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História Quem não casa com cão, caça com gato - Capítulo dezenove: Por amor ou por dinheiro


Escrita por: mili_cruzz

Capítulo 19 - Capítulo dezenove: Por amor ou por dinheiro


  Michael J. Fox é conhecido pela famosa trilogia dos anos 80 De volta para o futuro, mas nem todos seus fãs se recordam da comédia romântica Por amor ou por dinheiro. Doug sonha em ter seu próprio hotel e consegue a ajuda de financeira de um rico, portanto que o ajude a esconder seu caso com Andy de sua esposa. No final, um dos amigos hospedes do hotel em que Doug trabalha o patrocina e ainda casa com Andy – por quem sempre foi apaixonado.  

  Sonhar é ótimo, é divertido. Fazê-lo realidade pode ser mais complicado. Aos seus treze anos, Astória ganhou a fita de Por amor ou por dinheiro de sua prima. Era para ser um presente sem graça, que a fizesse detestar, mas realizou uma emoção totalmente oposta. Aquele filme a inspirou ter um futuro que não fosse sendo produtora de crianças. E ver o seu negócio evoluindo era maravilhoso. 

- Olha, Arthur. Tudo o que o Sol toca é nosso reino. O tempo de reinado se levanta e se põe como o Sol. Um dia, o Sol vai se pôr com meu tempo aqui. E vai levantar com o seu, como um novo rei. 

- Acabou de citar Rei leão? - Questionou Harry 

- Eu não citei Rei leão, citei Hamlet. Que é quase a mesma coisa. Então, o que temos? 

- Estive olhando aqui e o que acha se o piso fosse de mármore? Você disse que quer colunas, um ar mais chique. 

- E histórico. Também aprecio pilastras.  

- E terá. Também pensei em ter um carpete vermelho nas escadas. 

- Não ficaria estranho? 

- Na minha opinião, irá se destacar bastante. Pensei nisso e desenhei. - Mostrou o papel - Então? 

- Harry, é lindo! Não é lindo, querido? 

  Arthur mastigava seu brinquedinho.  

- Ele gostou também.  

  Os corrimãos seriam de ferro, três andares a mais seriam construídos, a cozinha seria aumentada. Astória contava as novidades as suas amigas, que ouviam com prazer. 

- Eu quero me hospedar nesse hotel. - Declarou Hestia – Vai ter spa? 

- Lógico! O térreo será para atividades. Biblioteca, sala de jogos, mesas para jantar em família.  

- E aquela sala para maiores? - Quis saber Flora 

- Isso será em um local mais reservado, no sétimo andar. Terão trinta e nove no total. Sei que é pequeno, mas ele é largo, então recompensa. E você, Pan? Como vai a vida de casada? 

- Maravilhosa! Blásio concordou que eu deveria pôr meus dons em prática e já tenho um emprego ótimo. 

- Era para trabalhar conosco. - Afirmou Hestia – Assim faria as roupas das modelos. 

- Eu agradeço, mas deixou para outra vez. 

  Há alguns quilômetros de distância, Rony comemorava sua lua de mel em Paris. Eles se instalaram em um hotel. Sr. Weasley carregou a nova Sra. Weasley para dentro do quarto. 

- Rony, cuidado! 

  Quase esbarrara em um vaso – que deveria custar o preço de sua lua de mel e o casamento em conjunto. Deitou Hermione na cama e deu um sorriso pscicótico ao olho nu.  

- Rony? 

- Eu te amo, Hermione. - Lhe deu um beijo – Amo! Amo! Amo! Eu quero passar o resto da vida com você!  

- Eu também quero. 

  Tirou o casaco dela e levantou sua camisa. Retornaram a colar seus lábios, andando em direção a cama. Hermione foi sentada no colchão, Rony se ajoelhou, afastando as pernas da esposa. Hermione teria abandonado a boca do marido por conta do gemido que soltou ao sentir a penetração de dedos em sua vagina, porém Rony não permitiu distância e mordeu seu lábio. As estocadas prosseguiram, Rony beijava o pescoço dela, enquanto seu cabelo era mexido. O ruivo se abaixou mais e enfiou a cara entre as coxas dela.  

- Puta merda, Rony! 

  Torturou Hermione não só com as penetrações de seus dedos, mas com sua língua. Os berros eram altos e nem um pouco broxantes. Ao gozar, Rony chupou tudo sem questionar. Sem alarmar, Rony se levantou, retirando sua calça e cueca. Ficou em cima de Hermione com suas cochas apoiando seu corpo ao lado da cabeça dela. Segurou no rosto dela e fez com que seu membro abocanhado.  

- Muito bem, Hermione. Não pare. Caralho!  

  Rony provava o gosto do próprio veneno, sua mulher lhe fazia gritar tão alto que sua garganta doía. Mas sua garganta era de menos. A voz do orgasmo era bem mais forte, o fazendo esquecer dos outros sentidos que tinha. Se deitou ao lado dela, mas ainda não havia terminado. Como uma gata esfomeada, Hermione se pôs por cima dele e rebolou. O pênis de Rony não demorou a ficar ereto. Hermione o encaixou em sua intimidade. As quicadas eram brutas e saborosas. Ambos chegaram ao ápice ao mesmo instante. 

  Hermione foi acordada pelo cutucada do frio em seus pés descobertos do lençol. Embora tenha os coberto, o sono já havia se despedido e não retornaria a bater em sua porta tão cedo. Cobriu-se com um roupão e calçou suas pantufas. Caminhou a pequena varanda e se escorou no corrimão. Respirou fundo e sentiu o cheiro da França. Era bom. Muito bom. Por mais que fosse cedo, os franceses já se movimentavam e Hermione gostou de observa-los como formiguinhas. Gostou de estar ali e gostou de ser Sra. Weasley. Sentou na cadeira da varanda e leu um bom livro. Alguns minutos depois, seus olhos foram cobertos.  

- Rony.  

- Acertou em cheio.  

  Lhe deu um beijo um pouco demorado e ele se acomodou na cadeira da frente. Rony a encarava e portava um sorriso presunçoso. 

- Que carinha é essa, Rony? 

  Ele deu de ombros. Sem avisar, agarrou Hermione pela cintura e lhe deu um beijo feroz. A deitou na mesa, mordendo seu pescoço, deixando marcas.  

- Rony... 

  Ouvir seu nome entre gemidos de quem ama é esplêndido. Rony estava louco para tê-la para si. Queria dominá-la. Abriu o roupão e pôs um mamilo em sua boca sedenta. Hermione deu um grito e pressionou a cabeça de seu marido para que prosseguisse. Rony observava cada ação de sua esposa. Apreciou ao vê-la naquele estado e desceu seus beijos e chupadas até que alcançasse o ponto em questão. Mais um grito foi escutado. A língua era maldosa, se mexia como uma cobra fugitiva na floresta. Sem rodeios ou lentidão, com um objetivo em mente, sem ter pretensão de parar antes que ela se sentisse satisfeita.  

  Mas Hermione nunca iria se satisfazer, sempre desejaria um pedacinho amais. Sendo bombardeada por intensos prazeres, se entregou totalmente. Deu um grito, mas não teve certeza porque a completa paz em seu interior roubara qualquer atitude exterior. Rony sugou a prova do regalo da amante. Não demorou para que ela se sentisse preenchida. Pôs a camisinha e adentrou no corpo da amante.  

- Ai meu Deus... - Gemeu Rony – Porra, Mione!  

  As estocadas se iniciaram. Hermione cravava suas unhas no corpo do ruivo e suas expressões só o deixavam mais excitado. Rony apertava a cintura dela e lhe dizia palavras de baixo calão. Ela não se importava, pois a mesma dizia e mais do que ele. Seus seios foram apertados e seus lábios se encontravam tão mordidos e marcados quanto. A mulher pôs as mãos em seu peito para que se afastasse um pouco. 

- O que foi? 

  Se virou e apoiou-se na mesa. Rony sorriu e lhe deu um tapa no traseiro. 

- Ai! 

  Quase gozara outra vez. Rony a penetrara novamente e agarrou-se aos mamilos. Se inclinou um pouco para morder a orelha de Hermione. Seus olhos estavam fechados e sentir aquele homem naquele momento tão perto a fazia enlouquecer. 

- Minha Sra. Weasley. 

  Não tinha mais o que fazer. Aquelas palavras eram demais e a fez se render novamente ao orgasmo. Rony segurou em seu corpo e deu três estocadas para que atingisse seu ponto H. Descansou sua cabeça no ombro de Hermione. Ela se arrepiou com sua respiração e seus pelos braçais levantaram. Não importava se fosse casada com ele por dois dias, um ano, dez ou trinta, sempre aprenderia coisas novas e não se cansaria nunca.  

   Após o sexo na varanda, os Weasleys passearam pela cidade. Claro que o único lugar o qual Rony desejava visitar era o corpo da esposa, mas seus olhos brilhantes o convenceu. O primeiro lugar a ir foi à Torre Eiffel. Diferente dos que as revistas mostram, ela não é um pouco deserta, é composta por turistas de diversos locais do mundo. Tiraram muitas fotos e combinaram de lanchar. Rony agradeceu a Hermione, pois ela sabia algumas coisas de francês, quanto a ele estaria perdido sem ela. 

- O que está achando do seu macaron? - Perguntou ela 

- Está uma delícia. Um pouco estranho, mas bom. E o seu? 

- Também. O que acha de irmos ao Museu Louvre?  

- Claro. 

  A fila era enorme e esperaram uma hora, mas havia valido a pena. Cada escultura, cada pintura tinha uma certa maneira de tocar as pobres almas que as contemplavam. Era como se uma mão espiritual arrancasse o coração dos mortais e os chantageassem a assistir as obras de arte. Não era sacrifício algum. Não eram somente quadros ou esculturas, tinham vida e essas vidas repetiam “Me olhem”. Rony e Hermione não tiraram nenhuma foto, seus olhos capturaram cada detalhe. 

- É lindo. - Disse Rony após ter saído  

- É, não é? Fleur já tinha me falado que era bonito, mas nunca pensei que fosse tão... Inspirador. Ela deve amar mesmo seu irmão para deixar a França. 

- Gostou mesmo daqui, não é?  

- Com certeza. Temos que repetir uma viagem dessa outra vez.  

- Como uma segunda lua de mel? 

- Eu pensei em trazer Arthur. Acha que ele poderia vir? 

- Claro. Por que não? Acho que ele irá viajar muito, Astória deve querer que a família dela conheça ele e os Greengrass são espalhados pela Europa.  

- No tempo do verão? Ele não pode viajar nas aulas. 

- Mione, ele nem deu as primeiras palavras ainda e nem os primeiros passos. 

- Eu sei, mas é bom já começar a educa-lo em casa. - Corou um pouco – D-Digo... Era o que eu faria. 

- Sabe que tem um papel na vida dele, não é? Pode ajudá-lo. 

- Só não quero parecer intrometida. 

- Se for para ajudar, não vai ser incomodo algum. E tenho certeza que Astória irá concordar.  

- Se você diz. 

- Até porque não sabemos ainda bem como cuidar dele.  

Claro que não. 

- Estou falando sério. Saber quando a frauda está suja ou se quer fome tem seus macetes, mas para dormir é complicado. 

- Eu já vi, Rony. Arthur dorme assim que coloca ele no berço. 

- Mas para que continue a dormir sem chorar é difícil. Ele acorda no meio da noite e chora bem alto.  

- O que devo fazer se isso acontecer? 

- Me avisar. 

- Pensei que eu tinha um papel na vida dele. 

- Ok. Verifique se a frauda está suja e se está com fome. Ele gosta de beber leite à noite. Se não for nenhum dos dois, balance ele devagar. Cantar também ajuda. As fitas de Astória cantando facilita ele dormir mais rápido. Ah, ele está em uma fase terrível de morder tudo, não deixe que ele te morda ou quando nascer os dentes, vai doer bastante para você.  

- Não parece tão difícil. 

