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História Quem é você de verdade? (Classroom of the Elite) - Capitulo 4 (Não se intrometa)


Escrita por: Ayame_nana_

Capítulo 5 - Capitulo 4 (Não se intrometa)


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"Ela está mentindo, tem algo a mais, ela veio aqui com um objetivo a mais..." suspirou com o pensamento. Olhou para a grande janela ao seu lado onde mostrava vários estudantes andando de um lado para o outro sozinho ou em grupo com alguém. "Eu vou descobrir o que ela veio fazer aqui... custe o que custar..."

O som forte e alto de alguém batendo em sua mesa o fez acordar do leve pensamento que havia tido a poucos minutos. Olhou para o dono – ou dona – da mão que estava sobre a mesa, ficou surpreso ao ver que se tratará de sua colega de classe e "amiga" .

– oh, Horikita? O que foi? – perguntou em voz calma olhando-a com o mesmo olhar de sempre: peixe-morto.

– aquela garota... 

– anh?

– a garota. – dessa vez falou em tom de voz normal.

O garoto voltou seu olhar para frente fitando quaisquer coisa que fosse ajuda-lo a sair desse assunto, já sabia muito bem do que se tratava a conversa.

– não sei do que está falando. 

Horikita ficou por algus segundos olhando-o como se o repreendesse. Soltou um "pff" baixo enquanto olhava para um ponto qualquer e voltava o olhar para ele.

– não venha com essa, – revirou os olhos. – sei muito bem que sabe.

– não. Realmente não sei do que está falando, se tiver como ser mais específica, eu agradeceria. – ainda não a olhou, apenas suspirou enquanto terminava de falar essas palavras.

– a garota que lhe beijou a alguns dias atrás. – por fim disse fazendo com que Ayanokouji a olhasse. – quem era?

Olhou bem no fundo dos olhos de Horikita antes de dizer:

– por que quer saber? – praticamente cuspiu cada palavra.

– apenas por curiosidade.

– então Horikita...

(...)

"... guarde essa curiosidade para si mesma." – falou ouvindo um pequeno "arrg" das pessoas presentes.

– ele falou mesmo isso?! – Kushida que estava com uma expressão emburrada se pronunciou. – por que ele não quer dizer quem é essa garota!? – esbravejou.

– eu falei que não iria dar certo. Ele nunca fala nada sobre o próprio passado, – suspirou. – é melhor desistir.

– não. Jamais. Nunca. Eu não quero desistir disso, quero saber quem é ela. Você também quer saber não é Sakura? – disse apontando para a garota tímida que não havia falado nenhuma palavra sequer.

– b-bom... e-eu... – corou. Pensou e repensou no que falar para a colega de classe a sua frente. – s-sim... – corou novamente após completar a frase.

– viu só? Duas contra uma. Vencemos. Vamos continuar. 

– eu ainda não vo-- – foi interrompida por Kushida.

– você também quer saber quem é a garota, não é? – perguntou olhando no fundo dos olhou de Horikita.

Horikita nada disse apenas desviou o olhar para o chão. Sim, ela estava curiosa, queria realmente saber quem era a garota mas não iria admitir isso, pelo menos, não em voz alta.

– vou encarar isso como um "sim". – Kushida falou enquanto abria o sorriso mais amigável possível. – e a operação: "descobrir quem é a garota" começa agora! – falou dando alguns pulinhos.

– se já está feliz, agora podem sair do meu quarto. – Horikita falou indo em direção a porta e a abrindo.

– 'tá bom, tá bom. Já estamos indo. – disse enquanto andava em direção a porta sendo acompanhada por Sakura, que andava de cabeça baixa.

– tchau! Até amanhã hori--- – foi interrompida pelo baque da porta se fechando. – kita...

– uau! – Kushida exclamou pela reação de Horikita. Olhou para o seu lado e viu que Sakura estava triste. – não precisa ficar assim, – falou dando um leve sorriso. – ela é assim mesmo.

– ela pareceu estar com muita raiva... – disse olhando para os próprios pés.

– já disse: ela é assim mesmo. – falou enquanto dava um sorriso gentil.

Sakura nada falou e deu um pequeno sorriso antes de ir para próprio dormitório.

(...)

Kushida estava deitada em sua cama, estava sem sono, mas preferiu ficar deitada a espera que, em algum momento, o sono resolvesse dar as caras.

Esperou dez, quinze, vinte minutos! Mas o sono não resolverá aparecer.

Saiu de cima da cama, indo em direção ao banheiro, tomou um rápido banho de cinco minutos e vestiu uma roupa qualquer que achou em seu guarda-roupa; saiu do dormitório e começou a andar sem rumo pela escola. Depois de andar por mais ou menos cinco minutos, decidiu ir para um lugar fixo: o terraço. Andou calmamente até o terraço, chegando lá reparou que a lua estava absurdamente linda, o vento estava nem tão forte e nem tão fraco.

Aproximou-se das barras do terraço encostando os cotevelos nela, olhando a vista que estava bem bonita. Ouviu um barulho atrás de si e rapidamente virou-se.

– Olá Ayanokouji! – deu o seu melhor sorriso. – por que está aqui? – perguntou ainda com um sorriso no rosto.

– oh... olá Kushida. – falou ainda parado no mesmo lugar. – estava sem sono.

– eu também. – falou dando um leve fim no assunto.

"Será que agora seria um bom momento para perguntar quem era a garota?" Perguntou a si mesma mentalmente enquanto olhava para Ayanokouji que estava com a expressão de sempre: calma.

– Hm.. Ayanokouji...

– Hum?

– sabe, eu estou muito curiosa para saber uma "coisa" ao seu respeito....

– que tipo de "coisa" seria essa? – perguntou mesmo ja sabendo do que a "coisa" que Kushida queria saber se tratava.

– bem... – suspirou fundo e perguntou. – quem era aquela garota?

Ayanokouji deu um longo suspiro, ja estava farto daquela pergunta, todos os dias os alunos na turma 1-D iam perguntar sobre quem era a garota, até Hirata está incluso nessa. Olhou para Kushida e se aproximou dela.

– já cansei dessa pergunta, por isso vou responde-la a você. – Por um único momento o sorriso de Kushida triplicou, finalmente iria saber sobre a garota, estava muito curiosa e ouvir do próprio Ayanokouji responde-la era a melhor coisa do mundo, mas syas expectativas junto ao seu sprriso logo diminuiram a ouvir a seguinte frase: – não se intrometa em algo que não lhe diz a respeito. – falou e logo se virou, distânciando-se de Kushida. Abriu a porta que ligava o terraço que daria a uma escadaria que ligava o corredor.

Kushida ficou parada por alguns míseros minutos ainda surpresa por aquela resposta vinda de Ayanokouji. Quando finalmente saiu daquele "transe" deu um forte chute, que se repitiu várias vezes, nas barras de segurança do terraço. Logo depois que cansou de chutar as barras, tentou recuperar a respiração e em um baixo, mas raivoso, tom de voz falou: 

– vá para o inferno... Ayanokouji..

.

.

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Notas Finais


Capítulo longo(nem tanto) pra compensar os dias que fiquei fora akkaak, provavelmente os próximos serão assim: 1000 palavras aksksk, tchau.



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