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História Queen of Rain - Recording


Escrita por: Thompson_

Notas do Autor


Escrever sem receber nem um tipo de feedback é foda, mas ainda não perdi as esperanças

Capítulo 8 - Recording


Fanfic / Fanfiction Queen of Rain - Recording

Point of View: Jesse Davies

Hoje era o dia de ir até a gravadora assinar o contrato para finalmente começarmos a gravar nosso álbum. Eu não poderia estar mais ansiosa, e as garotas também estavam… tanto que acordamos cedo. Estávamos almoçando na cozinha e falando sobre qual música iríamos gravar primeiro, qual seria a ordem das músicas e só faltava 1 hora para finalmente irmos para a Geffen Records.

— Vocês avisaram o Simon, né? Temos que ir com ele pra essa reunião. — Ava comentou largando seus talheres, pois tinha acabado de comer.

— Eu não avisei. — Disse Emma dando de ombros.

— Eu também não… — Carol olhou diretamente pra mim e para a irmã dela. — Vocês avisaram, né?

Eu paralisei, apenas torcendo que Tiffany pelo menos tivesse avisado… sendo que ela não disse absolutamente nada. Depois de vários segundos de silêncio, eu fui a primeira a levantar e ir correndo para a sala a procura do telefone. Elas vieram atrás de mim, também procurando pelo objeto, e nada dele aparecer.

— ONDE ESTÁ ESSA MERDA?! PORRA! — Carol gritou jogando todas as almofadas do sofá no meio da sala.

— NÃO SEI CARALHO! — Emma gritou em resposta procurando na poltrona da sala.

— QUEM FOI O ÚLTIMO A USAR ESSE CARALHO NESSA BUCETA?! — Tiffany gritou no meio da sala depois de jogar todas as revistas e jornais de cima da mesinha de centro no chão.

Fez-se um silêncio na sala. Todas nós paramos olhando umas para as outras, só que ninguém disse nada, até Tiffany acabar com o silêncio:

— Ai merda, fui eu. — A ruiva bateu na própria testa.

No mesmo instante, Ava correu para as escadas e subiu as mesmas tão rápido que eu mal pisquei e ela já estava no primeiro andar de novo com o telefone no ouvido recuperando o fôlego. Graças a Ozzy, Simon não é do tipo que acorda tarde, portanto, não demorou muito pra ele atender a ligação e Ava explicar a situação completa ao empresário. Quando ela desligou o telefone, eu estava quase comendo a minha própria unha de tanta ansiedade.

— O QUE ELE FALOU, CARALHO?! — Tiffany estava se tremendo de tanta ansiedade.

— Ele vai! Só disse que vamos precisar explicar melhor tudo, porque ele não entendeu muito bem… mas ele vai! — Falei e elas suspiraram aliviadas.

Ava se jogou no sofá podendo respirar direito agora, enquanto eu fui pra cozinha arrumar o que fazer pro tempo passar logo. Eu fui lavar a louça, é isso. Não gosto muito de lavar a louça, mas eu faço de tudo pra não ter crise de ansiedade por conta do tempo. Tiffany estava agoniada e começou a beber, Carol começou a beber e fumar e Emma estava fumando também.

(...)

Como nós somos imbecis… saímos de casa 5 minutos pra 15 - porque Simon nos ligou dizendo que já tinha chegado. Até pensamos em ir nos dois carros que tínhamos agora, porém, Ava não conseguiria acompanhar a Carol então fomos todas no mesmo carro. Como sempre, a morena quase fez o carro voar. Não duvido nada que em 2020 ela vai comprar um carro voador e virar piloto de fuga dos ares, porque o quanto ela consegue correr com o carro em terra… bom, com a tecnologia avançando do jeito que está, o carro voador está cada vez mais próximo.

Enfim, não demoramos pra chegar na gravadora… mas chegamos 5 minutos atrasadas o que já foi o suficiente pra deixar Simon suando de agonia. Falamos com a recepcionista e foi questão de 2 minutos para estarmos no elevador indo para o décimo sexto andar. Já estivemos no último andar, que no caso era onde ficava a sala de David Geffen. Hoje fomos ao andar de baixo da sala dele, e a secretaria da recepcionista nos levou para uma sala enorme naquele andar.