  Rony deu uma risadinha sarcástica. 

- O quê? Se for só isso, ter um filho é fácil. 

- Se você diz. 

- O que tem de difícil? Sério, me diz! Limpar frauda? Alimentar? Por no berço? Uma criança de seis faria isso. Não, uma de quatro. 

- Está certa.  

  Sra. Weasley cozinhava em sua casa pratos para sua nora Fluer comer. O próximo netinho ou netinha estava a caminho e era seu dever como avô cuidar para que o neném viesse com saúde.  

- Mamãe, não precisa. - Disse Gui 

- Precisa sim! Não quero neto meu doente! Os Weasley são sempre saudáveis!  

  Não adiantava, Sra. Weasley sempre faria de tudo para cuidar de sua família. Fleur não gostou muito e temeu que sua sogra – a qual não era muito amiga – quisesse se intrometer em todos os momentos. 

- Não se preocupe, Fleur. Sra. Weasley só está animada com a ideia. Só isso. - Garantiu Bernadette – Quando Anne chegou, ela passou três dias na nossa casa e nos visitava todas as manhãs de um mês depois de ter ido embora. 

- Todas as mánhás? No irrei suportá! 

- Acredite, vai querer a ajuda dela como nunca.  

- Deus me livrre. 

  Quem não estava contente era Angelina. Não pela gravidez da cunhada, mas por não carregar uma criança também. Seus trinta anos não estava tão longe quanto de costume e queria ter energia para ter seus filhos. Se perguntou o porquê de George não querer, logo ele tão bondoso com as crianças. 

- Gostar de criança e querer ter uma são coisas completamente diferentes. - Explicou Audrey – Os homens são legais com as crianças sempre. Levam elas para passearem, dão presentes, mas quando queremos, fogem.  

- Percy também não quer? 

- Ele não quer um filho, quer um robô. Eu não vou ter uma criança para que ela seja mimada pelo pai.  

- Por que não diz isso a ele? 

- Eu disse e deu merda.  

- Vocês estão bem? 

- O de sempre. Brigamos e transamos. 

- Não quer ser mãe? 

- Não tenho muita vontade, mas não reclamarei se tiver um. Só espero que não puxe ao pai. Eu amo meu marido, mas têm momentos que ele é um porre.  

- Quem é um porre? - Quis saber Percy atrás dela 

- Você. 

  Audrey o puxou pela camisa e o beijou. O mistério de como Percy e Audrey se amavam ainda era indecifrável. Aos sábados, os Black iam a grande casa do Sr. Black. A melhor parte era quando Bernadette e Carlinhos chegavam, pois traziam Anne, que era paparicada por todos.  

- Ela está mais crescida. - Observou a avó - Veja, Sirius. Está mais pesadinha. 

- Filha de Weasley e uma Black, não há outro resultado. E vocês, imprestáveis! - Se dirigiu ao filho Sagitário e a namorada Ellie – Quando vão me dar outro neto? A cama quebrada deve dar algum resultado. 

- Pai, nem terminamos a universidade. 

- Grande coisa. Eu engravidei sua mãe no baile de formatura da escola. 

- Sirius! 

- O quê? Ainda me lembro de tudo. Era de noite. Aquela festa estava um saco, então levei Lene na minha moto.  

- Não me diga que é a história de como eu fui feita. - Implorou Bernadette 

- É sim, Bee. - Confirmou sua mãe 

- Já não basta minha festa de dezesseis anos? 

- E a festa de despedida quando foi para universidade, quando voltou para casa, no seu casamento. - Contou Lyra 

- Levei Lene a Colina dos amassos. Tinha um lago por lá e a chamei para tomar banho comigo. 

- Como uma colina tem um lago? - Questionou Fred 

- Cala boca, seu bosta. Ela não quis, a joguei lá e pulei em cima dela. Tirei sua roupa e transamos bastante.  

.- Por favor, não diga isso no primeiro aniversário de Anne. - Pediu a baixinha 

- Não. Me dá ela aqui. - Sra. Mackinnion passou sua neta ao avô - Aqui é o vovô Sirius. Vamos envergonhar sua mãe e seus tios juntos. Vai ser muito divertido. 

- Senhor, que minha filha não acabe como meu pai. - Implorou Bernadette 

- Tarde de mais. - Avisou sua mãe 

  A cozinheira avisou que o almoço estava pronto e todos se sentaram à mesa.  

- Já pensou em engravidar? - Perguntou Fred à esposa 

- Sei lá. E você? 

- Não sei. Angelina está uma fera com George, ela quer mesmo engravidar. 

- Acho que serão bons pais. É irônico alguns homens terem medo, já que na maioria dos casos, as babás cuidam dos filhos.  

- Eu não sei se ia querer que uma babá cuidasse do nosso filho. Minha mãe ou a sua, talvez. 

- Babá gratuita?  

- É melhor do que uma desconhecida. O quê? Eu trabalho na loja, você trabalha com seu pai. Nenhum de nós conseguiria cuidar de um bebê em tempo integral. 

- Talvez não tenhamos que ter um bebê. 

  Fred não esperava por aquilo. Não era como se desejasse ter um filho de repente, mas queria ser pai. Queria segurar um bebê e ajudá-lo. Teria um pouco de estresse com as fraudas e a falta de sono, mas não se arrependeria. Sempre se espelhou em seu pai - não que quisesse ter sete filhos -, queria ser o chefe da família, ter filhos. Não falou nada para não estragar o clima agradável.  

- Pensam em casar? - Questionou Sra. Mackinnion ao filho 

- Talvez depois de terminarmos a universidade. - Respondeu Ellie Snape - Melhor focarmos nos estudos e depois pensarmos no próximo passo. 

- Uma coisa eu digo, eu pago os custos! - Alegou Sr. Black  

- Não precisa, pai. - Disse Sagitário 

- Cale a boca, seu bosta. Eu paguei o das suas irmãs e pagarei o seu. Ellie, como vai seu pai? Ainda vive uma vida sem graça? 

- SIRIUS! - Ralhou Sra. Macknnion – Pelo amor de Deus! Me desculpe, Ellie. Você só me mata de vergonha! 

- Tudo bem. Ele está vivo sim, Sr. Black. E não sei se é sem graça. 

- Bom para ele.  

   Fred desceu da moto – a qual Lyra conduzia – e subiu para sua casa, acima de uma das Gemialidades Weasley.  

- Ei, aonde vai, apressadinho? - Perguntou Lyra, na porta 

- Nenhum lugar. - Respondeu, sentando no sofá 

- O que acha de nós - largou o casaco de couro no chão - brincarmos um pouco? 

- Não quero. 

- Não quer? Que foi? Menstruado? Fred? 

- Só não quero, Lyra. Nem sempre que um de nós quiser transar, significa que o outro quer. - Suspirou – Foi mal. Só não quero. 

  Lyra se agachou a sua frente e beijou suas mãos. 

- Nos casamos em Las Vegas. Não teve madrinha, nem música. Apenas nós e o sócio do George Lucas nos casando. Prometemos que nos amaríamos para sempre até que a morte nos separasse, mas duvido que ela seja capaz de exterminar esse sentimento. Eu te conheço, Fred. Sei que está chateado e comigo. O que eu fiz? 

- Por que não quer ser mãe? 

- O quê? 

- Por que não quer ser mãe? Tenho certeza que seria uma mãe maravilhosa. 

- É com isso que está chateado. 

- Lyra, eu venho de uma família grande e feliz, não quero que sejamos só nós. Quem vai limpar nossas bundas quando ficarmos velhos? 

- Os enfermeiros. 

- Lyra! 

- Fred, eu não sei se estou pronta para ser mãe! 

- Nem eu, mas eu quero ter um dia e você acabou com todas as chances disso acontecer!  

- Você vai ter! 

- Quando? 

- Quando sentirmos que estamos prontos ou esquecermos a camisinha! Eu não quero ser mãe, Fred! Não agora! Eu só disse aquilo porque... Eu nem sei porque disse aquilo. Que merda! Por que todo mundo tinha que ter um filho agora? Combinaram? Merda! Merda! 

.- Você quer ter um filho? 

.- Quero, mas não agora! Nós não somos responsáveis! Seremos dois pais de bosta se tivermos um filho agora! 

  A morena abriu uma garrafa de uísque, mas tornou a fechá-la.

.- Não pensei em como seria se eu tivesse um filho. Nem cheguei aos vinte e cinco anos.

- Te surpreendi com a pergunta? 

- Um pouco. Você quer ter um filho agora ou? 

.- Não precisa ser agora. Só quero ter um. Talvez a gente deva comprar um gato. 

- Não, esqueceríamos de alimentar ele e morreria de fome.

- Nada de gatos, então.

- Fred.

- Quê?

- Estou grávida. 

  Gina lia revistas sobre casamento em sua temporária casa, deitada no colchão. Riu internamente de si, pois debochava de suas cunhadas que passavam horas lendo e a gora tinha se tornado como elas. Não seria um casamento grande, já tinhas suas coisas planejadas: Astória, Luna e Hermione seriam as madrinhas, quanto Rony, Rolf e alguém quem ainda não havia decidido seria o padrinho. 

- Gina? - Chamou Harry 

- Aqui no quarto. - Ele entrou – Sabia que vestidos de casamentos são caros? Olha esse, dois mil libras! Melhor usar o da minha mãe e dar pontos nele. 

- Teve mais alguma ideia sobre o casamento? 

- Nada de especial. Já escolheu os padrinhos? 

- Padrinhos? 

- Rony, Rolf e mais alguém. Terei três madrinhas e você terá três padrinhos. Uau, esses vestidos ficarão lindos nas meninas.  

- Está mesmo interessada no casamento 

- E não devia?  

- Sim, só nunca te imaginei fazendo essas coisas. Pensei que gostaria de casar como Lyra e Fred. 

- A diferença entre nosso casamento e o deles é que será aqui e um padre nos casará, a bebida e a dança vai ser a mesma. Do que será o bolo? 

- De morango. 

- Morango é para gays, quero algo mais.... Weasley. 

- Tomate? 

- Lesado. 

  Harry pôs as mãos na bunda de Gina e a apertou. 

- Vai ter que fazer mais se quer alguma coisa. 

  Recebeu um tapa. 

- Um pouco mais. 

  Sua calça foi tirada e suas nádegas eram apalpadas. Um dedo foi infiltrado. Gina mordeu o lençol para não gemer. Potter retirou uma camisinha de sua carteira para pôr em seu pênis. Gina não conseguiu evitar o grito ao ser estocada.  

- Harry! 

- Gosta disso, cachorra? 

  Segurou firmemente no cabelo ruivo e prosseguiu com as estocadas. Weasley teve sua bunda tapeada mais algumas vezes. Segurou na camisa de Harry e o jogou na calma. Se pôr em cima dele e enfiou o órgão em sua vagina. Harry se sentou e beijou os lábios da noiva. Seus seios eram apalpados e chupados pelo moreno. O arquiteto gozou primeiro. Gina deu duas quicadas e chegou ao seu limite.  

- Eu te amo, Gina. 

  Astória andava nas ruas de Soho, segurando seu filhote ruivo em seus braços. Entrou em uma cafeteria e foi abordada por uma fila ao balcão. 

- Merda. Ah, não. Arthur, querido, você fez cocô de novo? Ah, querido, temos que trocar. 

- Pode passar. 

- Obrigada. Não faz ideia do quão é cansativo ser mãe. Colocamos uma frauda e ele precisa de outra dentre de cinco minutos. 

- Quer?  

- Muito obrigada, são muito gentis. Logo eu, mãe solteira. Tenho que trabalhar e cuidar dele.  

- Senhorita? 

- Não sei como agradecer. Meu chefe gosta do café dele no momento exato. Incrível como tem gente insensível e abusada. Mal dormi ontem à noite por conta de um projeto que tinha para terminar.  

- Moça. 

- Que Deus te abençoe. Foi o que o padre disse quando me casou. Não duramos um ano.  

