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História Quem disse que precisa ser docete? - Capítulo quatro - I love it


Escrita por: RikuAbsolem

Notas do Autor


Hey, olá. É um prazer enorme estar aqui novamente. Alguns podem até se perguntar "Por que logo esse jogo?" Bem, minha resposta é simples: Esse jogo é maravilhoso, principalmente se você quer se divertir com amigos — ou se vingar de alguém que seja como um inimigo irritante para você. :) Basicamente ele é estranho para um momento como esse, mas, vai por mim, você iria com prazer acertar outras pessoas.

Como pode notar pelo título do capitulo, essa é a parte um de duas. Por que separar assim? Para causar uma emoção é desavença a mais que o normal.

Desculpe os erros de ortografia, mesmo revisando alguns erros ainda passam. Desculpa por postar novamente.

Capítulo 5 - Capítulo quatro - I love it


Fanfic / Fanfiction Quem disse que precisa ser docete? - Capítulo quatro - I love it

Um jogo mortal sem mortes. Parte 1.

"Senti algo num dia de verão quando você não estava aqui.

Bati o carro em uma ponte, observei, deixei-o pegar fogo.

Joguei suas coisas em uma mala e a empurrei pela escadaria.

Bati o carro em uma ponte."

Frio, estava extremamente frio, dava para sentir o vento do inverno entrando por alguma brecha daquela sala, mas meu corpo se mantinha aquecido, estranhamente quente; o que me surpreendia bastante, já que nos últimos meses ando sentindo diversos tipos de calafrios, todos junto à meu ser. E estou seriamente pensamento em buscar um médico para saber se estou bem, mas duvido que meus pais aceitassem me levar afinal, para eles eu sou perfeita - seus filhos tem que ser assim.

Eu estava sentada em uma poltrona marrom claro, o reconheci como sendo o da casa de meu irmão, Nathaniel, olhei em volta — apenas inclinando a cabeça para o lado — em busca de mais detalhes que comprovassem a minha atual localização.

O Alexy, Armin, Leigh, Lynn, Lysandre, Nathaniel e a Rosalya, todos estavam presentes no local, espalhados pelo chão e pelos móveis da casa. Os gêmeos e o platinado sentavam-se lado à lado no chão da sala, encostados em um sofá preto diante de mim — não que fosse anormal ver uma cena assim, ultimamente ando percebendo que eles estão quase o tempo juntos, o que me chamou atenção mesmo foi o simples fato do Alexy estar sentando em meio aos dois, que por acaso pareciam estar irritados um com o outro — o azulado sorriu conversando com o irmão, enquanto o Lysandre apenas olhava para eles indiferente, mas, as vezes, abria curtos sorrisos para o Alexy, outras demonstrando desinteresse pelo outro gêmeo.

Nathaniel e Lynn, o casalzinho que parecia querer se comer ali mesmo, localizava-se ocupando todo o sofá, ambos abraçavam-se "carinhosamente." A garota estava sentada quase no colo de meu irmão, ele parecia pouco se importar com a posição que estavam, muito menos se importavam com a presença dos outros.

Chatos, depravados, libidinosos!!!

Insuportável ter que ver uma cena como essa. Que hipocrisia essa, ele é meu irmão, é injusto alguém ser obrigado a vê-los juntos, que casal grudento.

—  O que faremos? — Inquiriu Leigh, ganhando a atenção de todos os presentes. Como a voz dele é rouca e grave, muito parecida com a do irmão. Ele e a namorada pareciam estar ansiosos para tocar no assunto, belo casal ele formam devo admitir.

— Podíamos ir jogar paint ball. — Armin sugeriu, guardando o PSP que estava em suas mãos no bolso do casaco. Ele passou seu braço sobre os ombros de Alexy, que ficou ruborizado, puxando-o para mais perto se si. Uma ação que eu consideraria fofa e fraterna, se ao o platinado não olhasse frio para o Armin, e esse ignorasse totalmente o outro. — Poderíamos fazer em duplas, assim seria mais interessante, não concordam comigo?

Fiquei observando Lysandre morder o lábio, tentando entender a idéia do gêmeo, parecendo levemente confuso. Claro, eu também fiquei assim.

— Digam o que acham da idéia. — Armin pediu parecendo incomodado.

"Não me importo.

Eu adoro isso.

Não me importo."