Era a sala de reuniões da Geffen Records. Era uma sala grande, com janelas que iam do chão ao teto nos dando a visão da cidade de Los Angeles. Tinha uma mesa enorme que poderia facilmente ter espaço para uns 22 assentos, e alguns sofás de couro preto na parede livre à esquerda da sala. No lado direito, era tudo livre… talvez para não atrapalhar a visão privilegiada que as janelas proporcionavam a qualquer um que entrasse ali. Na parede onde ficava a porta de acesso a sala, tinha alguns discos de platina emoldurados que eu não prestei muita atenção. E na outra parede, tinha uma mesa grande com papéis, impressoras, máquinas que eu deduzi serem de fax, e acima da mesa tinha mais quadros de platina emoldurados.

— Sentem-se e fiquem a vontade, David Geffen está em uma reunião no momento, mas irá atende-los logo em seguida. — Disse a secretaria da recepcionista de forma simpatica e super educada.

Apenas concordamos e ela saiu da sala nos deixando sozinhas com Simon. Nos sentamos à mesa, 3 em cada lado da mesa deixando a ponta para David que provavelmente sentaria ali.

— Ok, me digam o que aconteceu e como conseguiram isso. Porque eu ainda não estou acreditando que estou dentro dessa sala. — Disse Simon cortando o pequeno silêncio que se formou.

— Caímos de paraquedas aqui. A conclusão é essa. — Pensei alto em resposta, ele fez uma cara de WTF e Tiffany respirou fundo pra começar a explicar.

— Estávamos em casa de boa, dai minha mãe me ligou e me falou que teria churrasco lá em casa como despedida dos meus avós que se mudaram. — A ruiva começou, nós concordamos lembrando dos fatos e de tudo que aconteceu. — Daí quando chegamos lá, no meio do churrasco o meu tio chegou. Tio Patinho.

— Quem? — Simon franziu o cenho e juntou as sobrancelhas em completa confusão.

— Al Pacino. Ela tem mania de chamá-lo assim desde criança, mas é o Al Pacino. — Carol explicou, e Simon abriu um pouco os olhos surpreso.

— Ele é tio de vocês? — Ele apontou para Carol e Tiffany.

— Sim, ele é irmão do meu avô Robert. — Carol explicou e Simon concordou em compreensão. — Mas enfim, ele foi lá e estávamos conversando, dai ele disse que a trilha sonora de Scarface foi gravada aqui e que ele fez amizade com um produtor daqui.

— Então vocês pediram pra ele trazer vocês aqui? — Ele perguntou fazendo alguns gestos com a mão.

— Basicamente. Ai viemos, o produtor era um imbecil e não gostou de nós só por sermos mulheres. — Emma respondeu continuando a explicação, ela revirou os olhos antes de continuar e Simon fechou a cara. — Porém, enquanto estávamos tocando por algum milagre o David Geffen entrou na cabine de controle do estúdio, daí ele nos ouviu tocar, gostou e mandou virmos hoje.

— Entendi, e ele disse que seria para assinar um contrato? — Simon tinha melhorado sua expressão.

— Exatamente. — Nós assentimos.

Continuamos conversando com ele sobre o dia no estúdio e sobre o produtor imbecil, mas não tiveram tempo de falar sobre tudo pois David Geffen entrou na sala com mais 4 caras. De todos eles, apenas um não estava de terno e engravatado.

Bom, eu estava super nervosa, mas até que a reunião foi super tranquila. Depois de falarmos sobre, Simon parou lendo os contratos antes de nos entregar os papéis para finalmente assinarmos. Enquanto isso, David falou quem era o cara não engravatado.

— Esse é Andrew Evans. — Apontou para o homem. — Ele será o produtor chefe do álbum de vocês. Vai ter uma equipe grande por trás, no qual ele é o chefe. Ele trabalha conosco desde o ano passado, e o primeiro álbum de vocês será o primeiro álbum inteiro que ele vai produzir sendo chefe.

Andrew Evans aparentava ter seus 27 anos. Tinha olhos mel, pele negra, e um cabelo afro que combinava perfeitamente com ele. Tinha uma altura comum para um homem, com uns prováveis 1.75. Andrew estava com a barba feita e parecia ser bem humorado, apesar de ter ficado sério durante toda a reunião. Quando David começou a falar dele, ele ajeitou sua postura e nos encarou com um olhar simpático, um pequeno sorriso e um aceno com a cabeça como forma de cumprimento.