- O que vai querer? 

- Seis cafés para viagem. Obrigada.  

- Aqui. 

- Obrigada. Com licença, será que tem uma caixinha que não deixe cair? Não quero sujar minha roupa outra vez. - O atendente pôs em uma cesta - Vocês todos são tão legais. Vamos, querido? 

  Deu um beijo nele e pegou um táxi. Entrou em seu maravilhoso hotel e deu um sorriso. 

- Ast. - Chamou Harry vindo e lhe dando um abraço - Como vai, Arthur? Gostando do que vê? 

- Claro, vai garantir o futuro dele. 

- Café. Posso? 

- Só porque estou de bom humor. Sabe que amo café. 

- Mais do que próprio Arthur. 

- Talvez. O que temos para hoje, benzinho? 

- Encontramos um porão secreto. 

- O porão não é o estoque? 

- É do lado dele. A entrada é na biblioteca. 

- O que tem lá? Ratos? 

- Melhor. 

  Astória seguiu o amigo à biblioteca. Caminharam ao fim da terceira sessão, Harry bateu três vezes na lateral da última estante de livros e ela se abriu.  

- Agora entendi porque são tão grossas. - Disse Greengrass, descendo os degraus - Aqui não tem luz? 

- Vai ter. Apenas cuidado.  

  Potter puxou uma cordinha próxima ao seu rosto e uma variedade de luzes vermelhas acenderam. Um palco com um polishop se encontrava no meio e ao seu arredor, tinham cadeiras. As paredes eram um pouco rosa descascado e as tinham portas com números. 

- Isso é um prostíbulo?  

- Sim. Aparentemente, homens diziam as esposas que iam ler, quando na verdade transavam com prostitutas. 

- Meu Deus. Esse lugar devia render mais que o hotel inteiro.  

- Pretende reabrir? 

- Ser cafetã sempre foi um sonho meu. O que acha, Arthur? Quem sabe você perde a virgindade aqui. 

- E pegar aids. 

- Uma lembrança permanente. Tem algum inseto esquisito aqui? 

- Baratas, ratos. O exterminador pode cuidar disso. Podia usar essa sala para uma seita. 

- Ótima ideia. Vamos raspar nossas cabeças, fazer tatuagens e sacrificar uma virgem.  

- Eu topo. 

  O celular de Harry e tocou e ele atendeu. 

- Alô? Quem é? Se importa, Ast? 

- À vontade. 

  Greengrass vasculhou um pouco o lugar e não pensou bem o que poderia tirar proveito. Já suas amigas tinham ideias ótimas. Como Pansy era a nova Sra. Zabine, adorava declarar sua casa como centro de conversa de suas amigas. 

- Uma sala para damas e madames. - Sugeriu Hestia - Nós mulheres já nos cansamos o suficiente cuidando de nossos maridos, filhos, da casa e de nós mesmas. 

- Você não faz nenhuma dessas coisas. - Desmentiu Pansy 

- O que importa é: quando teremos tempo para nós? Nossos deveres sempre nos perseguem. Não podemos ser como os homens que libertam seus animais selvagens interiores, somos damas... - Pansy pigarreou – Desculpe, Pan. Nós três somos damas, menos Pansy que é uma madame – Zabine sorriu orgulhosa – que merecemos um lugar para conversarmos e relaxarmos. 

- Não fazem isso aqui? - Questionou Pansy preocupada 

- O que a minha irmã quis dizer, Pan, é que nós merecemos estar em um lugar em que possamos nos soltar um pouco sem empregadas curiosas. 

  Flora indicou discretamente para a arrumadeira. 

- Jannet, vá trabalhar! - Ordenou a dona da casa 

- Sim, madame. Com licença. 

- Desculpe por isso, meninas. 

- É como mamãe sempre diz, empregados são como garotos de moto. Eles te servem, parecem ótimos, mas só irão te engravidar e falar mal de você na rua.  

- Irei tomar as providencias imediatamente. Com o projeto verão e Blásio no banco, a casa fica um pouco vazia. Tem horas que tenho impressão que minha cama foi deitada por outra pessoa. 

- Será que não foi por Blásio? - Deduziu Astória 

- Sei como o colchão fica quando meu marido sai da cama e não é daquele jeito. E quanto a você, Hes? Vai casar quando? 

- Aaron te pediu em casamento? - Quis saber Astória 

- Não. Ainda. Ele vem sendo muito estranho ultimamente. 

- Alô! É o Aaron. - Debochou Flora 

- Enfim, vem desmarcando muitos encontros. Na quarta-feira, liguei para a secretária de papai para marcar um encontro nosso quando a burrinha diz que ele foi falar com Aaron e estranhamente ela diz que estava enganada, dizendo algo completamente diferente e incomum do que papai faria. 

- O quê? - Perguntou Pansy 

- Ajudar os pobres. No jantar desse mesmo dia, papai estava muito feliz e fez muitos elogios a Aaron. Três dias depois, fui à joalheria e Cristina me elogiou. Disse que a joia que Aaron me comprou era muito bonita. 

- Como ela te contou? 

- Dei cem libras a ela. Aaron pediu que a secretária dele me dissesse para jantarmos em Roma hoje. Sinal que ele está nervoso demais e pediu para que alguém ligasse. Amanhã, acordarei noiva em Roma. 

- Ou ele queira te dar um pé na bunda em grande estilo. - Disse Flora 

- Flora! - Censurou Astória 

- O quê? 

- Por que tenta estragar minha felicidade? - Interrogou Hestia 

- O quê? 

- Você ouviu! Por que tenta estragar minha felicidade? Aaron é um homem ótimo! Ele tem um bom emprego, vem de uma boa família e é gentil com todas! Por que não gosta dele? 

- Não sou obrigada a gostar dele! 

- Mas também não precisa arruinar tudo! Em todos esses anos, eu te apoiei em tudo! Quando quis virar líder de torcida, modelo! Até para lutar por aquele jardineiro, eu te apoiei! 

- Ele não é jardineiro, é botânico! 

- É a mesma merda! 

- Está apaixonada por Neville? - Indagou Astória 

- Ela não te contou, Ast? Eles transaram. 

- O quê?! Ele tem uma namorada! 

- Eu estava bêbada e ele também. Me arrependi, ok? Não me arranjo com homens comprometidos. Sabe que não sou esse tipo de mulher. 

- É o tipo de mulher que nunca pensa no exterior! Mesmo quando estava errada, fiquei do seu lado! 

- Eu também fiquei! Quem você acha que fez todo mundo ir te ver atuando A megera domada? Quem deu uma surra em Elisabeth Andrew quando ela te chamou de feia por um mês e roubou seu namorado? Eu! Eu fiquei do seu lado! 

- Então por que não está agora? Aaron é um homem honesto e bondoso, Flora! Fique feliz por mim! 

- Feliz pelo o quê? Você não ama ele!   

- Isso não é verdade!  

- Você sabe que é, Hestia! Pode ter amado, mas acabou! Não pode se prender a uma pessoa porque tem medo de decepcionar alguém! Não é os outros que serão infelizes, é você! Veja, Astória! Ela está ótima sem aquele traste! Você também pode! Terminou com ele! Por que aceitou voltar? Eu digo, não quer ficar só! 

- Flora, entende de uma vez por todas: eu amo Aaron. Ele vai pedir a minha mão em Roma e eu terei o maior prazer em aceitar. E estou me fodendo para o que está pensando, ok? Apenas finja estar feliz por mim e seja minha madrinha! Tchau, meninas. O chá estava ótimo. 

  Flora não suportou e também decidiu ir. Apenas restaram Astória e Pansy na mesa. 

- Uau. - Disse Pansy 

- Põe uau nisso.  

  Flora não compreendia e nem tentava. Conhecia sua irmã melhor do que ninguém, não era só sua gêmea, era sua melhor amiga. E como deve de todas as boas melhores amigas, deveriam guiar a outra para o caminho certo. Flora entrou em seu carro, pôs Queen e dirigiu em alta velocidade. 

- Quem ela pensa que é? Não sabe de nada! Nada! É uma inexperiente! Uma maluca! Uma pirada! Casar com um cara que não ama? Só pode ter enlouquecido! 

  A alta velocidade atraiu a atenção de um policial. 

- Ah, não! Eu não vou receber multa! Não hoje!  

  Acelerou a velocidade, mas o motorista do veículo atrás era persistente. Flora tentou lhe cortar, foi em vão. Teve que admitir que era um bom motorista, melhor do que ela. Talvez devesse ter obedecido às leis, pois seu carro bateu no poste. 

  Pansy bebia seu chá na sala de estar, encarando o fogo.  

- Pan? - Chamou Blásio, entrando 

- Aqui. 

  Blásio sentou ao seu lado e lhe deu um beijo. Reparou que sua esposa tinha a atenção em um mundo distante. 

- O que foi? 

- Flora e Hestia brigaram, estou preocupada. 

- Essa não é a primeira vez. 

- Mas foi mais sério. Hestia pegou Flora desprevenida com perguntas como: por que não me quer ver feliz?   

- Aaron? 

- Flora o acha chato, só isso. Ela sempre foi de se expressar sem ter medo das consequências, por que Hestia se espantou? 

- As coisas se complicam quando falam de quem amamos. 

- Aí é que está, querido – bebeu um gole de chá - Flora tem dúvidas sobre os sentimentos de Hestia a Aaron. 

- Não cabe a ela ter dúvidas ou não. 

- É a irmã gêmea dela e melhor amiga! Claro que tem que opinar! 

- Não, Pansy. Por mais que tenha boas intenções, Flora não pode dizer com quem a irmã deve ficar. Uma boa melhor amiga jamais deve fazer isso, só irá complicar mais a relação do casal. 

- Está me dizendo que minhas amigas não podem me ajudar com o nosso casamento? 

- Coisas como o que devermos comer ou o que devermos vestir em certa ocasião, sim. Mas em nossas brigas e discussões sérias, devem ser totalmente reservadas a essa questão! Eu me casei com você, não com elas.  

- Sim, claro. Nada de falar sobre nossa vida pessoal. Mas você não fala sobre nós com seus amigos? 

- Claro. 

- O quê? 

- Perguntam se está bem e eu confirmo. 

- Só isso? 

- O que mais querem? Um relatório?  

- Eu gosto de falar sobre nossas novidades como casal.  

- Não falou sobre aquele incidente em City London, eu espero. 

- Disso, nem eu quero falar.  

- Com licença, Sra. Zabine. Uma ligação para a senhora. - Comunicou a empregada – Diz ser urgente. 

- Se for minha irmã outra vez, diga que me enforquei com o cachecol horrendo que ela me deu. 

- Não consigo saber quem é, está chorando. 

- Chorando? 

  O hotel fazia progresso diariamente, alegrando a proprietária. Era impossível ter algum dia que ela não visitasse a construção de seu império. 

- Já pensou em algum nome? - Quis saber Harry  

- Mais ou menos. 

- Por que não usa o seu sobrenome? 

- Porque é conhecido como a agência funerária. Os hospedes podem acham que morreram no hotel para serem enterrados por “nós”. Como vai Gina? Já perguntou quem vai sentar ao lado de quem? 

- Por que as pessoas não podem escolher onde vão sentar? 

- Segundo Audrey, civis não respeitam nada e nem ninguém, então os convidados precisam ter ordem. 

- Muito inspirador. 

- Nem me fale. Eu tenho que ir, o hospital me aguarda. 

  Não tinha se passado muitos dias desde o acidente de Flora. Ela havia batido em um poste e dormiu por dezoito horas. Tornou a acordar, mas o cansaço vencia-a todas as vezes.  

- Sinto como se minha filha estivesse em coma. - Disse Sra. Carrow, sentada no banco do corredor – Vejam esses médicos idiotas! Pagamos o salário deles e não fazem nada! Mataram o meu avô! 

- Elena, seu avô tinha oitenta e três anos. - Explicou Sr. Carrow – O fato dele abrir os olhos deveria contar como milagre.  