— Eu aprovo a ideia. Aí poderíamos convidar a Ambre para ir conosco, seria interessante. — Alexy exclamou, batendo uma mão na outra de forma animada. Ele inclinou a cabeça um pouco para trás, encostando-a no braço do irmão, formando uma curta linha com os lábios para Nathaniel — não acho que tenha sido um sorriso, está muito desanimado para pertencer ao Alexy.

Por que logo paintball? Por que me convidar para isso? Fiquei me perguntando, porém preferi não falar nada, duvido que eles cheguem a me notar. Não é possível que me percebam, sempre tendo mas, ninguém consegue me perceber. Que ódio, talvez isso seja apenas um sonho.

— É uma boa idéia, mas por que a Ambre? — Rosalya perguntou, as sobrancelhas levemente arqueadas.

Esse é meu efeito sobre as pessoas. Dor e sofrimento, um pouco de confusão, como no caso que acontecia. Mas... Até eu fiquei com essa dúvida, para que eu? Há tantas outras pessoas na escola, mais gentis e carinhosas que eu. Além disso, eu não falo — nem quero falar — muito com eles, essa não eu. Mas se até o Nath se juntou talvez não tenha um problema.

Alexy sorriu, piscando para mim, senti um calafrio passar por minha coluna. Era quase como se ele estivesse me vendo mas... Não, não é possível, não podem me notar aqui, não estou de fato aqui.

— Tem que ser ela!! — Nathaniel, Armin e Lysandre falaram ao mesmo tempo, todos olhando para Rosalya. Mordi o lábio sentindo o nervosismo me domar.

Lynn soltou uma baixa risada.

— Ótimo, então você convida ela, Alexy. E o resto de vocês, tentem convence-la comparecer. — Voriferou, indo um pouco para trás e aconchegando-se nos braços de seu namorado.

"Sim" Os garotos responderam, junto a Rosalya.

— Você vai me explicar o porquê de tudo isso depois, Armin. — Lynn ordenou, sorrindo quando o moreno inclinou a cabeça para trás, murmurando um silencioso sim para ela.

"Senti algo num dia de verão quando você não estava aqui.

Bati o carro em uma ponte, observei, deixei-o pegar fogo.

Joguei suas coisas em uma mala e a empurrei pela escadaria.

Bati o carro em uma ponte."



Mesmo que eu estive me sentindo fora de meu ar natural, eu me sentia bem em contato com todas aqueles colegas de classe, não estava sendo desagradável ficar com eles, era até divertido, enquanto com as pessoas de meu nível, meus péssimos exemplos como disse Nathaniel, Li e Charlotte, eu teria passado um dia lindo de sol como esse enfurnada dentro de alguma loja no shopping falando sobre roupas e acessório belos e caros... Se bem que no piquenique não estava muito diferente, só que possuia um pouco mais de graça e sentimentos.

O Alexy, o Lysandre, a Rosalya e o Leigh no começo conversavam sobre o que pareciam ser roupas vitorianas, o porquê de usar uma roupa como essa em pleno século 21, depois todos os presentes se envolveram na discussão. Cada um estava dando sua opinião sobre esse assunto, até eu ousei dar o meu ponto de vista sobre esse excentrico gosto dos irmãos e — para falar a verdade — a opinião que mais gostei foi a do Armin, ele não entende nada de moda.

— Vamos. — Rosalya falou, ficando de pé, frente a todos que estavam sentados, quase todos os outros presentes se levantaram — com exceção de Lynn e Leigh, que ficaram guardando as coisas do piquenique na cesta — me levantei também.

— Para onde? — Inquiri, sentindo um pouco de nervosismo tomar conta de mim.

Novamente sinto que estão aprontando algo, é assustador ter pensamentos como o de antes, mas sinto que tem algo haver com isso, porém mal lembro-me o que eu estava pensando.

— Para o campo, oras, o local para o jogo. — Nathaniel esclareceu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. — Pensou que nós jogaríamos aqui? Em pleno parque?

Assenti.

— Am, se nos jogarmos aqui a polícia viria nos prender, pensaria que somos malucos homicidas. Além disso, há muito anciãos presente aqui, eles não gostariam nenhum pouco do que faremos. Por que velhos gostam tanto de parques? Eu em. — Alexy disse rindo, Lysandre apenas apoiou a mão no queixo, distraído com a conversa.

Homicidas?