— Você nunca produziu um álbum? — Ava perguntou de primeira depois que David acabou de falar.

— Já produzi e dirigi clipes, já produzi demos, mas nunca fiquei de produzir um álbum inteiro porque Greg sempre ficava com os álbuns. — Andrew explicou, sua voz era um pouco rouca.

— Eu normalmente colocaria Greg para produzir o álbum de vocês, até porque ele não tem nada pra fazer por agora… porém, depois do episódio de antes eu não estou nem um pouco afim de colocá-lo com vocês. — Explicou David. — Bom, e como eu já resolvi tudo com vocês sobre o contrato e o álbum, vocês podem começar a gravar agora mesmo. Enquanto isso, eu converso com seu empresário sobre agenda de shows e eventos de vocês.

— Nós podemos ficar pra falar disso? — Eu perguntei olhando diretamente para os homens engravatados.

— Digamos que esse seja um processo chato, e já que temos a assinatura de vocês perante ao contrato, vocês não precisam estar aqui pra resolver agenda de shows e eventos porque por agora, vocês têm que aceitar tudo que vier. — Um dos homens engravatados explicou, nós só concordamos. — Por hora, vocês estão dispensadas.

Eu sabia que as meninas também queriam participar da reunião então acabamos insistindo pra ficar. Porém, no meio da reunião nós fomos para o estúdio com Andrew… pois a conversa realmente era chata e não nos envolvia.

— Obrigado por decidirem sair, eu estava quase dormindo. — Andrew comentou.

— Vamos pra onde agora? — Carol perguntou seguindo ao meu lado.

Andrew andava na frente nos guiando, eu e Carol atrás deles e atrás de nós as outras três.

— Agora vamos para o estúdio que o David nos disponibilizou… particularmente, é meu estúdio favorito. — Disse Andrew, e entramos no elevador novamente. Ele apertou o botão do décimo primeiro andar do prédio. — E também preciso dizer que estou ansioso em ouvir vocês tocando.

— Nós estamos ansiosas pra tudo. — Disse Emma, eu e as garotas concordamos.

— Eu também ficaria… — Disse ele.

Quando chegamos no décimo primeiro andar, ele continuou nos guiando pelos corredores até chegarmos no estúdio, e caralho, que lugar.

Bem diferente do estúdio que tocamos na primeira vez, aquele estúdio era enorme e estava em perfeito estado. Tudo limpo, cheiroso e tinha ar condicionado. Os instrumentos disponibilizados lá dentro pareciam que tinham acabado de sair da loja de tão lindos e brilhantes que estavam. Não tivemos muito tempo de apreciar o estúdio, pois Andrew começou a falar:

— Bom, qual faixa vocês querem gravar primeiro? — Ele se virou nos encarando.

— Acho que Born to Bad poderia ser a primeira. Já que estamos acostumando com ela que pode ser a primeira. — Fui a primeira a responder, as meninas concordaram na hora.

— Então antes de tudo, me mostrem a música. Depois começamos as gravações individuais. — Disse o produtor, concordamos e ele foi para a cabine de controle do estúdio.

Eu fui direto para a bateria e respirei fundo sentada naquele banco. Mal acreditava que realmente estávamos ali. As meninas se colocaram em suas posições com suas guitarras, baixo e microfone. Andrew “ativou” o estúdio, as garotas afinaram seus instrumentos e logo em seguida começamos a tocar a música.

Born to Bad sempre foi a música que mais me conectou com a banda, não sei se é porque na minha opinião é a música mais difícil de se tocar na bateria… Eu preciso estar não só conectada e concentrada na banda inteira, como principalmente preciso estar concentrada ao tempo da música e sincronizada com Carol. O solo dessa música era um solo conjunto de guitarra e bateria e se não fosse no tempo certo, qualquer um perceberia o erro e isso seria uma merda. Não gostava de Born to Bad apenas por ter um solo diferente, mas também amava a letra e as mudanças vocais de Tiffany para cantar certas partes da música. Enfim, gostava de tudo nela.

Quando terminamos de tocar, Andrew falou pelo microfone da cabine de controle para que nós ouvíssemos.

— Puta. Que. Pariu. — Andrew fez pausas, nós olhamos diretamente pra ele do vidro que separava a cabine de controle do estúdio e ele estava de boca aberta. — Nesse momento, eu estou nada mais nada menos que embasbacado.