- Você é terrível!  

  Sra. Carrow buscou outro médico para atormentar. 

- Como vai, Astória? - Perguntou Sr. Carrow  

- Bem e o senhor? 

- Preocupado. Acredito que Flora tenha se atirado no poste por não aguentar a mãe. Há momentos que nem eu aguento. 

- Ainda assim, a ama. 

- Não imagino dia algum sem ela. Soube que pretende abrir um hotel. 

- Sim, em Chelsea. 

- E já assinou contrato com alguém no ramo de publicidade? 

- Eu contava com o senhor. Garanto que uma parceria com o senhor será benéfica para ambos. 

- Concordo. Vejo que seu pai está enganado. 

- O que ele disse? 

- Que tinha se tornado uma mendiga gorda sem o menor senso de intelecto. Desculpe, não deveria ter tocado no assunto. 

- Estou acostumada. O que o senhor pensa a respeito sobre? 

- Eu não concordo as normas atuais de ter relações sexuais fora do casamento, mas penso que se é uma pessoa focada em atingir a melhor qualidade possível, não é de todo mal. Lhe direi algo o que já disse na sua festa de despedida à universidade, o sucesso te acompanhará. Não importa como ou de que jeito, o que importa é aguardas. 

- Como disse naquela festa, sábias palavras, Sr. Carrow. 

- Sr. Carrow. - Chamou o médico - Sua filha acordou. 

- Saia da minha frente! - Mandou Sra. Carrow, entrando no quarto 

  Flora mudava o canal da televisão com uma expressão enraivecida. 

- Será que podem instalar tv acabo? Esses programas são muito chatos! 

- Flora Celestine Carrow! - Bronqueou sua mãe - Pode me explicar o que aconteceu? 

- Ela bateu em um poste. - Contou o policial, escorado no batente da porta – Estava dirigindo em alta velocidade e fugiu quando fui atrás dela.  

- E por que foi atrás dela? A culpa é sua, dela ter se machucado! Falarei com seu chefe imediatamente para que seja despedido! 

- Eu mesmo tomarei as precauções! - Alegou Sr. Carrow 

- Mamãe, eu que dirigi. 

- Porque ele estava me perseguindo! 

- Ele é um policial! É o trabalho dele! 

- Não por muito tempo! - Afirmou Sr. Carrow 

- Chega disso! 

- Eu concordo, vamos à delegacia! 

- NÃO! Estou cansada de me tratarem como se eu tivesse cinco anos! Eu tenho vinte e dois! Não sou criança! 

- Flora, abaixe o tom! Astória, se importa de ficar com ela? Eu tenho que resolver alguns problemas. 

- Mamãe, pare! 

- Com o quê? Estou te protegendo! 

- Agradeço, mas está exagerando! Não é só porque não tenho um namorado, que sou uma moça desprotegida! Eu sou uma mulher! Uma mulher independente! Estamos no século XXI, quero ter minha própria casa e comprarei com meu próprio dinheiro! E ninguém irá me impedir! Ninguém! 

- Irei chamar o analista. - Anunciou Sr. Carrow 

- Eu não estou louca! 

- Claro que não, está drogada. Vamos processar esse hospital. 

- Será que não podem levar nada do que digo a sério? Eu pareço ser tão estúpida assim?  

- Sr. E Sra. Carrow. - Chamou Astória - Se importam se eu falar com Flora um pouquinho? 

- Eu não quero falar! Eu quero me mudar! Tenho móveis a comprar e uma festa de casa nova a planejar!  

- Qualquer coisa, o analista estará aqui em cinco minutos. - Sussurrou Sr. Carrow 

  O policial permaneceu onde estava com um sorriso divertido. Greengrass lhe mandou um olhar para que fosse embora. Ele revirou os olhos e saiu. Astória sentou na frente de Flora. 

- Não me olhe assim! 

- Assim como? 

- Com aquele olhar de “vou te convencer que está errada”. Eu não estou enganada, Astória! Devo morar sozinha! 

- Concordo. 

- Não vou usar o dinheiro do meu pai! Somente o meu! Sou uma modelo e modelos ganham bem! 

- Então é rica por conta própria. 

- Sim, eu sou! Eu tenho tanto dinheiro que posso comprar seu hotel e reformá-lo! Não que eu vá fazer isso. 

- Agradeço. 

- Não vai me dar o sermão? 

- Flora, você é uma mulher independente de vinte e três anos. Tem um emprego que gosta e dinheiro o suficiente para morar onde pretender.  

- Eu sei. Então por que sinto como se estivesse prestes a fazer algo errado?  

- Porque as damas só saem de casa quando casadas e está com medo de decepcionar seus pais. 

- Eles me tratam como se eu fosse uma boneca de porcelana quebrada, Ast. Sempre estão querendo me ajeitar. 

- Flo, você adormeceu por dias. Acha que não deviam estar preocupados?  

- Tanto tempo assim? 

- Eles só querem o seu melhor. Te amam. 

- Eu sei. 

- Mas o que não sabe é que te amam do jeitinho que é. Não importa se transa com vários homens e volta bêbada das festas, querem o seu bem. Noto que dão mais atenção a você do que à Hestia. 

- Isso não é verdade. Se fosse, por que não param de falar do futuro brilhante que ela terá com Aaron. 

- Flo, Hestia tem um futuro garantido, você não. Eles temem que se apaixone e se machuque. Nunca durou um namorado. 

- Você também não. 

- São casos diferentes. 

- Eles querem que eu case? 

- Querem que seja feliz. Quer se mudar? Ótimo, mas não esqueça que eles te amam. 

  Astória deu um beijo em sua testa. 

- Quero falar com eles. 

- Está bem. Falarei à Pansy que está bem e mandarei o analista ir embora. 

- Obrigada, Ast. 

- Amigas são para isso. 

  Greengrass saiu do quarto e avisou aos pais que poderiam entrar. Viu o policial paquerando uma enfermeira. Ao notar a morena, se aprontou a falar com ela. 

- Nome? - Mandou 

- Diz o seu primeiro. 

- Quem faz as perguntas sou eu. 

- Mamãe me ensinou a não dar dados pessoais a estranhos. 

- Antes ou depois do chá das cinco? Justin Karev. 

- Astória Greengrass. 

- Amiga próxima da Carrow? 

- Sim. Está apaixonado por ela? 

- O quê? 

- A não ser que seja preocupado com todas as pessoa que ultrapassam a velocidade máxima, deve ter algum motivo para que ainda esteja aqui. Não é repórter porque jamais falaria comigo.  

- Ela cometeu um crime. 

- Como se ninguém tivesse feito isso antes. Ela não está interessada em você agora, mas se esperar duas, talvez três semanas- 

- Ela deve ir ao julgamento. Uma carta chegará. 

- Adeus, Karev. 

- Tchau, Greengrass. E boa sorte com o hotel. 

- Como sabe que terei um? 

  Ele sorriu e retornou a cantar a enfermeira. Por estar em um dia um tanto cansativo, foi a cantina em busca de um bom e delicioso café. Retornando ao quarto da amiga, uma porta se abriu e um interno saiu com os fios loiros bagunçados. 

- Draco? 

- Astória? Oi. 

- Oi.  

- Tchau, doutor.  

- Tchau, doutor. 

  As duas enfermeiras lhe deram um beijo e saíram do quarto. Draco se encontrou em uma situação embaraçosa, embora tenha tentado não demonstrar. 

- Pitelzinho ataca outra vez. 

- Sabe como é. não posso parar. 

- Ou não seria Draco Malfoy, Como vai a vida interno? 

- Passo mais tempo no hospital do que em casa. 

- O mercado aqui é melhor? 

- Sim, enfermeiras ficam mais sexy quando cansadas. O que está fazendo aqui? 

- Flora sofreu um acidente. 

- Eu soube, ela está bem? 

- Teve um surto de independência, mas está melhor. Ainda morando com seus pais? 

- Não, moro em City London. 

- É um bom lugar. 

- É sim. Soube que vai abrir um hotel? Em Chelsea? 

- Sim, está em obra no momento. É um lugar lindo. 

- Sendo seu, será. Nunca fez nada desastroso. 

- Gostaria de pensar assim.  

- Sabe que estou certo. Nunca fez nada de qualquer jeito a não ser que quisesse. Você está bonita. 

- Com essa cara? Eu duvido muito. Ainda tenho que ir ao cabelereiro e fazer as unhas.  

- Essas coisas são só acessórios. Sua beleza ainda continua sem essas coisas. 

- Coisas como unhas pintadas ou coisas como roupas de baixo? 

- Não sei, vou ter que ver para escolher. 

- Terei o maior prazer. 

  Olhos azuis de Draco Malfoy era como uma tempestade. Desastrosa e apaixonante. Eram envolventes e complicado de desviar a atenção. Não foi à toa que o nomearam quatro anos consecutivos como Rei do baile. O celular de Astória acionou e ela murmurou o xingamento quando o buscava na bolsa. 

- Me desculpe, Draco. Alô? 

- Alô? Astória? 

- Oi, Ronald. Como vai? 

- Bem. Hermione está lendo. 

- E você quer transar? 

- É errado transar com alguém que quer ler? 

- Não, estuprador. Só pegará alguns aninhos nas masmorras. Quem sabe reencontre seu amigo nazista. Ele deve sentir saudades. 

- Ótimo. Como vai?  

- No hospital. 

- Deus! Aconteceu algo?   

- Flora bateu em um poste, mas já está bem. 

- E Arthur?  

- Na casa da sua mãe. Quando segurar ele, vai precisar da ajuda de um guindaste. Não aguento mais aquela criança, ele não para de comer. 

- É um Weasley. 

- Eu te odeio. Não devia ter me engravidado. 

- Tarde de mais. Mione fechou o livro, é o meu momento. Tchau. 

- Adeus. - Pôs o celular na bolsa – Doido. Desculpe a demora, Draco. Ronald é louco. 

- Claro. Eu tenho que ir, tenho que preparar um paciente para uma cirurgia. 

- Que emocionante. Deve ser legal participar de uma cirurgia.  

- É sim. Eu tenho que ir. Mande lembranças ao seu filho e Ronald. 

- Ok.  

  Astória não entendeu a repentina mudança de humor de Draco, então comentou com Gina. Preferiu não falar com suas amigas, pois sabia que diriam que é amor – sentimento que Astória duvidava se Draco Malfoy sentiria por uma mulher. Á tarde, foram a uma padaria provar vários bolos. 

- Uma hora, nós estávamos prestes a transar e outra, me tratou como se eu tivesse lepra. 

- Aham. 

- Sério, ele ficou uma cara de “sai daqui, perua”. Quem ele pensa que é? Sabe quantos caras mentiram que transei com eles? E por quê? Porque nunca conseguiriam transar comigo de verdade. E ele, que teria o prazer de ter meu corpinho sexy para ele, me rejeitou.  

- Certo. 

- Olha para mim. Eu tenho filho e não ganhei dez quilos. Deveria ter uma estátua em minha homenagem. 

- Ok. 

- Está prestando atenção em mim? 

- Astória, estou provando o futuro bolo do meu casamento. 

- Sua mãe fará um gratuito! 

- Está bem. O que você quer? 

- Por que ele não quis transar comigo? 

- Porque é um idiota. 

- Seja mais convincente! 

- Isso não importa, Astória! Ele só é um cara e há vários dele por aí! O que deveria se concentrar é no seu filho, no seu hotel e em qual bolo é mais gostoso!  

- O de creme. 

- Obrigada. 

- Eu sei que é só um cara, mas... Acho que sempre deveríamos ter transado. 

- Eu também amaria que Leonardo DiCaprio me comesse de quatro, mas isso nunca vai acontecer. Em compensação, me casarei com Harry e preciso da minha madrinha em sã consciência. 

- Hermione já não cumpre esse papel? 

-  Não enquanto estiver na lua de mel. 

- Ela voltou há dias. 