Nós vamos matar alguém? Por favor, alguém me explica isso, acho que vou hiperventilar.

Olhei horrorizada para o Armin, que sorriu inigmatico para mim. Mal consegui prestar atenção no que o Alexy dizia após essa palavra, minha mente parecia querer entrar em curto circuito.

— O Alexy está só brincando contigo, Ambre. Não se preocupe, a polícia não pensaria que somos homicidas, — Armin começou me olhando distraído e sorridente. Suspirei aliviada com a afirmação. — talvez nos considerassem assassinos psicopatas ou lunáticos.

Um pequeno calafrio percorreu minha espinha ao ouvir isso, o que me fez sentir algo subir na minha garganta, cortanto qualquer coisa que eu tentasse falar. Era sempre assim quando eu me preocupava. Era como se houvesse uma bolha de receio e preocupação morando dentro de meu peito, e quando qualquer pessoa dissesse alguma coisa, qualquer coisa, que parecesse perigosa ou devastadora, a bolha se erguia e sufocava as palavras. Mas, eu tenho meus motivos para agir assim.

Oh, meu Deus... Eu... Agora eu estou assustada. Fiquei pensando isso no momento, não que eu goste de pessoas mas, obliterá-las, é um pequeno exagero, ninguém merece morrer pela mão de outra pessoa.

"Não me importo.

Eu adoro isso.

Não me importo."

— Não se preocupe, Ambre, ele está só brincando conosco. Nós não vamos "matar" ninguém para que a polícia nos considere algo do tipo. — Lynn disse sorrindo, dando um certo ênfase na palavra matar, como se não passasse de uma simples brincadeira de mau gosto. Não acho que ela tentou me acalmar, mas tanto faz.

Suspirei, sentindo aquela pressão de antes abandonar o meu peito.

— Eu... Sei que não mataremos ninguém. Vocês obviamente não me chamariam para fazer algo assim, também duvido muito que qualquer um. — Declarei convicta, cruzando os braços diante de meu busto, com o nariz franzido, ao meu ver eu estava tentando demonstrar total indignação por acharem que eu estava pensando em uma coisa como essa. Claro, eu estava. Mas não havia necessidade deles saberem sobre isso.

Rosalya sorriu, mas logo o fechou, olhando para a tela de seu celular.

— Devemos parar de palhaçada, precisamos ir agora. Eu reservei para as duas e quinze, pára dar tempo de lanchar depois que acabar o jogo. — Falou, dando a mão para o namorado, que agora estava em pé ao lado dela.

— Que jogo? — Perguntei, acho que pela quinta vez no dia.

— O que... É melhor te explicarmos no caminho para o local marcado. Será mais fácil de não nos atrasamos. — Disse Leigh, e passou o braço ao redor da cintura da namorada, que soltou um gemido animado.

— Ok então. — Dei-me por vencida. Saindo de cima da toalha de piquenique que ainda estava na grama.

Os outros presentes começaram a sair, marchando em direção a saída do parque. A Lynn ainda estava abaixada, agora juntando o pano, por um momento cogitei ajudá-la junto a Nathaniel — que havia se abaixado próximo a ela e a estava ajudando —  mas achei melhor não me intrometer, parecia uma coisa só para eles. Além disso, Alexy segurou me pela mão, arrastando-me contente para a saída.

"Você está numa estrada diferente, estou na Via Láctea.

Você me quer na Terra, mas eu estou no espaço.

Você é tão difícil de agradar, temos que desligar esse botão.

Você é dos anos 70, mas eu sou uma garota dos anos 90.

Bem...

Aqui as duplas que Rosalya me disse, depois que — com muito esforço e dedicação — eu consegui convencê-la a me dizer o porquê de estarmos novamente em um ônibus.

Eu até que poderia colocar também as regras e instruções que ela me disse, mas não vejo necessidade para isso, são muitas coisas e informações, só isso precisa ser mostrado.

Duplas ou casais (?)

Alexy × Lysandre

Nathaniel × Rosalya

Leigh × Lynn

Ambre × Armin

(Não podem haver trocas, aparentemente. Que pena. )

Ainda não consigo entender o porquê de terem me convidado. Não que eu esteja muito curiosa para descobrir.

"Não me importo.

Eu adoro isso.

Não me importo.

Eu adoro isso, eu adoro isso."

Continua...


Notas Finais


*-*


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