos juntos fazia pouco tempo, mas o que tínhamos era muito intenso. 
Meu sorriso se desfez quando eu lembrei da minha maldita aposta com Clove. Eu era uma idiota, quando eu aceitei participar disso tudo. Eu já sabia o que Peeta causava em mim, eu apenas não queria enxergar. Eu tinha que encontrar coragem e contar a ele tudo, desde o começo, mas não agora. 
Hoje era dia de pensar em nós, só em nós.


Notas Finais


Eu volto em breve

Um beijo ❤


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