- Os primeiros dias de volta da lua de mel ainda é lua de mel. 

- Quando voltei da minha lua de mel, o primeiro lugar que Ronald me levou ao supermercado. Foi tão romântico. 

- Ast. 

- Está bem, serei mais prestativa. Acho que estou dando atenção demais a Draco Malfoy.  

- Sim, está. 

  Saíram da loja. 

- Me desculpe. É que ele é tão gostoso. Uma vez, quando tinha quinze anos, ele namorava com Pansy, éramos inimigas nesse período. Tinha me tornado líder de torcida e deitei na cama dele com meu uniforme sexy. 

- Não me disse que transou com ele. 

- Não transei. Pansy chegou e ele me escondeu no closet. Ao menos roubei algumas camisas dele. Sabe como adoro usar camisa masculina, me sinto gostosa. 

- Você sempre se sente gostosa. 

- Está certa. Os únicos homens com quem dormi foi meu primo machista, Finningan e seu irmão. 

- E quanto aos outros? 

- Outros? 

- Genro da sua mãe e aquele motorista do safado que foi ao bordel. 

- Não considero transas. Foi mais uma... Brincadeira. 

- Brincadeira? É assim que vai chamar suas transas sem compromisso? 

- Falando assim, fica esquisito. Não gosto do fato que me entreguei a desconhecidos. 

- Você não parecia se importar quando os caras diziam que te comiam na universidade.  

- É porque não é verdade. Opiniões de árvores não me afetam. Mas a verdade sim.  

- Se arrepende de ter transado com eles? 

- Não vou dizer que não gostei, mas tenho que tomar as devidas providencias. 

- Sobre? 

- Arthur. Sou mãe antes de tudo e tenho que ser responsável. Não posso andar com qualquer um! Que exemplo darei? 

- Por que não separa sua vida amorosa de todo o resto? 

- Como assim? 

- Pensa, Ast. Você é mãe, tem um grande nome e logo terá uma propriedade que te dará muito dinheiro. Sua imagem vai ser bem conhecida. Aposto que paparazzis irão te perseguir. O que dirão quando te virem com um cara completamente diferente do outro dia? 

- Vai ser um escândalo. 

- E Arthur? Como terá uma vida normal com a mãe sendo mal falada diariamente. Até que encontre alguém que tenha certeza que é o cara certo, não exponha ninguém em público. 

- Você tem toda razão. Não posso fazer isso com meu filho. Não me perdoaria se o fizesse passar por isso. Obrigada, Gina. Não sei o que faria sem você. 

- Crucificaria Draco Malfoy com certeza. 

- Quem? Não me lembro quem é este homem. Deve ser insignificante. 

  Rony havia se acostumado na nova em casa em poucas horas. Não foi complicado se acomodar, nos momentos em que não namorava ou brincava com seu filho, assistia futebol, bebendo uma cerveja. Hermione lia um livro de história para seu enteado em seu novo quarto.  

- Em 1941, os japoneses atacaram os americanos na base Pearl harbor sem avisos. Deste modo, a América declarou guerra à Aliança. Seis meses depois, ocorreu a Guerra do Pacífico. Muita gente saiu ferida, saiu sim. Não devemos machucar as pessoas, Arthur. Tudo pode ser solucionado verbalmente.  

  O telefone fixo tocou e Hermione atendeu. 

- Alô?  

- Hermione, sou eu, Harry. 

- Oi, Harry. Como vai? 

- Bem e você? 

- Também. Estou ensinado Arthur sobre a Segunda Guerra Mundial. 

- Ele não tem seis meses? 

- Tem. Acha que estou me precipitando? 

- Um pouco. 

- Eu sabia que devia ter comprado a versão infantil. 

- Tem uma versão infantil? 

- É bem educativa.  

- Por que não coloca ele para assistir televisão? 

- Não. 

- Por quê? 

- Queima neurônios. E você viu como estão os jovens atualmente? Ninguém mais usa cinto, Harry! 

- O mundo está mesmo perdido. 

- Concordo. Quero ser uma boa madrasta e estou ensinando lições importantes a ele. 

- Como não declarar guerra aos russos? 

- É um bom ponto. Ele até que daria um bom comunista, é ruivo.  

- Você é péssima. Rony está? 

- Vendo futebol. Vou chamar ele. 

  Hermione sabia que era para tratar sobre o hotel de Astória, era o assunto mais circulado pela dupla. Rony havia sugerido de ter dois elevadores de vidro um pouco próximo da porta de entrada e o teto de vidro. 

- Todo o teto? - Perguntou Astória, olhando para cima 

- Não, só o teto do saguão. - Esclareceu.- Veja, estamos abrindo algumas paredes para que possamos ver os corredores externos e algumas das portas

- Sim. Deixaria o ambiente mais bonito. Gostei da ideia. Os andares, como estão? 

- Estamos na metade. 

- Astória, Rony. - Chamou Harry – Precisam ver a piscina. 

  A piscina é uma das atrações principais quando o quesito é família. A mãe se bronzeia, o pai bebe e as crianças nadam. Todos se divertem. Um hotel sem piscina não passa de um edifício com quartos. 

- O que é isso? - Perguntou Astória 

  O que era para ser uma piscina tinha diversas rachaduras e manchas podres. Insetos moravam por lá e demonstravam não ser tão novos ao local. 

- A piscina. 

- Isso não é uma piscina, é um caldeirão gigante de bruxa maligna. É uma tristeza. Criança alguma vai entrar nessa coisa! Ela pode pôr o dedo e voltar com trombose. É horrível! 

- Chamamos alguém? - Perguntou Harry 

- Vai custar mais caro do que fazer uma. - Alarmou Rony 

- Então faremos uma! - Afirmou Astória 

- O quê?! 

- O que vocês querem? Concertar essa coisa?! Harry, vai conseguir passar sua lua de mel bem sabendo que sua noiva entrou nessa coisa?  

- Não. 

- Não posso deixar que meus hospedes entrem nisso. Dá náuseas! Quero uma piscina nova! E se alguém perguntar, isso nunca existiu. 

- Como quer a piscina? 

- Os arquitetos são vocês! Façam e me mostrem se é mesmo bom! Vou embora daqui, não quero pegar trombose! 

  Harry e Rony buscaram piscinas em revistas e fizeram uma maquete. 

- Não sei se uma piscina oval fica boa. - Disse Rony – Por que não uma retangular? 

- Da mesma medida que o hotel? 

- Ficaria bom, mas sairá bem caro. Aquele hotel é enorme, não sei porque ela quer mais andares. 

- Porque é nossa chefe e faremos o que ela quiser para ficar feliz. 

- Eu sei que os dois estão revendo o plano para dominar o mundo, mas a janta está pronta. - Alertou Gina 

  Sentaram na mesa – na casa de Hermione e Rony. A advogada tentava alimentar Arthur com a papinha, mas ele preferia brincar com ela. 

- O que está dando a ele? - Perguntou seu marido 

- Papa de legumes. 

- Essa coisa parece nojenta. 

- Portanto que tenha saúde. Se ele continuar comer o que você dá, terá diabetes. Por favor, Arthur. Coma, coma.  

- Ele vai comer o seu dedo, mas não vai querer isso. - Informou Gina, cortando sua carne de carneiro – O que os senhores importantes tanto discutiam? 

- A piscina do hotel é uma merda e ela quer uma nova. - Contou Harry 

- Tão ruim? 

- Tem insetos e ela não quer pegar trombose.  

- Quando terminará a obra? - Quis saber Hermione 

- Daqui alguns meses. - Respondeu Rony – Talvez um pouco depois do natal. Por mais que tenha muita gente e fazemos muito progresso diariamente, o hotel é enorme. 

- Algum nome? 

- Ela ainda está pensando. Mione, você viu minha camisa de futebol? 

- Não me diga que vai de jogador de futebol para o Halloween outra vez. 

- Jogador de futebol zumbi. - Corrigiu 

- É ridículo, Rony. - Acusou sua irmã - Até as fantasias de Fred e George em 96 são melhores. E eles só se fantasiaram um do outro. 

- Alguma ideia melhor? 

- Tim Tim é uma boa ideia. - Zombou Harry 

- E você podia ir de Frodo. 

- Terei o maior prazer. 

- Vai pedir doces com Arthur? - Questionou Hermione 

- Não sei, vou perguntar à Astória. Cai na semana dela.  

- Harry por que não vai de Julieta? - Caçoou Gina – Ficaria lindo. 

- Só se você for de Chuck. 

- Feito. E você, Hermione? Vai de quê? 

- Acho que de gatinha. 

- Gatinha sexy? 

- Não, só gatinha. 

- Vai ficar uma graça. Rony, Arthur deveria ir Chuck Norris.  

- Inspirador vindo do Chuck. 

- Sou sua melhor conselheira. 

  Pensando sobre o feriado, Rony decidiu ligar para a amiga, após sua irmã e o cunhado terem ido embora. 

- Fala, bundão. 

- Oi também. 

- Achou uma boa piscina? 

- Não.  

- Então adeus. 

- Eu liguei para falarmos do Arthur. 

- Aconteceu alguma coisa com ele? 

- Não. 

- Graças a Deus. Não me assuste assim, Ronald! 

- Foi mal. Como já deve saber, o Halloween está perto. 

- Quer sacrificar uma virgem para uma seita? Porque se for, eu aprovo. Deixa que eu enterro o corpo, tenho um pouco de prática nesse ramo. 

- Não! Espera, tem prática? 

- Fala, Ronald! 

- O Halloween cai na sua semana com Arthur e queria saber se vai levar ele. 

- Não. As festas são muito tardes e ele é muito pequenininho. 

- Falo de pedir doces nas ruas. 

- Por que ele faria isso? Nem sabe falar e nem pode comer essas coisas. 

- Mas é legal. Ele irá fantasiado e baterá na casa das pessoas pedindo doces. 

- Por que? Tenho dinheiro para isso. 

- É tradição, Astória! Nunca fez isso? 

- Não. 

- Está brincando. 

- Mamãe dizia que quem pede algo nas casas alheias são pessoas imundas e pobres. Então, ela comprava vestidos horrendos para mim e Daphne e nos obrigávamos a participar de festas chatas. Não se lembra? Eu te contei isso. 

- Não acredito que nunca pediu doces.  

- Ricos não pedem, compram. 

- É divertido, Astória! Arthur vai adorar! 

- Ele nem sabe falar. 

- Mas vai se divertir. Se não quiser levar ele, eu levo. 

- Ok. 

- É assim? Não vai lutar por isso? 

- Ronald, eu amo meu filho, mas desprezo a ideia de andar nas ruas com uma criança e doces que implorei para ganhar. É humilhante. 

- Você não teve infância. Pego ele às quatro. 

- Espera! 

- O quê? 

- Quero participar, mas não sei como. 

- Indo é um bom começo. 

- Que tal assim: você leva ele e eu tiro fotos de longe. 

- Sério? 

- Não quero que me vejam pedindo doces. 

- Está bem. Não se esqueça de se fantasiar. 

- Minha cara de pau de pedir doces não é boa o suficiente. 

- Tchau. 

- Não esqueça da piscina e de dar um beijo no meu filho. 

- Ok, boa noite. 

- Boa noite. 

  Quando seus filhos moravam em sua casa, Sra. Weasley produzia a fantasia de cada um. Ela não mudou a respeito com seus netos. No domingo, ela exigiu tirar medidas dos nenéns.  

- Anne irá de Bela Adormecida e Arthur, de pirata. - Disse, anotando no caderninho 

- Mamãe, a senhora deixou os pais escolherem? - Perguntou George 

- E você já fez um filho? 

- Toma, George! - Zombou sua esposa – Toma bem na sua cara!  

- Por que George não quer ter um filho? - Questionou Gui aos irmãos 

- Para transar em paz. - Respondeu Carlinhos 

- O bebê incomoda tanto? - Questionou Fred

.- Não quando estiver longe. - Respondeu Rony – Eu amo meu filho, mas é quase preciso marcar um horário para transar. 