— Dá pra ver porque tua boca ta quase entrando mosca. — Disse Ava com um tom zoeiro, ele riu fechando finalmente a boca.

— É que não tenho nem palavras. A letra… a melodia… a sua voz… — Ele olhou diretamente pra Tiffany e negou com a cabeça de uma forma que demonstrava o quanto ele estava sem palavras. — E o solo de guitarra e bateria juntos… nunca vi isso na minha vida… caralho… eu não tenho palavras pra descrever essa música.

— Obrigado? — Emma disse rindo e ele negou com a cabeça ainda sem acreditar.

Ele realmente parecia ter adorado a música, e bom, depois de tocarmos, ele nos fez tocar a mesma música novamente para gravar e depois começarmos a tocar separadamente. Cada uma com sua parte. Não preciso dizer que ficamos muito tempo no estúdio fazendo isso, e só paramos quando fomos interrompidas pelo secretário de David Geffen.

Voltamos todos para a sala de reuniões, e lá eles falaram a conclusão da conversa que tiveram com Simon perante a eventos e shows. Nos explicaram tudo e nós concordamos com cada palavra que disseram, pois tudo era plausível. Nós só nos sentamos para olhar a papelada que falava sobre shows e eventos.

— Bom, por agora vocês tem 5 shows em locais até que grandes… e alguns eventos onde vão tocar 1 música ou 2, mas como eu disse, é importante toda essa divulgação para quando o álbum de fato for lançado… ser bem vendido. — Um dos caras engravatados explicaram, Simon nos olhou de forma que confirmava tudo que o moço estava dizendo.

— Daí quando lançarmos o álbum... teremos mais show’s? — Perguntei olhando pra eles enquanto ainda segurava a papelada.

— Dependendo das vendas do álbum, nós vamos organizar uma turnê pelos Estados Unidos. — David Geffen respondeu, nós concordamos. — E como está a gravação? Começaram com que música?

— Born to Bad. — Tiffany respondeu de primeira, David sorriu de leve olhando para nós cinco, em seguida direcionou o olhar para Andrew.

— O que achou da música, Andrew? — David perguntou para o produtor.

— Achei uma das melhores músicas que já ouvi. Tudo nela é perfeito. Claramente ela será um single. Não ouvi as outras ainda, mas essa tem um grande potencial. — Respondeu Andrew de forma animada.

— Você pensou o mesmo que eu. — David sorriu apontando para Andrew que apenas concordou.

Não preciso nem dizer que estava mais que feliz com aquelas notícias todas. E estava mais que feliz de ouvir do chefe de uma das gravadoras mais famosas de Los Angeles que ele amou nossa música. Um cara que ouve música todos os dias, diversas bandas, já ouviu pessoalmente bandas como Aerosmith tocar e ele simplesmente dizer que nossa música é muito boa… porra, isso me fez quase chorar de tanta emoção no meio da sala de reuniões. Mas eu me contive.

No final de tudo, assinamos todos os papéis referentes a shows e eventos, e depois eles falaram sobre o cachê. Antes mesmo de entrar naquela gravadora, eu já tinha consciência que boa parte do cachê iria pra eles, mas era bem menos do que eu imaginava. Eles lucravam mais com a nossa visibilidade do que com os álbuns e os cachês de shows. A papelada do cachê foi assinada por último, e eu estava nas nuvens com tudo de bom que tinha acontecido naquele dia. Tudo estava dando certo, parecia quase que um sonho.

Depois de assinarmos os papéis, os homens engravatados que chegaram com David, foram embora junto com ele. Simon e Andrew nos acompanhou para a gravação de volta no estúdio. Simon nos acompanhou lá até as 22. Simon dava opiniões, ajudava Andrew na cabine de controle fazendo absolutamente tudo que o produtor pedia… porém, ele foi embora mais cedo. Quando foi embora, nós ainda ficamos na gravadora até as 1 da manhã, depois fomos embora porque teríamos que chegar cedo lá no dia seguinte.

Andrew nos garantiu que no dia seguinte, a equipe inteira da produção estaria lá para continuarmos as gravações da música. Não era uma equipe grande, eram mais ou menos 4 pessoas contando com Andrew, mas todos no local fariam uma grande diferença. Enfim, Andrew não encaixou nada naquela noite, mas pelo menos gravou metade da música inteira. Tivemos que ir embora depois disso.

