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História Quem Diria? - Inesperado


Escrita por: _xtina

Notas do Autor


MIL PERDÕES POR NÃO POSTAR SEMANA PASSADA!!
Espero que gostem do capítulo, amorzinhos! :)

Capítulo 8 - Inesperado


No sábado acordei dando graças por não ter que ir a escola e encarar todos que me viram na biblioteca com Edward na sexta.

Fui até a cozinha preparar o café para mim e para Charlie, mas ele já tinha saído.

Eu resolvi aproveitar a manhã para limpar toda a casa. Tirei o pó de todos os móveis e dos meus queridos e amados livros. Quase no fim da manhã, fui ver o que teria para almoçar, e vi que faltavam alguns ingredientes, então resolvi ir ao mercado.

Quando sai para ir ao mercado, sorri ao sentir a luz vinda do céu; quente, e bem conhecida por mim: a luz solar. Aquilo me deu um pouquinho de entusiasmo... Como eu sentia falta do Sol!

Encontrei Angela no supermercado, ela me convidou para ir a Port Angeles com ela e Jessica; elas iriam comprar vestidos para o baile. No começo, eu quis negar o convite, mas Angela me disse que elas também passariam numa livraria, o que me deu mais um motivo para ficar feliz: livros e Sol. Minha combinação predileta.

Eu peguei o dinheiro das economias que tinha feito para a compra do carro quando chegasse a Forks; não iria pedir dinheiro a Charlie.

Voltei para casa e esperei Angela vir me buscar, como havíamos combinado. Deixei um bilhete para Charlie em cima da mesa, e um prato para ele esquentar para o jantar.

Pai, fui a Port Angeles com Angela.

Não se preocupe, sei me cuidar.

Voltaremos um pouco depois do jantar. Tem um assado dentro do micro-ondas, basta você esquentá-lo (não esqueça de tirar o papel alumínio de cima do prato: ao menos que você queira causar um estouro!).

Bella

Angela chegou e eu ouvi a buzina do Ecosport dela. Fui direto para o banco de trás, pois vi que Jessica estava no banco do carona.

— Oi, Bella. Pronta para Port Angeles? — Jessica disse com uma certa animação. Reparei que ela estava de óculos escuros, provavelmente sentindo-se em um filme adolescente.

— Claro, Jessica.

— Que voz desanimada, Bella! Hoje é sábado e está Sol; anime-se!

— Estou um pouco cansada, Jess. Passei a manhã inteira fazendo faxina.

— Argh, odeio faxina! — ela respondeu. — Esse Sol me da vontade de ir a praia. O que acham de no próximo final de semana irmos curtir La Push?

— Bom, se o clima colaborar, eu acho que seria uma boa. Adoro praia. — respondi indiferente.

— Esse é o espírito que você deve ter, Bella!

— O que querem ouvir? — Angela perguntou, abrindo o porta-luvas do carro, mostrando-nos uns CDs.

— Nada. — respondeu Jessica. — Na verdade, quero saber a opinião de vocês.

— Sobre? — perguntei.

— Meu par para o baile!

— Você ainda não tem um? E já está procurando vestidos?

— Bella, eu vou a esse baile de qualquer jeito. Um parceiro é o de menos, tenho que comprar um vestido antes que eles acabem!

— Ah.

— É claro que eu ficarei muito feliz se tiver um par, mas a minha aparência é minha preocupação número um. Homens a número dois.

Angela revirou os olhos.

— Meninas, entendam: se vocês não tiverem a preocupação número um domada, consequentemente vocês não terão a número dois.

— Você tem uma certa razão, Jessica. — eu concordei. — Considerando o quanto os garotos são tolos, e só ligam para aparência das garotas.

— Nem todos são assim, Bella. — Jessica contestou.

— Ok, quem você vai chamar, Jess? — Angela perguntou.

— Mike Newton! — ela suspirou. — Ele é tão popular e atraente.

Eu gargalhei.

— Do que está rindo, Bella? — ela me encarou com raiva.

— Sério que o Mike é o seu tipo de “pessoa atraente”? — fiz aspas com a mão, enquanto continuava rindo.

— E qual é o seu? Edward Cullen? — ok, não tinha mais tanta graça assim. Fechei a cara.

— Qualquer um que tenha um pouco mais de cérebro. — rebati.

— Eu tenho que concordar com a Bella. — Angela disse e depois completou: — Não acho o Mike um cara atraente. Ele não tem intelecto.

— E é por isso que você vai ao baile com o Eric, um cara totalmente sem sal. — Jessica retrucou. Eu resolvi interceder.

— Acho que já sei o que quero ouvir!

Eu vi que Angela tinha um CD do 'N Sync, e o coloquei, pra abafar a briga que elas provavelmente estavam travando via pensamento.

Nós três cantamos Bye Bye Bye o caminho inteiro.

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Depois de ficar três horas vendo Jessica e Angela entrando e saindo de provadores com vários vestidos em mãos, eu disse a elas que iria a livraria sozinha. Marquei de me encontrar com elas no restaurante às 17h para jantarmos. Eu conhecia Port Angeles muito bem, e sabia exatamente como chegar à livraria, e depois ao restaurante. Eu ousaria dizer que conheço mais Port Angeles do que Forks.

Eu parei na calçada, em frente a uma faixa de pedestres, esperando o semáforo ficar vermelho para poder atravessar. Foi quando tudo aconteceu muito rápido. Um carro virou a rua, desgovernado, eu continuei na calçada, pois o sinal ainda estava verde para os automóveis. O carro veio na minha direção em alta velocidade, eu não conseguia me mover, o pânico tinha domado meus sentidos.

Foi quando eu senti o baque, mas não com a força que imaginei que sentiria. Eu cai no asfalto, batendo a cabeça com força na guia da calçada. Senti algo forte me protegendo do carro que ainda não havia parado, eu vi o carro girar várias e várias pelo canto dos olhos, vindo novamente em minha direção, mas uma mão comprida e forte o parou, a trinta centímetros de distância do meu rosto, deixando um grande amasso na lateral do carro. O carro finalmente parou e eu pude ouvir os gritos das pessoas que haviam acompanhado o acidente.

Eu finalmente pude ver o rosto da pessoa que havia me salvado: Edward Cullen. Ele parecia bastante assustado.

Eu queria agradecer, mas senti minha cabeça latejar, e direcionei minhas mãos a ela.

— Ai! — resmunguei.

Eu ouvi o barulho das sirenes, e dos socorristas tirando o motorista de dentro do carro. Uma enfermeira chegou a mim e a Edward, ela imediatamente colocou um colar cervical em meu pescoço. Ela e Edward trocaram algumas palavras, das quais não consegui entender, pois minha cabeça gritava por medicamentos.

Mais um enfermeiro chegou e ajudou a enfermeira a me colocar numa maca. Eu me forcei a ficar acordada, não consegui por muito tempo; mas o suficiente para ver Edward se afastar enquanto eu mergulhava na escuridão.


Notas Finais


E aí? O que acharam?? :)


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