- Você vai com Rony e Astória? - Indagou Audrey à Hermione 

- Aonde? 

- Halloween. Ela me contou que irá com eles. 

- Ela te contou? 

- Não com todas as letras, mas entendi na hora. Acho importante os pais serem presentes na vida dos filhos. E Astória e Rony que amam Arthur mais do que tudo vão se ver muitas vezes por causa do filho deles. Halloween, natal, ano novo, Páscoa, aniversário. Sem contar que estão trabalhando juntos. 

- E o que importa quantas vezes ele irá ver ela? - Indagou Lyra – No final do dia, é com Hermione que ele irá dividir a cama. Dane-se o resto! 

- Mais o que ele fará antes disso?

- É da conta dela!

- Lyra, você esta bem? - Perguntou Bernadette

- Como uma criança no natal.

  Audrey se levantou para conversar com o marido antes que fosse atacada pela cunhada 

- Eu odeio ela. - Declarou Hermione – Ela já não era legal comigo antes de Astória, agora depois. 

- Ela te detesta mesmo. Uma praga dessas. 

- Por quê? 

- É da natureza dela. Não deixe isso te preocupar, sabe que Rony te ama e que nunca sentirá algo por Astória.  

- Sei. É bom que sejam amigos, pais divorciados e brigados devem ser estressantes. E como vai você?  

.- Bem. Rony já disse que queria ter um filho com você? - Hermione arregalou os olhos – Foi mal, pergunta sem noção. 

- Ele nunca disse. Por quê? Fred- 

- Eu tenho uma amiga que é casada. A vida estava ótima, mas o marido dela parece que quer ter um filho, mas ela não tem tanta certeza se quer. E quando ela descobriu que está grávida, o idiota não fez e nem falou nada além de ok

- Talvez ele esteja com medo. Ela já sabe o que ele sente?

- Aí é que está, ela não sabe. Ter um filho traria muita alegria, mas estresse também. O que faria se engravidasse? 

- Contaria ao pai e faria uma lista de itens necessários.  

- Parece simples. 

- Não é. Crianças não vêm com manual. Todas têm um jeito diferente de te aborrecer. 

- E está bem com isso? 

- Quando o bebê progredir, não pensará em outra coisa a não ser: valeu a pena. 

- Obrigada, Hermione. Tenho que... Contar a minha amiga o que você disse. 

- Vai lá. 

Terça-feira, os Black se reuniram na casa do Sr. Black. Ellie passou uma vasilha de batatas à médica, que estava faminta.

- Aqui. - Entregou Ellie Snape, namorada de Sagitário 

- Obrigada. 

- É menino ou menina, Dette? - Perguntou Sagitário 

- Estou comendo muito?. - Perguntou aflita 

- Não, ele está só brincando. - Tranquilizou Carlinhos

- Comigo também foi assim, quando engravidei. - Contou sua mãe desconfiada - Comia sem parar. E eu nem quis saber o sexo de vocês, tinha que ser surpresa.

- Não sabíamos do seu sexo porque não tínhamos dinheiro para pagar. - Revelou Sirius 

- Com ou sem dinheiro, eu só quero saber quando for a hora.  

- Falando em criança - começou Lyra – eu também tenho uma. 

- Fred? - Indagou Sr. Black 

- Não, pai. Uma criança de Fred. Eu estou grávida há três meses. 

- Meu Deus! - Exclamou Sra. Macknnion – O segundo neto, Sirius! 

- Engravidou minha filha? - Perguntou Sr. Black 

- Se quiser, eu dou os detalhes. - Disse Fred – Era tarde da noite. A água estava fria e- 

  Fred não terminou a história, pois quase foi atingido pela bala que Sr. Black disparou. 

- Seu filho da puta! 

- Pai! 

  Foi necessário Carlinhos e Sagitário para segurar o homem. Após uma hora de conflito, Sr. Black recontou a história de como Lyra foi procriada. A morena estava deitada no sofá, com a cabeça apoiada no colo do esposo. Suas mãos deslizavam sob a barriga, pensando como se chamaria o bebê. 

- Já pensaram em algum nome? - Quis saber Ellie 

- Ainda não. - Respondeu Lyra – Acho que será um menino. 

- Ou uma menina. - Sugeriu Fred 

- E se saíssem gêmeos? - Considerou Sagitário 

- Deus me livre! - Ambos disseram 

  No dia 31 de outubro de 2002, a animação de Londres estava desperta. Mães preparavam doces, pais mandavam seus filhos retirarem as fantasias, avós pregavam sobre a bíblia. Como de costume, os gêmeos dariam uma festa – um pouco mais cedo por causa das crianças. Eles não eram os únicos a festejar, pois haveria um baile de máscaras na Sra. Zabine. 

- Saudades das nossas festas. - Relembrou Flora - Passávamos meia hora naqueles bailes e fugíamos para a casa do Goyle. Era tão divertido. 

- Eu concordo. - Apoiou Hestia 

  As gêmeas Carrow tinham se perdoado pelas insanidades cometidas. Hestia havia enlouquecido ao saber que a irmã tinha sofrido um acidente. Para manter uma relação saudável, Flora prometeu não comentar nada grotesco sobre Aaron. 

- Poderíamos a fazer a mesma coisa. - Propôs Astória 

- Vocês que não ousem fazer isso! - Proibiu Pansy 

- Menina, o que foi? - Perguntou Flora espantada 

- Me desculpe. O baile será na casa da minha sogra e tenho que dar uma boa impressão. 

- Pensei que tivesse desistido da ideia de agradar o urubu velho, como você diz. - Falou Astória 

- Não quero agradá-la, mas não posso fazer isso. Sou uma madame agora, devo assumir responsabilidades com minha família. 

- Você, nós não. - Apontou Flora 

- Por favor, não me abandonem! Eu imploro! 

- Pensarei no seu caso. 

- Eu não posso ir. - Revelou Astória 

- Por quê? 

- Eu sou mãe e é minha semana com Arthur.  

- Weasley não pode ficar com ele depois de mendigarem por aí? 

- Não vamos mendigar e não. Ele deve ir na festa dos irmãos e não seria ético exigir algo que eu mesma farei. 

- Contrata uma babá. 

- Não confio em babás. E se Robin Willian aparecer? 

- Você é doida. 

- Precavida. 

  À noite, Astória havia se fantasiado e seu filho também. No horário marcado, bateu na porta da outra casa de seu filho. Rony abriu e arregalou os olhos. 

- O que é isso? - Perguntou ele 

- O quê? 

- Isso. 

- É minha fantasia. 

  Astória portava um vestido de baile branco com alguns enfeites. Seu cabelo estava preso em um coque severamente arrumado e tinha uma coroa de cristais. 

- Vai a algum lugar depois? Um casamento? Um chá com a Rainha? 

- É minha fantasia, Ronald. 

- De quê? Cinderela? 

- Para sua informação, o vestido da Cinderela é azul. Eu estou de princesa Mia. 

- Princesa Mia? 

- Diário de uma princesa. Eu adoro Anne Hathaway e quis me inspirar nela. Estou de princesa Mia. 

- Meu Deus. 

- Não me olhe assim. Está com a mesma fantasia do ano passado. 

- E do ano retrasado e os outros anos. - Hermione arregalou os olhos – Uau! 

- Estou linda, certo? 

- Claro. Uau! 

- Veja, Ronald. Hermione gostou, por que não pode ser assim? Está linda, Hermione. 

- Obrigada. Hora da foto. 

- Tem alguém para tirar? 

- Eu ia. 

- Não vai aparecer na foto? É o primeiro Halloween dele! 

- Ok.  

  Hermione pediu a vizinha do lado para que tirasse fotos deles. Os quatro juntos, depois os pais, e então um de cada. 

- Melhor vocês irem ou pode ficar tarde. - A gatinha recomendou 

- Não vem conosco? 

- Alguém precisa entregar os doces. Até logo. 

- Até. 

  Rony, Astória e Arthur – nos braços do pai – andavam pelas ruas. 

- Então, como é ser mendiga? 

- Você não tem jeito mesmo. 

- Não é cara de pau? Ele nem vai comer os doces. 

- O que importa é a intenção. E essa coroa? É falsa? 

- Só porque vou me passar de mendiga que me vestirei como uma.  

- Não acredito que veio com uma joia cara pedir doces? 

- Preciso fazer com estilo. Gostei da fantasia que sua mãe fez, é bonita. 

- Também gostei. Vai a algum lugar depois? 

- Para casa. 

- O chalé? 

- Sim. É pequeno, mas reconfortante. 

- Por que não reforma? 

- Gosto do jeito que é. A simplicidade nem sempre é algo arcaico. Ali tem uma casa, como pedimos? 

- É só dizer doces ou travessuras. 

- Só isso? 

- Sim. 

- Ok. 

  Astória subiu na escada com o filho nos braços e bateu na porta. Uma senhorinha lhe atendeu. 

- Doces ou travessuras. 

  A senhoria riu e pegou doces de um pote. Ela era muito gentil, mas Astória jamais encostaria naquelas baganas por parecem ter sido fabricadas há dez décadas.  

- E então?  

- Ela me deu veneno. Olha isso, tem cem anos. 

- O que importa é a intenção. 

- E dane-se a saúde. 

- Você não tem boas lembranças do Halloween mesmo? 

- Claro que tenho. Já joguei papel higiênico em casas, atirei tinta em pessoas e atingi carros com ovos, mas pedir doces?  

- É divertido. Ao menos, quando criança. Meu pai me levava e meus irmãos e mamãe distribuía doces e era a noite mais feliz de todas. Depois do natal. 

- Os Weasleys são mesmo divertidos. 

- Devia aparecer mais. 

- Não sei se é certo. Não seria estranho? 

- Quem liga? Posso te fazer uma pergunta pessoal? 

- Claro. 

- Está saindo com alguém?  

- O que te leva a essa conclusão?  

- Não tenho conclusão, por isso pergunto. 

- Não, não estou saindo com ninguém. Tive alguns casinhos, mas nada. 

- Quer encontrar alguém? 

- Alguém para limpar a piscina, cortar a grama e organizar os quartos do hotel? Sim. Honestamente, não sei ao certo. Acho melhor eu focar em Arthur e no hotel. 

- Sabe que não precisa de alguém para ser feliz, mas se encontrar um cara. 

- Esse cara vai ser um pedreiro. Alguém ter que fazer minha piscina. 

- Não gostou mesmo da piscina. 

- Quer ter trombose? 

- Entendi. Tive algumas ideias para a piscina. 

- Qual? 

- Ela pode ser a metade de um círculo, só que não use tanto o meio. 

- Como assim? 

- Falo amanhã no trabalho. Melhor pedirmos doces. 

- Você vai dessa vez, zumbi. 

  Algumas horas depois, retornaram à casa de Rony. 

- Diz tchau para o papai, Arthur. Tchau, papai. 

- Tchau, filho. Tchau, Astória. - Despediu-se Rony  

  Astória chamou um táxi, quando uma ideia ocorreu na mente de Hermione Weasley. Ela correu em direção a morena, tanto Rony quanto Astória estranharam tal atitude. 

- Por que não deixa ele com a gente? - Sugeriu 

- Não vão para a festa dos gêmeos? 

- Bernadette vai levar Anne e Arthur pode ficar com ela. 

- Não precisa. 

- E privar você de sair? 

- Eu não iria sair para lugar algum. 

- Tem certeza? 

- Vai cuidar mesmo dele?  

- Como se fosse meu filho, 

- Estou lhe dando confiança. 

- Não irá se arrepender. 

  Astória entregou Arthur e entrou no táxi.  

- Por que fez isso? - Quis saber seu marido curioso 

- Não quer passar mais tempo com Arthur?  

- Foi só por isso? 

- Teria outro motivo? 

- Eu te amo. 

  Deram um beijo. 

- Melhor irmos, não podemos nos atrasar. 