Não fomos direto pra casa, paramos numa lanchonete para comprar besteira. Estávamos morrendo de fome. Levamos tudo pra comer em casa, e paramos sentadas a mesa para comer.

— Eu nem acredito que o dia de hoje realmente aconteceu. — Disse Emma, abrindo a sacola de seu lanche e colocando sobre a mesa.

— E eu que quase chorei quando David falou daquele jeito da nossa música? — Comentei, Tiffany concordou comigo balançando a cabeça… pois essa já estava com um pedaço do sanduíche na boca.

— Eu não acredito é que já começamos a gravar… e que amanhã vamos gravar mais… depois de amanhã, mais e mais… e depois clipes...  — Carol olhava o nada enquanto dizia.

— Nossa vida está começando a andar… finalmente. — Ava suspirou pesado com um pequeno sorriso nos lábios. — Juro que nem parece que isso tudo é real. Eu acho que daqui a pouco eu vou acordar e que na verdade eu ainda estou na casa dos meus pais com meu pai nem olhando na minha cara porque tranquei a faculdade de direito.

— Meu pai até hoje joga na minha cara que tranquei a de filosofia… — Carol bebeu um gole do refrigerante dela.

— Nada vai superar a mãe da Emma nos ligando e falando que estava internando ela no hospício porque ela surtou dizendo que não queria mais fazer faculdade de medicina veterinária. — Ava comentou, todas nós prendemos o riso porque a maioria estava com a boca cheia pra falar.

— Ela já estava no meio do caminho quando vocês nos encontraram lá na rua. Ela tava achando que surtei de verdade. — Disse Emma rindo fraco.

— É gostoso lembrar disso… mais gostoso ainda quando eles nos virem num palco com um estádio inteiro cantando nossas músicas. — Falei, e senti que meus olhos brilhavam enquanto eu falava.

Olhei diretamente pra elas e elas tinham o mesmo brilho nos olhos que eu imaginava estar tendo naquele momento, apenas concordaram com o que eu disse.

— Tudo que eu preciso… até porque eu apostei com a minha mãe. — Disse Tiffany, Carol concordou rindo fraco. Nós olhamos pra ela com cara de WTF. — Apostei com minha mãe que faria sucesso com a banda em pelo menos 5 anos, senão, voltava pra faculdade de psicologia.

— Faltam apenas 3 anos em… — Ava comentou de forma sarcástica.

— Deus me livre! — A ruiva bateu três vezes na madeira da mesa. — Nós vamos conseguir! De jeito nenhum quero voltar pra aquele lugar.

— Bom, se não der certo, eu vou trabalhar com o amigo do meu pai no restaurante. Aproveitar a faculdade de gastronomia pra isso. — Carol comentou, Emma arqueeou uma sobrancelha.

— Você fez a faculdade completa de gastronomia? — A ruiva baixa perguntou, a morena assentiu. — Pensei que sua primeira escolha tivesse sido desde sempre filosofia.

— Era… mas eu quis fazer gastronomia primeiro porque ganharia mais no estágio… como acha que comprei minhas duas guitarras?

— Pelo menos você não fez adm… — Pensei alto prendendo o riso, mas não aguentei porque as 4 riram juntas me encarando.

— Isso que dá ser indecisa… — Disse Ava, entre risos.

— Isso que dá você não saber o que fazer… — Corrigi. — Adm com certeza é faculdade com 90% de pessoas que não querem ser administradores… eles só não sabem o que fazer mesmo.

— Eu ia fazer adm, se não passasse para psicologia. — Tiffany comentou com a boca cheia de batata frita.

— Ia encontrar com metade da sua turma inteira todos os dias jogando baralho, fodendo no banheiro, bebendo ou fumando maconha escondido. — Falei, ela fez careta.

— Mas nada disso importa agora. — Carol mudou de assunto. — Vamos conseguir realizar nossos sonhos e apenas isso importa agora. Vamos enfiar a cara nisso.

Ela tinha uma expressão séria, que nos fez ficar sérias também. Concordamos com o que ela disse, e em seguida começamos outro assunto falando sobre as faixas do álbum, o nome do álbum, a capa e etc. Acabou que fomos dormir as 4:30 da manhã de tanto que falamos sobre isso.

[...]

 


Notas Finais


Se quiserem, vocês podem imaginar o Andrew como o Bruno Mars, pois me lembrei um pouco dele para escrever sobre o Andrew.

Até o próximo!


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