  Astória já tinha a vestimenta correta para tal ocasião, então não tardou em ir ao baile de Halloween da Sra. Zabine.  

- Astória. - Disse Sra. Zabine com um sorriso disfarçado - Está bonita. 

- Mais do que sua nora, está pensando. 

- Por que não casou com meu filho? Aquela me dá nos nervos. 

- Porque se eu casasse, se odiaria por me odiar. 

- Quanta saudade. - A abraçou - Não ouse ir embora outra vez, é a alegria de nossas comemorações. 

- Claro, é por minha causa que festejam.  

- Ast. 

  Pansy a abraçou. 

- Pensei que não viesse ao baile. 

- Ela não deve dar satisfações a ninguém, Pansy. - Informou Sra. Zabine em um tom severo – Uma madame de classe sempre age corretamente e ninguém deve questioná-la. Gostei de sua veste, Astória. 

- Diria o mesmo sobre a senhora, mas deixo para outros convidados. 

- Você não mudou nada. Pansy, o que está fazendo? Faça companhia a Blásio! 

- Ele está falando com meu sogro. 

- Uma madame jamais abandona seu senhor.  

- Sim, Sra. Zabine. Ast. 

  Pansy foi atrás do marido. Sra. Zabine enrolou seu braço no de Astória. 

- Eu a odeio. 

- Seu filho a ama. 

- Seria errado pôr um sutiã na gaveta dele para que se divorciem? 

- Não, só estará na terceira fila para o inferno. 

- E não estou? Blásio me contou que abrirá um hotel. Já tem um nome? 

- Ainda estou pensando. Pensei em pôr o nome de minha avó, mas... Não me parece uma boa ideia. 

- Vai encontrar o nome logo. E seu filho? Me contaram que é uma graça. 

- É sim. 

- Então traga para me conhecer. Não importa se seu casamento foi falho, seu filho merece se socializar com pessoas influentes! 

- Concordo. 

- Já pensa em qual universidade ele irá cursar? 

- Não.  

- Oxford é um bom local. Meu Blásio veio de lá. 

- Concordo. Brilhantes pessoas vieram de lá, mas Cambrgde é bem melhor. 

- Danada. Seu filho... Qual mesmo o nome? 

- Arthur. 

- Sim. Ele irá cursar hotelaria para herdar seu hotel. 

- Eu pretendo, mas se não quiser, seus filho irão. 

- É importante que o envolva desde cedo. Meu Tristian convidava Blásio diariamente para ir ao banco e agora ele é gerente. Logo será sócio. 

- Imagino o quanto esteja feliz. 

- Senhor! 

- O que foi? 

- Seus pais. 

- E? 

- Meu bem, todos sabem que não foi à Alemanha coisíssima nenhuma. Seu primo deixou bem claro na festa de verão. Estava bêbado, disse que te amava e que todos eram perdedores. 

- Queria ter visto. 

- Tenho tudo gravado. 

- Já disse que te amo? 

- O que vai fazer em relação a eles? 

- Sra. Zabine, eu sou perfeitamente capaz de encarar meus pais sem nenhum problema. Tenho vinte e dois anos, sou mãe e uma dona de um futuro hotel. Nada vai estragar essa noite. Se me der licença, irei conversar. Preciso saber das novidades. 

  Astória trocou palavras com algumas pessoas e sentiu feliz por reencontrar velhos amigos. 

- Um hotel? Isso é esplendido! - Admirou Sr. Crouch, um político importante – Nos convidará para a festa de inauguração? 

- Seria muita falta de educação da minha parte, certo? Como vai Júnior? 

- Está casado. 

- Como? Casado? 

- Sim, com uma moça decente. Filha dos Burke. 

- Conheço, sempre dedicada aos estudos.  

- Sim, ela é esperta e pôs Júnior em seu devido lugar. Maus tempos, aquele. 

- E a Sra. Crouch? Nos meus últimos por aqui ela estava um pouco doentinha. 

- Está melhor, graças a Deus. Falando nela. 

  Sra, Crouch conversava com uma colega e acenou para ambos. 

- Ela está linda. 

- Está, não é? Se me der licença, tenho alguns companheiros com quem conversar. 

  Sr. Crouch beijou a mão de Astória e buscou seus amigos. Quem observava-os com intensa atenção era Draco Malfoy. Seus olhos não se desprendiam da linda jovem de coroa. Era incrível como ela conseguia manter elegância e sua louca animação equilibradas. Seu sorriso contagioso abraçando seus velhos amigos tinha o dom de preencher o mesmo sentimento em quem visse. 

- Draco. - Chamou seu pai 

- Sim? - Perguntou, retornando à atenção aos seus pais e amigos 

- Por que não fala sobre sua vida profissional? 

  Claro que a maioria das coisas que contava não era verdade. Ele era interno há dois anos, ou seja, assistia mais do que participava de operações. Todavia, ele não se contentava de que sua imagem, a de um Malfoy brilhante, fosse rebaixada ao mero telespectador. 

- Participei de uma cirurgia para retirar um tumor ontem. 

- Mesmo? - Impressionou-se Sr. Greengrass – Se continuar assim, vai acabar com os negócios, rapaz! 

  Sr. Malfoy e Sr. Greengrass riram.  

- Menos, Albert. - Censurou Sra. Greengrass, antes de beber sua bebida 

- Draco é o melhor médico daquele hospital! - Alegou Sra. Malfoy orgulhosa – Raramente perde algum paciente.  

- Que incrível. - Elogiou Sra. Greengrass – Daphne, não é incrível? 

- Muito. - Respondeu ela sem ânimo 

  Era visível que aquele era um momento que os pais inconvenientes planejam juntar seus filhos em uma ocasião para que se tornem amigos e se casem. Daphne Greengrass e Draco Malfoy haviam percebido e não guardavam menor desejo em formar uma aliança. Os olhos entediados da mais nova se tornaram animados ao ver sua irmã mais velha tendo uma conversa divertida com Francis Bulstrode, cunhado de Daphne. 

- Com licença. - Ela pediu – Preciso falar com uma amiga. 

  Não demorou para que vissem Daphne abraçando Astória. Sra. Greengrass se encheu de vergonha por estar no mesmo ambiente em que uma moça largada

- O que ela está fazendo aqui? - Murmurou 

- Talvez tenha sido convidada. - Supôs Sra. Malfoy – Ela mantém amizade com as Carrow e Zabine. 

- Claro que não. Esse é um baile para pessoas de alta classe. Deve ter entrado às escondidas. 

- Ou pode ter sido convidada. 

  Draco não sabia o que dizia e nem se importava. Sua atenção era nela e somente nela. Seu sorriso, seus olhos, sua boca. 

- Draco. - Chamou seu pai discretamente 

  O médico acompanhou Sr. Malfoy a um lugar um pouco mais discreto. 

- Ela é uma mulher casada e tem um filho, não se misture. 

- Eu não falei com ela. 

- E nem tente. Não é só porque ela não tenha participado das suas festinhas casuais que deva tentar outra vez. Pessoas dessa laia, nos afastamos. 

- Ela ainda é um de nós. 

- É casada com um assalariado. Ela não é um de nós. 

  A festa dos Weasley era barulhenta. Confetes eram jogados constantemente e muitas pessoas dançavam também. Hermione – que segurava Arthur – sentou ao lado de Bernadette – que alimentava Anne.  

- Demoraram. - A baixinha comentou 

- Rony levou Arthur para pedir doces. - Revelou Hermione 

- Sim, fizemos isso também. Meu Senhor! 

- O que foi? 

- Meu pai bêbado. 

  Sirius dançava no centro da sala sem camisa, deixando sua barriga pochete à mostra. Seus braços balançavam no ar e suas caretas eram traumatizantes. 

- Vodca. - Pediu Sra. Mackinnion a um dos genros 

- LENE! 

  Sr. Black segurou na mão da amante e a trouxe para dançar. Seu rosto ficou vermelho com todas as pessoas rindo, mas não sentiu tanta vergonha como devia por estar acostumada.

- Lyra, querida, está cansada? - Preocupou-se Sra. Weasley

- Não, estou bem. - Assegurou

- Tem certeza? Não quer dar um cochilo? Ou talvez comer alguma coisa?

- Não precisa se preocupar, Sra. Weasley. O neném está ótimo.

  Pena que Lyra não tinha tanta certeza. Não sabia se comia, andava e se comportava como deveria. Ser mãe era estressante para ela, isso porque nem tinha nascido.   

- Então Gina. - Disse Audrey - Já marcou a data para o casamento? 

- Não, ainda não. 

- É bom se organizar, não pode fazer de qualquer jeito. Eu comecei a planejar bem antes. 

- De Percy pedir você em casamento? 

- De completar quinze anos. 

- Sério? 

- Claro. Se fizer algo de errado, ficará marcado para o resto da sua vida. 

- O casamento não será grande. 

- Nenhum casamento consegue ser pequeno. Tem que chamar sua família, a dele, seus amigos, colegas de trabalho, vizinhos, convidados por consideração.  

- No meu, foi um mendigo. - Relembrou Lyra – Bons tempos. 

- Falo de um casamento direito, Lyra. 

- Foi um casamento direito. A melhor parte foi quando derrubamos uma vaca. 

- Uma vaca? Uma vaca de verdade? 

- Sim, foi incrível. 

- Tem certeza que não caíram no chão? - Questionou Gina 

  Lyra pensou por alguns segundos. 

.- Será que não era um boi? Vou perguntar a Fred. 

  Ela demoraria ter resposta, pois os gêmeos Weasley competiam entre si para ver quem mais aguentava beber em menos tempo.  

.- Vai! Vai! Vai! - Torcia o público 

  George terminou antes e levantou seus braços no ar, gritando. Mas o álcool foi tanto que caiu no chão e de lá não saiu mais. Seu irmão Fred também riu, mas se juntou a ele em poucos segundos. Percy os encarava com um olhar severo, balançando levemente a cabeça. Bateram na porta e dois policiais entraram. 

- O que foi? - Perguntou Angelina aflita 

- Ligaram dizendo que estavam fazendo muito barulho. - Relatou um policial 

- Mas não o suficiente! - Completou sua parceira 

  Os policias – as pessoas disfarçadas - retiraram as camisas e todos gritaram. A música estava alta e os convidados se divertiam. Nada melhor do que uma boa festa dos Weasleys para animar. E assim como o Halloween, o Natal também tinha muito o que oferecer. 

  Era inverno e todos usavam seus casacos, gorros e luvas de frio. Hermione havia posto Arthur com tantas roupas que chegava a chamar atenção. 

- Não acha que está exagerando? - Perguntou Rony, no supermercado 

- Não. Bernadette me contou que bebês podem ficar doentes nessa época do ano. É bom se prevenir. 

- Disse a mesma coisa quando achou que ele falou. 

- Ele falou! 

- Ele disse “uh”. Nem é uma palavra de verdade! 

- Rony, ele tem nove meses. É impossível que não fale ou ande ainda! 

- Não é não. Astória me disse que só falou aos três anos. 

- Sério? 

- Se escondia embaixo da mesa com medo dos gritos dos pais. 

- Mas nós não brigamos!  

- Ele vai falar e andar, ok? 

- Einstein. 

- Sou sim, obrigado. 

- Não, você. Einstein só falou aos cinco anos. Arthur vai ser um gênio! 

- Ou um mendigo. 

- Tem certeza que ama seu filho? 

- Sabe que é brincadeira. Aposto que falará no aniversário dele. 

- Falta dois meses. 

- Será um bom momento. O que acha de treinarmos um pouco, garotão? 

  Sr. Weasley tirou seu filho da cadeira do carrinho de compras e o pôs no chão para que caminhasse – segurando em seus bracinhos. Arthur ria divertido da pequena aventura, o ruivinho gostava de andar, embora não conseguisse sozinho. Hermione sorriu vendo o carinho do seu marido pelo filho. 

- Com quem ele vai ficar? - Perguntou Hermione, no carro 

- Aonde? 

- No Natal. 

- Astória.  

- Que pena. Não que eu queira tirar ele dela! 

- Sei disso. Acho que seria melhor mesmo deixar ele com ela. 

- Por quê? 

- Porque Daphne deve ficar com os pais, com quem Astória não fala, e as amigas devem ficar com as famílias dela. Talvez tenham convidado, mas Astória deve ter negado.  

- Deve ser muito triste passar o natal sozinha. 

- Por isso que esse menininho vai passar o natal com a mãe. Quem sabe, ele fique com a gente no ano novo. Chegamos. 

  Desceram do carro e pegaram Arthur da cadeirinha. Caminharam na neve por alguns minutos até que alcançassem o chalé e batessem na porta. Uma garota de catorze anos de cabelo curto e uma camisa de basquete enorme havia os atendido. 

- Oi, Sr. E Sra. Weasley. 

- Ariana, pode me chamar pelo primeiro nome. - Permitiu Rony 

- Fica difícil quando se é mais velho. Ast, eles chegaram. 

  Astória portava um suéter azul e demonstrava estar ocupada com seu coque frouxo e sua pele um pouco suada. 

- Oi, gente! - Saudou – Oi, lindinho da mamãe! - Segurou Arthur e lhe deu beijos – Ele se comportou? 

- Ele sim, já o pai. - Contou Hermione 

- O que fez dessa vez, Ronald? 

- Ele disse que Arthur será um mendigo. 

- Eu?! Foi uma brincadeira! 

- Mesmo que ela seja, ganhará bem mais do que você. - Rebateu Greengrass 

- Mulheres se ajudam, que bonitinho.  

- Fazer o quê? 

- Quase me esqueci. Queria saber se eu busco ou você pode deixar Arthur no ano novo. 

- Eu vou ficar com ele no ano novo.  

- Não quer ficar com ele no natal? 

- Não posso nesse ano. 

- Mas é o primeiro natal dele. 

- Então é bom tirar boas fotos para o álbum. Eu cuido dele no ano novo. 

- Ok. Tchau, filhão. Tchau, Astória, Ariana 

- Sr. E Sra. Weasley. 

- Você não tem jeito mesmo. 

  O casal foi embora e a porta foi fechada. Ao lado da chaminé, havia uma pequena árvore de natal, que havia sido montada pela metade. Greengrass sentou no chão com seu filho entre suas pernas, enquanto organizava o presépio.   

- Não pode esse ano? - Questionou Ariana 

- Qual o problema? 

- O que vai fazer esse ano? Cancelou todos os convites das suas amigas. 

- Porque era uma festa íntima entre a família. Teria que ser muito sem noção para ir. 

- E para onde vai? 

- É o primeiro natal dele. Faz ideia do quanto é importante? A avó dele é louca por essas festividades e ficaria muito triste se o neto não estivesse por lá. 

- E o que vai fazer? Perder todos os feriados? 

- Será só esse. Seria maldade minha privar ela disso.  

- E é certo que você fique sozinha? 

- Não vou ficar sozinha. Tenho o bebê Jesus. 

- Deixe ele com Maria, vai passar o natal comigo. 

  Quem não se agradou com a notícia foi Sr. Dumbledore, bisavô de Ariana. 

- Por que ela está aqui? 

- É natal, vovô! 

- E daí? Não sou Papai Noel!  

- Vovô, Ast é da família! 

- Não precisa, Ary. - Disse Astória 

- Claro que precisa! Se ela não ficar, eu não ajudo aqui! 

  O homem cuspiu no copo e seu olhar se tornou mais irritado. Ariana deu um gritinho de comemoração e abraçou a morena. O natal no pub não era tão diferente dos dias comuns, a diferença era ter uma árvore de natal. Astória sentava no banco do balcão, se divertindo com a cena dos bêbados dançando. 

- Se esperar por mais quinze minutos, eles vão começar a lutar. - Contou Lumierè, pai de Ariana  

- Não vejo a hora. Ary está mesmo animada. 

- É o feriado favorito dela. E você? O que faz aqui? 

- Nesse momento, comendo chips.  

- Falo em Litlehampton? Não é de Londres? 

- Nada me espera por lá.  

- E também não te esperam aqui! - Afirmou Sr. Dumbledore 

- Vovô! - Bronqueou seu neto – Ele não sabe o que diz. 

- Não estou muito certa disso. Como vem andado? Ary disse que viaja bastante. 

- Alguém precisa trazer as bebidas para cá. Gosta mesmo da minha filha, não é? 

- Claro. Ela é um doce. 

- É sim. Por isso gosta dela? 

- Está preocupado com algo? 

- Não. 

- Mesmo? 

  Os clientes criaram uma confusão cheia de socos e tapas.  

- Eu vou... 

- Vai. 

  No momento que foi separar os brigões, Ariana sentou ao lado da amiga. 

- Papai é legal, não é? 

- Sim. 

- Ele é o cara mais forte do mundo. Sei que parece brincadeira, mas já viu alguém separar uma briga de bêbados sozinho?  

- Outro bêbado, mas seu pai com certeza é o melhor. 

- É sim. Só tenho um pouco de pena dele, é solteiro. 

- Nem sempre os solteiros são tristes. 

- Ele assiste bingo.  

- Agora também estou com pena. 

- Mas é um pai e tanto. Ele ama criança, as pequenas principalmente. Lembra quando trouxe Arthur? Ele se derreteu. Podia trazer ele mais vezes. 

- Ary, está tentando fazer com que seu pai e eu fiquemos juntos? 

- Não! Mas... Hipoteticamente, se existisse essa possibilidade? 

- Creio que seria um pouco estranho. 

- Por quê? Ele é o melhor do mundo! E você é a melhor do mundo! Juntos, seriam os melhores do mundo! Seríamos uma família incrível! Posso te ajudar a cuidar de Arthur, eu amo aquele bebê! Você podia ser minha mãe! 

- Deixa eu ver se compreendi. Você quer que eu fique com seu pai- 

- Como marido e mulher. 

- Quer que eu case com ele porque somos pessoas ótimas? 

- Sim! 

- Ary, as coisas não funcionam assim. 

- Por quê? 

- Para que um casal se junte, deve haver sentimento. 

- Podem conseguir com o tempo. 

- Querida, eu vim de um casamento com esse pensamento e cá estou. 

- Então não vai dar uma chance a ele? 

- Honestamente, creio que está pedindo para eu te dar uma chance. 

  Ariana abaixou o olhar e suspirou. 

- Queria que fosse minha mãe. Você é tão legal e maravilhosa! E a minha mãe... Não liga para mim. 

- Vamos fazer um acordo: eu posso ser sua mãe, mas não pode me chamar assim. 

  Ariana abriu um sorriso e abraçou Astória com força. Não é de presentes caros e raros que os humanos vivem, são de tenor. Sem este sentimento, não é feliz, não é humano. Era assim que os Weasleys agiam e pensavam. De manhã, Hermione preparava a comida de Arthur.  

- Hermione, eu já disse que preparo! - Repetiu Sra. Weasley, com as mãos na cintura 

- E eu já disse que não é problema algum. Gosto de cuidar de Arthur. 

  O pequeno ruivinho brincava com Anne no cercadinho aos cuidados do avô. Gui alisava a barriga da esposa e Lyra tentava manter distância dali, não aguentava mais comer. 

- Está bem, Lyra? - Perguntou Bernadette 

- Só um pouco cansada. 

- De quê? Dormiu a noite inteira. - Relatou seu marido 

- Talvez de você! 

  Lyra subiu às escadas dando passos pesados. 

- Fred, devia tratar sua esposa melhor! - Censurou Percy - É esse exemplo que vai dar ao seu filho?

- E você... 

  Não foi necessário dizer outra palavra que demonstrasse sua raiva, o avermelhar em sem rosto já era o suficiente.  

- Lyra! - Chamou, a seguindo – Lyra, meu bem, o que foi? Vai vomitar de novo? Se for, diz para ninguém entrar no banheiro depois.

  O mingau estava preparado. Hermione segurou seu enteado e pôs a mamadeira em sua boquinha. Arthur não quis. Fez uma careta e tentou afastar a mamadeira com sua mãozinha gorda.  

- O que foi, querido? Você nunca nega comida. 

- Será que está doente? - Preocupou-se Angelina 

- Quem está doente? - Indagou Sra. Weasley 

  Hermione verificou sua temperatura e frauda. 

- Ele está bem. O que foi, Arthur? O que você tem? 

  O neném se remexia sem parar, lutando para se libertas dos braços da madrasta. Hermione o pôs no chão, o segurando firmemente. Não foi necessário, Arthur levantou sua perninha direita e a pousou um centímetro de onde estava. Com medo, Hermione retirou suas mãos do tronco do menino. Arthur quase caiu. Quase. Ele se equilibrou e deu uma gargalhada. Foi a vez da perninha esquerda se movimentar. O segundo passo não foi difícil como o primeiro, o terceiro também não e nem o quarto, quinto e o sexto e muito menos o sétimo. Sua caminhada tinha um ponto, Sr. Weasley. Arthur balançou seus braços sorrindo em direção ao avô. Sr. Weasley o pegou e lhe deu um beijo na bochecha orgulhoso. 

- Meu netinho maravilhoso! 

  Se Rony não tivesse preferido dormir, não teria perdido esse momento mágico da vida de seu filho e nem o passar das semanas. Como sua esposa sempre dizia em tom brincalhão: 

- Vai acabar perdendo a vida dele, Rony. 

  A piada era por conta das horas que Rony tirava para dormir e perdia alguns momentos importantes. Como o anúncio de Bernadette estar grávida. 

- Isso é um milagre, Dette! - Comentava Hermione – Suas chances em engravidar são poucas. 

- Eu sei. Meu médico deixou bem claro para eu me ausentar no trabalho e passar todo o tempo possível na cama. Esse neném aqui vai dar trabalho, mas será muito bem-vindo.  

- Fico feliz por vocês. 

- Obrigada, Hermione. E você? Pensa em filhos? 

- Considero Arthur como um.  

- Mas ele não tem seu sangue. - Aborreceu Audrey 

- Então está dizendo que Anne não é minha filha? 

  O rosto da esposa de Percy curou violentamente, embora ela tenha tentado disfarçar. Hermione se divertiu com seu constrangimento. 

- Não foi o que eu quis dizer. 

- Eu entendi o que você quis dizer. 

  Bernadette se levantou do sofá para se juntar ao seu marido, na varanda. Audrey encarou Hermione e saiu antes de ouvir algo respondão. Para sua sorte, nenhuma das mulheres quiseram comentar sobre.  

- Meus pais vão voltar para cá. - Contou a advogada, em seu quarto – Querem ficar mais próximos dos acontecimentos. 

- Isso é bom. - Aprovou Rony, deitado na cama – Ainda bem que seu pai voltou a gostar de mim. Não seria fácil suportar aquilo. 

- Teria aguentado? 

- Ainda pergunta?  

  O telefone fixo tocou e Hermione atendeu. 

- Alô? Oi, Astória. Como está? Feliz, meus pais vão voltar a morar por aqui. Obrigada. Mentira? Claro que sim! Essa ideia é muito boa! Não, não fica estranho. Mas por que Comet? O sobrenome dela não era Medina? Ah. Ainda sim, fica ótimo. Óbvio que a Sra. Weasley vai querer cozinhar, é o aniversário do neto dela. Talvez alguns cozinheiros sejam necessários. Não é esnobe, é uma ótima ideia. Ok, até amanhã. Tchau. 

  Rony encarava sua esposa curioso. 

- O que foi? 

- Nada. Só não sabia que eram amiguinhas. 

- Somos amigas sim. O quê? Não é porque somos casados que ela tenha que me odiar. Somos maduras, Rony.  

- Tudo bem. É bom que sejam amigas. 

- Concordo.  

- E aonde vão? 

- Procurar um castelo inflável. 

- Para? 

- Aniversário de Arthur. 



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